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✇ Casa del Lector

Kafka: Cuentos en directo

Por Marta Aguado — 5 de Fevereiro de 2024, 10:22

Kafka: Cuentos en directo

De viva voz



La compañía de teatro De Viva Voz, especializada en ficción sonora en directo, presenta en Casa del Lector su última producción con motivo del centenario del genio de Praga, Franz Kafka.

Tras su éxito con Maestras del Terror, que llenó Casa del Lector el pasado septiembre, y su participación en Murakami en la Orilla, como parte de las actividades en torno a los Premios Princesa de Asturias, la compañía de teatro De Viva Voz estrena en Casa del Lector su nueva producción.

Con motivo del centenario del genio de Praga, Franz Kafka, De Viva Voz nos invita a descubrir, a través de sus mejores cuentos en directo, su visión del mundo. Kafka supo retratar como nadie la realidad que le rodeaba, buceando en lo profundo del ser humano y dejándonos espejos en los que, incluso un siglo después, nos podemos ver reflejados con claridad.

De Viva Voz reivindica el poder de la voz y lo sonoro, ofreciendo una experiencia de
ficción sonora en directo inmersiva, personal y única. Con una cuidada puesta en escena, en la que unen sus raíces teatrales con su dominio de la voz, trasladan al público al interior de las historias, adentrándose en lo emocional. Además por primera vez contarán con música en directo, llevando más lejos que nunca la experiencia, para despertar las emociones y estimular la imaginación de la audiencia.


Imparte: De Viva Voz

Hora: 18.00 h (90 min.)

Fecha: sábado 9 de marzo

Público: Juvenil y adulto. No recomendado para público infantil.

Entrada: 8€ venta anticipada. 10€ en la taquilla.

ENTRADAS



Fechas y horario:

Fecha: sábado 9 de marzo

Hora: 18:00h (90 min.)



Lugar:

Casa del Lector
Matadero Madrid
Paseo de la Chopera, 14
28045 Madrid




Más información:

actividades@casalector.es

Tel.: 683 170 332 de lunes a viernes.

✇ CONTI outra

Mãe leoa abre mão de refeição para salvar filhote cercado por hienas famintas; assista

Por CONTI outra — 10 de Fevereiro de 2024, 21:45

Na impiedosa e competitiva dinâmica da vida selvagem, a sobrevivência muitas vezes exige sacrifícios inesperados. Um exemplo vívido dessa realidade ocorreu recentemente na Reserva de Serondella, na África, quando uma leoa, em um ato de instinto materno corajoso, abandonou sua tão disputada refeição para proteger um de seus filhotes de uma ameaça iminente.

O incidente foi testemunhado e capturado em vídeo por Benji Solms, um experiente guia da reserva, que compartilhou a impressionante cena com o site Latest Sightings.

A narrativa começa com a leoa roubando a carcaça de um impala que havia sido capturado recentemente por dois leopardos. Os felinos, confiantes em sua estratégia de esconder a presa no alto de uma árvore, não previram a astúcia e a determinação da leoa e sua família.

Assim que os leões chegaram ao local, não encontraram dificuldade em alcançar a árvore e reivindicar a tão desejada refeição para si. Contudo, a tranquilidade foi rapidamente interrompida pela chegada de um grupo de hienas, atraídas pelo odor da carne fresca.

Inicialmente, os felinos pareceram indiferentes à presença dos rivais, mas a situação mudou drasticamente quando um dos filhotes, assustado, saltou da árvore na tentativa de escapar do iminente perigo das hienas. O pequeno leão, agora vulnerável no chão, foi prontamente cercado pelos agressivos predadores.

Diante do desespero iminente de seu filhote, a leoa agiu com uma determinação impressionante. Em um gesto de fúria e proteção maternal, ela abandonou sua própria refeição, jogando a carcaça do impala ao solo. A estratégia teve sucesso imediato: as hienas, atraídas pela promessa de alimento fácil, rapidamente se dispersaram em volta da presa recém-descartada, deixando o filhote e sua mãe em paz.

Veja:

***
Redação Conti Outra, com informações de Um Só Planeta.

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✇ AYUDA PARA MAESTROS

32 Genially educativos reutilizables y editables - ¡Todos tuyos!

Por Manu Velasco — 21 de Janeiro de 2024, 23:00

Genially es una herramienta digital fantástica que nos permite crear y diseñar todo lo que queramos.

Durante estos años, he creado muchos Genially. Aquí os dejo 32 de ellos que he marcado como reutilizables para que podáis hacerlos vuestros y editarlos. Encontraréis de todo: escape room, breakout, infografías explicativas, juegos, actividades, repositorios, clases virtuales, misiones especiales, celebración de días señalados, consejos, calendarios, etc.






✇ AYUDA PARA MAESTROS

30 actividades interactivas para repasar Lengua y Matemáticas

Por Manu Velasco — 16 de Janeiro de 2024, 23:00



Os dejo por aquí 30 actividades interactivas que he creado para repasar con mis alumnos los contenidos vistos en las áreas de Lengua y de Matemáticas. Serían apropiadas para 4º, 5º y 6º de Educación Primaria.

Las he recopilado todas en una colección de Wakelet. Podéis acceder a ellas aquí:


También podéis acceder a todas las actividades interactivas visitando mi perfil de LearningApps:


✇ Blogue RBE

Porque é que o ensino da literacia mediática é essencial

11 de Janeiro de 2024, 09:00

2024-01-11.png

A literacia mediática ajuda os alunos a desenvolverem competências de pensamento crítico ao questionarem o que veem em linha.

Como educador que ajuda os colegas a ensinar literacia mediática, proponho esta lição concebida para alunos do ensino secundário.

Mostro aos alunos um vídeo que suscita uma reação emocional, especialmente quando o vídeo atinge o seu clímax, o homem que salva o cão do comboio in extremis. É cativante, está no TikTok e os alunos adoram-no. Tenho a sua atenção.

Pergunto-lhes então se é verdadeiro ou falso, pedindo-lhes que prestem mais atenção antes de o reproduzir novamente. São feitas afirmações, gritadas pelos quatro cantos da sala de aula. O envolvimento e as emoções são elevados. Verificamos os comentários ao vídeo; muitos não põem em causa a sua veracidade, comentando antes o heroísmo do homem que salvou o cão.

Peço então aos alunos que olhem com mais atenção. Os mais perspicazes reparam que a longa sombra do comboio sobre a figura esbaforida do homem deitado no chão, no final, não deveria estar lá. É de facto uma falsificação.

Essa é a parte mais fácil. Torna-se mais difícil quando pergunto aos alunos porque é que acham que este conteúdo falso foi criado. Os alunos entusiasmados ficam subitamente mais calmos, com expressões faciais que me dizem que estão a pensar. Fazem um brainstorming coletivo - por enquanto, não há afirmações certas ou erradas.

É ilegal ter excesso de peso no Japão?

Depois mostro-lhes o título de outro vídeo. É chocante, é cativante, dá vontade de clicar e ver. Será que isto é mesmo verdade? Peço-lhes que levantem rapidamente a mão para ver se querem ver o vídeo. A maioria diz que sim.

