O navio quebra-gelo Healy, da Guarda Costeira dos EUA, iniciou uma missão científica de três meses no Ártico, com o objetivo de coletar dados para treinar ferramentas de IA (inteligência artificial).
Durante a missão, câmeras instaladas por pesquisadores do Laboratório Lincoln, do MIT, vão capturar imagens da região. Elas servirão para estudos sobre as mudanças decorrentes do aquecimento global.
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As imagens coletadas serão utilizadas no desenvolvimento de ferramentas de IA capazes de analisar o ambiente ártico, contribuindo para uma navegação segura e eficiente.
A pesquisa ressalta a importância das imagens coletadas a partir de navios para treinar ferramentas de visão computacional. Isso porque as imagens de satélite ou aéreas fornecem informações limitadas sobre o ambiente no Ártico.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos está particularmente interessada nesse desenvolvimento. É que ele auxiliará o planejamento de missões navais, além de automatizar a análise de dados na região do Ártico.
Essa região está cada vez mais acessível ao tráfego marítimo – tanto navios militares quanto embarcações envolvidas em pesca ilegal.
A instalação de câmeras infravermelhas no quebra-gelo Healy permitirá a coleta de imagens de alta qualidade em condições climáticas extremas e iluminação adversa, o que possibilitará uma melhor compreensão das mudanças ocorridas na região.
O objetivo da pesquisa é disponibilizar um conjunto de dados aberto ao público, para que a comunidade de pesquisadores possa desenvolver ferramentas que auxiliem nas operações no Ártico e no combate às mudanças climáticas.
A equipe de pesquisa também planeja disponibilizar modelos de detecção de objetos e classificadores para identificar e rastrear objetos nas imagens coletadas.
O projeto foi realizado em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Guarda Costeira dos EUA e a Teledyne FLIR.
Além disso, espera-se que os resultados contribuam para o avanço do conhecimento sobre a região e para a aplicação da IA em diversos desafios enfrentados pelos EUA.
Com informações de MIT
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As temperaturas estão novamente alcançando níveis recordes na China, com termômetros marcando acima de 35°C e, em algumas regiões, a superfície do solo chegando a uma impressionante marca de 80°C. Diante desse cenário escaldante, os cidadãos chineses encontraram formas peculiares de se protegerem, dando origem a uma verdadeira tendência de acessórios de proteção.
O item mais notável dessa tendência é o “facekini”, uma máscara facial completa que tem ganhado popularidade como uma forma de proteção contra o sol abrasador.
Além dos facekinis, os moradores e visitantes do país estão adotando outras estratégias inovadoras, como o uso de mangas separadas para cobrir os braços, jaquetas leves confeccionadas em tecidos resistentes aos raios UV e até mesmo chapéus equipados com ventiladores embutidos, tudo para aliviar o impacto do calor intenso.
Os números impressionantes mostram o impacto dessa tendência no mercado. De acordo com o jornal Global Times, os pedidos de roupas à prova de sol aumentaram assombrosos 136,8% ao ano, durante o período de maio a junho. Comparado ao ano anterior, o valor dos pedidos em 2023 aumentou incríveis sete vezes.
Uma exibição que chamou a atenção dos turistas e das mídias foi um termômetro colossal de 12 metros de altura, apresentado pela televisão estatal chinesa. Esse imponente instrumento indicava 80°C, temperatura registrada nas Montanhas Flamejantes, em Xinjiang, que ilustra a gravidade da situação.
@kokofaceyoga I will go to beach with this on if the video hits 500k #kokohayashi #kokofaceyoga #faceposture ♬ Music For a Sushi Restaurant – Harry Styles
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, junho registrou a média global mais quente já documentada na história, e esse cenário ainda prevalece em julho.
Enquanto a China enfrenta as consequências desse calor extremo, os cidadãos continuam a buscar maneiras criativas e engenhosas para lidar com as condições desafiadoras do verão escaldante.
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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Terra.
Fotos: Reprodução.
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O mundo todo tem vivenciado altas de temperaturas, nos últimos dias batemos o recorde de dia mais quente da história, com média 17,01 °C, um dia depois o superamos e atingimos 17,18 °C. Apesar dessa temperatura não ser perigosa para nós, essa é apenas a média global, algumas regiões da África já atingiram 50 °C. Pensando nisso, quão quente é quente demais para os humanos?
Essa foi a pergunta que um grupo de pesquisadores da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, fez e respondeu em um relatório recentemente apresentado na Conferência do Centenário da SEB 2023, identificando o limite crítico superior.
Muito trabalho foi feito na faixa de temperaturas em que diferentes espécies de animais preferem viver em termos de taxas metabólicas mínimas e, portanto, de baixo gasto de energia. Mas, estranhamente , a informação é muito menos disponível para os humanos quando se considera os limites superiores da nossa zona térmica neutra.
Lewis Halsey, líder da pesquisa, em comunicado
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No relatório, os pesquisadores apontam que o limite crítico que podemos aguentar é entre 40 e 50 °C. Essa inflexão é a taxa metabólica de repouso, correspondente ao consumo de energia em repouso, que pode ser maior quando os indivíduos são expostos a condições sufocantes.
Entender qual é esse limite é importante para estabelecer condições de trabalho seguras, visto os recentes aumento das temperaturas que só tendem a piorar com as mudanças climáticas.
