Hollywood é famosa por produzir filmes de grande sucesso comercial no mundo todo. Entretanto, pesquisas recentes sugerem que, após o período de pandemia, muitos especialistas e profissionais da indústria acreditam que os cinemas nunca mais alcançarão os níveis de bilheteria semelhantes aos registrados antes da quarentena.
Independentemente de essa previsão se concretizar ou não, é inegável que a meca do cinema norte-americano já experimentou momentos de fracasso ao longo dos anos. Existem exemplos de filmes que tiveram resultados tão desastrosos que influenciaram profundamente o cenário cinematográfico de Hollywood.
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Contudo, identificar os maiores fracassos comerciais é subjetivo, já que os números de bilheteria dependem de fatores como orçamento e expectativas de lucro. Além disso, filmes que não foram bem nas bilheteiras podem ganhar popularidade mais tarde, seja em formatos de vídeo, streaming ou por meio de produtos licenciados.
Neste contexto, selecionamos uma lista com grandes exemplos de filmes que tiveram um desempenho ruim nas bilheterias em relação aos seus custos de produção. As quantias mencionadas a seguir são os valores monetários da época em que os longas foram lançados.
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Produzido pela Walt Disney Pictures, “John Carter” é um filme de aventura e ficção científica baseado no romance clássico “A Princess of Mars” de Edgar Rice Burroughs, publicado pela primeira vez em 1912, e faz parte de uma série de histórias conhecidas como a série “Barsoom”.
Planejado para ser uma trilogia, “John Carter” foi inicialmente planejado como um grande sucesso de bilheteria, com um orçamento estimado em cerca de 250 milhões de dólares (declarações de imposto divulgadas em 2014 revelaram que o orçamento exato do filme foi de $263,7 milhões após considerar créditos fiscais).
Apesar de ter arrecadado quase US$ 300 milhões em todo o mundo, o filme é considerado um dos maiores desastres financeiros de Hollywood. O alto custo de produção e marketing, aliados às expectativas de lucro não alcançadas, culminaram em prejuízos significativos para a Disney, estimados em cerca de US$ 200 milhões.
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Dirigido por John McTiernan (“Predador”, “Duro de Matar”) e estrelado por Antonio Banderas, “O 13º Guerreiro” é um dos maiores fiascos de bilheteria da história do cinema.
Apesar de ter sido um projeto de alto investimento, com um orçamento de produção estimado em cerca de US$160 milhões, o longa não atraiu um público significativo, arrecadando apenas cerca de US$61 milhões em todo o mundo após seu lançamento.
Essa receita não cobriu os custos de produção e marketing, resultando em um prejuízo estimado de até impressionantes US$129 milhões para o estúdio.
Dirigido por Michael Cimino, hoje cultuado (para muitos cinéfilos dos dias de hoje, uma verdadeira obra-prima), mas outrora símbolo icônico do fracasso em Hollywood, deixou um legado profundo na indústria cinematográfica. Com seu desempenho financeiro desastroso e críticas negativas, o filme instigou os estúdios a reavaliar seus modelos de produção, resultando em maior supervisão dos orçamentos e prazos dos filmes.
Além disso, marcou o fim da era da “Nova Hollywood”, caracterizada pela liberdade criativa dos cineastas, e teve um impacto negativo na carreira de um dos mais talentosos diretores americanos de todos os tempos.
Confiando na capacidade do diretor recém-ganhador do Oscar pelo filme “O Franco Atirador”, a United Artists bancou o projeto de “O Portal do Paraíso”. O longa inicialmente teve um orçamento estimado de cerca de US$ 11 milhões. Porém, esse valor aumentou consideravelmente durante a produção. Alcançou gastos de 44 milhões de dólares, devido a atrasos, refilmagens e outros problemas durante a filmagem.
No entanto, quando o filme foi lançado nos Estados Unidos, sua receita nas bilheteiras foi de aproximadamente 3,5 milhões de dólares, muito aquém do alto custo de produção.
O desempenho nas bilheteiras foi tão desastroso que a United Artists, sofreu perdas superiores a 100 milhões de dólares, levando à sua venda para a MGM na tentativa de estabilizar suas finanças.
