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Este texto apresenta os diversos artigos da edição de 28 de novembro de 2023 do The Journal of Media Literacy, uma publicação online de International Council for Media Literacy, evidenciando os principais aspetos abordados. A sua leitura aponta alguns aspetos a estudar por aqueles que se preocupam com a literacia dos media e da informação.
Literacia dos média + literacia da informação: convergindo espaços/ extravasando silos
Uma carta dos editores convidados, Neil Andersen, Spencer Brayton e Natasha Casey
À medida que os governos, as instituições educativas e as organizações sem fins lucrativos de todo o mundo continuam a debater-se com a evolução acelerada das tecnologias digitais omnipresentes, a literacia dos media e da informação nunca gozaram de um reconhecimento público tão generalizado como na última década. Mas para os educadores que tentam mergulhar nas águas da literacia dos media e da informação pela primeira vez, compreender os campos e os termos, bem como as formas como se cruzam e sobrepõem com a literacia digital, a literacia das notícias, a literacia visual, a literacia de dados, etc., pode ser esmagador.
Cooke apresenta aos leitores um outro desafio: um modelo de literacia cultural crítica, "um tipo de pedagogia antirracista, anti opressiva, baseada na comunidade e capacitadora. É também baseada na justiça social e na defesa dos direitos dos indígenas". Este modelo inclui uma grande variedade de literacias, incluindo a literacia emocional, a literacia política, a literacia histórica e a literacia racial. Não é de admirar, como observam Al-Musalli e Wight, que "estejamos perdidos nas literacias!" Tem sido comum os escritores e os profissionais de todas estas áreas de literacia situarem a "sua" como a mais significativa." Doug Belshaw sugeriu que os termos gerais são fúteis e observou que "as pessoas tendem a assumir que o seu termo preferido inclui todos os outros termos" (Panke, 2015). Muitos estudiosos da literacia mediática têm perceções bastante ultrapassadas sobre a literacia da informação e continuam a vê-la como um esforço puramente baseado em competências, revelando uma falta de consciência relativamente às transformações que ocorreram no campo da literacia da informação. Como observa Baer, "a versão da literacia da informação que Buckingham critica assenta numa definição restrita de informação". Por outro lado, alguns académicos[1] consideram a literacia mediática e a literacia da informação como duas faces da mesma moeda que podem ser compreendidas e ensinadas em conjunto (podem os media ser realmente separados da informação ou vice-versa?). Até há pouco tempo, e apesar das influências teóricas e dos objetivos comuns, era relativamente raro vê-los combinados. Essa escassez inspirou esta edição especial do The Journal of Media Literacy.
A literacia mediática e a literacia da informação têm sido definidas, compreendidas e ensinadas de inúmeras formas e têm um aspeto muito diferente consoante o contexto, resultando muitas vezes na insularidade de ambos os campos. Mas registaram-se mudanças nos últimos anos. Leaning observou que a partir de " em meados da década de 2000 e na década de 2010, a literacia da informação começou a sobrepor-se a aspetos da literacia dos media em termos de conteúdo, práticas e focos, existindo agora um forte movimento no sentido da integração das duas práticas"[2]. Na Enciclopédia Internacional da Literacia dos Media de 2019, a inclusão de entradas sobre literacia da informação crítica por parte de proeminentes bibliotecários académicos Drabinski e Tewell aponta para uma ligeira diminuição do fosso entre as duas áreas. [3] Nesta edição, O'Byrne, Hilliger e Belshaw assinalam a importância e os desafios de des-silenciar os debates, à medida que tentam " ultrapassar os modelos de literacia em silos para ajudar os diversos alunos a navegar de forma responsável na paisagem digital".
As bibliotecas são locais de luta estimulantes para esta síntese, onde pessoas e ideias colidem. No entanto, há quem pense que as bibliotecas são armazéns de informação e que os bibliotecários nem sempre são os principais educadores. Tal como já foi referido, abundam os estereótipos da velha guarda sobre o que são as bibliotecas e o que é a literacia da informação (catálogos de cartões, enfiar as microfichas, falta de pedagogia crítica, etc.). E por falar em pedagogia crítica, ainda nem sequer abrimos a lata de minhocas que é a abordagem neoliberal (ou "acrítica", como Higdon, Butler e Swerzenski lhe chamam) [4] versus abordagens críticas à literacia dos media e da informação, embora Harnell, Guldin e Morrison, e Gambino tenham muitas ideias sobre este importante tópico.
As bibliotecas são espaços ativos e centros comunitários de apoio, onde a aprendizagem tem lugar de inúmeras formas (formais e informais) e onde o acesso à informação numa variedade de formatos é abundante. O estudo de caso de Glotov sobre uma exposição permanente na Biblioteca Nacional da Letónia demonstra-o. E McDavitt e McDougall - utilizando o conceito teórico do "terceiro espaço" - sintetizam a intersecção das bibliotecas em geral e das bibliotecas escolares em particular com a literacia dos media. Esta mudança de ponto de vista, das bibliotecas como armazéns de informação para o conceito de "terceiro espaço", apoia ainda mais os espaços das bibliotecas e o seu pessoal como agentes de mudança com os olhos postos no futuro e no apoio às comunidades que servem, especialmente no que se refere à literacia dos media e da informação.
Temos de prestar atenção e apoiar as bibliotecas porque elas estão a ajudar a transportar-nos para o futuro de várias formas, nomeadamente através da sua capacidade de estabelecer ligações e parcerias entre disciplinas e ambientes de aprendizagem (ver contributos de Brennan, Cooke, Mallon e Mallon, McDavitt e McDougall, Friesem e Sims). Embora a interdisciplinaridade tenha sido uma palavra de ordem no meio académico durante anos, raramente as instituições académicas disponibilizam os recursos necessários para apoiar este tipo de projetos. E as colaborações entre a literacia dos media e da informação devem ser transdisciplinares. Citando Crenshaw e Hall, Belshaw, Hilliger e O'Byrne observam que "…a transdisciplinaridade dá prioridade à relevância social e ao bem comum, transcendendo as fronteiras disciplinares para procurar uma unidade de conhecimento que possa ser questionada e transformada". O artigo de Swanson aponta para as omissões gritantes que resultam quando os silos disciplinares permanecem firmemente enraizados. Ele observa que "um ponto comum significativo partilhado pela literacia da informação e pela literacia dos media é que estão claramente fora de contacto com as descobertas e as linhas de pensamento atuais da psicologia e da neurociência". O seu artigo deve ser motivo de reflexão para todos os que investigam e ensinam a literacia dos media ou da informação.