Visionamos juntos o filme e depois voltamos ao título. É ilegal ter excesso de peso no Japão? O vídeo não sugere isso, mas eu peço-lhes que procurem mais informações em linha. Fazem um bom trabalho, encontrando fontes fidedignas e não fidedignas, concluindo, em grupo, que o título é enganador. Não, não é ilegal, mas os cidadãos japoneses com idades compreendidas entre os 40 e os 74 anos são obrigados a submeter-se a exames de peso anuais.

Alguém escreveu este título - qual foi a motivação para escrever um título enganador? "Porque querem que as pessoas cliquem nele", exclama um aluno. Convido-os a irem mais longe, pensando paralelamente nas motivações da pessoa que criou o vídeo falso que vimos anteriormente.

"Porque querem ganhar dinheiro."

Eu sorrio.

O "porquê" do pensamento crítico

A aprendizagem é (demasiado) frequentemente uma experiência de caixa de verificação. Temos um conjunto de objetivos, rubricas e prazos a cumprir. Detetar uma falsificação? Verificar! Apontar um título enganador? Verificar! Verificar as afirmações e as fontes? Verificado! Todas estas são competências "técnicas" que temos de ensinar, mas e o porquê?

Ao cultivar o porquê, os alunos estão a desenvolver o seu pensamento crítico, a tomar uma posição, a abalar o status quo. O nosso objetivo é fornecer-lhes as ferramentas que lhes permitam questionar por que razão as aplicações das redes sociais são tão viciantes, por que razão muitas aplicações Web são, à primeira vista, gratuitas, por que razão os títulos enganadores - caça-cliques - prejudicam a nossa experiência em linha.

Ir mais longe no porquê mostra um conhecimento mais profundo da forma como a informação se difunde em linha. Porque é que as histórias em linha são normalmente negativas? Porque é que há engenhos informáticos a criar e a partilhar conteúdos? A questão aborda elementos aparentemente dispersos - desde a psicologia humana até ao modelo de dados da Web baseado em anúncios, desde o nosso instinto de sermos atraídos por títulos sensacionalistas até à nossa tendência para continuarmos a percorrer o ecrã sem objetivo. Todos eles, no entanto, se encaixam num puzzle.

Peças do puzzle: de volta à sala de aula. Com a ajuda de um chatbot de IA, imaginamos uma notícia de última hora sobre um protesto numa grande cidade e confrontos entre os manifestantes e a polícia. Em grupos, são atribuídas aos alunos peças do puzzle. A um grupo é pedido que escreva manchetes de caça-cliques; a outro, que crie posts virais enganadores nas redes sociais. Alguns estudam a criação de contas falsas em vários meios de comunicação social; outros são incumbidos de imaginar como os media de esquerda e de direita retratariam o evento. Um último grupo cria imagens falsas do evento com recurso a IA, utilizando uma das muitas ferramentas atualmente disponíveis para o efeito.

A capacidade de explicar é uma componente fundamental do pensamento crítico, e a turma ouve quando os grupos, mais tarde, não só apresentam os seus resultados, mas também mostram o processo e os passos que deram para chegar ao resultado final. A cada um segue-se uma fase de comentários. Desde o primeiro dia, tenho tentado promover discussões abertas, argumentação e autorreflexão, e estes momentos são fundamentais para isso, com os alunos a liderar o caminho, fornecendo observações e sugestões de melhoria. Explicar como chegaram a esta ou àquela conclusão é fundamental.

Aprender a pensar criticamente exige a capacidade de compreender como é que estas peças do puzzle se encaixam, por isso desenhamos um mapa mental no quadro e ligamos os pontos. Os alunos começam a perceber que a desinformação é muito mais do que simplesmente detetar uma falsificação.

Os alunos de amanhã crescerão, sem dúvida, numa Web radicalmente diferente da atual, mas independentemente da tecnologia, a sua capacidade de pensar criticamente levá-los-á a compreender, questionar e desafiar.

O porquê será tão relevante nessa altura como o é agora.

 

O texto deste artigo foi traduzido e publicado com a autorização da Edutopia:

Ketchell, J. (2023, 18 de maio). Why Teaching Media Literacy Is Essential. https://www.edutopia.org/article/media-literacy-high-school/ 

 

*Sobre Jonathan Ketchell:

Sou um ex-professor de inglês e cofundador da aplicação de tecnologia educativa Sutori. Também fundei a #FilterTheNoise, uma iniciativa de literacia mediática que visa ajudar os alunos a navegar nas notícias e a compreender a política através de lições e recursos gratuitos por e-mail.

Siga-me: Sítio Web: https://filterthenoise.org/


📷 Imagem de pikisuperstar no Freepik

✇ Wilder

No Inverno, nem tudo dorme. Quatro sinais de vida natural no Jardim Gulbenkian

Por Equipa Wilder — 1 de Fevereiro de 2024, 12:58

Os dias são curtos, há chuva e vento e as temperaturas estão mais baixas. O mundo natural fica em repouso. Mas será que é mesmo assim? Num passeio atento pelo Jardim Gulbenkian ou outros espaços verdes por todo o país, podemos encontrar sinais de que muitas das espécies do mundo natural continuam em plena atividade nesta altura do ano.

Conheça alguns exemplos que o poderão inspirar a sair de casa e a procurar a natureza nestes dias mais frios, mesmo na cidade:

O lódão-bastardo, a murta e outras plantas enchem-se de bagas

Murta (Myrtus communis). Foto: Paula Corte-Real

Na verdade, o termo “bagas” é utilizado de forma comum para designar frutos que do ponto de vista botânico são diferentes: pode incluir desde bagas a drupas, cápsulas e outros tipos de fruto, dependendo da planta em questão, explica Carine Azevedo, que trabalha como consultora na gestão de património vegetal e se dedica também à comunicação de ciência.

Entre as árvores e arbustos mais comuns que se enfeitam de bagas na estação mais fria do ano, Carine avança com alguns exemplos: lódão-bastardo (Celtis australis), murta (Myrtus communis), azevinho (Ilex aquifolium), loureiro (Laurus nobilis), sabugueiro (Sambucus nigra), teixo (Taxus baccata), trovisco (Daphne gnidium) e tramazeira (Sorbus aucuparia).

Azevinho (Ilex aquifolium). Foto: Paula Corte-Real

Mas porque é que tanto o inverno como o outono são estações em que há mais riqueza destes pequenos frutos? Uma das razões está relacionada com a dispersão das sementes: “Produzir frutos atrativos durante a estação desfavorável é uma tática eficaz para atrair animais que deles se alimentam”, como é o caso de muitas pequenas aves, aponta. “Ao consumirem os frutos, os animais acabam por dispersar as sementes através dos seus excrementos, contribuindo para a disseminação e regeneração das plantas.” 

Por outro lado, como os dias são agora mais frios, “o inverno proporciona um período de dormência propício para que as sementes permaneçam inativas até que as condições se tornem favoráveis para a germinação durante a primavera.”

Várias espécies, aliás, florescem na primavera e no verão mas os frutos só amadurecem na metade mais fria do ano, acompanhando também assim o ciclo de vida dos insetos polinizadores. “Esta estratégia visa atrair esses insetos durante as estações de polinização, garantindo que as flores serão polinizadas, e que como resultado ocorra a produção e maturação de frutos no outono ou inverno.” Para as próprias plantas as bagas são também importantes como “reserva estratégica”, pois “fornecem recursos essenciais durante o período em que a fotossíntese é reduzida devido às condições desfavoráveis”. 

