Noticias em eLiteracias

🔒
✇ Novedades de CEIP ARRABAL DEL PUENTE

Lanzamiento de la nueva plataforma OPEN

23 de Janeiro de 2008, 23:00
Próximamente la Consejería de Educación de la Junta de Castilla y León, realizará un rediseño del sitio web e incorporará las herramientas de Bitácora y Aula Virtual.    
✇ Novedades de CEIP ARRABAL DEL PUENTE

Acceso a Wikipedia

11 de Março de 2008, 23:00
Búsquedas en Wiquipedia Para buscar un artículo en Wikipedia tienes que escribir el nombre del mismo (respetando mayúsculas y acentos) en la caja de Buscar que se encuentra debajo del logotipo de Wikipedia. Si se pulsa el botón Buscar, el servidor buscará en los artículos de Wikipedia las palabras que haya escrito, mostrando una lista con los ...
✇ Novedades de CEIP ARRABAL DEL PUENTE

Sidicación de Noticias del sitio web

12 de Março de 2008, 23:00
  A través de la sindicación de Noticias del Sitio Web, el visitante podrá estar informado en todo momento de las noticias publicadas por el centro.  Se puede utilizar un programa especial para leer los RSS o bien utilizar el marcador dinámico que se encuentra disponible en el navegador Firefox.   
✇ Bibliotrónica Portuguesa

Sem título, por Luís Ramos

Por Bibliotrónica Portuguesa — 21 de Janeiro de 2019, 14:34

São 17 h 11 min. É quase noite. E voltámos ao mesmo. Sempre o mesmo. Acordamos ainda de noite. Queremos a noite. Queremos o dia. Ah… Não é isto e isto não pode continuar. Eu tenho de sair daqui. Eu quero ser professor ou empresário. E quero ter muito dinheiro e uma mulher bonita. Quero comer bem e vestir bem. Quero ter uma vida que me diga alguma coisa. Uma vida em que eu me sinta realizado. Isto assim não pode continuar. Que se queimem essas árvores! Montamos uma carvoíça! Este cerro… abaixo o cerro! Montamos uma empresa de construção civil! Vamos para a cidade! Vamos embora daqui! Vamos fazer alguma coisa! Vamos embora, pai! Vamos arranjar uma vida!

Uma vida? Que vida? Que esperas tu que seja diferente na cidade? Esperas não morrer? Encontrar a felicidade? Onde? Uma vida? Um sentido? Que amanhã seja melhor? O que é que vai ser melhor?

A vida é o estar sendo das coisas. O resto é uma negação da morte. Que o paraíso celeste é uma farsa, descobriste sem te o dizer. Mas que o paraíso terrestre também o é, ainda tu o não sabes. Amor? Dinheiro? Fama? Prestígio? Ostentação? Luxo?

Filho, há duas formas de viver: o saber viver e o querer viver. O querer viver é o aproveitar de todas as oportunidades da vida com o intuito de superar a antítese entre a vida e a morte. Aproveitando a vida,  esperamos que ela nos impulsione para a dimensão superior da eternidade. Pelo contrário, saber viver é conhecer o que é a vida essencialmente, e comungar da própria vida. Se quiseres, fica. Se quiseres, parte. Antes, quando nós sabíamos que a verdade era una, tínhamos o dever de castigar aqueles que criam na falsidade. Agora, que tudo é relativo, é a ti que cabe a decisão…

Luís Ramos

Os Invulgares

✇ Bibliotrónica Portuguesa

Mais Invulgares

Por Bibliotrónica Portuguesa — 10 de Fevereiro de 2019, 17:29

Os Invulgares são agora quatro. Encontrámo-nos para celebrar o acontecimento, junto à nossa amada biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde um piano enche o lugar de promessas. Além do Luís Ramos e da Ana Rita Sintra, Invulgares há quase um ano, estiveram os Invulgares Hélio Sequeira e Carolina Andrade, que vão agora começar a publicar também narrativas curtas no estilo invulgar que carateriza a escrita de cada um. Todos os originais continuarão a ser editados por mim.

Durante o encontro, falámos sobre a Índia e o Algarve, onde as amendoeiras em flor vão já lembrando uma velha lenda, e sobre como se pode não pertencer a lado nenhum. Falámos sobre História, Filosofia, Edição de Textos e Estudos Comparatistas; sobre o futuro e o presente e sobre o desejo de mergulhar as mãos nas hortas, em vez de partir para longe. Sobre a maravilha que é a prosa camiliana, sobre António Aleixo, teses, estudos desejados e cansaços, a liberdade e o desejo dela.