Esta edição começa com a republicação do provocador post do blogue de David Buckingham de janeiro de 2023, "The Trouble with Information Literacy", seguido das respostas de Andrea Baer, Andrea Gambino e Renee Hobbs. Podemos concetualizar as literacias dos media e da informação como diferentes sabores de gelado que partilham ingredientes-chave, como propõe Hobbs? Ou, uma vez que estão em jogo consequências políticas e pedagógicas significativas, a forma como definimos e enquadramos as definições implica que se façam perguntas incómodas, como defende Buckingham? Este diálogo ponderado entre quatro educadores, proveniente tanto da literacia dos media como da literacia da informação, prepara o terreno para o que se segue.
(...)
Neil, Spencer e Natasha
Referências
[1] Marcus Leaning, “Rumo à integração da alfabetização midiática e informacional: uma justificativa para uma abordagem do século 21”, em Educação para a alfabetização midiática em ação: perspectivas teóricas e pedagógicas , ed. Belinha S. DeAbreu e Paul Mihailidis (Nova York: Routledge, 2014). Sonia Livingstone, E. Van Couvering e Nancy Thumin, “Converging Traditions of Research on Media and Information Literacies”, em Handbook of Research on New Literacies , eds. Julie Coiro, Michele Knobel, Colin Lankshear e Donald J. Leu (Nova York: Lawrence Erlbaum Associate, 2008).
[2] Uma abordagem à alfabetização digital através da integração da alfabetização midiática e informacional. Marco Inclinado. Mídia e Comunicação, 2019, Volume 7, Edição 2, Páginas 4-13
[3] https://www.wiley.com/en-us/The+International+Encyclopedia+of+Media+Literacy%2C+2+Volume+Set-p-9781118978245
[4] Higdon, Nolan; Mordomo, Allison; e Swerzenski, JD (2021) “Inspiração e motivação: As semelhanças e diferenças entre alfabetização midiática crítica e acrítica”, Comunicado Democrático: Volume 30: Edição 1, Artigo 1. https://scholarworks.umass.edu/democratic-communique/ vol30/iss1/1/
Este artigo foi traduzido com autorização do International Council for Media Literacy:
Andersen, N., Brayton, S.& Casey, N. (2023, 28 de novembro). Media Literacy + Information Literacy: Converging Spaces / Transcending Silos. https://ic4ml.org/journal-article/media-literacy-information-literacy-converging-spaces-transcending-silos/
1. A importância do autogoverno e o papel da educação
Foi finalmente traduzido para português O Descontentamento da Democracia de Michael Sandel.
No Prefácio à nova edição, Democracia em Perigo, este filósofo político afirma a importância de nos tornarmos “cidadãos democráticos eficazes”. O que significa a expressão?
A democracia tem duas aceções:
Para Peter Singer a educação tem o poder de capacitação dos cidadãos comuns que impulsiona a autogovernação democrática.
No contexto filosófico, têm vindo a crescer, nas últimas décadas, os adeptos da Ética Prática e da Ética Utilitarista de Stuart Mill e do Altruísmo Eficaz de Peter Singer que tem ligação à vida diária das pessoas e da comunidade. Segundo este movimento, o fundamental não é agir de acordo com uma intenção pura, conforme defende Immanuel Kant, mas que a ética e a cidadania democrática constituam forças de melhoria e transformação efetiva do mundo.
Adaptando o pensamento de Sandel à biblioteca escolar e ao currículo, é importante que o exercício de cidadania das crianças e jovens seja:
Exemplos de atividades com estas características:
2. Contexto/Problema
No Prefácio à nova edição, Democracia em Perigo, Sandel expõe as causas e os sintomas da crescente corrosão da democracia:
Desde 1980 “As elites governantes levaram a cabo um projeto de globalização neoliberal que trouxe ganhos maciços para aqueles que estavam no topo, mas perda de empregos e estagnação de salários para a maioria dos trabalhadores. Os defensores do projeto argumentaram que os ganhos dos vencedores poderiam ser utilizados para compensar os vencidos da globalização”, conforme estabelece o modelo de justiça distributiva de Rawls. No entanto, “Os vencedores usaram as suas recompensas para comprar influência nos centros de decisão e consolidar os seus ganhos”, aumentando as desigualdades sociais.
A raiva e o ressentimento contra as elites, por parte da população desfavorecida, tem provocado o aumento do populismo e de ataques à democracia como: a invasão do Capitólio incitada por Trump, as disputas sobre máscaras e vacinas, a luta contra a violência policial desencadeada pelo assassinato de Floyd e a manipulação de eleições e a desinformação através das grandes empresas tecnológicas, cujo caráter gratuito e desregulação degrada a democracia e a liberdade.
O crescimento da polarização e de protestos é exercido por movimentos inorgânicos, à margem dos sindicatos de trabalhadores, em declínio.
Expõe também a gravidade dos seus efeitos: medidas governativas urgentes - na área da saúde, da educação, do clima, dos direitos humanos, da habitação… - que poderiam beneficiar os mais vulneráveis, acabam por ser recebidas com desconfiança e instituições/identidades nacionais e supranacionais partilhadas, como a União Europeia, deixam de colher adesão, como comprovam o Brexit e a política nacionalista America First.
3. A necessidade de transformação da educação
Para Sandel, na atualidade o desafio cívico do autogoverno é prioritário porque é necessário imaginar, discutir e implementar alternativas ao liberalismo individualista, economicista, tecnocrático e moral e religiosamente neutro.
A escola e a universidade podem capacitar e ser uma força impulsionadora da autogovernação se se transformarem, colocando a educação moral e cívica e o empoderamento dos cidadãos – e não a competição meritocrática, da qual resulta um diploma de estudos - no centro dos programas curriculares e da luta contra as desigualdades sociais e o desmoronamento da democracia.
Este desafio é tão mais importante quanto se evidencia o descrédito dos jovens na democracia. Exemplo: o Barómetro da Open Society Foundations lançado em 2023, Pode a democracia dar resultados?, um dos maiores estudos de opinião pública feito com base na recolha de dados de 30 países, conclui que os jovens, entre os 18 e os 35 anos, “são os que têm menos fé na democracia” e apenas 57% considera que esta é a melhor forma de governo [3].