Muitos musgos que formam tapetes têm um crescimento enorme

Musgo-sedoso-penado (Homalothecium sericeum). Foto: Hermann Schachner/Wiki Commons

Só em Portugal continental, são conhecidas hoje mais de 700 espécies de musgos, destaca César Garcia, curador da coleção de briófitas do herbário LISU, ligado ao MUHNAC – Museu de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.

Nem todos os musgos mostram alterações nesta altura do ano, como é o caso dos que revestem os troncos das árvores. Todavia, especialmente no grupo dos musgos que formam tapetes no solo, muitas espécies apresentam “um crescimento enorme” em períodos de “bastante humidade”, nota este botânico. Entre as mais comuns desse grupo, encontram-se o musgo-trançado-comum (Hypnum cupressiforme), também chamado de musgo-trança, o musgo-sedoso-penado (Homalothecium sericeum) e ainda as espécies Pseudoscleropodium purum Scleropodium touretii, que não têm nomes em português.

Musgo-trançado-comum (Hypnum cupressiforme). Foto: Stephen James McWilliam/iNaturalist

“É comum ouvirmos dizer ‘Este ano há muito musgo para o presépio’, uma frase associada a terem existido boas condições para estas plantas”, lembra ainda César Garcia, que é também coordenador do Núcleo de Jardins Botânicos da Universidade de Lisboa. No entanto, apela este investigador, “é errado colhermos musgos em grande quantidade, especialmente para venda”. É que estas plantas briófitas cumprem vários serviços muito importantes: “Agregam o solo, preservam a água, fixam as sementes das plantas vasculares e criam condições para a sua germinação, além de outros fatores. Por exemplo, têm um papel importantíssimo na recuperação de uma região após os incêndios.”

É tempo para a reprodução de vários caracóis

Caracol-das-cervejarias (Theba pisana). Foto: Lukas Pirkner/Biodiversity4All

É ao longo desta época do ano, quando há mais humidade, que muitas espécies de caracóis terrestres se reproduzem e põem os seus ovos, em especial nas áreas mais a sul da Península Ibérica, descreve Gonçalo Calado, professor na Universidade Lusófona. 

Por aqui, muitos caracóis reproduzem-se no inverno e estivam no verão, ou seja, acasalam na metade mais fria do ano e ficam imóveis e dormentes quando o calor aperta, um comportamento que se prevê que começará a ficar comum também no norte da Península Ibérica, à medida que as alterações climáticas progredirem. 

Uma nota curiosa: estes moluscos são considerados hermafroditas incompletos, uma vez que conseguem assumir tanto o género sexual masculino como o feminino quando chega a época de acasalamento, mas necessitam um do outro para conseguirem conceber.

De cerca de uma centena de diferentes espécies de caracóis terrestres conhecidos hoje em Portugal continental, três das mais comuns, identificadas pela plataforma de ciência cidadã Biodiversity4All, são a caracoleta (Cornu aspersum), o caracol-das-cervejarias (Theba pisana) e o caracol-leitoso (Otala lactea).

Caracoleta (Cornu aspersum). Foto: Paulo Martins/Biodiversity4All

Além dos caracóis, também muitas lesmas – semelhantes aos primeiros, mas sem casca externa – ficam mais ativas depois de uma chuvada ou em noites húmidas.

Apesar de serem considerados uma praga por muitos horticultores, tanto caracóis como lesmas têm papéis importantes nos ecossistemas, alimentando-se de detritos vegetais, fungos, insetos e centopeias. São também um alimento importante para inúmeros animais, desde os ouriços-cacheiros e os texugos às cobras e aos lagartos, pirilampos, sem esquecer inúmeras aves, como os melros e os estorninhos. 

A melhor altura para observar piscos-de-peito-ruivo e outras aves

Felosa-comum (Phylloscopus collybita). Foto: Diogo Oliveira

Praticamente metade das 42 espécies de aves conhecidas no Jardim Gulbenkian são residentes, permanecendo em Portugal ao longo de todo o ano, explica João Eduardo Rabaça, ornitólogo e professor universitário, no seu livro “As Aves do Jardim Gulbenkian”.

Todavia, os números de algumas destas aumentam nos meses de inverno devido à chegada de aves das mesmas espécies vindas de outros países europeus, em busca de temperaturas mais amenas e de alimento. O pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), a felosa-comum (Phylloscupus collybita) e a toutinegra-de-barrete (Sylvia atricapilla) são exemplos de aves que se tornam mais fáceis de observar nesta estação.

Toutinegra-de-barrete (Sylvia atricapilla). Foto: Diogo Oliveira

Existem ainda outras espécies que permanecem em Portugal apenas no tempo mais frio, migrando mais tarde para as áreas onde se costumam reproduzir. É o caso do estorninho-malhado (Sturnus vulgaris), do lugre (Carduelis spinus) e do tordo (Turdus philomelos).

Lugre (Carduelis spinus). Foto: Diogo Oliveira
Tordo-comum (Turdus philomelos). Foto: Diogo Oliveira

Este artigo insere-se na série “Jardins para a Vida Silvestre”, uma parceria entre a Wilder e a Fundação Calouste Gulbenkian.

O conteúdo No Inverno, nem tudo dorme. Quatro sinais de vida natural no Jardim Gulbenkian também está disponível em Wilder.

✇ Casa del Lector

El lado oculto del mundo editorial

Por Marta Aguado — 24 de Janeiro de 2024, 13:24

El lado oculto del mundo editorial

Taller matinal



Aprovecha a tu favor los entresijos del mundo de los libros para triunfar con tu obra literarias.

Conoceremos todos tipo de curiosidades acerca del funcionamiento del mundo editorial, para usarlas a nuestro favor y poder proyectar así el éxito de nuestras obras e incluso planear una carrera literaria.



Imparte: Covadonga González-Pola (Escuela Tinta Púrpura)

Hora: 11.30 h. (120 min.)

Fecha: Sábado 17 de febrero

Público: Jóvenes y adultos 

Entrada: 15€ (más gastos de gestión).

Sólo se devolverá el importe de la matrícula en caso de que la organización cancele la actividad.

INSCRIPCIÓN



Fechas y horario:

Hora: 11.30 h. (120 min.)

Fechas: 

Sábado 17 de febrero



Lugar:

Casa del Lector
Matadero Madrid
Paseo de la Chopera, 14
28045 Madrid



Más información:

actividades@casalector.es
Tel: 683 170 332 (lunes a viernes)


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Italo Calvino y una visión sobre la ilustración de libros

Por Marta Aguado — 22 de Janeiro de 2024, 20:31

Italo Calvino y una visión sobre la ilustración de libros

Conferencia a cargo de Grazia Gotti, una de las mayores expertas mundiales en álbum ilustrado e Italo Calvino



En 1973, desde París, Italo Calvino escribió a Antonio Faeti después de leer el ensayo que examinaba los «figurinai», es decir, los creadores de figuras de los libros infantiles.

A partir de esas reflexiones Grazia Gotti mostrará el papel de la ilustración en los libros. Gotti es una de las comisarias de la exposición «Excelencias italianas.Ilustraciones para Italo Calvino». Esta exposición se muestra e Casa del Lector cuando se cumple el centenario del nacimiento de Italo Calvino, uno de los escritores más universales del siglo XX.