Outros estudos estão sendo conduzidos pelos pesquisadores para entender como o aumento da temperatura pode influenciar no aumento da taxa metabólica. Eles também estão investigando como elas podem afetar o coração de pessoas em diferentes idades e grupos de condicionamento físico, isso porque durante a pesquisa foram encontradas diferenças na função cardíaca em resposta ao calor, principalmente entre homens e mulheres.
Esta pesquisa fornece conhecimento fundamental sobre como reagimos a ambientes abaixo do ideal e como o ‘ótimo’ difere entre pessoas com características diferentes.
Lewis Halsey
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O El Niño é um fenômeno natural onde as águas do Oceano Pacifico sofrem mudanças de temperatura na altura do equador, causando alterações climáticas mundialmente. Ele geralmente dura de 9 a 12 meses, mas uma pesquisa recente apontou que condições semelhantes às causadas pelo fenômeno podem ter durado 270 anos.
A descoberta veio depois que pesquisadores retiraram núcleos de sedimentos do Lago Bulusan, nas Filipinas. A análise do material revelou que durante os anos de 1630 a 1900, o mundo provavelmente viu o fenômeno acontecer, durante um período conhecido como Pequena Era do Gelo (LIA).
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A Pequena Era do Gelo durou de 1300 a 1850 e foi marcada por temperaturas muito frias na Europa, no entanto, não se sabe se ele foi um evento global, devido a falta de registro na maior parte do mundo.
Tentando resolver esse problema, a pesquisadora Ana Prohaska liderou uma equipe que está coletando cerca de 1400 anos de sedimentos no Lago Bulusan. A análise revelou que entre 1600 e 1650, a ocorrência das chuvas no outono caiu drasticamente e permaneceu assim até 1900. Acredita-se que essa mudança tenha sido causada pela diferença de temperatura na superfície das águas entre o leste e oeste do pacífico, conhecidas como gradientes sazonais.
Isso não significa que o El Niño foi permanente durante quase 3 séculos. Ao invés disso, as condições climáticas foram deslocadas nessa direção, com flutuações em escalas anuais e decadais.
Nosso estudo fornece evidências convincentes para a intrincada relação entre gradientes zonais na temperatura da superfície do mar e padrões hidrológicos no Pacífico tropical.
Ana Prohaska, em comunicado
A pesquisa, não consegue apontar se um El Niño tão duradouro como esse pode acontecer de novo. Mas pode ajudar a entender como o Oceano Pacifico pode responder às mudanças climáticas.
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Um novo processo de fabricação de cimento que não precisa de calor e não é dependente de combustíveis fósseis: o “cimento verde”. Essa é a missão da PhD em eletroquímica Leah Ellis e de Yet-Ming Chiang, renomado professor de ciências de materiais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O cimento é um ingrediente necessário no concreto, fundamental para o setor da construção e infraestrutura global, porque é barato, forte e durável. Quatro bilhões de toneladas, o equivalente a 50 mil aviões totalmente carregados, são produzidos a cada ano, de acordo com um relatório de 2023 da empresa de consultoria de gestão McKinsey.
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O valor do mercado do cimento foi de US$ 323 bilhões em 2021 e deve chegar a US$ 459 bilhões até 2028, segundo a SkyQuest Technology Consulting. O pó de cimento é convencionalmente feito esmagando matérias-primas, incluindo calcário e argila, misturando-se com ingredientes como ferro e cinzas volantes, e colocando tudo em um forno que aquece os ingredientes até cerca de 1500 °C.
Com informações da CNBC.
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As mudanças climáticas estão alterando os planos da população global para o futuro. É isso o que indica um estudo publicado pela Morning Consult, que afirma que ao menos 53% dos pais e mães entrevistados mudaram de ideia em relação a quantos filhos terão.
O estudo entrevistou mais de 5 mil pessoas na Índia, Singapura, Estados Unidos e Reino Unido. Ao menos mil pais ou mães foram questionados no período.
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Praticamente todos os pais e mães entrevistados concordam que o aquecimento global e as mudanças climáticas são ameaças reais à humanidade — 91% dos entrevistados confirmaram se preocupar com a questão.
Entre as principais preocupações estão o aumento das temperaturas globais (62%), falta de água potável (51%), mudança nos níveis do mar (43%) e grandes eventos climáticos (43%).
Além disso, mais da metade dos pais entrevistados afirmam que os riscos causados pelo aquecimento global alteraram a decisão de ter mais filhos.
Hábitos de consumo e trabalho também podem ser modificados graças às ameaças das mudanças climáticas. Dos pais e mães entrevistados, 43% afirmou ter reconsiderado um emprego em determinada empresa devido ao comprometimento ambiental e social corporativo.
Além disso, 64% dos entrevistados preferem adquirir produtos de fontes sustentáveis, e 60% dizem que a sustentabilidade é fundamental na decisão de uma compra.
Eles estariam dispostos a pagar mais por um produto caso soubessem que as práticas das empresas envolvidas são consideradas sustentáveis. Dos entrevistados, 75% pagariam mais por roupas sustentáveis; 62% por suprimentos para animais de estimação; 59% pros produtos tecnológicos e 66% por celulares.
Os pais e mães entrevistados ainda afirmaram que a responsabilidade por boas decisões climáticas cabem às empresas — 51% deles diz que grandes corporações tem “muita” responsabilidade nessas questões, e 36% afirmam que cabe ao consumidor exigir boas práticas ambientais por parte das empresas.
Via CNBC
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