- Situaciones de aprendizaje
- Experiencias de aula
- Banco de rúbricas
- Infografías y artículos educativos
- eXeLearning
- Proyecto EDIA
Disfruta de todos ellos en CEDEC INTEF.
Uma “Tempestade” educativa
A minha/nossa oficina em torno da obra de William Turner tem navegado ao longo desta temporada, agora com uma nova marinheira na embarcação, Sandra Varela, que tem trabalhado comigo junto dos públicos com necessidades educativas específicas que nos visitam. Uma ajuda preciosa! A nossa viagem começa com "Quilleboeuf/Foz do Sena", envolvendo os participantes nas atmosferas de Turner, ajudando a mergulhar na natureza poderosa até passarmos ao enorme naufrágio de um navio de linha Inglês que domina aquela sala do Museu. Temos trabalhado com grupos inclusivos, grupos com doença mental, muita gente bonita e variada que tem saído contente depois de desenhar o vento, as vagas e a chuva em frente ao quadro “Naufrágio de um cargueiro”. Sabe tão bem estar de volta ao Museu!
Sandra mostra como era um navio de linha Inglês (cargueiro) à época da pintura executada por Turner. |
5. 24 juegos interactivos de ortografía
6. Escape room de operaciones, ángulos y el tiempo
7. Breakout de repaso "El videojuego"
10. Problemas mágicos Harry Potter
11. Escape de repaso "El castillo de Pixel"
12. Palabraland - Clases de palabras
13. Consejos Conecta2 con seguridad
14. Quiz "El velero de las unidades de medida"
18. TOP 10 herramientas digitales para el aula
19. Breakout de repaso "La mazmorra del dragón"
20. Escape navideño
21. Calendario de Adviento repaso TIC de Lengua y Matemáticas
22. Escape room "Math-Batalla"
23. 6 recursos TIC fantásticos para el aula
25. 26 recurso TIC geniales para docentes
De 17 a 18 de Março, teve lugar em Albergaria-A-Velha, o encontro “Para além de princesas e dragões - a Biblioteca e a Aprendizagem Criativa"- promovido pela Biblioteca Municipal. Foi com gosto que participei neste encontro intervindo em plenário, desenvolvendo formação e apresentando as ilustrações do meu livro “Rimas salgadas”.
O Convento de Santo António possui uma sala para as atividades educativas |
E eis que chega ao fim a exposição depois de uma sequencia de 3 dias intensos com visitas/oficina às minhas “pedras”; cerca de 200 participantes, incluindo técnicos e professores. Foi muito gratificante ver o empenho com que os alunos de artes do secundário de Loulé e Quarteira se aplicaram aos exercícios propostos. Os materiais que usaram para a criação das suas pedras foram os mesmos que usei nos desenhos expostos. Durante esta iniciativa pedagógica, continuo a movimentação entre o Convento de Santo António e a Galeria Alfaia, onde está exposta a obra desenhada de Diogo Pimentão. Não é preciso ser-se adivinho para saber que estamos na presença de um vasto grupo de alunos promissores orientados por professores que favorecem o crescimento estético autónomo. Confirma-se o investimento nas práticas educativas criativas promovido pela Câmara Municipal de Loulé.
Surpreendido por uma prenda da Dária Barshkinova "De uma artista jovem que partilha o mesmo amor por padrões" |
Quem conhece o meu trabalho andarilho de mediação cultural sabe privilégio o trabalho inclusivo e foi isso mesmo que aconteceu ontem com duas estruturas da cidade de Loulé que visitaram a exposição e desenharam as pedras que tinham nos bolsos. É justo destacar o trabalho de qualidade da ASMAL que trouxe um grupo variado (nas suas situações), muito participativo e bem humorado que se prenderam bastante aos conteúdos da exposição opinando e vendo para além do olhar. O primeiro grupo que recebi no Convento era do quarto ano o que insuflou uma energia especial ao meu trabalho – entenderam muito bem o que é o desenho figurativo e foi nisso mesmo que investiram experimentando lápis estranhos, completamente desconhecidos. Falaram muito de sentimentos e atribuíram humores ás peças fazendo analogias com a realidade, ou seja, dominando as metáforas desenhadas. Grande proeza. Este foi o ambiente, profundo nos sentimentos. No final, já a sala estava vazia um menino veio ter comigo e falou de pedras que sentem. A conversa continuou e acabou por falar sobre o Pai que tinha morrido na véspera do Natal. Depois começou a chorar, contando como tinha assistido à degradação rápida da saúde do Pai. Depois demos um abraço e ele secou as lágrimas. Quando saiu da sala e se juntou aos colegas, ia choroso. Perguntaram-lhe o que se tinha passado. Nada, já passou – respondeu. Assim a manhã ficou marcada profundamente, como um traço.