Falámos sobre a Bibliotrónica também: sobre as mudanças que se avizinham, e o modo de ser assim. A responsabilidade de ser recomendada pelo Plano Nacional de Leitura e a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, além de múltiplas bibliotecas de agrupamentos escolares, blogues e plataformas de ensino em Portugal e no mundo que fala português. Falámos com alegria dos 1608 seguidores atuais. E aplaudimos o Luís Ramos pelo sucesso de Verbo Condicionado. Álbum de Poemas, que já foi folheado mais de 4000 vezes e já foi lido 841, números que aumentam todos os dias.

Amanhã, sairá a primeira narrativa do Hélio Sequeira.

Ângela Correia

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

P. S. Os Invulgares continuam a ser fotografados por Constança Fernandes.

✇ Bibliotrónica Portuguesa

De passagem, por Carolina Andrade

Por Bibliotrónica Portuguesa — 23 de Fevereiro de 2019, 22:25

Vinte e um de janeiro. Acordo com frio e tento puxar o lençol para tapar as costas expostas. Fico com o pé de fora. O lençol está todo enrolado entre as minhas pernas. Acabo por despertar completamente na tentativa de me cobrir. Olho pela janela ainda com a cabeça enterrada na almofada e, tal como em tela de cinema, corre a fita de uma paisagem que não me é familiar. Faço 21 anos e estou, há mais de um dia, dentro do expresso que faz a ligação entre Jaipur e Calcutá, Índia. Por mais remota que a paisagem seja, nunca passa muito tempo sem que se vislumbre alguém no horizonte, quer seja um grupo de mulheres carregando elegantemente potes e outros volumes sobre a cabeça, quer sejam as recorrentes figuras verticais que, de costas voltadas para o mundo, regam os campos e urinam para os esgotos correndo, como rios, a céu aberto.

Há silêncio no vagão. Talvez ainda estejam todos a dormir. Ou todos acordados sem quererem mexer-se. Aproveito o momento de tréguas matinais, antes de o caos diurno começar, e tento incitar a sensação própria dos dias de aniversário. Estranhamente, não a encontro. Pode ser que a excitação da festa seja, afinal, composta de bolos e canções e postais e velas por apagar. Faço anos, mas pouco importa, por estar em terra de ninguém. Por estar de passagem, estando rodeada de pessoas que nem sabem pronunciar o meu nome. Começo a sentir um movimento no beliche de cima, ao mesmo tempo que o som de bocejos vem do lado oposto do compartimento. Pouco a pouco, os vizinhos de carruagem começam a correr as cortinas grossas, e a luz ocupa o espaço apertado. No chão, acumula-se cada vez mais sujidade: cabelos e copos de café amassados. Mas não se está mal: todo o viajante aprende que critério de higiene é coisa mutável.

Quis o destino colocar-nos no meio de uma família numerosa, conceito que, num país com com mais de um bilião, ganha outros contornos. Mulheres de um lado, crianças no meio, homens do outro. Quando aqui cheguei de bilhete na mão, e lhes fiz notar com gestos esforçados que as malas deles estavam a ocupar o meu lugar, responderam-me sorridentes: wait, wait. E eis que chega um rapazinho com a minha idade e uma expressão orgulhosa do seu inglês. Negociámos o meu lugar. Primeira proposta: que trocasse de carruagem. Recusei. E se passar para o compartimento da ponta? Ponderei. Tudo bem, mas não quero ficar no beliche de cima. Como queira, menina. E se ficar na cama de baixo, à janela? Assim foi.

De tempos a tempos, uma das mulheres trazia um par de pratos de papel com comida. A primeira refeição era leve: uma mistura de amêndoas, caju, pistachio e uva-passa. Depois o idli, um pãozinho descorado, leve e azedo, feito de farinha de arroz e lentilha, que ensopavam ora num molho branco, ora num vermelho.  Antes do meio-dia, chegavam as samosas e, ao almoço, em quantidades generosas, arroz amarelado e vegetais fritos que me traziam à memória os nossos peixinhos da horta. Em vez de garfos, o roti, aquilo a que chamamos chapati, para juntar montinhos de comida que levavam à boca em movimentos rápidos. Espantavam-me todas as preparações que traziam. Imaginava as mulheres a trabalhar na cozinha até altas horas da noite na véspera. As mãos a estender e a enrolar a massa, a pôr e retirar com rapidez o papadam antes que se queime; os olhos habituados às malaguetas que fermentam morosamente em frascos fechados.