Veja também
Referências
Este artigo dá continuidade ao de 29 de janeiro [UNESCO: Desafios e recomendações políticas para a MIL] e baseia-se num documento encomendado pelo Relatório GEM 2023 da UNESCO, Literacia dos Media e da Informação/Media and Information Literacy (MIL) [2], da autoria de Divina Frau-Meigs, professora de sociologia de media e tecnologia da informação e comunicação e TIC. da Université Sorbonne Nouvelle, França e representante da UNESCO e da União/Comissão Europeia.
Com base nele, sublinha-se a importância de um currículo MIL cocriado com os professores e deste ter um caráter holístico, que possa responder à complexidade do mundo atual.
1. MIL e Currículo
Em nenhum país do mundo a MIL faz parte do currículo obrigatório como uma disciplina ou matéria independente. É “integrada no currículo formal como tópico transversal a várias matérias [geralmente educação para a cidadania democrática] ou é oferecida como complemento à educação formal, principalmente em ambiente informais”, como a biblioteca escolar.
A maioria dos currículos faz uma abordagem da MIL por módulos, com temas e tópicos que os professores incluem na matéria pela ordem que quiserem. Segundo Frau-Meigs, a desvantagem desta situação é que a MIL não tem um caráter essencial, diluindo-se em outras disciplinas e a vantagem é que é apoiada por professores e colhe menos resistência por encarregados de educação e decisores.
Em França faz parte do currículo obrigatório e os bibliotecários escolares foram oficialmente designados para a sua implementação.
Na Finlândia, desde 2016, que a multiliteracia faz parte do currículo, entendendo-se como "competência para interpretar, produzir e fazer um juízo de valor sobre uma variedade de textos diferentes" (Palsa, 2020).
Os países asiáticos estão a aproximar-se da integração da MIL no currículo, cuja lecionação inclui professores bibliotecários – as Filipinas já a inclui no ensino secundário como disciplina essencial.
Para Frau-Meigs a MIL “pode ser incorporada aos currículos escolares como uma opção minimalista (enriquecimento de matérias existentes) ou maximalista”, disciplina autónoma - obrigatória ou opcional - que poderia funcionar da escolaridade básica à secundária, dos 6 aos 18 anos.
2. O currículo MIL da UNESCO
A UNESCO publicou em 2012 um currículo MIL que, de acordo com a sua revisão em 2021, se organiza em 3 áreas:
- Conhecimento da informação para o desenvolvimento sustentável e os discursos democráticos;
- Avaliação de conteúdo;
- Produção e uso de conteúdo [1].
Nesta publicação de 2021 a UNESCO propõe 10 abordagens inovadoras e criativas da MIL como: aprendizagem por investigação (inquiry), baseada em problemas, cooperativa, por investigação científica ou empírica, por estudo de caso e simulação.
Atualmente também há a tendência de uma abordagem por jogos (GBL - Game-Based Learning). No projeto da Comissão Europeia YouVerify! são disponibilizados jogos digitais, como o YouCheck! e BotBusters, que contribuem para a MIL junto dos jovens [3].
3. MIL: finalidades e âmbito
Segundo Frau-Meigs, “As literacias refletem o papel dos usos e práticas informais e emergentes que não estão formalmente incluídos nos currículos oficiais”.
A MIL tem tido uma rápida expansão com a abertura da imprensa escrita aos media digitais e é uma competência fundamental para a Agenda 2030 (Education 2030 Framework for Action, 2015) porque:
- Promove o uso critico dos media, contribuindo para analisar e decidir sobre realidades complexas e para distinguir facto de opinião e incentiva o uso criativo dos media, a cidadania, o bem-estar e a inclusão na vida digital e na sociedade;
- Responde às ameaças da desinformação, do discurso de ódio e das violações de privacidade, assegura a qualidade da informação e a liberdade de expressão, fundamentais para as sociedades democráticas e é uma “ferramenta para o desenvolvimento de sociedades abertas e participativas”.
Fonte da imagem [1]
Segundo a UNESCO, o ecossistema MIL (figura supra) inclui literacia digital (DIGCOMP, 2022), da informação e media, na sua pluralidade (literacia de televisão, jornais, redes sociais…) e literacia no uso da biblioteca, diálogo intercultural - incluindo questões como discurso de ódio e assédio, colonialismo, género e etnia, bem como literacia informática (focada na codificação e matemática), de IA e algorítmica e audiovisual (incluindo cinematográfica). Este modelo holístico da MIL desenvolve competências de pensamento crítico, criatividade e participação/cidadania digital.
Referindo as conclusões de Scheibenzuber et al., 2021 e Tully et al., 2020, Frau-Meigs destaca que, com a subida do nível de risco da desinformação, a MIL centra-se no desenvolvimento de pensamento crítico e avaliação da qualidade da informação em detrimento do “anterior ênfase na criatividade, comunicação e participação do utilizador que prevaleceu com o advento das histórias, séries, selfies e streams”. A crise da desinformação gerou a tendência de inserir a MIL nas áreas do jornalismo (notícias falsas), ciência (mudanças climáticas) e literacia da saúde (vacinação).
Afirma-se também a tendência de abordagem ecológica da MIL em que se equacionam questões como “a pegada ecológica das TIC (emissões de CO2 dos parques de servidores, baterias não recicladas, resíduos de computadores, etc.).
A par destas recentes tendências, Frau-Meigs salienta que a abordagem da MIL depende do nível económico dos países: nos de baixo e médio rendimento (Tailândia, Indonésia…) consiste em desenvolver conhecimentos e competências para aceder à informação e meios de comunicação, enquanto nos países de rendimentos elevados (Japão, Dinamarca…) em desenvolver “as atitudes necessárias para serem trabalhadores criativos e participativos”.
Concluindo, refere marcos históricos da MIL, como a EU Audiovisual Media Services Directive (Parlamento Europeu e do Conselho, 2018), que estabelece que “A educação para os media deverá, por conseguinte, ser fomentada em todos os sectores da sociedade e os seus progressos deverão ser acompanhados de perto” pelos governos (ponto 47) [4]. Deverá ser fomentada inclusive pelos fornecedores de serviços de comunicação social e pelas plataformas digitais.