Fica aqui um recado para Ricardina Inácio: Olha amiga, gostei imenso de trabalhar convosco! A vossa equipa aligeirou imenso o meu trabalho e esteve sempre atenta às sessões. Temos de repetir!
28 de Novembro 2022
"Quillebeuf - Foz do Sena" . William Turner . óleo sobre tela . 1833 Museu Gulbenkian . Inv.2362 |
É um trabalho delicado, respirado calmamente e outras vezes vivo como uma cor. Tudo é feito a pensar no Agora, aqui no Museu, com a verdade dos seniores que experimentam a nossa proposta. Trabalhar com a demência no Museu, que desafio! Obrigado Diana Pereira pela oportunidade desafiante. Pegámos no percurso da visita desenhada “A Tempestade” e fomos fazendo alteração adaptações a esta nova realidade. Já fizemos a visita que mantém o artista abordado, William Turner mas a peça escolhida é ”Quillebeuf – Foz do Sena” sendo o início da visita em frente à tela “Barcos” de Claude Monet.
É por aqui que começamos a navegação com as duplas participantes: sénior e cuidador. O percurso é feito com atenção à diversidade das pessoas que nele estão. Fui buscar a canção “Rema, rema” (tradicional dos Açores) que cantei assim que levantámos a ancora. A visita vive daquilo que nos dão no momento, não tanto a memória mas a reação natural ao exposto e aos desafios que garantem a comunicação/conversa ao longo dos 60 minutos. O mar, o vento, chuva (que se faz sentir) o rumorejar das ondas são elementos que trazemos para a visita, através de um tubo sussurrador que propões o vento, uma cartolina mal comportada que provoca uma pequena corrente de ar, suficiente para fazer voar uma pluma, um pau de água que traz a escuta da chuva e um exercício a dois com duas caixas de água simulando o vai e vem das ondas sobre a areia. Também propomos um exercício simples de movimento em que cada um de nós é uma vaga e assim dançamos na galeria de exposições. A conversa segue naturalmente e aprofunda-se, os cuidadores são curiosos e a igreja que surge ao longe na pintura, com um portal românico, excita a curiosidade. Depois da visita procurei a Igreja de Quillebeuf e lá está ela restaurada, talvez, dos bombardeamentos da segunda guerra. Falamos muito sobre Turner, sobre as atmosferas; aliás, a sua composição, com os movimentos ascensionais de aves, nuvens, vento e águas que se tornam o mote para o pezinho de dança. Acho que nos correu bem a visita.
A visita/desenhada “A tempestade”, uma proposta do setor de necessidades educativas específicas do Museu Gulbenkian, vai seguindo o seu caminho adaptando-se aos públicos diferentes mas sempre em torno da obra de William Turner, sendo a obra central da proposta o “Naufrágio de um cargueiro”.
Na semana passada (11 de Novembro) tivemos a presença de um grupo da Unidade de Saúde da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pessoas muito variadas com situações bem diferentes mas da área da Saúde Mental. O elevado nível de conhecimento de alguns participantes levou-nos a falar de alguns detalhes da história náutica, um caminho natural quando falamos do poderio marítimo Inglês durante o Sec. XIX, onde sobressai a batalha de Trafalgar ocorrida poucos anos antes da realização da obra exposta. São muitos os caminhos de mediação que se oferecem com esta pintura. Com estes grupos específicos costumamos aprofundar , um pouco mais, os temas da história de arte. Tudo isto acontece em paralelo com o trabalho de foco (concentração) e apelo à sensibilidade individual de quem nos visita, para que leve consigo uma opinião autónoma sobre as peças visitadas. Mas, para mim, o momento mais divertido da visita é a proposta de desenho expressivo a grafite sobre papel, sentados no chão da galeria os visitantes os visitantes aventuram-se num mar de riscos. Surgem desenhos vigorosos que nos falam da violência dos elementos, explicando o naufrágio. Aproveitamos estes desenhos para falar um pouco da escala e da composição, pedra de toque do Pintor.