Desejei estar na cozinha saturada de cheiro a óleo e especiarias agressivas, e ter acesso a todos os segredos do corpus de tal herança matriarcal. Para sobremesa, fizeram circular naquela manhã pratinhos menores com bolos secos; ligaram à tomada um fervedor elétrico e beberam chá. Ofereceram-me um bolinho que aceitei com timidez. Ali estava. Desprovido de recheio achocolatado e de chantilly, ainda assim: um bolo de aniversário.

Carolina Andrade

Os Invulgares

✇ Novedades de CEPA J. TOMÁS DE MAZARRASA

APERTURA PLAZO DE MATRÍCULA

3 de Setembro de 2018, 22:00
 A partir del 4 de Septiembre se abre el plazo de inscripción/matrícula en el Centro de Educación de Personas Adultas de Ciudad Rodrigo. ¡ACUDE AL CENTRO! 
✇ Novedades de CEPA J. TOMÁS DE MAZARRASA

COMIENZA EL CURSO DE CERÁMICA

25 de Setembro de 2018, 22:00
  Los alumnos matriculados en las enseñanzas de cerámica comenzarán el curso el próximo jueves, día 27 de septiembre, a las 17:00 horas para el grupo de tarde y el viernes, día 28 de septiembre a las 11:00 horas para el grupo de mañana.  
✇ Novedades de CEPA J. TOMÁS DE MAZARRASA

AMPLIACIÓN PLAZO MATRÍCULA PRUEBAS DE ACCESO A CICLOS FORMATIVOS DE GRADO MEDIO

6 de Março de 2019, 23:00
  Se amplía el plazo de matrícula para los interesados en presentarse a las Pruebas de Acceso a Ciclos  Formativos de Grado Medio hasta el día 18 de Marzo de 2019.
✇ Novedades de CEPA J. TOMÁS DE MAZARRASA

CONVOCATORIA PRUEBAS LIBRES GRADUADO ESO

18 de Março de 2019, 23:00
En el BOCYL del 18/03/2019 se ha publicado la Convocatoria de las pruebas libres para la obtención directa del título de graduado en ESO por las personas mayores de 18 años en el año 2019.  El plazo de matrícula para la convocatoria de mayo será del 27 de marzo al 16 de Abril de 2019(ambos inclusive) y  para la convocatoria de septiembre del 27 ...
✇ 1234Redes

Magia nubeteca que adelanta estaciones e inaugura sin inaugurar

Por admin — 5 de Abril de 2019, 09:30

El 7 de febrero se puso en marcha la campaña ¡Ya es primavera en la Nubeteca! con la incorporación, por primera vez, al catálogo colectivo de las bibliotecas municipales de la provincia de Badajoz, de novedades de rabiosa actualidad con el objeto de fomentar el préstamo digital.

Después de dos meses de ilusoria primavera nubeteca y dando ya la bienvenida a la primavera oficial, de nuevo la magia bibliotecaria se materializó en la puesta en marcha de los noveno y décimo Espacios Nubeteca, con unos actos que, sin romper el estilo empleado hasta ahora, prescindieron de las intervenciones de las autoridades municipales y provinciales.

En la tarde del 19 de marzo de 2019 se puso en marcha el Espacio Nubeteca en la Biblioteca Pública Municipal de Valdelacalzada y el 21 de marzo en la de Puebla de la Calzada.

A los números del mago se sumaron los de las técnicas del Servicio Provincial de Bibliotecas que, vestidas con la estética de Alfred Cobami, demostraron con su ayuda cómo hacer uso de las flores mágicas de la Nubeteca, qué es un club de lectura en la nube y las bondades de la autopublicación.

Y una novedad más en estos dos actos, la presencia de Manuel García, nuestro #PensadorVisualNubeteco que, en vivo y en directo, nos dejó su constancia gráfica de lo sucedido en esas dos tardes primaverales.

Crónica tuitera del acto de puesta en marcha del Espacio Nubeteca en Valdelacalzada

Crónica tuitera del acto de puesta en marcha del Espacio Nubeteca en Puebla de la Calzada

 

Otras inauguraciones:

San Vicente de Alcántara

            Jerez de los Caballeros

            Llerena

Herrera del Duque

Fuente del Maestre y Villanueva de la Serena

Cabeza del Buey

✇ 1234Redes

La biblioteca José Saramago acoge las Tertulias de Mediadores

Por admin — 5 de Abril de 2019, 09:33

La ilustradora Danuta Wojciechowska y el actor Pedro Lamares protagonizan las Tertulias de Mediadores de marzo y abril que organiza la biblioteca municipal de Beja, una iniciativa en la que, de la mano de creadores provenientes de diferentes disciplinas, se plantean diferentes miradas para posibilitar el desarrollo de experiencias artísticas que puedan apoyar la práctica educativa.