Na União Europeia a MIL está ligada a 2 departamentos:
- DG Connect (Directorate-General for Communications Networks, Content and Technology/Direção-Geral de Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias), responsável pela agenda digital;
- GD EAC (Directorate-General for Education, Youth, Sport and Culture/Direção-Geral de Educação, Juventude, Desporto e Cultura).
Na UNESCO é da competência da CI (Communication & Information/Comunicação e Informação), apesar de também ser transversal a todos os departamentos.
A designação MIL foi introduzida pela Declaração de Fez (UNESCO, 2011) - até então dominava a expressão Literacia Mediática (LM) criada pela Declaração de Grünwald (UNESCO, 1982).
Referências
A primeira versão deste documento:
UNESCO. 2012. MIL Curriculum and Competency Framework for Teachers. http://en.unesco/media-and-informationliteracy-curriculum-for-teachers
Este Sábado à tarde, no Cineteatro de Pombal, teve lugar mais uma oficina de desenho “Tenho uma pedra”, realizada no âmbito da minha exposição itinerante de desenho. Foram quase duas horas de desenho tranquilo com um grupo muito diverso de gente (alguns Amigos!) que experimentou os meus materiais livremente. O resultado foi bastante bom; nem senti o tempo passar. Depois foi a vez de fazer uma visita guiada a um belo grupo de amigos. Para a semana, dias 7 e 8de Fevereiro, começam as oficinas dedicadas a público escolar.
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Chegou ao fim a relaçaão de 7 anos entre o humorista Marcelo Adnet e a atriz Patricia Cardoso. Na manhã deste sábado, 10, ele foi flagrado aos beijos com outra mulher após os desfiles na Marquês de Sapucaí do Rio.
“Eu e minha ex-esposa não estamos mais juntos”, afirmou Adnet humorista ao EXTRA.
Adnet disse ainda que ele e Patrícia já estavam separados quando passaram a circular nas redes sociais as imagens do beijo com outra mulher.
Marcelo Adnet e alguns amigos estavam em um camarote durante o desfile das escolas de samba da Série Ouro e acabou sendo fotografado aos beijos com uma mulher. Em seguida, ele deixou o local de táxi com a mulher e uma amiga dela.
O humorista e a atriz eram casados desde 2017. Três anos depois, Adnet chegou a admitir ter tido um relacionamento extraconjugal em um momento de crise entre os dois. Eles são pais da pequena Alice, de 3 anos.
Logo que foram publicadas as imagens do beijo de Adnet em outra mulher na Sapucaí, Patricia Cardoso passou a recebr uma onda de apoio nas redes sociais: “Perdoa mais não mana”, “Você merece algo melhor”, Você é linda, merece alguém que te respeite”, “Ninguém merece ser traída”, “Cuida do seu coração, moça”, foram alguns dos comentários que seguidores deixaram nas publicações de Patrícia.
Diante dos inúmeros comentários de internautas, a atriz apareceu para agradecer: “Tô bem, galera. Só que não. Juntas somos mais fortes”, escreveu nos stories de seu Instagram.
Adnet já havia se envolvido em polêmicas relacionadas a traição em 2014, quando ainda era casado com Dani Calabresa. Na época, o humorista foi flagrado aos beijos com outra mulher no Rio de Janeiro. A apresentadora chegou a perdoar a traição, mas o casamento chegou ao fim três anos depois.
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Redação Conti Outra, com informações do Extra.
Foto destacada: Reprodução/Instagram.
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Imagens impressionantes de satélite feitas do espaço mostram uma grande quantidade de lava solidificada nas proximidades da pequena cidade de Grindavik, na Islândia. O local foi palco de duas erupções vulcânicas em menos de um mês.
Leia mais
As imagens de satélite foram tiradas em 27 de janeiro deste ano pela missão Copernicus Sentinel-2 da Agência Espacial Europeia (ESA). Elas mostram manchas escuras de lava solidificada perto de Grindavik, na Península de Reykjanes. A área se destaca em função do contraste da neve no local.
O satélite Copernicus Sentinel-2 da ESA já havia capturado sinais infravermelhos de fluxos de lava ativos em 17 de janeiro. Na época, as imagens apontaram que a lava continuava se aproximando da cidade.
O magma continuou a se acumular desde a última erupção, causando preocupações de que novas fissuras possam se abrir, segundo as autoridades islandesas. Modelos computacionais estão sendo atualizados para obter medições mais precisas da situação. As informações são da Space.com.
Neste momento, é desafiador determinar exatamente quanto magma se acumulou desde que a erupção terminou em 16 de janeiro. Os baixos níveis de atividade sísmica persistem e concentram-se principalmente em torno de Hagafell. A atividade sísmica atual se alinha com a observada na área após a erupção anterior.
Escritório Meteorológico Islandês, em comunicado
Veja abaixo a foto tirada do espaço:
O post Imagem mostra lava de vulcão na Islândia vista do espaço; veja apareceu primeiro em Olhar Digital.
Na consequência das situações abertas pelo DL n.º 32-A/2023, 8 de maio, no que diz respeito ao Posicionamento Remuneratório dos docentes com contratos e o DL n.º 74/2023, de 25 de agosto, no que diz respeito ao acelerador da carreira, surge a necessidade de haver um Plano de Formação, a decorrer de fevereiro a junho de 2024, que responda a necessidades dos docentes que se encontrem nas situações acima referidas.
Desta forma, o EduFor, num trabalho árduo, preparou um Plano de Formação, com ações acreditadas junto do CCPFC e que relevam para o artigo 9º da DCP, bem como ações de curta duração, para dar uma resposta abrangente e inclusiva a todos os docentes.
É de registar um agradecimento especial aos nossos Formadores, pois tiveram uma colaboração extraordinária em todo o processo.
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Se tiver alguma dúvida sobre este Plano de Formação poderá contactar o CFAE EduFor pelos contactos inscritos na sua página https://www.edufor.pt/.
Sessão eTwinning no dia 24 de janeiro pelas 15.00h, dinamizada pela colega Maria Silva, embaixadora eTwinning.
O Plano de Transição Digital, nas Escolas associadas ao EduFor, tem sido desenvolvido ao longo dos últimos anos, com ênfase nos objetivos de capacitar os Professores, a Organização e os Alunos, para o uso efetivo, pedagógico, eficiente e eficaz da tecnologia ao serviço da capacitação pedagógica e de desenvolvimento da cidadania a da literacia digital.