Grazia Gotti es una de las fundadoras de la mítica librería infantil Giannino Stoppani en
Bolonia, la capital mundial del libro infantil y juvenil. Además, Grazia ha creado y es presidenta de la Accademia Drosselmeir para la formación librera y lanzamiento una gran cantidad de librerías infantiles y juveniles en Italia. Es directiva de la IBBY Italia y conferenciante incansable en los cinco continentes.

Ahora llega a Madrid y ofrece la oportunidad de conocer su visión, desde su profundo estudio de la obra de Calvino y del papel de la ilustración en los libros va a desvelar las ideas del genial escritor sobre este mundo y las claves de las ilustraciones.


Organiza: Casa del Lector

Hora: 19.00 h. (60 min.)

Fecha: miércoles 7 de febrero de 2024

Público: Jóvenes y adultos

Entrada: Gratuita con inscripción previa

INSCRIPCIONES



Fechas:

miércoles 7 de febrero de 2024

Horario:

19.00 h. (60 min.)



Lugar:

Casa del Lector
Matadero Madrid
Paseo de la Chopera, 14
28045 Madrid




Más información:

actividades@casalector.es

Tel.: 683 170 332 de lunes a viernes.

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Cuentos de amor y mal amor

Por Marta Aguado — 22 de Janeiro de 2024, 19:47

Cuentos de amor y mal amor

Cuentos para jóvenes y adultos



Un espectáculo donde el amor y el desamor tienen su imperio

El amor es un sentimiento poderoso, capaz de transformar al más fiero guerrero en un
cobarde o en un valiente al más miedoso. Por una promesa de amor han caído ciudades, mujeres y hombres han vendido su alma al diablo.

Sean muy bienvenidos y bienvenidas a este espectáculo donde el amor y el desamor tienen su imperio.


Organiza: Asociación Madrileña de Narración Oral (Mano)

Cuenta: Nelson Calderón

Hora: 18.30 h. (60 min.)

Fecha: sábado 24 de febrero de 2024

Público: Jóvenes y adultos

Entrada: 8€ por persona. (más gastos de gestión).

Sólo se devolverá el importe de la matrícula en caso de que la organización cancele la actividad.

INSCRIPCIONES



Fechas:

sábado 24 de febrero

Horario:

18.30 h. (60 min.)



Lugar:

Casa del Lector
Matadero Madrid
Paseo de la Chopera, 14
28045 Madrid




Más información:

actividades@casalector.es

Tel.: 683 170 332 de lunes a viernes.

✇ CONTI outra

Mulher revela quanto recebe de marido milionário a cada gravidez: “É o mínimo”

Por CONTI outra — 29 de Dezembro de 2023, 23:28

Souldi Al Nadak é uma mulher que viralizou depois de compartilhar detalhes de um acordo financeiro peculiar que fez com seu marido, o milionário Jamal Al Nadak, elucidando a natureza de um acordo pré-nupcial que estabelece benefícios mensais e bonificações a cada gravidez.

De acordo com Souldi, ela recebe a quantia substancial de US$ 300 mil por mês, negociada previamente com Jamal antes do casamento. Essa soma, conforme explicado por ela, se eleva a cada gravidez: “Para um bebê, será de US$ 300.000, para dois US$ 600.000 e assim por diante. Isso incluirá todas as minhas sessões de terapia, fisioterapia, treinamento pessoal, acupuntura e, obviamente, massagens para o bebê também.”

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A esposa do milionário se antecipou às críticas que poderia enfrentar nas redes sociais, afirmando que o valor é justo considerando as transformações pelas quais seu corpo passa durante a gestação: “Como sempre, isso vai deixar as pessoas em uma espiral. Deixe-me ser franca, não há nenhuma maneira de eu fazer meu corpo passar por tanta dor de graça.”

O casal, que desfruta de uma vida luxuosa em Dubai, se conheceu enquanto Souldi estudava na cidade dos Emirados Árabes Unidos, estando agora casados há três anos. A esposa de Jamal detalhou outras exigências feitas antes do primeiro filho, incluindo uma pedra preciosa no dedo, a proibição de trabalhar, uma bolsa Birkin nova (azul para meninos e rosa para meninas), um carro novo e a contratação de mais funcionários para a casa.

Antes do matrimônio, ela também assegurou propriedades e investimentos para garantir o futuro dela e dos filhos. Em um tom decidido, Souldi ainda solicitou uma equipe para maquiagem e cabelo, assegurando que sua aparência estivesse impecável para receber visitas da família de Jamal quando a criança nascesse: “Não estou aqui para sofrer, e obviamente não terei tempo para pensar em algo assim. Como sei que meu corpo será destruído, isso é literalmente o mínimo que Jamal pode fazer.”

@soudiofarabia Its the least he could do right? #dubai #millionaire #ksa #fyp ♬ MONACO – Bad Bunny

A história continua a atrair a atenção nas redes sociais, enquanto os espectadores ponderam sobre os limites e as peculiaridades dos arranjos financeiros em relacionamentos de alto padrão.

Com informações de Isto É

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Más de 1.000 recursos e ideas para celebrar la Navidad

Por Manu Velasco — 17 de Dezembro de 2023, 23:00


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¿Conocéis algún recurso más?

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19 juegos interactivos para Primaria y Secundaria

Por Manu Velasco — 15 de Dezembro de 2023, 23:00


En Educacyl podemos encontrar 19 juegos interactivos muy interesantes para Educación Primaria y Educación Secundaria.

- Educación Primaria:








- Educación Secundaria:


 



















✇ AYUDA PARA MAESTROS

10 cuentos de Navidad en vídeo para que los niños descubran su magia

Por Manu Velasco — 11 de Dezembro de 2023, 23:00
Educación 2.0 ha seleccionado estos diez cuentos de Navidad en vídeo para que los niños descubran su magia. Haz clic en la imagen para acceder a ellos.

✇ AYUDA PARA MAESTROS

9 canales de You Tube con miles de manualidades para niños

Por Manu Velasco — 8 de Dezembro de 2023, 23:00



Haced clic en los títulos o en las imágenes para acceder a los canales de manualidades.





























✇ AYUDA PARA MAESTROS

La oca de la ortografía (editable y reutilizable)

Por Manu Velasco — 6 de Dezembro de 2023, 23:00


He creado este juego para repasar las reglas de ortografía con mis alumnos. Lo he marcado como "reutilizable" para que lo podáis editar y hacer vuestro.

Aquí os lo dejo por si os sirve: La oca de la ortografía

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6 vídeos navideños para educar en valores

Por Manu Velasco — 30 de Novembro de 2023, 23:00




Aquí os dejo 6 vídeos navideños para educar en valores:

1. Experimento

2. Abuela

3. Abuelo

4. La otra carta

5. Justino

6. Dos ositos


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Atividades de aprendizagem ativa com a biblioteca escolar

13 de Dezembro de 2023, 09:00

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A investigação educacional atual tem repetidamente realçado a importância do modelo de mediação da aprendizagem por meio de metodologias ativas, que entendem que o aluno aprende melhor quando interage com outros, interage com seu objeto de aprendizagem e interage com a linguagem utilizada para se chegar ao conhecimento desejado.