El programa oficial emitido por la biblioteca puede consultarse aquí.

 

✇ 1234Redes

Jornada sobre innovación en el fomento de la lectura en Córdoba

Por admin — 5 de Abril de 2019, 09:37

En el contexto del proyecto 1234REDES_CON varios de los socios del mismo han organizado una Jornada sobre la innovación para el fomento de la lectura, como parte de la estrategia de formación de mediadores en la generación de audiencias para los espacios culturales.

La Fundación Germán Sánchez Ruipérez, el Ayuntamiento de Córdoba y la Fundación Antonio Gala desarrollaron esta actividad en la ciudad de Córdoba dirigida, con carácter prioritario a los bibliotecarios y docentes, pero también interpela a libreros, gestores culturales o periodistas.

La jornada incluyó un campamento de talleres para el fomento de la lectura dirigido principalmente a docentes y bibliotecarios. Se presentó un conjunto de prácticas orientadas como instrumentos de formación en técnicas concretas para equipar a los profesionales con recursos metodológicos que resulten útiles para la dinamización de las audiencias culturales.

Este ciclo de Talleres intensivos se centró en las nuevas técnicas de fomento de la lectura para educadores y dinamizadores culturales, mediante una secuencia de trabajos en los siguientes ámbitos:

  • Captar y dinamizar audiencias juveniles
  • La familia, factoría de nuevas audiencias
  • Clubes de creación y lectura, estrategias para la biblioteca y la escuela

 

Los profesionales que impartieron estas actividades fueron los especialistas en fomento de la lectura Teresa Corchete y Sara Iglesias (consultoras especializadas LIJ, proyectos de lectura para la escuela y dinamización de públicos familiares) y Lorenzo Soto (coordinador de programas juveniles en la FGSR. Dinamizador de actividades proyecto 1234Redes_CON), bajo la coordinación del coordinador del proyecto 1234Redes_CON, Javier Fierro, de la Fundación GSR.

En la víspera se realizó una visita a la Fundación Antonio Gala en la que se mostraron las actividades que se desarrollan dentro de su ciclo de residencias y hubo contacto con los creadores presentes en los talleres para los residentes.

✇ 1234Redes

Autores residentes vuelven a la Fundación A.G. para presentar sus obras

Por admin — 5 de Abril de 2019, 09:40

La Fundación Antonio Gala para Jóvenes Creadores acogió recientemente las presentaciones de dos libros cuyos autores fueron residentes de la fundación.

El martes 26 de marzo fue el turno de la obra de Carla M. Nyman Dos arbolitos locos (Lorca para niños y mayores), publicado por Ediciones en Huida, que reúne poemas de Federico García Lorca traducidos al inglés. En el acto de presentación, la autora de las traducciones estuvo acompañada por el editor Martín Lucía

El miércoles 27, el escritor Alberto de la Rocha presentó la novela Recordaré abril, publicada por Editorial Planeta a través de su sello Booket y que resultó ganadora del I Certamen Literario Biblioteca Fundación Antonio Gala, convocado en colaboración con Editorial Planeta hace un año entre todos los residentes de las dieciséis promociones que habían pasado por la Fundación hasta ese momento.

✇ 1234Redes

Aa Escolhas do Maestro en la biblioteca de Beja

Por admin — 5 de Abril de 2019, 09:44

La biblioteca municipal de Beja programa hasta el mes de junio de 2019 el ciclo “As Escolhas do Maestro”, un viaje por el universo musical del maestro Roberto Pérez, profesor, escritor y compositor nacido en 1958 en Buenos Aires y residente en Portugal desde 1988.

El ciclo está integrado por seis sesiones centradas en diferentes temáticas. El programa detallado puede consultarse aquí.

La inscripción es gratuita.

✇ 1234Redes

Taller para los pequeños artistas de Beja

Por admin — 5 de Abril de 2019, 09:45

El 30 de marzo de 2019 la Biblioteca Municipal de Beja organizó una interesante actividad de creación artística para familias con hijos a partir de los 5 años de edad. El taller estuvo dirigido por la ilustradora de origen canadiense Danuta Wojciechowska, candidata portuguesa al Premio Hans Christian Andersen en 2004 y distinguida en 2014 con el premio «Mujeres Creadoras de Cultura» por el Gobierno Portugués.

✇ Bibliotrónica Portuguesa

D. Emília, por Carolina Andrade

Por Bibliotrónica Portuguesa — 5 de Abril de 2019, 20:29

Na primeira vez em que a visitei, não pude deixar de me sentir intrusa na vida privada daquela senhora, quando dei por mim a bisbilhotar a folha de medicamentos prescritos e as páginas das últimas análises coladas na porta do frigorífico. Ao ouvir os passinhos arrastados que se aproximavam da cozinha, desviei o meu olhar dos papéis e fiz de conta que estava a olhar pela janela.