O nosso Embaixador Digital, José Couto, tem dinamizado, colaborado e monitorizado, com as Equipas de Transição Digita das Escolas, esse trabalho.
Cada vez mais, se torna essencial fazer uso das Tecnologias Digitais disponibilizadas às escolas, aos docentes e aos alunos, integrando-as nas atividades letivas através do recurso a atividades pedagógicas de aprendizagem ativa.
Existem diversos projetos que facilitam esta integração, como é o caso do eTwinning. Neste sentido, sentimos que seria importante organizar uma sessão de divulgação para as Equipas de Desenvolvimento Digital e outros docentes ligados a este tipo de projetos, nas nossas Escolas associadas.
Assim, vamos organizar uma sessão online que será realizada no dia 24 de janeiro pelas 15.00h, e que será dinamizada pela colega Maria Silva, embaixadora eTwinning.
O documento de referência para o Relatório Monitoramento Global da Educação de 2023: Tecnologia e educação (Global Education Monitoring – GEM, UNESCO), Literacia dos Media e da Informação/Media and Information Literacy (MIL) [2], da autoria de Divina Frau-Meigs - professora de sociologia de media e tecnologia da informação e comunicação e TIC da Université Sorbonne Nouvelle, França e representante da UNESCO e da União/Comissão Europeia - examina, numa perspetiva crítica, a situação global e dos países, incluindo Portugal, no âmbito da MIL e reflete sobre os seus usos, benefícios e desafios.
1. Desafios da MIL
Divina Frau-Meigs afirma que a MIL enfrenta desafios:
- Ausência de currículo, inclusivo e significativo, que reflita os interesses e as expetativas dos jovens e que permita incluí-la plenamente nas competências dos sistemas educativos.
- Reduzida formação de professores - a aprendizagem autónoma através de cursos/workshops digitais é a forma habitual de desenvolverem competências de MIL - e escassa oferta de recursos/materiais.
Os governos têm vindo a delegar o ensino da MIL a atores não estatais e a empresas privadas (editoras, empresas de media, plataformas digitais, universidades, organizações não governamentais e da sociedade civil), gerando-se falta de coordenação entre setores e intervenientes.
O documento destaca, em Portugal, o papel da Universidade Lusófona que dispõe de curso de mestrado em Literacia dos Media e da Informação e Cidadania Digital, bem como de parceiros da RBE, como a plataforma LEME (Literacia e Educação para os Media Em linha) e o projeto de literacia mediática Público na Escola, na área do jornalismo.
- Falta de estudos sobre “avaliação das competências e impacto efetivo das pedagogias e dos projetos MIL” - “Não há um estudo internacional abrangente sobre como as competências MIL são implementadas nas escolas, embora existam estudos nacionais ou regionais (European Audiovisual Observatory, 2016)”.
Estes desafios resultam da “discrepância entre o plano das formulações (política oficial) e o plano das realizações (implementação efetiva nas escolas)”.
2. Recomendações para o futuro da MIL
Frau-Meigs apresenta recomendações para responder a estes desafios:
Este artigo tem uma segunda parte que será publicada no dia 05 de fevereiro.
Referências
Um dos primeiros descendentes do maior abutre europeu, quando a espécie voltou a nidificar em Portugal, em 2010, Aravil recebeu ajuda quando era ainda uma jovem cria. A Wilder falou com Samuel Infante, da Quercus, e conta-lhe como foi e como agora reapareceu.
Foi graças a uma velha anilha com uma mistura de letras e números já em desuso, tão suja de terra que nem de metal parecia, que Samuel Infante conseguiu identificar Aravil poucas horas depois de o encontrar no Parque Natural do Tejo Internacional, no início de Dezembro, contou à Wilder.
Tal como acontecera antes com outros abutres-pretos, Aravil tinha-se deixado seduzir por um pedaço de carne crua deixado dentro de uma caixa-armadilha, num dos campos de alimentação para aves necrófagas que são geridos pela Quercus no Parque Natural do Tejo Internacional. A ONG portuguesa, dedicada à conservação da natureza, é co-gestora desta área protegida raiana que se estende por mais de 26.000 hectares, ocupando parte dos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
Na verdade, a “armadilha” onde Aravil foi encontrado é bastante maior do que imaginávamos. Samuel descreve-a como “um espaço com 12 metros de comprimento e seis de largura, com 1,5 metros de altura”. Só ali cabemos se ficarmos curvados, mas para os abutres há bastante espaço.
Quando deram com ele dentro da caixa-armadilha, Aravil estava acompanhado por 12 grifos, também abutres, tanto ele como os outros atraídos pela comida. As atenções da equipa centraram-se no abutre-preto, por ser de uma espécie que em Portugal está ameaçada de extinção. Para começar, Samuel Infante e outros membros da Quercus avaliaram a saúde da ave e retiraram-lhe sangue para análises, no âmbito de um projecto de monitorização de chumbo e de outros metais pesados e antibióticos.
Na mesma altura foi-lhe também colocado um emissor GPS por Alfonso Godino, em parceria com o projecto LIFE Aegypius Return, como têm estado a fazer aos abutres-pretos adultos capturados na região. “Estes emissores permitem-nos saber quais são as áreas de nidificação e de alimentação dos abutres-pretos adultos e identificar as linhas eléctricas e outras ameaças, além de alertarem para quando um destes animais morre”, explica Samuel Infante, que é coordenador do CERAS – Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco.
Mas quando reparou que este abutre-preto tinha uma anilha, “tão velha e tão suja que nem parecia de metal”, e com uma série inscrita “que não era usada há mais de 10 anos”, Samuel percebeu: “Este bicho é muito antigo”, recorda-se de pensar.
Assim, horas depois de libertarem a ave, quando chegou a casa, o coordenador do CERAS foi à procura dos registos mais antigos relativos a anilhagens realizadas há mais de uma década. E apercebeu-se de que tinham reencontrado Aravil, mais de 13 anos depois da primeira anilhagem.
“Já sabemos onde está a nidificar, numa azinheira no concelho de Idanha-a-Nova. Tem estado muito perto do sítio onde nasceu.” A ave vai ser vigiada à distância com auxílio do emissor GPS, até porque mostrou ter problemas de coagulação no sangue, “provavelmente associados a altos níveis de chumbo.” Se vier a precisar, pode ser que seja resgatado e regresse por algum tempo ao centro de recuperação de animais selvagens, onde esteve no início da vida.