Por outro lado, é também reconhecido que as bibliotecas escolares desempenham hoje um papel crucial no processo de ensino e aprendizagem, oferecendo muito mais do que apenas livros e recursos tecnológicos. Elas transformaram-se, em muitos casos, em espaços de aprendizagem dinâmica, onde os alunos podem explorar, criar e envolver-se numa variedade de atividades que vão além do currículo tradicional. Essa transformação reflete ainda a compreensão crescente de que a educação não se limita ao conteúdo de sala de aula, mas que mobiliza conhecimentos e capacidades indispensáveis à vida em sociedade e que é possível desenvolver em contextos de aprendizagem informal e não formal.

O desenvolvimento de atividades de aprendizagem ativa com a biblioteca escolar, nomeadamente de exploração da leitura multimodal, de desenvolvimento da literacia digital, atividades criativas e de expressão artística e atividades baseadas na aprendizagem colaborativa, é uma maneira eficaz de envolver os alunos, de promover a criatividade, o espírito crítico e a aprendizagem ao longo da vida e de integrar diferentes áreas do conhecimento, proporcionando uma compreensão mais holística e interconectada da educação.

Sugerimos abaixo um plano para o desenvolvimento dessas atividades, que poderá ser adaptado ao contexto de cada escola e de cada biblioteca.

1. Identificação de Temas Transdisciplinares

O professor bibliotecário deverá começar por realizar uma análise do currículo a fim de identificar temas ou conceitos que possam ser explorados de maneira transdisciplinar e em articulação com o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar. Deve identificar temas relevantes para a faixa etária e para os interesses dos alunos e alinhados com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e desenhar um esboço geral da planificação da atividade.

2. Equipa de Professores e Colaboração

Formar equipas de professores de diferentes disciplinas que estejam dispostos a colaborar e aplicar a atividade com as suas turmas. Discutir e a ajustar colaborativamente o planeamento da atividade, tendo em conta também a sua contribuição para a avaliação da(s) disciplina(s) envolvida(s)

3. Desenvolvimento de Atividades

(além destes exemplos, a Rede de Bibliotecas Escolares propõe às escolas várias iniciativas adequadas à utilização de metodologias ativas. Ver aqui: https://rbe.mec.pt/np4/projetos):

  • Projetos de Pesquisa: criar projetos que envolvam a pesquisa, a análise, a problematização e a apresentação de informação sobre temas globais ou transdisciplinares, incluindo a cidadania.

  • Simulações: desenvolver atividades que simulem situações do mundo real, onde os alunos possam desenvolver e aplicar conhecimentos de várias disciplinas.

  • Projetos de Resolução de Problemas: criar problemas complexos, de âmbito local ou global, que exijam a aplicação de conceitos de diferentes disciplinas para encontrar soluções.

  • Role-playing e Dramatizações: pedir aos alunos que representem papéis relacionados com o tema da atividade e organizar sessões que propiciem o confronto de diferentes pontos de vista sobre temas controversos.

  • Jogos: criar, na biblioteca, uma sala de fuga sobre o tema da atividade, que exija trabalho colaborativo por parte dos alunos e a mobilização de conhecimentos de diferentes áreas do currículo.

Além destes exemplos, a Rede de Bibliotecas Escolares propõe às escolas várias iniciativas adequadas à utilização de metodologias ativas. Veja aqui: https://rbe.mec.pt/np4/projetos.

4. Acesso a Recursos

Garantir que a biblioteca da escola esteja equipada com materiais (equipamentos, espaços, fundo documental, etc.) necessários à atividade e que os mesmos são de acesso e utilização fáceis por parte de todos os alunos. Proporcionar o acesso a especialistas ou profissionais de diferentes áreas para palestras ou entrevistas, de acordo com o tema da atividade.

5. Avaliação Holística

Desenvolver critérios de avaliação que considerem a contribuição de cada disciplina para o projeto. Incluir a avaliação entre pares e a autoavaliação para promover a autorreflexão.

6. Integração da Tecnologia

Utilizar ferramentas tecnológicas que facilitem a colaboração, a pesquisa, a recolha e tratamento de dados e a apresentação de projetos. Incentivar o uso responsável e ético da tecnologia na pesquisa e recolha de dados e no processo criativo.

7. Apresentação e partilha de resultados

Organizar eventos de apresentação dos projetos. O trabalho escolar é mais significativo quando existe um objetivo que vai além do produto final. Quando os alunos têm de apresentar o seu trabalho a um público real, preocupam-se muito mais com a sua qualidade. Esta apresentação poderá ser uma simples comunicação aos colegas, seguida de debate, ou a apresentação pública à comunidade escolar, que implica uma comunicação a um público mais amplo utilizando diferentes meios. 

Referência

📷 Imagem criada com recurso a https://www.canva.com/

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Racismo e discriminação: atividades educativas e ebook

27 de Novembro de 2023, 07:52

2023-11-27.png

No âmbito do Plano Nacional de Portugal de Combate ao Racismo e à Discriminação 2021-2025, , em que a Rede de Bibliotecas Escolares está implicada, as bibliotecas escolares realizaram no ano letivo 2022/2023 diversas atividades, das quais se apresentam exemplos que podem inspirar outras iniciativas:

A convite do Alto Comissariado para as Migrações, a Rede de Bibliotecas Escolares participou, a 19 de junho de 2023, no webinar [1] de lançamento do Guia para prevenir e combater a discriminação racial nas escolas [2], apresentando atividades de luta contra o racismo das bibliotecas escolares.

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Este Guia reúne contributos de professores, técnicos e representantes de comunidades migrantes e étnicas, bem como de alunos de diferentes ciclos de ensino, através do projeto ComParte da Fundação Maria Rosa.

Foi elaborado pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e pela Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) e visa apoiar as escolas na definição de estratégias, na identificação de práticas de prevenção e combate à discriminação racial e na apresentação de recomendações sobre ações a tomar em sala de aula e na escola.

Referências

  1. Ministério de Educação. (2023). Guia para a prevenção e combate à Discriminação racial as escolas [Webinar]. https://www.youtube.com/watch?v=1Zx6WSB9Ngo
  2. Alto Comissariado para as Migrações, I.P. & Comissão para Igualdade e Contra a Discriminação Racial (2023). Guia para prevenir e combater a discriminação racial nas escolas. https://www.acm.gov.pt/documents/10181/233158/Guia-para-a-Preven%C3%A7%C3%A3o-e-Combate-%C3%A0-Discrimina%C3%A7%C3%A3o-Racial-nas-Escolas-2022.pdf/9b20c922-6214-4be1-91c5-7ed9b4141cfe
  3. 📷 Roland Steinmann por Pixabay
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Teatro na biblioteca da Várzea de Sintra - uma oferta para as crianças feita pelas crianças!

22 de Novembro de 2023, 09:00

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10:30. Intervalo da manhã. Um grupo de crianças do núcleo de iniciação (1.º ano) chega à biblioteca. Ao seu ritmo de principiantes na escrita, registam os seus nomes e escolhem as atividades que querem fazer - como foram os primeiros a chegar, conseguem a vaga desejada para fazer teatro usando a seleção do Figurino do Mês: bruxa, fada, vampiro e ninja!