— Não tens fome, filha?

Ela fazia sempre isto. Quando tinha fome, perguntava-me se eu queria comer. Quando tinha frio, mandava-me colocar um xaile pelas costas. Não tardei muito a aprender que aquela senhora nunca dizia diretamente o que queria. Era preciso que adivinhássemos, para depois ir ao encontro dela com uma sugestão casual: «Sim, ia perguntar-lhe se tem vontade de me acompanhar num lanchinho». Hábitos de uma vida inteira são difíceis de quebrar. Abri o frigorífico à procura de algo adequado ao lanche. Senti um odor azedo.

Foi num verão muito quente que a conheci. A nossa única arma contra o calor era uma ventoinha que só funcionava a meio gás, e que tínhamos de transportar connosco quando mudávamos de divisão. Normalmente, passávamos o dia na sala pequena, por ser a divisão mais fresca e acolhedora, ouvindo rádio e folheando revistas sobre personalidades da televisão. Quando nos tornámos confidentes, consegui que me ensinasse a fazer crochet. As paredes da sala exibiam quadros com fotos antigas de familiares já falecidos. A parede a sul estava quase toda tapada pelo móvel das loiças e dos bibelots. Também tinha muitos livros, mas eram poucos os que não estavam escritos em francês. Haviam pertencido ao marido. Agora não eram mais do que lombadas decorativas e prateleiras para o pó.

— A dona Emília nunca aprendeu a falar francês?

— Para quê? Ora não estamos em Portugal?

Dona Emília era muito mais velha que a minha avó. Já não conseguia calçar as meias sozinha, e a família dela achou que contratar uma companhia simpática e vigilante seria uma etapa necessária antes da inscrição definitiva num lar. Soube disto pela própria, que o disse num tom irónico de quem sabe que lhe estão a passar a perna. A velha senhora era desconfiada; pedia-me insistentemente que lesse os folhetos informativos dos medicamentos e que lhos relesse, quando volta e meia se tornava a esquecer. Isto para ter a certeza de que não tomava nada mais do que o necessário.

— Uma vez tentaram que engolisse uma porcaria para a memória. O que eles querem sei eu bem!

Nos primeiros dias em que estive naquela casa, também me espiava os movimentos: não lhe agradava estranhos no espaço dela. Até uma manhã em que, ao calçá-la, dei por mim enternecida com o estado em que tinha os pés. A unha grande estava encravada e magoava-a com certeza; outra estava escura; e todas, compridas. Compadeci-me perante aqueles pés velhos, tortos e calejados. Ao comparar o tom da minha pele lisa e bronzeada com a de Emília, acinzentada e seca, revoltei-me com a injustiça que lhe tinha sido feita. Não sei o que mais me agitou: a impiedade do tempo, ou que ninguém cuidasse daqueles pés sempre escondidos com vergonha de se mostrar. A velhice obriga-nos a engolir dores em seco. Disse que lhe iria fazer uma pedicure. Olhou para mim perplexa, e receei tê-la constrangido. Mas Emília consentiu, acrescentando que ficaria agradecida. Mais tarde, perguntou se eu gostaria de rezar o terço com ela. Às seis da tarde, ligámos o rádio e acompanhámos a emissão do terço. Tornou-se um hábito; com ou sem rádio, ela dirigia a oração e eu seguia com as «santas-marias». De vez em quando, adormecia a meio do terço, e eu ficava a rezar sozinha.

Um dia em que estava especialmente bem-disposta, propôs que fôssemos à praia.

— Metíamo-nos no 203 e, em meia-hora, estávamos lá. Era assim que eu fazia há uns anos. Depois comprávamos um peixinho na praça e voltávamos a tempo de o fazer para o almoço.

Eu sabia que aquilo estava para lá do que o corpo frágil dela permitia. Disse-lhe que a praia já não era como antigamente, que estava abarrotada com estrangeiros, a tal ponto que já nem a toalha se podia estender. Ela não ligou muito ao comentário. De olhar perdido, suspirou:

— O tempo não anda para trás, filha. A praia lá e eu aqui.

Carolina Andrade

Os Invulgares

O conteúdo D. Emília, por Carolina Andrade aparece primeiro em Bibliotrónica Portuguesa.

