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Roberto de Carvalho relembra vídeo emocionante de Rita Lee; assista

Por CONTI outra — 12 de Agosto de 2023, 21:21

O músico Roberto de Carvalho usou as redes sociais para dedicar uma emocionante lembrança a Rita Lee (1947-2023). Em sua conta no Instagram, o viúvo compartilhou um vídeo da eterna rainha do rock durante um momento adorável com seu neto Arthur, ainda um bebê naquela época. Arthur, que agora tem 5 anos, é filho de Antônio Lee.

O vídeo, que mostra a vovó Rita brincando com seu netinho, comoveu muitos internautas. Em pouco tempo, a publicação teve mais de 53 mil curtidas e 2 mil comentários.

A escritora e podcaster Camila Frender, que é mãe de Arthur, falou brevemente com a imprensa durante o velório de Rita. Na ocasião, ela contou como foi comunicar a notícia do falecimento da avó para seu filho. “Foi difícil comunicar a Arthur, meu filho e neto de Rita. Ele tem 5 anos. Foi um desafio explicar à criança a situação, mas acredito que ele lidou com isso de maneira admirável, passou o dia todo com Roberto. É linda a maneira como a criança se preocupa com quem ainda está aqui”, disse a escritora na ocasião.

Camila não poupou elogios a atuação de Rita como avó. “Rita como avó é fantástica, genial, extremamente carinhosa e engraçada. É curioso como ainda falamos sobre ela no presente. Foi uma avó maravilhosa para Arthur, ele a visitava todos os dias. Ela tinha um espírito jovial, e eles tinham uma conexão especial”, recordou, emocionada.

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Redação Conti Outra, com informações do Na Telinha.
Foto destacada: Reprodução.

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Antônio Fagundes confessa que “teve problema” ao aceitar homossexualidade do filho

Por CONTI outra — 11 de Agosto de 2023, 22:11

Os atores Antônio Fagundes e Bruno Fagundes, que saõ pai e filho, participaram juntos do programa ‘Dois em Cena: Encontro de Gerações’, que irá ao arem setembro no Canal Viva. Durante a gravação, o ator veterano contou que teve dificuldade em aceitar a homossexualidade do filho.

“Foi uma surpresa, eu não imaginava. Confesso que tive um certo problema, não estava preparado. Tive uma formação machista e tenho tentado de lá para cá me educar nesse sentido. Com muito prazer e muito carinho, tenho conseguido”, contou Fegundes.

Bruno fez elogios ao pai e disse entender o processo de aceitação que o pai precisou viver. “Fico muito orgulhoso do caminho que meu pai percorreu e sei que também percorri. Eu também não sabia, ninguém nasce sabendo como lidar e andamos de mãos dadas. A maior satisfação da minha vida é ter um pai que é um aliado de verdade”.

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Redação Conti Outra, com informações do Metrópoles.

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Escola em transformação, saber, curar, cuidar, tratar

Por Maria José Vitorino — 7 de Julho de 2021, 07:00


Ter as dimensões cognitivas e de empatia, de curar, cuidar, tratar são essenciais para o futuro da escola, defende António Nóvoa (Foto: Enric Vives-Rubi
o/Público)

"Mas o mais importante virá da capacidade de conhecermos, de refletirmos e de partilharmos histórias que já existem. Isto é, de sabermos que em Portugal e no Brasil, e na China e em muitos lados, em África, há professores, escolas e comunidade que estão a fazer coisas extraordinárias, mas a que nós não damos muitas vezes a devida atenção.

Que tipo de impacto esse olhar mais amplo traria?

A filósofa Simone Weil escreveu uma longa carta ao mestre dela – ele dizia que agora que ela havia concluído o doutorado, precisava de um plano de ação. Weil escreve sobre o que acha que pode ser este plano de ação para ela e termina com palavras mais ou menos assim: ‘Depois de tudo que escrevi, a sensação que tenho é que se há um plano de ação que eu gostaria de levar para frente, era dirigir-me ou trabalhar com todos aqueles que sabem ou fazem alguma coisa e para os quais não basta saber e fazer, porque desejam refletir sobre o que sabem e que fazem’.