Logo atrás vêm três monitoras do núcleo de desenvolvimento (4.º ano) - vão ensaiar no fantocheiro um Capuchinho Vermelho que vai levar um bolinho vegan à sua avozinha doente, iguaria que deixa o Lobo Mau, carnívoro inveterado, a torcer o nariz. O clássico conto imortalizado pelos Irmãos Grimm foi integralmente adaptado e encenado por estas três alunas que, para além de improvisarem diálogos e narrarem sem qualquer suporte em papel, foram também responsáveis pela conceção e execução do cenário, com uma pequenina ajuda da professora bibliotecária. Foi necessário arranjar um lobo matreiro e costumizar os velhos fantoches da biblioteca para dar vida às novas personagens! E também aqui a professora bibliotecária teve de entrar em ação.

Afinam-se os últimos pormenores antes das sessões de apresentação a todos os núcleos da escola (do pré-escolar ao 4.º ano). Algumas crianças, que pintam, jogam ou estão nos tablets, não resistem a espreitar por detrás da cortina improvisada que encobre o fantocheiro. E logo se ouve um “Não se pode espreitar! É surpresa!”

11:00. Hora de regressar às salas. A representação ensaiada com figurinos não foi além das intenções; fica, certamente, para outro intervalo! É preciso pendurar os trajes de volta no charriot e arrumar os adereços no baú - tarefa em que os mais novos ainda precisam de muita ajuda... E os fantoches voltam à Mala dos Projetos de Teatro, onde também repousam os dos animais de Os Músicos de Bremen - outro projeto, da responsabilidade de um grupo de crianças voluntárias do núcleo de consolidação B (3.º ano) e que vem ensaiar no intervalo do almoço.

O teatro é uma das ofertas de lazer com maior adesão na biblioteca escolar da Várzea de Sintra, desde o ano letivo transato, sobretudo após a representação da peça Crise na Escola, no âmbito do Plano Nacional das Artes - Bienal de Cultura e Educação.

Este ano letivo, o sucesso da apresentação de O Capuchinho Vermelho, no Dia Internacional da Biblioteca Escolar 2023, foi mote para o surgimento de mais projetos com novos alunos voluntários, os quais estão agora a dar os primeiros passos no mundo das artes performativas.

Novos candidatos a artistas, novas ideias, novas histórias todos os dias. Nos intervalos da manhã e do almoço, sucedem-se os grupos de crianças que se empenham em improvisar ou pôr em ação pequenas dramatizações, com ou sem livro de suporte. Para umas, é um tempo de brincar ao faz-de-conta, mas, para outras, esta oferta da biblioteca, é uma oportunidade de organizar um espetáculo para ser apresentado a um público que elas próprias escolhem.

Seja como for, parece não haver dúvida que a criatividade, a comunicação, o espírito de iniciativa, a responsabilidade, o pensamento crítico, a cooperação, a resiliência emocional e a sensibilidade estética, entre outras competências, encontram, nesta oferta de teatro para crianças feito por crianças, espaço para o seu desenvolvimento, de forma lúdica e significativa, sob a orientação da equipa da biblioteca escolar.

Sintra, 31 de outubro 2023

Maria Cristina Calado,
Professora Bibliotecária
E.B. da Várzea de Sintra
A.E. D. Carlos I

✇ Wilder

Uma visita em busca de cinco aves aquáticas no Jardim Gulbenkian 

Por Inês Sequeira — 21 de Dezembro de 2023, 12:33

Nesta visita orientada por João Eduardo Rabaça, investigador e professor da Universidade de Évora, vamos em busca de cinco espécies “magníficas” deste espaço verde no centro de Lisboa, presentes em muitos outros parques e jardins por todo o país.

É em torno do lago grande do Jardim Gulbenkian que passam os seus dias várias espécies de aves aquáticas. Este “elemento estruturante do jardim”, como lhe chama João Eduardo Rabaça, que se junta a outros pontos de água e pequenos riachos nos 7,5 hectares deste espaço verde, permite que aqui se observem “algumas espécies de aves que não encontramos noutros locais de Lisboa com tanta regularidade”.

O facto de haver cada vez mais pessoas a viverem em meio urbano – cerca de 56% da população mundial, hoje em dia – tem levado ao aumento da desconexão com a natureza, lamenta o professor de Évora. No entanto, garante, “mesmo numa cidade é possível mantermos essa ligação e termos noção do que se passa no mundo natural”. E para isso, João Eduardo Rabaça faz uma sugestão: podemos acompanhar o ritmo das estações num espaço verde como é o Jardim Gulbenkian, fazendo visitas regulares para identificar as mudanças da paisagem e as diversas espécies de animais, plantas e cogumelos que aparecem e desaparecem com o avançar dos dias.

E que tal começar já? Com a ajuda das explicações dadas por João Eduardo Rabaça durante uma visita organizada, em junho, neste jardim, aproveite agora para, ao longo do ano, procurar as aves aquáticas do grupo que o professor de Évora apelida de “cinco magníficas”, numa alusão às excursões em grandes parques naturais africanos:

1. Ganso-do-egipto (Alopochen aegyptiaca)

Ganso-do-egipto (Alopochen aegyptiaca). Foto: Diogo Oliveira

Apesar do nome que lhes dão e do seu tamanho, estas aves de origem africana não são consideradas verdadeiros gansos, estando mais próximas dos patos em termos taxonómicos. Introduzido na Europa no século XVII com critérios ornamentais, em Portugal o ganso-do-egipto foi registado pela primeira vez em liberdade em 2002.

Desde então, a presença desta ave em Lisboa e noutras cidades do país tem vindo a aumentar, e hoje está legalmente classificada como espécie invasora. Estas são aves “muito territoriais”, em que “o casal reprodutor expulsa as crias jovens quando estas já são autónomas”, explica João Eduardo Rabaça.

Foi há cerca de uma década, vários anos antes de ganharem o estatuto de espécie invasora, que um casal reprodutor chegou ao Jardim Gulbenkian com o objetivo de ajudar a conter o grande aumento de patos-reais que já então se fazia ali sentir. Sem grande sucesso. Por estes dias de Verão, vêem-se alguns gansos-do-egipto a passear neste espaço verde, mas continuam a ser muitos mais os patos-reais que por aqui se bamboleiam, tanto nos lagos e riachos como nos relvados.

2. Pato-real (Anas platyrhynchos)

Pato-real (Anas platyrhynchos). Foto: Diogo Oliveira

O pato-real é o pato mais comum em Portugal e uma presença certa em muitos dos jardins, desde que tenham um pequeno lago. Mas porque é que há tantas destas aves no Jardim Gulbenkian? Desde logo, adianta o professor da Universidade de Évora, porque neste espaço verde urbano “não há predadores” para esta espécie, mas também porque “habituaram-se a ser alimentados” pelos visitantes. “O alimento natural que aqui existe é suficiente para um ecossistema equilibrado”, nota João Eduardo Rabaça, que alerta que os alimentos processados, como bolachas e pedaços de pão, também “não são saudáveis” para estas aves.

Em vez disso, os patos devem alimentar-se de “vegetação aquática, pequenos moluscos e crustáceos e insetos”. Se acontecer o contrário, “havendo alimento suplementar” fornecido por quem ali passeia, há uma tendência para haver “patos em excesso”. E isto tem consequências para o próprio jardim, como aconteceu há alguns anos: “Mal se semeavam novos talhões de relva os patos iam logo comê-los”, o que fez com que nessa época os relvados estivessem “em mau estado”.