✇ 1234Redes

Estructurar la ciudad universitaria

Por admin — 10 de Abril de 2019, 12:22

En 1999 la Universidad de Salamanca redactó el Plan Director de sus edificios históricos, punto de inflexión en la prevención y conservación del patrimonio universitario. Se asumía la complejidad esencial de los edificios y se apostaba por su restauración integrada.

La institución celebra con una exposición los veinte años de su puesta en marcha. Tras una primera fase, llevada a cabo en 2008 y centrada en la restauración del edificio de las Escuelas Mayores, en febrero de 2012 daba comienzo el proyecto de restauración de la Fachada Rica.

Complementan esta exposición, en la que la Fachada Rica emerge como actriz principal, algunas de las restauraciones, rehabilitaciones e intervenciones llevadas a cabo sobre todo en los últimos cuarenta años en el rico patrimonio arquitectónico del viejo Estudio, tanto en los edificios que integran la Ciudad del Saber cómo en aquellos, colegios o antiguos palacios señoriales, que componen la Ciudad Universitaria y que hoy acogen distintos servicios de la institución. Así, el viejo Estudio salmantino ha sabido seguir la recomendación recogida en el artículo 2 de la Carta de Atenas de 1931: «Mantener, cuando sea posible, la ocupación de los monumentos que le aseguren la continuidad vital, siempre y cuando el destino moderno sea tal que respete el carácter histórico y artístico.

✇ 1234Redes

¿Eso cómo se hace? Formación Nubeteca de rápida aplicación

Por admin — 10 de Abril de 2019, 12:24

El 2 de abril, Día Internacional del Libro Infantil y Juvenil, Inma llegó por la tarde a su biblioteca con una de las ideas que había recogido en el curso que acababa de recibir; imprimió unas plantillas, los niños las colorearon y a través del iPad vieron asombrados cómo sus dibujos cobraban vida, gracias a la realidad aumentada. La pregunta de uno de ellos fue: ¿Eso cómo se hace?

Inmaculada Moreno es la bibliotecaria de la Biblioteca Municipal de Valdelacalzada y junto con otros 24 bibliotecarios cuyas bibliotecas ya tienen o tendrán Espacio Nubeteca, asistió al curso “Una aproximación al ecosistema de la lectura digital”, organizado por la Diputación de Badajoz dentro de las acciones formativas recogidas en la línea de actuación “Transformando a los bibliotecarios” de su Plan de dinamización de la lectura digital.

La formación de los mediadores, en este caso, bibliotecarios aunque con mucho de gestores culturales, es una de las estrategias del Proyecto 1234Redes para la dinamización de las audiencias. Si esta formación tan necesaria, es práctica y de rápida aplicación, mucho mejor.

Video de la actividad en la Biblioteca Municipal de Valdelacalzada.

✇ 1234Redes

Literatura y Rap en los VII Encuentros Interartísticos de la FAG

Por admin — 10 de Abril de 2019, 12:25

La Fundación Antonio Gala para Jóvenes Creadores organizó los días 4 y 5 de abril de 2019 la VII edición de sus Encuentros Interartísticos con el foco puesto en la creación joven en las dos actividades que van a configurarlos. El 4 de abril y en el marco de la Feria del Libro de Córdoba, se celebró una mesa redonda en la que bajo el título «Narrativa joven actual: el camino hacia la publicación», con la participación de cuatro residentes de varias promociones de la FAG. Moderada por la escritora María Zaragoza, Tania Padilla, Alba Carballal y Alberto de la Rocha contarán sus experiencias como escritores jóvenes que ya han conocido el éxito a través de los premios literarios y la publicación de sus novelas. En la jornada del 5 de abril, la Fundación acogió un taller de rap para introducir en la literatura a los más jóvenes a través de las letras de este exitoso ritmo. El rapero McFly Ciam mostró a alumnos de EducaciónSecundaria cómo contar sus historias para adaptarlas al rap.

 

✇ Bibliotrónica Portuguesa

Poetrónica n.º 2

Por Bibliotrónica Portuguesa — 12 de Abril de 2019, 13:27

O segundo número da Poetrónica já tem capa, e o prazo de receção de poemas já corre.

Se tem um pensamento próprio a que dá forma poética, se a sua linguagem literária se distingue, envie-nos até três poemas por e-mailbibliotronica.pt@gmail.comaté 2 de maio.

Tal como aconteceu com a Poetrónica n.º 1, a seleção de poemas será feita por um conjunto de convidados, que não conhecerão os nomes dos poetas. O objetivo é obter uma seleção independente e diversa.

Os autores dos poemas selecionados serão depois contactados, para que o processo de edição dos originais possa prosseguir.