Ontem, no Museu Gulbenkian, realizámos duas visitas com utentes do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Tomar) associando-nos, assim, às comemorações do Dia Mundial da Doença Mental. A impulsionadora desta iniciativa foi a enfermeira Paula Carvalho, já nossa conhecida. Miguel Horta, Margarida Vieira e Rita Ruiz foram os Mediadores de serviço, conduzindo e interagindo com os visitantes pelas salas do Museu; uma resposta específica pensada para as pessoas com doença mental, com longa tradição no setor das necessidades educativas específicas dos museus da Fundação Gulbenkian. Rita Ruiz convidou os visitantes a "irem" (visita "IR -Interpertar e relacionar") e a dupla testemunhou um "naufrágio" (visita "A tempestade").
De novo, foi dia de “tempestade” no Museu. Com a minha colega Margarida Vieira propusemos um “mergulho” na obra de William Turner, em particular no “Naufrágio de um cargueiro”. Como introdução começámos por apresentar uma outra pintura, em frente à grande peça do naufrágio, “Quillebuef - foz do Sena", convocando as memórias dos participantes. “Quem já assistiu a uma tempestade?”. Margarida Vieira interpelou o grupo, trabalhando em torno dos sentidos, “desmontando” as peças da composição (em que o Mestre era especialista) o que ajudou cada um dos convidados a construir uma imagem interior, mais completa, da obra de arte. Feito este aquecimento passámos para o “Naufrágio de um cargueiro” dando seguimento à descoberta da expressão dos elementos presentes na tela: o movimentos das águas com a sua rebentação envolvente e circular, um vento que assola a tela varrendo a parte superior da peça, uma luz de fim de tarde (opinião dos visitantes) que ilumina o centro da peça, atraindo o nosso olhar, como bem observou outra participante. Uma série de perguntas fez com que o olhar dos visitantes fosse cada vez mais preciso, identificando elementos menos visíveis da peça: roda do lema, arca, gaivota, homem que acena desesperado. Alguém exclama na sala : “ouvem-se os gritos aflitos!”
Fonte: Museu Gulbenkian número de inventário 260 |
No dia 6 de Outubro, realizei a oficina “Construindo cidades” no Museu de Almada – Casa da Cidade. Esta proposta está interligada com o tema da coleção; fala de urbanismo, construção de casas e propõe o trabalho manual com desperdícios de madeira (gentilmente cedidos pelo carpinteiro da Charneca de Caparica, António Correia). Sobretudo o Museu da Cidade fala de nós, os habitantes e o seu território, este conceito é conversado com os participantes que, neste caso, foram alunos do 4º ano de Almada. A palavra eleita para este ateliê foi escala – mostrei bonecos de diferentes dimensões e perguntei que tamanho deveria ter a casa correspondente a cada um; depois entreguei uns bonequinhos da lego que serviriam de escala para todas as construções. Uma turma reduzida, com alguns alunos com dificuldades, atirou-se aos materiais e construiram casas. Trabalharam todos animadamente, em pares, exceto um colega bem singular que construiu uma estrutura que fazia lembrar a Capela de Ronchamp de Corbusier. Gostei particularmente de uma casa que tinha um pátio para se poder jogar à bola. Muitas casas apresentavam algum mobiliário e divisões com funções específicas. Assim correu o trabalho neste estaleiro de criatividade onde cada proposta de construção foi “negociada” a dois. No final, juntámos todas as casas e surgiu um bairro.