Foi no final de Junho de 2010, com poucas semanas, que o pequeno Aravil foi encontrado depois de cair do ninho que tinha colapsado em cima de uma árvore. Poderiam ter sido más notícias, se tanto esta cria como outro pequeno abutre-preto também resgatado do chão poucos dias antes, baptizado de Tejo, não tivessem sobrevivido. [Tejo, entretanto, depois de libertado foi monitorizado durante três anos, através de um transmissor de satélite, e foi para o lado espanhol do Tejo Internacional, junto à serra de São Pedro.]
Tanto Tejo como Aravil, este último baptizado em honra de uma ribeira local, eram os primeiros descendentes dos primeiros casais de abutre-preto que em 2010 voltaram a nidificar em Portugal – passados 40 anos de uma longa ausência – vindos da população espanhola do outro lado da fronteira.
Aravil tinha sido anilhado pouco depois de nascer, ainda no ninho. Quando passado algum tempo a equipa que acompanhava o nascimento das duas crias o encontrou no chão, junto à árvore onde tinha nascido, “bastante mal e desidratado”, ficou internado uma semana no CERAS até ser devolvido ao ninho – que tinha sido substituído por uma plataforma artificial instalada no mesmo local, bastante mais segura.
A devolução da pequena ave ao local onde tinha nascido foi uma decisão arriscada e que poderia não ter resultado, mas acabou por correr tudo bem. “Normalmente os abutres-pretos, quando perdem uma cria, afastam-se. Neste caso ainda continuavam por ali.” A equipa foi contactando diariamente com Aravil às escondidas, subindo por uma escada para o alimentarem. Este mantinha-se sozinho e bastante indefeso, até porque em pleno Verão, numa região quente com aquela, “ainda não tinha penas para se defender do calor”.
Até que houve uma surpresa muito bem-vinda: “Um dia, quando estávamos a observar, um dos progenitores deu uma volta por cima do ninho e pousou. E pôs-se de costas para o sol e abriu as asas, para fazer sombra para a cria.” Perceberam então que iria correr tudo bem. Durante algum tempo, o jovem abutre foi seguido à distância, com a ajuda de um emissor VHF que lhe tinha sido colocado com a colaboração da ONG espanhola Grefa, mas “depois dispersou, a bateria do emissor deixou de funcionar e perdemos-lhe o rasto.”
Contas feitas, desta vez pode ser que Aravil seja seguido por muito tempo. Em cativeiro, sabe-se que aves da espécie vivem cerca de 40 anos, enquanto que na Península Ibérica são conhecidos abutres-pretos que viveram na natureza por mais de duas décadas, nota Samuel Infante. Para já, este abutre faz parte dos 44 a 46 casais que nidificam actualmente nesta região do país, onde vive o maior núcleo populacional português da espécie.
Certo é que agora que foi encontrado, com 13 anos e meio, Aravil é um dos abutres-pretos controlados à distância com mais idade em toda a Europa. Neste caso, o recorde pertence a um outro abutre de 15 anos e oito meses, segundo os dados mais recentes disponíveis de longevidade de aves anilhadas. Talvez Aravil venha a bater essa longevidade. Seriam boas notícias para a espécie e outra história incrível para esta ave.
Saiba mais.
Leia aqui todas as notícias já publicadas na Wilder sobre o abutre-preto em Portugal.
O conteúdo A incrível história de Aravil, o abutre-preto salvo da morte e reencontrado 13 anos depois também está disponível em Wilder.
Uma “Tempestade” educativa
A minha/nossa oficina em torno da obra de William Turner tem navegado ao longo desta temporada, agora com uma nova marinheira na embarcação, Sandra Varela, que tem trabalhado comigo junto dos públicos com necessidades educativas específicas que nos visitam. Uma ajuda preciosa! A nossa viagem começa com "Quilleboeuf/Foz do Sena", envolvendo os participantes nas atmosferas de Turner, ajudando a mergulhar na natureza poderosa até passarmos ao enorme naufrágio de um navio de linha Inglês que domina aquela sala do Museu. Temos trabalhado com grupos inclusivos, grupos com doença mental, muita gente bonita e variada que tem saído contente depois de desenhar o vento, as vagas e a chuva em frente ao quadro “Naufrágio de um cargueiro”. Sabe tão bem estar de volta ao Museu!
Sandra mostra como era um navio de linha Inglês (cargueiro) à época da pintura executada por Turner. |
No próximo dia 3 de Fevereiro, Sábado, estarei de regresso à Galeria do Cineteatro de Pombal para um dia inteiro dedicado aos visitantes. Por volta das 14.30h oriento uma oficina de desenho aberta a todos, famílias alargadas, que parte da exposição para 90minutos de experimentação de técnicas e materiais, num ambiente descontraído.
Inaugurou a 6 de Janeiro, na Galeria do Cineteatro de Pombal, mais uma exposição da itinerância “Tinha uma Pedra” . Compareceu um belo grupo de amigos e familiares ao qual se juntou uma mão cheia de visitantes locais. Foi uma tarde bem passada que que contou com a presença da Vereadora Cultura Dra. Gina Domingues e onde não faltou um discurso surpresa, logo a abrir.
Sem título . lápis e ponta seca sobre papel 297x420mm . 2023 |
Talvez uma pedra, como tantas outras, encontrada num caminho. Ir para além do objeto, da geologia, acrescentando outros sentidos revelados, transformados pelo observador. Esta exposição apresenta um conjunto de desenhos de diferentes dimensões, resultado de um trabalho de pesquisa que se vem desenvolvendo em torno desta disciplina expressiva, estruturante para o trabalho do pintor, que nos convida a mergulhar em atmosferas temporais e luminosas, onde as rochas ganham vida, convidando o público à imersão.
Documentário - https://cloud.cm-sintra.pt/s/
Publicação Escrita - https://cm-sintra.pt/
Daniel Erthal, conhecido por seus papéis em novelas como “Malhação” e “Da Cor do Pecado”, tem conquistado as redes sociais ao ser registrado vendendo cervejas na calçada de Copacabana. O ator, que recentemente viu seu número de seguidores nas redes sociais disparar, compartilhou detalhes sobre essa nova empreitada e revelou seus planos futuros.