A Poetrónica n.º 2 será editada por Ângela Correia, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e por Ana C. Rafael, estudante de edição da mesma Faculdade. A ilustração ficará a cargo da Sofia Livesay, que já criou a imagem para a capa.

Na Poetrónica n.º 1, foram selecionadores António Damásio, Bela Silva, Fernando Guerreiro e Guta Moura Guedes. Foram selecionados poemas de António M. Pereira, Carlos Machado, Edson Amaro de Souza, Pedro Reis, Rita Aleixo, Tiago Palma e Tiago Paredes.

O primeiro número da Poetrónica foi lido, até hoje, 2010 vezes, e folheado 12 525 vezes. Estes números aumentam todos os dias.

O conteúdo Poetrónica n.º 2 aparece primeiro em Bibliotrónica Portuguesa.

✇ 1234Redes

¿Bailas? Fomentando las audiencias en espacios físicos en un contexto digital

Por admin — 24 de Abril de 2019, 10:43

Después de la gira por 10 bibliotecas de la provincia, dando a conocer los Espacios Nubeteca, más de 500 personas se han acercado al Universo Nubeteca.

En octubre de 2017 se inauguró el primer Espacio Nubeteca en la Biblioteca Municipal de Montijo, en diciembre de 2018 el segundo; después se han ido sucediendo las diferentes inauguraciones y presentaciones hasta llegar a la primera decena.

Y el broche de cierre lo ha puesto también la Biblioteca Municipal de Montijo, que el 10 de abril, realizó un encuentro con los lectores de su Club Nubetecos y de los Clubes de lectura, siguiendo la estela de los guiones de las inauguraciones, pero con nuevos toques, alguno de ellos muy llamativos.

Destaca el flashmob que llevaron a cabo, en la biblioteca, alumnas de la Escuela Municipal de Danza, utilizando como apoyo musical la banda sonora de Nubeteca, la canción de los Celtas Cortos, “Los dibujos de las nubes”, y como elementos integrados en su coreografía, los paraguas nubetecos. Otro grupo de alumnas más pequeñas, también pertrechadas con los paraguas blancos, bailaron en la plaza y en el atrio de la iglesia.

Con esta decena de actos se ha buscado la formación de los públicos a través de la información y, sobre todo, de la motivación; se ha marcado el territorio físico y el virtual; se ha creado una estética y un lenguaje propios; se ha comenzado a perfilar ya una identidad de grupo; en definitiva, se ha creado un Universo Nubeteca.

El baile, a partir de ahora, tendrá la música de unas partituras en clave de lectura digital.

———————–

Flashmobe

Los dibujos de las nubes

✇ GoConqr

Qual é a diferença entre um Aplicativo Nativo e um Aplicativo Web?

Por D.D. — 30 de Abril de 2019, 09:19

Como você já sabe, o GoConqr transferirá seu serviço móvel de um aplicativo móvel nativo para um aplicativo web. No entanto, você pode estar se perguntando o que isso significa e qual é a diferença entre os dois aplicativos. Nós explicamos para você:

App Nativo

Um aplicativo nativo é um aplicativo instalado diretamente no seu telefone ou tablet. Normalmente, os aplicativos nativos são instalados por meio da Google Play Store ou da Apple App Store. Claro que você tem vários aplicativos instalados no seu telefone agora. Esses aplicativos geralmente precisam de permissões para acessar dados em seu telefone, como GPS ou o microfone.

Em muitos casos, os aplicativos nativos são muito úteis quando é necessário acessar determinadas ferramentas do dispositivo e muitas vezes podem ser usados sem estar on-line. Por outro lado, os aplicativos nativos exigem instalação inicial, ocupam um espaço valioso na memória do telefone e precisam de atualizações constantes.

Aplicativo Web

Um aplicativo da Web funciona diretamente através de seu navegador (Chrome, Safari, etc.), portanto, um aplicativo da Web precisa de um certo grau de conectividade com a Internet para funcionar. Como o aplicativo web está conectado à Internet, todas as atualizações são feitas automaticamente. Isso significa que o aplicativo web nunca ficará obsoleto.

Além disso, como podemos acessar o aplicativo da web por meio do navegador do nosso dispositivo, não é necessário fazer o download e instalar um aplicativo nele, o que economiza memória e pode ajudar o dispositivo a funcionar melhor.

Na GoConqr, acreditamos que se nos concentrarmos no desenvolvimento da nossa aplicação web, podemos fornecer uma melhor experiência móvel para todos os nossos usuários agora e no futuro. Nós convidamos você a dar um passo em direção ao futuro conosco.

 

Viva. Aprenda. GoConqr.

The post Qual é a diferença entre um Aplicativo Nativo e um Aplicativo Web? appeared first on GoConqr.