O banco das vizinhas no Carvoeiro Já está pronta a exposição! |
No campo das artes plásticas e intervenção urbana, esta é a minha oficina criativa que mais apresentações públicas teve. Desde 2003, partindo do Teatro Viriato (Viseu), que tenho andado pelo país a propor um outro ponto de vista, mais tátil, sobre as aldeias, cidades e vilas; para além de desenharmos em conjunto, de forma inclusiva, conversamos com os vizinhos e vamos contando histórias locais e outras que surgem sem pedir licença.
Uma sessão intensa na Biblioteca Municipal sobre um belo tapete de Arraiolos. |
Gotas de vozes: que bonitas ficaram as capas dos trabalhos... |
De regresso à Biblioteca Escolar de Vila Verde dos Francos, trabalhei a metodologia Filactera com uma turma muito inclusiva do 3º e 4º ano. Dividiram-se em dois grupos muito equilibrados. O nível da resposta foi bem elevado! Foi uma risada, imitar as vozes dos animais; ás tantas ninguém se lembrava qual era o verbo do burro… IÔN! IÔN! IÔN! Fartaram-se de trabalhar...No meio de todas aquelas crianças, uma com PEA, cada vez que se concentrava, acertava em cheio nos adjetivos; reparei como este aluno estava tão bem incluído na turma, tendo sempre um par para interagir com ele durante todo o desafio. Percebe-se que já existe, há muito tempo, uma prática inclusiva nesta escola básica do Agrupamento de Escolas Visconde de Chanceleiros (Merceana). Terminando a tarde, sentei-me à mesa com a professora bibliotecária e os dois professores titulares das turmas e conversámos sobre a atividade, o seu ponto de partida e objetivos, encerrando o encontro com a análise dos livros apresentados e que farão parte, em breve, do catálogo da biblioteca. Foi uma boa surpresa, este trabalho com as Bibliotecas da Merceana.
A lo largo de estas semanas, en el grupo en Facebook del MOC, hemos estado intensamente reflexionando acerca de una temática principal: la violencia de género y cómo ésta también podría incluso manifestarse superficialmente en amores tóxicos entre parejas adolescentes.
Abordando esta problemática, hemos recomendado el programa Nahiko! impulsado en las escuelas vascas, especialmente para niveles de Educación Primaria, y que plantea un proyecto activo que involucra a toda la comunidad educativa precisamente en la prevención de la violencia de género y en el fortalecimiento de la coeducación a través de dinámicas participativas.
Cuestiones como éstas, según nos ha comentado el profesorado participante, no son temas comunes a tratar en el aula “en condiciones ni en profundidad”, podría en todo caso “dedicarse una sesión o dos en un curso escolar” como recalca Paqui T.
Por ello, hemos planteado un análisis de este programa y cómo podría inspirar al resto de centros nacionales. Entre los puntos fuertes de este programa y que han destacado en el grupo de Facebook se encuentran:
No obstante, hay centros que, en todos los niveles educativos, sí llevan a cabo ciertas iniciativas de sensibilización. Algunas de las ideas que nos han compartido son:
No cabe duda que son iniciativas que ya se implementan en centros educativos y que, sus protagonistas nos comparten por su eficacia, por lo que ahora “habría que extenderlos a otras etapas educativas como la Formación Profesional” y que el trabajo de prevención de la violencia de género no quede únicamente “en una tutoría”, sino que se incluya en el “Plan de Acción Tutorial (…) [y en] la Programación General Anual y Proyecto Educativo del Centro” tal y como propone Javi B.
Pues este tipo de acciones educativas y su implementación en los centros ayudan a tomar conciencia de esas “diferencias” que se marcan socialmente entre mujeres y hombres. Como sucede con la conocida como ‘tasa rosa’ que siendo una “cuestión de márketing (…) y aprovechando la debilidad por lo “bello”” como indica Belén F., se han valido muchas marcas de la asociación de colores que “una sociedad consumista” (Alejandro GR.) como la que somos, se preocupa de que, como nos ha analizado Vadia C. el verde se asocie a preocupaciones medioambientales, la exclusividad en los dorado sobre lo negro, etc. haciendo que creas que son sinónimos.