Durante a pandemia, Erthal investiu em diversos empreendimentos, mas nenhum deles prosperou. Diante disso, ele decidiu mudar de abordagem, mergulhando nos estudos de marketing digital. “Eu fui entendendo ainda mais sobre vendas”, confessou o ator, acrescentando que sempre teve afinidade com a área desde a adolescência.
A ideia de vender cervejas na praia surgiu enquanto Erthal passeava por Copacabana. Ele compartilhou sua motivação: “Já que eu não posso mudar isso, eu vou me tornar um deles!”. Com uma proposta inovadora, ele destacou: “Eu imaginei o seguinte: a pessoa andando no meio do calor e simplesmente eu boto aquela cadeirinha com atendimento premium… Eu oferecer um guarda sol, uma música para ela escolher e a pessoa com o mesmo preço que paga em outros lugares, no ‘Ilha da Sede’ ela do nada, no meio da rua, ela vai matar a sua sede”.
Erthal pretende expandir o negócio, buscando a documentação necessária para ter várias “Ilhas da Sede”. Surpreendentemente, essa nova empreitada não o impedirá de continuar atuando. Ele revelou planos para um filme chamado “Agonia”, programado para ser filmado no primeiro semestre de 2024.
“Na pandemia, eu me preparei mais ainda como ator, estudei no CT de treinamento. Sou o antagonista do filme e estou pronto para trabalhar”, afirmou Erthal, ressaltando que seu objetivo atual é legalizar o empreendimento para conciliá-lo com sua carreira de ator.
No entanto, o desafio não é pequeno, conforme Erthal compartilhou: “Eu estou fugindo do rapa diariamente, tem dias que eu fujo dez vezes, tem dias que eu fujo quinze vezes, tem dias que eu fujo duas. Não é moleza, não”.
Sobre a reação nas redes sociais, o ator expressou sua gratidão: “Estava há dez anos para bater 100 mil seguidores, não era uma coisa que eu me preocupava e também não buscava isso, mas, assim, aconteceu de uma maneira tão orgânica, tão bonita… Todo carinho que eu estou recebendo hoje. Meu celular bombando… Só tenho que agradecer. Feliz demais!”.
Erthal finalizou explicando sua nova jornada como ambulante: “Virei ambulante mesmo, só que sou um ambulante mais caracterizado, mais bem pensado, com mais identidade visual, atendimento premium. Qualquer um que chegar aqui vai ter atendimento premium. Eu co-criei uma coisa única, porque essa ideia já existe, de uma maneira criativa”.
Com informações de Hugo Gloss
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Uma hamburgueria em Boa Vista, Roraima, enfrentou críticas intensas após realizar uma festa temática em homenagem à cantora Taylor Swift, que incluiu uma área de distribuição de água chamada “Ana Benevides Zone”. A iniciativa visava lembrar Ana Clara Benevides, uma fã de 23 anos que faleceu devido ao calor extremo durante um show da cantora no Rio de Janeiro.
O evento, chamado “Swift Fest”, realizado pela Queridinha Burgers, no bairro Caçari, gerou polêmica ao exibir cliques da área de distribuição de água, com uma placa contendo o nome da jovem falecida. Imagens da festa circularam nas redes sociais, provocando reações negativas.
Internautas expressaram sua insatisfação, questionando a sensibilidade da hamburgueria ao usar o nome de Ana Clara para a área de distribuição de água. Críticos afirmaram que a iniciativa foi desrespeitosa com a família da vítima.
mano
isso aqui definitivamente não foi de bom tom pic.twitter.com/kQCCH2IPqK
— mulher bruxa (@yasfrancesa) December 28, 2023
No Twitter, um usuário comentou: “Se a intenção era homenagear, deu muito errado, falta de respeito com a família”. Outro acrescentou: “Às vezes, as pessoas não têm o menor bom senso e sensibilidade, e um bando de gente que não avisou antes de ser feito também”.
No Instagram, fãs pediram à hamburgueria que removesse a placa do evento. Em resposta, a empresa lamentou a interpretação dos usuários e alegou que não tinha a intenção de ser “mal intencionada”. Um representante explicou: “O conceito utilizado nas áreas do Swift Fest leva o ‘Zone’, que na tradução literal significa ‘Zona’. Então é a zona da distribuição da água gratuita em homenagem à Ana. Nada mal intencionado”.
Entretanto, a pressão online levou a Queridinha Burgers a remover a placa e emitir um comunicado via Instagram: “Recebemos sua mensagem junto com as dos colegas e, diante da possibilidade dessas interpretações, estaremos removendo o post nos stories e a identificação com a Área de distribuição da água para não gerar nenhum inconveniente”.
O dono da hamburgueria, Lucas Farinola, de 25 anos, reconheceu o erro em uma nota ao g1: “Reconhecemos como foi recebida a comunicação do Ana Benevides Zone e imediatamente voltamos atrás, removemos a plaquinha e o post. Foi em questão de minutos, mas um print eterniza”.
Com informações de Hugo Gloss
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Se você se considera alguém com olhar atento, tem apenas sete segundos para localizar o ratinho antes que o gato o faça. Desafie-se ou convide amigos e familiares para descobrir quem possui a visão mais apurada.
A importância de exercitar mente e olhos por meio de quebra-cabeças desafiadores é inegável. Nesta ilusão, o desafio está em identificar o rato antes que o gato o faça. Se estiver enfrentando dificuldades, pense de maneira criativa. A dica é desviar o olhar dos troncos, na direção para onde o gato está encarando, e explorar o canto inferior esquerdo da imagem.
Se você aimda não desvendou o mistério do paradeiro do rato, a resposta é a seguinte: sob os galhos! Os ratos são especialistas em escapar da observação aguçada de predadores como gatos, escondendo-se habilmente, especialmente em espaços apertados. Parabéns se você identificou o roedor; caso contrário, não se preocupe, a prática aprimora essa habilidade ao longo do tempo.
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Redação Conti Outra, com informações do Metro.
Imagem destacada: Reprodução.
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Os Descendentes é um filme emocionante dirigido por Alexander Payne e estrelado por George Clooney, lançado em 2011. O filme é uma adaptação do romance homônimo de Kaui Hart Hemmings e mergulha nas complexidades das relações familiares, misturando elementos de drama e comédia de maneira envolvente.
A história gira em torno de Matt King, interpretado por George Clooney, um advogado que se vê confrontado com uma série de desafios familiares após um acidente de barco deixar sua esposa em estado de coma. Enquanto lida com a possibilidade iminente de perder sua esposa e mãe de suas duas filhas, Matt descobre segredos sobre ela que mudam drasticamente a dinâmica familiar.