Filme de aventura e ação dirigido por Renny Harlin e estrelado por Geena Davis, Matthew Modine, e Frank Langella. O filme é notável por ser uma das maiores produções de piratas da história do cinema, mas também por ser um dos maiores fracassos comerciais de todos os tempos.
O longa enfrentou vários problemas durante a produção, incluindo atrasos, problemas orçamentários e ferimentos no set. Realizado com um orçamento de produção aproximado de 98 milhões de dólares, sua receita global alcançou apenas cerca de 18,5 milhões de dólares. Uma quantia insuficiente para cobrir sequer uma pequena parte do alto custo de produção.
Como resultado, a produção incorreu em prejuízos substanciais, com estimativas indicando que os estúdios envolvidos sofreram perdas superiores a 100 milhões de dólares.
Comédia com nomes renomados de Hollywood: Elaine May na direção e astros como Warren Beatty, Dustin Hoffman e Isabelle Adjani nos papéis principais.
Entretanto, o longa é notório por ter sido um grande fracasso de bilheteria e crítica na época de seu lançamento. E, além disso, é frequentemente mencionado em listas de piores filmes já feitos. No entanto, ao longo dos anos, ele ganhou um status cult e é visto por alguns como uma obra subestimada.
“Ishtar” teve um alto custo de produção, com estimativas em torno de US$ 51-55 milhões, caro para a época. Porém, o filme arrecadou apenas cerca de US$ 14 milhões nos Estados Unidos e internacionalmente não teve um desempenho melhor.
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O roteiro do novo filme da franquia Piratas do Caribe já está pronto. A informação foi revelada pelo roteirista Craig Mazin em entrevista ao Los Angeles Times. No entanto, a divulgação de uma data de estreia do longa agora depende do fim da greve dos atores e dos roteiristas de Hollywood, o que não parece estar próximo de acontecer.
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Mazin trabalha intermitentemente na sequência de Duna e em um novo capítulo de Piratas do Caribe, no qual atua com Ted Elliot, que co-escreveu três filmes da franquia. As informações são do Omelete.
Lançamos a ideia e pensamos que não iriam comprar de jeito nenhum, é muito estranho. Mas eles compraram. Ele [Elliot] escreveu um roteiro fantástico e a greve aconteceu e todos ficaram esperando.
Craig Mazin
Os planos para o futuro da franquia têm sofrido alguns revezes nos últimos meses. Uma versão de um novo filme estrelada por Margot Robbie foi cancelada no ano passado, segundo informações da própria atriz.
Ainda há dúvidas sobre a participação de Johnny Depp na sequência. Uma informação divulgada no ano passado indica que o ator e intérprete do icônico Jack Sparrow não retornará tão cedo para as telonas.
Iniciada em 2003 com “A Maldição do Pérola Negra”, a franquia Piratas do Caribe arrecadou mais de US$ 4,5 bilhões, mais de R$ 22 bilhões, com o lançamento de 5 filmes: O Baú da Morte (2006), No Fim do Mundo (2007), Navegando em Águas Misteriosas (2011) e A Vingança de Salazar (2017).
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Nesta segunda-feira (31), o mundo do entretenimento foi abalado pela notícia da morte do jovem ator Angus Cloud, de 25 anos, conhecido por seu papel na série de sucesso da HBO, ‘Euphoria’. A triste notícia foi confirmada pela família do artista e repercutiu rapidamente nas redes sociais.
Angus Cloud, que interpretou o carismático Fezco na série, foi encontrado sem vida em sua casa em Oakland, na Califórnia, Estados Unidos. A causa da morte ainda não foi revelada publicamente, mas a família mencionou que o ator havia perdido seu pai há poucos dias e que isso pode ter contribuído para a sua intensa luta contra a saúde mental.
O jovem ator era reconhecido por sua versatilidade e talento na atuação. Além de seu aclamado papel em ‘Euphoria’, Angus Cloud também teve participações em filmes como ‘The Line’ e ‘North Hollywood’. Ele também fez aparições em videoclipes de artistas populares, incluindo Becky G, Karol G e Juice WRLD. Sua carreira estava em ascensão, com dois projetos futuros aguardando lançamento, como informado pelo site TMZ.