Desde então as coisas melhoraram e muitos dos que visitam o jardim já estão mais bem informados, graças aos apelos para que não se alimentem estas aves, contidos em pequenos cartazes ilustrados colocados em vários pontos do jardim.

3. Galinha-de-água (Gallinula chloropus)

Galinha-de-água (Gallinula chloropus). Foto: Diogo Oliveira

As minúsculas crias da galinha-de-água nem sempre são avistadas no Jardim Gulbenkian, pois são vários os perigos que as espreitam, desde gatos a gaivotas, mas quando acontece, é impossível passarem despercebidas. Estas pequeninas aves irrequietas, sempre a chilrear, passeiam-se ao pé do lago, mas sempre perto da mãe, não vá outro animal mais atrevido apanhá-las para o almoço.

Quanto às galinhas-de-água já adultas são facilmente reconhecidas por quem estiver mais atento: basta reparar nos seus bicos vermelhos e amarelos, afilados, que contrastam com a penugem preta, e nas patas esverdeadas que terminam nuns dedos compridos e espaçados, bem diferentes das patas dos gansos e dos patos. As galinhas-de-água costumam fazer os seus ninhos de forma tosca e bem escondidos de possíveis predadores, tapados pela vegetação.

4. Guarda-rios (Alcedo atthis

Guarda-rios (Alcedo atthis). Foto: Diogo Oliveira

Num momento de sorte, por vezes é possível avistar um guarda-rios, quase sempre de fugida e pelo canto do olho. Quando observada em movimento, esta pequena ave aquática faz lembrar uma flecha azul, tamanha é a velocidade com que voa para caçar as suas presas dentro dos lagos ou dos rios.

No Jardim Gulbenkian, os guarda-rios alimentam-se de pequenos peixes e moluscos, ficando imóveis e praticamente invisíveis no cimo de um papiro ou caniço, enquanto estão à espreita, explica João Eduardo Rabaça. Conseguem “lidar muito bem com a luz polarizada”, o que lhes permite localizarem muito bem onde estão os peixes e outros pequenos animais que pretendem apanhar. No Jardim Gulbenkian estas aves são visitantes ocasionais e ali perto é também possível observá-las no Parque Eduardo VII e na Estufa Fria.

5. Garça-noturna ou goraz (Nycticorax nycticorax)

Garça-noturna ou goraz (Nycticorax nycticorax). Foto: PierreSelim/Wiki Commons


Estas garças conseguem permanecer completamente imóveis por longos momentos, o que torna a sua presença completamente despercebida para quem passa mesmo ali ao seu lado, enquanto aguardam pacientemente que um peixe, rã ou crustáceo mais desprevenido se aproxime da superfície da água. Podem ver-se regularmente neste espaço verde de Lisboa, em especial de Maio a Outubro, e é na época de reprodução que é mais fácil avistá-las também durante o dia, explica o livro “As Aves do Jardim Gulbenkian”, escrito por João Eduardo Rabaça e publicado em 2016.

Tanto aqui como no Jardim da Estrela, as garças-noturnas que se observam têm origem num pequeno grupo de aves desta espécie que nidificam em liberdade no Jardim Zoológico, em Sete Rios, indica também este ornitólogo.


Este artigo insere-se na série “Jardins para a Vida Silvestre”, uma parceria entre a Wilder e a Fundação Calouste Gulbenkian.

O conteúdo Uma visita em busca de cinco aves aquáticas no Jardim Gulbenkian  também está disponível em Wilder.

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Filme delicioso na Netflix celebra o amor entre idosos e surpreende pelo humanismo

Por CONTI outra — 15 de Dezembro de 2023, 21:12

“Ella e John” é uma obra cinematográfica dirigida por Paolo Virzì e estrelada por dois ícones do cinema, Helen Mirren e Donald Sutherland. Lançado em 2017, o filme oferece uma reflexão emocionante e, por vezes, humorística sobre o amor e o envelhecimento.

A trama segue Ella e John, um casal de idosos que decide embarcar em uma última aventura juntos a bordo de seu trailer apelidado de “The Leisure Seeker”. Diante de desafios de saúde e enfrentando o inevitável peso dos anos, os protagonistas decidem quebrar a monotonia da vida cotidiana e reacender a chama de sua juventude.

Helen Mirren entrega uma atuação cativante como Ella, uma mulher forte e cheia de vida, enquanto Donald Sutherland, como John, traz uma mistura habilidosa de vulnerabilidade e sabedoria. A química entre os dois veteranos atores é evidente, proporcionando momentos de ternura e humor que ressoam com o público.

A jornada de Ella e John é pontuada por paisagens pitorescas, encontros inusitados e, acima de tudo, por uma história de amor que transcende as limitações físicas impostas pelo tempo. O filme aborda questões profundas sobre a natureza efêmera da vida e a importância de valorizar cada momento, mesmo diante das adversidades.

A direção de Paolo Virzì é habilidosa ao equilibrar o tom do filme, transitando entre momentos emotivos e cômicos. A trilha sonora envolvente complementa a atmosfera nostálgica, proporcionando uma experiência cinematográfica rica e multifacetada.

“Ella e John” é uma celebração da vida, do amor duradouro e da coragem de enfrentar o desconhecido, mesmo quando o corpo já não responde da mesma maneira. Uma narrativa comovente que toca os corações de todas as gerações, lembrando-nos da beleza que reside nos laços que construímos ao longo do tempo.

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Menino que desapareceu durante as férias é encontrado após seis anos em montanha na França

Por CONTI outra — 15 de Dezembro de 2023, 20:50

Um jovem britânico que desapareceu aos 11 anos durante férias na Espanha foi localizado na última quarta-feira (13) em uma montanha na França. Alex Batty, agora com 17 anos, disse ter sido levado pela própria mãe e pelo avô para viver em uma “comunidade alternativa” que mudava de localização frequentemente.

Alex estava caminhando na região de Pirineus, sob chuva, com um mochila e um skate quando o estudante e entregador Fabien Accidini o avistou e ofereceu uma carona. Segundo informações divulgadas pela BBC, o rapaz contou sua história ao longo de uma viagem de três horas de carro, e foi convencido a procurar as autoridades.

O jovem foi encaminhado para uma delegacia de polícia em Revel, no sul da França, onde informou sua identidade aos agentes, e as autoridades confirmaram com a embaixada do Reino Unido.

Em uma entrevista concedida ao jornal francês Le Depeche, o jovem que encontrou Alex relatou que ele parece calmo, mas à princípio tentou manter seu nome sob sigilo. Ele aparentava estar saudável e garantiuy que nunca foi maltratado e só queria voltar para sua avó em Oldham, no Reino Unido.

“Ele disse que vivia numa espécie de comunidade itinerante. Não estava sob nenhuma coação, mas disse que achava a mãe um pouco estranha e decidiu que não queria esse tipo de vida, e que queria definir seu próprio caminho”, contou Fabien.

De acordo com o entregador, Alex lhe contou que chegou a morar em uma casa luxuosa na Espanha com outras 10 pessoas. O grupo se mudou para a França em 2021, e no fim de semana passada ele resolveu deixá-los.