No existe límite para que, desde los centros educativos se apueste por proyectos de concienciación que rompan con actitudes inapropiadas que puedan concluir por ejemplo con situaciones de amores tóxicos entre adolescentes donde “predominan las inseguridades de ambos determinadas por la propia adolescencia [y que son] un perfecto caldo de cultivo para relaciones de posesión de control y celos” (Marga V.).
Por ello, recogemos las palabras de la M. Carmen N. para cerrar este artículo, acerca de cómo “las acciones que impulsamos en clase (…) [ayudan a] despertar la mentalidad crítica”.
¿Existe algo mejor que resolver un problema de matemáticas? Si, existe. Un problema de matemáticas que venga asociado a un reto que, además, les vincula con un aprendizaje significativo sobre la identidad cultural que conforman, en el caso de mis alumnos, nuestras islas. No pretendo realizar una aproximación exhaustiva al concepto de gamificación en matemáticas,
La entrada Mejor, aún, que un problema de matemáticas se publicó primero en The Flipped Classroom.
¡Estrenamos nuevo proyecto! Se trata de "Innovación Educativa", un programa de podcast conducido por José David y con la inestimable ayuda de Raúl Santiago. Con él queremos remover conciencias y promover la innovación educativa entre docentes, familias, administraciones públicas y alumnos con el objetivo de mejorar la educación. Nacido en el seno de The Flipped
La entrada Innovación Educativa: un nuevo proyecto se publicó primero en The Flipped Classroom.
Desde hace ya varios años se habla mucho del Visual Thinking en diferentes ámbitos de la sociedad. A pesar de ello, existe una gran confusión en torno a dónde situar esta actividad dentro del ámbito de la formación y el aprendizaje.
Desde hace ya varios años se habla mucho del Visual Thinking en diferentes ámbitos de la sociedad. A pesar de ello, existe una gran confusión en torno a dónde situar esta actividad dentro del ámbito de la formación y el aprendizaje.
Por ello me he animado a escribir este artículo, en el que quiero compartir las conclusiones a las que he llegado en mi experiencia con el VT, primero como docente y luego como formadora de docentes. Mi principal objetivo es revisar ciertas ideas superficiales que rodean el análisis y el uso del VT en educación, y tratar de aportar alguna pista que pueda ubicar su práctica en un escenario más propicio para su uso como herramienta de aprendizaje.
En este sentido, quiero empezar cuestionando algunas ideas preconcebidas que con frecuencia traen las personas que asisten a mis talleres y que considero están muy alejadas de lo que el VT puede aportar en el escenario educativo:
Las causas de este error de enfoque que, en mi opinión, se han producido en el proceso de incorporación del Visual Thinking a la educación pueden ser múltiples. El entusiasmo con el que nos lanzamos a experimentar con una herramienta desconocida pero que de entrada parecía dar muy buenos resultados en el aula hizo que relativizáramos la dificultad de su práctica.
La facilidad de creación de los dibujos que caracterizan al Visual Thinking nos llevó a creer que “pensar” visualmente se reducía a algunas de las actividades que he mencionado más arriba y, en cierta manera, nos impidió ver que su verdadero potencial se encuentra en la relación de ambos términos, en el puente que se establece entre imagen y pensamiento, en las posibilidades que nos ofrece el lenguaje visual para organizar en el espacio bidimensional una estructura que tenga sentido tanto en sus partes (conceptos dibujados) como en su imagen global (mapa visual).
Una vez realizada esta aclaración, tengo que decir que, aunque a lo largo de estos años no he encontrado mucha literatura científica que acote y defina qué es el Visual Thinking, después de algún tiempo investigando y practicando he llegado a la conclusión de que existen varias formas de entender el término.
Una primera, podría ser aquella que alude a formatos de presentación muy diferentes entre sí, pero que comparten un elemento en común: todos representan la información por medio de una organización de ideas en esquemas visuales que superan los límites de la lectura secuencial de un texto y ofrecen una perspectiva global de los contenidos. Así, los mapas conceptuales, los mapas mentales, las infografías, e incluso los organizadores gráficos encajan en esta forma de entender el término.