A família de Angus emitiu um comovente comunicado através do TMZ, onde expressaram seu pesar pela perda e descreveram o ator como um “ser humano incrível”. Além disso, eles destacaram a abertura de Angus sobre suas batalhas contra a saúde mental, esperando que sua partida sirva como um lembrete para que outras pessoas que também enfrentam problemas semelhantes busquem apoio e não lutem sozinhas, em silêncio.
Nas redes sociais, fãs, colegas de elenco e amigos de Angus Cloud prestaram homenagens emocionantes ao talentoso ator, compartilhando suas lembranças e destacando seu impacto positivo na indústria do entretenimento.
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Após o CEO da Disney, Bob Iger, comentar a atual greve de atores e roteiristas dizendo que a expectativa dos profissionais “não é realista”, Fran Drescher, presidente do Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG-AFTRA), rebateu apontando que o executivo “não tem ideia do que realmente está acontecendo com trabalhadores”.
O que aconteceu?
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Iger disse em entrevista à CNBC que a paralisação era irreal e “perturbadora”, visto que o mercado do cinema ainda está se recuperando da pandemia da covid-19, sendo “este o pior momento do mundo para aumentar essa interrupção”. Em resposta via Variety, a líder do sindicato colocou as declarações como “repugnantes e alienadas”.
Se eu fosse parte da empresa, eu o trancaria e não deixaria que ele falasse com ninguém sobre isso, porque é tão óbvio que ele não tem ideia do que realmente está acontecendo com trabalhadores dedicados que não ganham nada perto do salário que ele recebe. Sete, oito dígitos grandes. É muito dinheiro que eles fazem, e eles não se importam se são barões de terras da Idade Média.
Fran Drescher, presidente do Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG-AFTRA), à Variety.
Além de Drescher, outros nomes se manifestaram contra a fala do CEO no Twitter. O ator John Cusack (de 1408, Identidade, Conexão Mortal e O Júri), por exemplo, disse que a ganância dos estúdios é “um tropo cômico lendário” — basicamente um clichê.
Os atores de Hollywood não entram em greve desde 1980. Uma campanha junto aos roteiristas também não era vista desde 1960.
Com as greves, diversas produções estão sendo afetadas. É o caso de Deadpool 3, que teve a paralisação das filmagens decretada essa semana. Além dele, outras séries e filmes de diversos estúdios também foram pausadas. Saiba mais aqui!
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A polícia dos Estados Unidos confirmou na terça-feira (27) que o corpo encontrado em Mount Baldy, no sul da Califórnia, pertence a Julian Sands, ator que interpretou Jor-El em Smallville: As Aventuras do Superboy. O britânico estava desaparecido desde janeiro, quando decidiu ir fazer uma trilha na região.
O que você precisa saber:
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O processo de identificação do corpo encontrado no Monte Baldy em 24 de junho de 2023 foi concluído e foi positivamente identificado como Julian Sands, de 65 anos. A causa da morte continua sob investigação, aguardando mais resultados de testes.
Departamento de Polícia do Condado de San Bernardino, em comunicado.
Sands ficou conhecido pelos filmes Uma Janela para o Amor, Mistérios e Paixões, Aracnofobia, Despedida em Las Vegas, O Fantasma da Ópera e Warlock: O Demônio.
O ator também participou de alguns episódios das séries Dexter, The Blacklist e Smallville, sendo essa última um dos maiores sucessos da Warner Bros. nos anos 2000, além de uma das produções de super-heróis mais lembradas (bem como seu repertório musical).
Criada por Alfred Gough e Miles Millar, As Aventuras do Superboy teve ao todo 10 temporadas e tinha como elenco protagonista Tom Welling (Clark Kent), Michael Rosenbaum (Lex Luthor), Kristin Kreuk (Lana Lang), Allison Mack (Chloe Sullivan), Sam Jones III (Pete Ross), John Schneider (Jonathan Kent) e Annette O’Toole (Martha Kent), entre outros grandes nomes, já que a série adicionou em sua trajetória diversas participações especiais.