Susan Caruana, avó e tutora legal de Alex, informou ao The Sun que já falou com o neto e está “muito feliz que ele está bem”. À época do desaparecimento, ela disse que a mãe de Alex, Melanie Batty, e o avô, David Batty, não queriam que o menino frequentasse a escola e sempre falavam em buscar estilos de vida alternativos.

Susan acreditou que a filha e o ex-marido haviam levado Alex para uma comunidade espiritual no Marrocos, por onde já passaram anteriormente.

A avó conta ainda que, no dia que era previsto para o retorno deles da Espanha em 2017, recebeu um vídeo onde Melanie, David e Alex explicavam que não voltariam e que “estavam felizes”. Ela ficou muito preocupada e, desde então, esperava que recebesse notícias sobre o neto.

***
Redação Conti Outra, com informações do Diário do Nordeste.
Foto de capa: Divulgação/Polícia de Manchester.

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Luisa Sonza relata paranoia em novo documentário: ‘Me imaginava pulando do prédio’

Por CONTI outra — 15 de Dezembro de 2023, 15:15

No documentário “Se eu fosse Luisa Sonza”, da Netflix, a cantora brasileira abre o coração sobre os desafios enfrentados durante um dos anos mais turbulentos de sua vida, revelando detalhes íntimos de sua batalha contra a depressão, paranoia e o vício em remédios controlados. A obra, que mergulha na vida pessoal da artista, expõe os bastidores de um sucesso musical que contrastava com a luta silenciosa nos bastidores.

Luisa Sonza, que na época tinha 22 anos, compartilhou os efeitos devastadores do ódio online que recebeu durante sua separação de Whindersson Nunes e seu relacionamento subsequente com Vitão. Os comentários negativos não apenas resultaram em episódios recorrentes de depressão, mas também a levaram a depender de medicamentos para dormir e ficar acordada.

Foto: Se eu fosse Luisa Sonza/Documentário

“Eu não queria dormir, misturava com bebida, ficava ligada. Eu tinha medo de dormir porque vinham muitas alucinações. Aí depois eu ficava tão cansada que tomava outros para apagar. Eu não falava disso para ninguém porque eu achava que estava ficando louca”, relata Luisa em um dos momentos marcantes do documentário.

As alucinações frequentes se transformaram em paranoia, a ponto de a cantora relatar um episódio durante uma sessão de massagem. “Eu estava deitada na maca e comecei a pensar que aquela pessoa ia me matar. Que iria pegar uma faca e enfiar nas minhas costas”, revela, destacando a gravidade de sua condição na época.

Foto: Reprodução/Instagram

Mesmo diante das tentativas da equipe de Sonza em fazê-la enxergar a realidade, a cantora resistia. “Eu queria esquecer, passei a ter medo da realidade. Tinha uns pesadelos… cheios de sangue”, relembra.

O documentário destaca a oscilação emocional de Sonza, entre momentos de profunda tristeza e felicidade, especialmente quando conhece um novo amor, Chico Moedas. O relacionamento é apresentado como um ponto de luminosidade em meio à escuridão que a artista enfrentava.

Nos momentos mais dramáticos, Luisa Sonza revela ter enfrentado pensamentos autodestrutivos: “Eu me imaginava correndo, no alto de um prédio, bem reto assim, e eu correndo e pulando. Ninguém quer morrer. A gente só quer que aquela dor acabe”, reflete, expondo a gravidade de seus conflitos internos.

Foto: Reprodução/Netflix

Além das questões emocionais, Sonza revela problemas físicos decorrentes do estresse, incluindo síndrome do pânico, distúrbios do sono e o diagnóstico surpreendente de quatro úlceras. “Eu sentia muita dor. Na boca do estômago, no braço esquerdo, tinha taquicardia. Pensava, vou infartar. Não conseguia comer, doía demais, queria vomitar. Aí fui fazer endoscopia e descobriram quatro úlceras. Uma bem grande e outras menores”, explica.

“Eu tô cansada de ficar triste. Tem muita coisa que não sei lidar ainda”, desabafa Sonza, destacando a importância de destigmatizar as conversas sobre saúde mental e encorajar outros a buscarem ajuda.

O documentário oferece uma visão íntima da jornada de Luisa Sonza, ressaltando a importância de abordar abertamente os desafios mentais e emocionais enfrentados por figuras públicas, contribuindo para uma conversa mais ampla sobre saúde mental.

Com informações de EXTRA

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Cientistas usam baleias para praticar comunicação com alienígenas

Por Flavia Correia — 13 de Dezembro de 2023, 20:26

Saber como interagir com possíveis seres alienígenas é um desafio complexo para a humanidade. Para evitar mal-entendidos em uma escala cósmica, cientistas têm explorado a comunicação com baleias, mamíferos marinhos que apresentam sistemas de conversação sofisticados.

Considerando que os extraterrestres podem ter métodos de comunicação totalmente diferentes dos nossos, enquanto humanos têm idiomas diversos, os alienígenas podem até usar formas de comunicação que vão além do som, como movimentos, cheiros ou até mesmo a densidade do ar.

Como serão os métodos de comunicação dos seres alienígenas, caso eles existam? Crédito: Raggedstone – Shutterstock

Pesquisadores de vida alienígena “conversaram” com uma jubarte

O Instituto de Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI), nos EUA, dedica-se a entender a comunicação com outras formas de vida inteligente. Começando por estudos com baleias, que são reconhecidas por sua inteligência e complexos sistemas de comunicação, cientistas estão explorando a possibilidade de aprender com esses mamíferos marinhos.

Em 2021, uma equipe composta por pesquisadores do SETI, UC Davis e da Fundação Baleias do Alaska realizou um experimento interessante. Eles tentaram se comunicar com baleias jubarte ao reproduzir uma saudação específica através de um alto-falante subaquático. 

Imagem mostra uma baleia jubarte bebê, nadando próxima ao nível do mar
A baleia jubarte Twain, parecida com o animal acima, interagiu com os pesquisadores por 20 minutos. Crédito: Craig Lambert Photography/Shutterstock

Surpreendentemente, uma baleia jubarte de 38 anos chamada Twain pareceu responder a essa saudação, estabelecendo uma espécie de diálogo com os estudiosos. Durante cerca de 20 minutos, Twain interagiu com os sons reproduzidos de forma semelhante à saudação emitida em intervalos diferentes.

Acreditamos que esta é a primeira troca comunicativa entre humanos e baleias jubarte na ‘língua’ jubarte.

Brenda McCowan, principal autora do estudo, publicado na revista Peer J.

Leia mais:

Baleias têm três fases de comunicação

Embora a interação não tenha sido tão emocionante, os cientistas identificaram três fases distintas: um início engajado, seguido por um período de agitação e, por fim, um desengajamento, sugerindo que a baleia havia perdido o interesse no contato.

Essas interações são fundamentais para os cientistas entenderem como se comunicar com possíveis seres extraterrestres. Experimentos como esses poderiam ajudar a desenvolver métodos para traduzir mensagens de sinais alienígenas, caso sejam detectados. Compreender as formas de comunicação entre espécies na Terra pode ser o primeiro passo para decifrar a comunicação com a vida de outros mundos.

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