Clooney oferece uma performance excepcional como Matt King, demonstrando sua versatilidade como ator ao retratar a jornada emocional do personagem. Sua interpretação sutil e autêntica captura a essência do homem comum enfrentando situações extraordinárias. A química entre Clooney e as jovens atrizes Shailene Woodley e Amara Miller, que interpretam suas filhas, é notável, criando momentos de humor e ternura genuínos.
A trilha sonora, composta por diversos artistas havaianos, contribui para a atmosfera única do filme, situado no arquipélago do Havaí. A cinematografia de Phedon Papamichael capta a beleza das paisagens havaianas, enquanto a narrativa mergulha nas questões familiares e nos conflitos internos dos personagens.
A direção de Alexander Payne é magistral, equilibrando habilmente os elementos de humor e drama. Payne utiliza o cenário exótico do Havaí não apenas como pano de fundo estético, mas como um reflexo simbólico das transformações emocionais que os personagens estão enfrentando. Ele aborda temas como perdão, aceitação e reconciliação de maneira sensível, sem cair em clichês.
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O Reveillón é um momento mágico e cheio de expectativas para muitas pessoas ao redor do mundo. Seja em festas glamorosas, na praia sob os fogos de artifício ou simplesmente em casa com amigos e familiares, a chegada do Ano Novo é sempre um momento especial. Para aqueles que desejam mergulhar no espírito festivo sem sair do sofá, aqui estão oito filmes com temática de Reveillón que certamente vão alegrar a sua virada de ano.
Dirigido por Rob Reiner, este clássico da comédia romântica acompanha a relação de Harry e Sally ao longo de 12 anos, com momentos marcantes durante as festividades do Ano Novo. Um filme leve e divertido para começar a celebração.
Este filme dirigido por Garry Marshall é uma celebração de amor, amizade e recomeços. Com um elenco estelar que inclui Sarah Jessica Parker, Jessica Biel e Ashton Kutcher, a trama se desenrola durante as últimas horas do ano, conectando histórias de diversos personagens.
Bridget Jones, interpretada por Renée Zellweger, enfrenta os altos e baixos da vida amorosa enquanto celebra a virada do ano. Dirigido por Sharon Maguire, o filme é uma comédia romântica imperdível para quem procura risadas e reflexões sobre o amor próprio.
Baseado na famosa série de TV, este filme dirigido por Michael Patrick King segue as aventuras de Carrie Bradshaw e suas amigas durante o Ano Novo em Nova York. Com moda, romance e muita diversão, é uma escolha perfeita para os fãs da série.
Uma comédia brasileira dirigida por Fábio Mendonça, “A Noite da Virada” mostra um grupo de amigos que se reúne para celebrar o Reveillón. Com situações engraçadas e surpreendentes, o filme promete risadas e reflexões sobre amizade e amor.
Dirigido por Andrucha Waddington, este filme brasileiro é uma comédia hilariante que se desenrola durante uma festa de Ano Novo. Os protagonistas, Beto e Marco, são penetras profissionais e garantem momentos de diversão e confusão.
Ambientado em Nova York na véspera de Ano Novo de 1981, este filme dirigido por Risa Bramon Garcia segue um grupo de amigos enquanto buscam amor e aventura durante uma noite de festa e celebração. Uma comédia nostálgica e envolvente.
Dirigido por Todd Haynes, “Carol” é uma história de amor intensa e delicada entre duas mulheres durante a década de 1950. Embora o Ano Novo não seja o foco principal, a atmosfera romântica e a elegância do filme o tornam uma escolha envolvente para a temporada festiva.
Esteja você em busca de romance, comédia ou drama, esta lista oferece opções variadas para todos os gostos. Prepare a pipoca, relaxe e deixe-se envolver pelos enredos emocionantes desses filmes temáticos de Reveillón. Que a virada do ano seja repleta de boas risadas, reflexões e momentos memoráveis!
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Souldi Al Nadak é uma mulher que viralizou depois de compartilhar detalhes de um acordo financeiro peculiar que fez com seu marido, o milionário Jamal Al Nadak, elucidando a natureza de um acordo pré-nupcial que estabelece benefícios mensais e bonificações a cada gravidez.
De acordo com Souldi, ela recebe a quantia substancial de US$ 300 mil por mês, negociada previamente com Jamal antes do casamento. Essa soma, conforme explicado por ela, se eleva a cada gravidez: “Para um bebê, será de US$ 300.000, para dois US$ 600.000 e assim por diante. Isso incluirá todas as minhas sessões de terapia, fisioterapia, treinamento pessoal, acupuntura e, obviamente, massagens para o bebê também.”
A esposa do milionário se antecipou às críticas que poderia enfrentar nas redes sociais, afirmando que o valor é justo considerando as transformações pelas quais seu corpo passa durante a gestação: “Como sempre, isso vai deixar as pessoas em uma espiral. Deixe-me ser franca, não há nenhuma maneira de eu fazer meu corpo passar por tanta dor de graça.”
O casal, que desfruta de uma vida luxuosa em Dubai, se conheceu enquanto Souldi estudava na cidade dos Emirados Árabes Unidos, estando agora casados há três anos. A esposa de Jamal detalhou outras exigências feitas antes do primeiro filho, incluindo uma pedra preciosa no dedo, a proibição de trabalhar, uma bolsa Birkin nova (azul para meninos e rosa para meninas), um carro novo e a contratação de mais funcionários para a casa.
Antes do matrimônio, ela também assegurou propriedades e investimentos para garantir o futuro dela e dos filhos. Em um tom decidido, Souldi ainda solicitou uma equipe para maquiagem e cabelo, assegurando que sua aparência estivesse impecável para receber visitas da família de Jamal quando a criança nascesse: “Não estou aqui para sofrer, e obviamente não terei tempo para pensar em algo assim. Como sei que meu corpo será destruído, isso é literalmente o mínimo que Jamal pode fazer.”
@soudiofarabia Its the least he could do right? #dubai #millionaire #ksa #fyp ♬ MONACO – Bad Bunny
A história continua a atrair a atenção nas redes sociais, enquanto os espectadores ponderam sobre os limites e as peculiaridades dos arranjos financeiros em relacionamentos de alto padrão.
Com informações de Isto É
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