O personagem Jor-El de Sands deu vida ao pai biológico de Clark Kent/Super-Homem em Smallville. Com alguns futuros filmes em pós-produção, o ator ainda será visto esse ano no drama Body Odyssey.
Sands deixa a mulher, a escritora Evgenia Citkowitz, e três filhos.
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Após votar por uma paralisação a partir de 1° de julho, o Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG-AFTRA) atualizou o status das negociações e apontou para conversas positivas com a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), o que pode evitar o início de mais uma greve.
O que você precisa saber:
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Quero assegurar vocês de que estamos tendo negociações extremamente produtivas e totalmente focadas em todas as questões que vocês disseram serem importantes para vocês. Estamos nos mantendo fortes e atingiremos um acordo inovador.
Duncan Crabtree-Ireland, negociador representante da SAG-AFTRA.
De acordo com a Variety, conversas apontam que uma extensão no prazo de contratos de atores pode ocorrer caso não tenha um acordo até sexta-feira (30).
O Sindicato dos Atores discute ajustes em ganhos residuais, regulamentações em torno de testes gravados e até a remuneração na era da inteligência artificial (IA). A última greve da classe aconteceu em 1980, quando profissionais se ausentaram por 95 dias para negociar contratos na TV por assinatura e produções em videocassetes.
Sindicato dos Diretores já chegou a um acordo
A notícia de conversas positivas chega logo após o Sindicado dos Diretores (DGA) chegar a um acordo com a AMPTP. A classe também negociava ajustes salariais e outros pontos de interesse importantes. Com a vitória, o DGA comemorou o acordo, mas enfatizou que continua a apoiar “os atores que estão em negociações e os roteiristas que permanecem na greve”.
O Sindicato de Roteiristas está em greve desde 2 de maio de 2023 e ainda não há prazo para a pausa terminar. Diversas produções já foram afetadas pela paralisação, com a Marvel e diversos estúdios cancelando, inclusive, a participação na Comic-Con 2023. Saiba mais aqui!
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Com a ampliação do uso da IA generativa, a tecnologia vem ameaçando o futuro de Hollywood. A greve dos roteiristas já está batendo de frente com a inteligência artificial para que os profissionais não sejam substituídos (ou até explorados) e alguns atores estão receosos por sua imagem. Os dubladores e locutores se juntaram a essa causa: os artistas de voz temem que a IA seja usada para criar vozes sintéticas, tomando seu lugar na indústria cinematográfica.
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Segundo Mario Filio, ator de dublagem responsável pelo Rei Julien de Madagascar, os profissionais estão “lutando contra um monstro muito grande”.
Ele foi responsável por cunhar o refrão “Eu me remexo muito” na versão espanhol do filme, que virou um momento memorável da trama. Ainda assim, muito antes da IA entrar em jogo, ele revelou que não recebeu royalties pela reprodução da música.
Com a IA, Filio teme por algo que vai além do pagamento: seu próprio ofício. Os estúdios cinematográficos não deixaram de contratar esses profissionais, mas pessoas do setor suspeitam que eles estejam abastecendo bancos de dados para alimentar a IA generativa posteriormente.
Em oposição ao uso da IA generativa no setor, cerca de 20 associações e sindicatos da Europa, Estados Unidos e América Latina se uniram na Organização das Vozes Unidas (OVU), sob o lema “Não roubem nossas vozes”. A organização quer encontrar uma forma de harmonizar o uso de IA ao trabalho humano.
Segundo eles, o uso “indiscriminado e não regulamentado” de IA pode extinguir um “patrimônio artístico de criatividade […] que as máquinas não podem criar”.
Eles ainda defendem a criação de leis que impedem que estúdios usem suas vozes para treinar a IA sem o seu consentimento e a criação de “cotas de trabalho humano”, de acordo com o locutor colombiano Daniel Söler de la Prada, que liderou o lobby da OVU nas Nações Unidas e na Organização Mundial de Propriedade Intelectual.
Os dubladores não negam o uso da IA, já que a tendência parece iminente.
No entanto, Filio pede uma remuneração justa pelo seu trabalho. Outros profissionais do setor também pedem proteção do seu ofício contra a falta de regulamentação da IA generativa.
Com informações de Estadão
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