Existe otra versión del término y es la que encontramos en los diferentes libros de divulgación sobre el VT, la mayoría de ellos escritos por autores anglosajones muy relacionados con su práctica en la empresa. En esta versión, son muy conocidos por su espectacularidad los Graphic Recording (relatos gráficos) y los Sketchnotes (apuntes visuales) que se realizan de forma presencial y sincrónica a lo largo de una conferencia o reunión, y que, en su mayor parte, suelen estar realizados por profesionales y empresas que se dedican a la relatoría gráfica.
Finalmente, existe una tercera forma de entender el VT y que tiene bastante que ver con lo que hemos ido construyendo un gran grupo de personas que en su momento vimos en esta forma de representación visual un posible uso educativo. En este tercer enfoque, muchos de quienes hace ya unos años nos lanzamos a la investigación y práctica del VT en el ámbito educativo somos docentes en activo, y nuestro conocimiento se ha construido a partir, sobre todo, de una utilización más o menos sistemática en dos vertientes claramente diferenciadas: bien como recurso de presentación de contenidos, bien como herramienta o estrategia para el aprendizaje.
En este sentido y en mi opinión, la primera de las vertientes, a pesar de que pueda ser la más conocida por llamativa, es la menos interesante en educación. Que el profesorado diseñe unos estupendos apuntes visuales o dibuje los contenidos en la pizarra no dejan de ser formas de hacer que, de alguna forma, promueven la “pereza” del alumnado, que termina por entender que hay alguien que sabe más que le va a decir, en este caso de forma visual, qué es exactamente lo que tiene que aprender (quienes trabajamos en esto sabemos que una de las preguntas más recurrentes es ¿y esto entra en el examen?).
En mi experiencia con el Visual Thinking hay siempre una importante inversión de tiempo dedicado a lo que yo llamo “dibuaprender”. Esto no es otra cosa más que trabajar a partir de determinadas informaciones (que pueden ser escritas o audiovisuales) para dibujar y organizar visualmente una representación global del tema que se está estudiando. Evidentemente, en esta forma de trabajar, las ideas fundamentales son seleccionadas e interpretadas a partir del entendimiento de la persona que crea el mapa y las relaciones que se establecen en la representación sólo tendrán pleno sentido para ella. Así, puede que otras personas al ver el mapa en lugar de encontrar una representación coherente solo descubran una serie de dibujos simples enlazados entre sí y sean incapaces de entender su sentido.
“Dale una caña, enséñale a pescar y comerá el resto de su vida” dice un conocido proverbio chino. Y ¿si en lugar de ofrecerles el pescado les permitimos utilizar el lápiz, les enseñamos a pensar visualmente para que sean capaces de aprender el resto de sus vidas? En el uso educativo del Visual Thinking, lo fundamental no es ver y leer los mapas creados por otras personas (normalmente el profesor o la profesora). Lo que, en mi opinión, hace interesante al Visual Thinking para su uso en el ámbito educativo es que nos ofrece una forma diferente de pensar la información. Una forma basada en la imagen, en la representación por medio del dibujo y su organización en el espacio. Una forma que no anula la importancia del texto, sino que lo complementa y enriquece con el uso de otro idioma, el del lenguaje visual y la creatividad.
Así, el Visual Thinking en educación puede convertirse en un instrumento doble que además del pensamiento creativo relacionado con lo visual promueva el desarrollo del pensamiento crítico. De ahí que además de “Visual” sea “Thinking”. Y de ahí que en una época en la que la inmediatez y la velocidad se ha apoderado de nuestras vidas, la tarea de mapear visualmente cualquier tema obliga al alumnado a realizar una pausa necesaria para comprender, analizar, organizar y crear en una página los vínculos que existen entre las diferentes informaciones que en un texto educativo suelen estar separadas por varias hojas de distancia.
Aclaración final
Antes de terminar tengo que confesar que cuando empecé a investigar sobre VT pensé que el Graphic Recording o el Sketchnoting podía ser los formatos más adecuados para utilizar en el aula. La experiencia me ha demostrado que para realizar este tipo de prácticas es necesario disponer de un andamiaje cognitivo que es muy complicado construir debido al escaso tiempo (e importancia) que nuestro Sistema Educativo concede a la alfabetización y a la práctica de lo visual.