Acho que este é o ponto. Hoje em dia não basta na área da educação nós sabermos ou fazermos alguma coisa. Por muito importante que seja, não podemos nos contentar. Temos que ser capazes, por exemplo, de refletir sobre o que sabemos e fazemos, refletir sobre as histórias e experiências que existem, sobre as coisas que nos mobilizam. Quando eu digo reflexão, eu digo individual e coletiva, reflexão que conduz a uma escrita, reflexão que conduz a uma escrita partilhada, da qual se podem retirar novas dinâmicas e aprendizagens. Acho que esse é o caminho para o futuro da educação." (2021- António Nóvoa)


António Nóvoa: aprendizagem precisa considerar o sentir
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"Saudades da Terra" António Gedeão - Catarina Marques - 21 março, dia da Poesia

Por Maria José Vitorino — 20 de Março de 2021, 18:31

SAUDADES DA TERRA

Uns olhos que me olharam com demora,
não sei se por amor se caridade,
fizeram-me pensar na morte, e na saudade
que eu sentiria se morresse agora.
E pensei que da vida não teria
nem saudade nem pena de a perder,
mas que em meus olhos mortos guardaria
certas imagens do que pude ver.
Gostei muito da luz. Gostei de vê-la
de todas as maneiras,
da luz do pirilampo à fria luz da estrela,
do fogo dos incêndios à chama das fogueiras.
Gostei muito de a ver quando cintila
na face de um cristal,
quando trespassa, em lâmina tranquila,
a poeirenta névoa de um pinhal,
quando salta, nas águas, em contorções de cobra,
desfeita em pedrarias de lapidado ceptro,
quando incide num prisma e se desdobra
nas sete cores do espectro.
Também gostei do mar. Gostei de vê-lo em fúria
quando galga lambendo o dorso dos navios,
quando afaga em blandícias de cândida luxúria
a pele morna da areia toda eriçada de calafrios.
E também gostei muito do Jardim da Estrela
com os velhos sentados nos bancos ao sol
e a mãe da pequenita a aconchegá-la no carrinho
e a adormecê-la
e as meninas a correrem atrás das pombas
e os meninos a jogarem ao futebol.
A porta do Jardim, no inverno, ao entardecer,
à hora em que as árvores começam a tomar formas estranhas,
gostei muito de ver
erguer-se a névoa azul do fumo das castanhas.
Também gostei de ver, na rua, os pares de namorados
que se julgam sozinhos no meio de toda a gente,
e se amam com os dedos aflitos, entre cruzados,
de olhos postos nos olhos, angustiadamente.
E gostei de ver as laranjas em montes, nos mercados,
e as mulheres a depenarem galinhas e a proferirem palavras
grosseiras,
e os homens a aguentarem e a travarem os grandes camiões pesados,
e os gatos a miarem e a roçarem-se nas pernas das peixeiras.
Mas ... saudade, saudade propriamente,
essa tenaz que aperta o coração
e deixa na garganta um travo adstringente, essa, não.

Saudade, se a tivesse, só de Aquela
que nas flores se anunciou,
se uma saudade alguém pudesse tê-la
do que não se passou.
De Aquela que morreu antes de eu ter nascido,
ou estará por nascer - quem sabe? - ou talvez ande
nalgum atalho deste mundo grande
para lá dos confins do horizonte perdido.
Triste de quem não tem,
na hora que se esfuma,
saudades de ninguém
nem de coisa nenhuma.

ANTÓNIO GEDEÃO - "Máquina de Fogo" - 1961
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De un país desconocido

Por Antonio Muñoz Molina — 16 de Outubro de 2020, 17:03

Busco en la estantería un libro de Louise Glück que me gusta mucho, Averno, y al abrirlo de nuevo, en una celebración privada de su premio Nobel, me viene el recuerdo de los primeros descubrimientos que hice en Estados Unidos, al irme allí por primera vez una temporada, un spring semester académico que no duraba seis meses y en el que lo más fugaz fue la primavera. Fueron grandes lecciones de invierno las que aprendí sobre todo, y luego la otra lección del verano adelantado del Sur, cuando el vigor de la vegetación y el calor húmedo de los días propiciaban una niebla de jungla.

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Prémio

Por Bibliotrónica Portuguesa — 9 de Abril de 2019, 12:08

Carlos Machado, cujos poemas foram selecionados por António Damásio para a Poetrónica n.º 1, acaba de vencer o prémio literário Maria Amália Vaz de Carvalho, na modalidade de prosa de ficção, com o romance Estilhaços.

O prémio será entregue no dia 23 de Abril de 2019, Dia Mundial do Livro, na Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, às 21 horas.

A Bibliotrónica Portuguesa dá os parabéns a Carlos Machado e deseja-lhe as maiores felicidades literárias.

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