✇ GoConqr

GoConqr – Melhore sua experiência móvel

Por D.D. — 30 de Abril de 2019, 09:28

O GoConqr fará algumas alterações para usuários móveis.

Decidimos concentrar nossos esforços em melhorar a experiência móvel do GoConqr. Como resultado, nossos aplicativos móveis nativos (IOS e Android) deixarão de funcionar a partir de 1º de maio de 2020. A partir desta data, a API não estará mais acessível e não ofereceremos mais suporte técnico para aplicativos móveis nativos. Mas não se preocupe! Você pode continuar acessando o GoConqr a partir do seu dispositivo usando o nosso aplicativo web. A única coisa que acontecerá é que você usará o navegador no seu dispositivo em vez de instalar um aplicativo GoConqr nativo.

Para entender qual é a diferença entre aplicativo nativo e aplicativo web, clique aqui.

Os usuários poderão continuar usando os aplicativos nativos até 1º de maio de 2020. Continuaremos a oferecer suporte técnico até essa data, mas não desenvolveremos melhorias futuras nos splicativos nativos. Os aplicativos nativos podem ser baixados na App Store ou na Play Store até 1 de julho de 2019.

 

Por que implementamos essas mudanças?

Há alguns anos, o Google Apps estava em toda parte. Todas as empresas tinham um aplicativo móvel. Do serviço de táxi para o seu cabeleireiro. Depois de meses, você tinha o menu móvel cheio de aplicativos e você se perguntou por que você tinha baixado o aplicativo para ajustar o Ukulele em primeiro lugar. No GoConqr, somos tão culpados quanto os demais e também desejamos que você baixasse e instalasse nossos aplicativos no seu celular.

No entanto, recentemente percebemos que uma grande proporção de nossos usuários está acessando a plataforma GoConqr por meio do aplicativo web. Pelo contrário, a proporção de usuários que usam aplicativos móveis nativos diminuiu. Então, o mais sensato é que concentramos nossos esforços no desenvolvimento e aprimoramento da experiência através do aplicativo web.

Lamentamos qualquer inconveniente para os usuários atuais de aplicativos móveis nativos. No entanto, acreditamos realmente que isso nos permitirá oferecer um melhor produto e serviço para todos os nossos usuários móveis, agora e no futuro.

 

Dê um passo em direção ao futuro com o GoConqr.

The post GoConqr – Melhore sua experiência móvel appeared first on GoConqr.

✇ 1234Redes

Creatividad colaborativa, hibridación de lenguajes y fragmentación espacial en la puesta en marcha del primer Espacio Read Maker

Por admin — 12 de Maio de 2019, 16:56

Fue el 23 de abril, Día Internacional del Libro, en la Biblioteca Municipal de Valdelacalzada con una acción, denominada “Ruta 1234Read_Maker”, con la que se buscó un primer acercamiento al nuevo Espacio Read Maker, donde van a convivir la lectura, la tecnología y el arte, y donde la creatividad debe ser sinónimo de diversión.

Para esta puesta de largo se diseñó un ejercicio de creatividad colaborativa a través del cual los agentes que intervinieron: maker, monologuista y clown-malabarista, adaptaron sus micro- intervenciones y las enfocaron desde el punto de vista de la lectura digital.

Se optó por la fragmentación espacial con el fin de recrear la deslocalización, el tránsito y el picoteo lector, tan característicos de nuestra sociedad actual, obligando al público asistente a recorrer tres espacios diferentes: Espacio Read Maker, Espacio de escucha y miradas y Espacio gestual.

Todos ellos compusieron un prisma poliédrico donde confluyeron las distintas miradas. La de un maker, Carlos Cano, que presentó un universo tecnológico orientado hacia la lectura. La de un monologuista, José A. Lucia, que estrenó un monólogo muy interactivo, “Todos los libros en uno”, a través del cual y con mucho humor se acercó a la lectura a través de diferentes dispositivos. La de un clown-malabarista, Santiago Garrido, cuyo micro espectáculo “Mi nube” transmitió una energía delirante salpicada de equilibrios casi imposibles. Y las más importantes, las miradas de cada uno de los niños, jóvenes y adultos que recorrieron esta ruta tan especial.

A partir de ahora, toca seguir creando, seguir imaginando, seguir divirtiéndose. Seguiremos creando  conocimiento para compartir, optimizando el uso de las infraestructuras culturales, potenciando el valor de los recursos culturales, ampliando públicos que participen en nuestras propuestas, como la que ha puesto en funcionamiento el primer Espacio Read Maker en la provincia de Badajoz.

 

Crónica tuitera

 

❌