¡Ha llegado un nuevo espacio dedicado a la formación y la innovación educativa! Se trata del espacio de entrevistas de Vicens Vives, un lugar de debate y reflexión y una verdadera caja de herramientas para toda la comunidad educativa.
¡Ha llegado un nuevo espacio dedicado a la formación y la innovación educativa! Se trata del espacio de entrevistas de Vicens Vives, un lugar de debate y reflexión y una verdadera caja de herramientas para toda la comunidad educativa.
Eso significa que, a partir de ahora, las entrevistas que encontrabas aquí se publicarán en el blog de Vicens Vives. Por supuesto, seguirán contando con figuras destacadas del mundo educativo, lo que te permitirá estar al día de todas las tendencias en educación.
Han sido 7 años en los que han pasado por Tiching personas con mucho que contar en torno al apasionante mundo de la educación. Docentes, investigadores, escritores… hombres y mujeres de los que seguir aprendiendo.
La nueva sección de entrevistas ha comenzado el curso con fuerza y verdaderos referentes del sector educativo. Voces muy interesantes que comparten sus puntos de vista de educación y ofrecen lecciones de gestión del aula, innovación, investigaciones pioneras…
Te invitamos a seguir el blog de Vicens Vives para recibir cómodamente las entrevistas en tu correo. Además de suscribirte en la página principal, puedes seguirlo en Facebook y Twitter para no perderte nada de lo que publican e intercambiar ideas con toda la comunidad educativa.
Meirieu, investigador y especialista en Ciencias de la Educación, nos habla de su gran aportación, la “pedagogía diferenciada”. Una propuesta que apunta a identificar las necesidades de los niños, respetando su singularidad a la vez que trabajando por su acceso al conocimiento.
Language Mentoring es una metodología innovadora para el aprendizaje de idiomas. Te cuenta por qué la propia creadora, la eslovaca Lýdia Machová, políglota, intérprete y profesora de idiomas con una larga experiencia.
Además de ser director del Melbourne Education Research Institute, Hattie es un reconocido investigador, y en esta entrevista te habla del “Aprendizaje visible”: un modelo para que los profesores puedan analizar su impacto sobre el aprendizaje de los alumnos.
Existe en la actualidad un creciente interés por disponer de recursos de empoderamiento para las niñas. Basij-Rasikh impulsó hace una década SOLA (School of Leadership of Afghanistan), un proyecto para las niñas afganas del que se puede extraer lecciones para todo el mundo.
La presidenta del Consejo Escolar de Euskadi reflexiona sobre la educación, la justicia en la escuela y los retos que la comunidad educativa tiene por delante. Una charla enriquecedora en muchos aspectos, desde la innovación educativa hasta la situación frente a la pandemia.
¿Cómo nos relacionamos con nuestros hijos? ¿Qué consecuencias puede tener valorarlos por sus notas o por sus éxitos? ¿Qué problemas conlleva la sobreprotección? La escritora y educadora Jessica Lahey reflexiona sobre las relaciones entre padres e hijos y sobre cómo ayudar a los niños a desarrollar una mayor autonomía.
Juan de Vicente Abad es ganador del premio al Docente más innovador D+I 2016. En esta entrevista habla de gestión de conflictos, convivencia e innovación educativa. Una oportunidad para conocer las claves de su metodología.
No cabe duda de que el deporte modifica la química de nuestro cerebro y mejora funciones cognitivas. El experto en neuropsiquiatría John Ratey revela en esta entrevista la profunda relación entre la actividad física y la capacidad de atención de los alumnos.
Los pasados días 2, 4 y 6 de noviembre, los profesores de la Facultad de Medicina, Manuel Hernández Guerra y Dalia Elena Morales, impartieron a veinte compañeros de la ULL el curso "Introducción a Flipped-learning y Peer instruction”, del que pueden ver el video introductorio en el que se hace especial hincapié en las evidencias
La entrada Curso “Introducción a Flipped-learning y Peer instruction”, en la ULL se publicó primero en The Flipped Classroom.