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Inteligência artificial cria estereótipo de pessoas de 30 países e causa debate nas redes

Por CONTI outra — 17 de Julho de 2023, 20:30

Um ususário do Twitter resolveu usar a inteligência artificial para gerar imagens que correspondam ao estereótipo de cidadãos de 30 diferentes países. Ele compartilhou o resultado do trabalho no Twitter e o post rapidamente viralizou, atingindo quase 4 milhões de pessoa.

O twitteiro, que se identifica na rede social apenas como Medeiros, explicou aos seus seguidores que, primeiro, pediu que o ChatGPTdescrevesse o cidadão de cada um dos 30 países. “Achei engraçado que o único país que a IA especificou que tinha que estar sorrindo foi o Brasil”, comentou, sobre o fato de a tecnologia ter reproduzido o clichê de “povo alegre” brasileiro.

Em seguida ele lançou os dados na plataforma Midjourney, especificando que a imagem deveria ser “feita” com uma determinada câmera, a Kodak Portra 400.

Embora muitas pessoas tenham elogiado a iniciativa de Medeiros, muitos outro usuários do Twitter apontaram a importância de refletir criticamente à respeito do que havia sido gerado pela tecnologia. Por exemplo, pelo fato de ignorar a diversidade de etnias e culturas de cada localidade.

“[A brasileira] É maravilhosa sim, mas eu acho impossível achar um(a) brasileiro(a) típico(a). A gente tem várias etnias misturadas”, escreveu uma seguidora. “Engraçado que todos poderiam ser brasileiros”, disse outra.

Também houve quem ponderasse que um estereótipo não representa necessariamente o perfil típico do cidadão do país. “O estereótipo da Irlanda parece muito com o que eu achei que veria morando aqui, mas o padrão que vejo é bem diferente”, afirmou um internauta.

Confira abaixo as imagens que viralizaram nas redes sociais:

África do Sul

Alemanha

Angola

Arábia Saudita

Argentina

Austrália

Brasil

Cazaquistão

China

Colômbia

Coreia do Sul

Egito

Espanha

Estados Unidos

França

Geórgia

Índia

Indonésia

Irlanda

Islândia

Itália

Jamaica

Japão

México

Nigéria

Portugal

Rússia

Tailândia

Taiwan

Ucrânia

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Redação Conti Outra, com informações d’O Globo.
Imagens: Reprodução/Twitter @rdfmedeiros

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Documentário da Netflix é baseado em história chocante com revelações perturbadoras

Por CONTI outra — 14 de Julho de 2023, 22:53

Já no catálogo da Netflix, este documentário explora uma história real de tirar o fôlego que com certeza te deixará intrigado. “O Mistério de Maya”, dirigido por Henry Roosevelt, é um documentário poderoso que expõe os eventos angustiantes envolvendo a jovem Maya Kowalski e sua família.

No ano de 2016, Jack e Beata Kowalski levaram sua filha de apenas 10 anos ao hospital de St. Petersburg, Flórida, devido a uma dor abdominal intensa. O que deveria ter sido uma visita rotineira à sala de emergência acabou se transformando em um pesadelo. Maya foi afastada de seus pais e mantida sob os cuidados do hospital, desencadeando uma tragédia que abalou a família Kowalski.

Foto: Netflix

A história por trás do documentário revela o sofrimento indescritível de Maya desde a infância, enfrentando dores debilitantes. Sua mãe, Beata, uma enfermeira registrada, procurou desesperadamente ajuda médica e solicitou a administração de cetamina, acreditando que Maya sofria da síndrome da dor regional complexa (CRPS).

Foto: Netflix

No entanto, as preocupações surgiram entre a equipe médica, e uma investigação foi iniciada. A Dra. Sally Smith, diretora médica da equipe de proteção infantil, interpretou os fatos de maneira agressiva e levantou acusações graves contra Beata, diagnosticando-a com síndrome de Munchausen por procuração, uma doença mental em que um cuidador inventa sintomas falsos ou causa sintomas reais em uma criança.

Mesmo com o diagnóstico de um especialista em CRPS apoiando o tratamento de Maya, as alegações de abuso persistiram. A luta desesperada de Beata e Jack para ter Maya de volta revela um sistema de justiça complexo e perturbador, onde a custódia da criança é retirada dos pais, mesmo contra sua vontade.

Foto: Netflix

“O Mistério de Maya” é um filme instigante que explora os desdobramentos chocantes dessa história real. Conforme o documentário avança, você será levado a questionar as motivações dos envolvidos e os desafios enfrentados pela família Kowalski na busca pela verdade e pela reunificação.

Não perca a oportunidade de desvendar o mistério por trás dessa história real. Disponível agora na Netflix, “O Mistério de Maya” é um filme que irá cativar sua atenção do início ao fim.

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Saravá, Valentim!

Por Miguel Horta — 13 de Julho de 2023, 18:09

 


O tempo passa e tal é a voragem dos dias que nos esquecemos de falar do que vivemos, de sublinhar momentos importantes fruídos em comunidade. Foi o caso do I Festival de Resistência e Arte Urbana da Charneca da Caparica que contou com a presença de amigos do conto (Thomas Bakk, Adriano Reis e Rosa Gonçalves) para além de outros artistas que se reuniram em torno desta ideia nos dias 3 e 4 de junho (2023) no pavilhão dos Asas Vermelhas. Pelo meu lado, realizei a oficina construindo cidades para as famílias que estiveram connosco naquele fim de semana. A Biblioteca Central das Ideias do Senhor Valentim está de parabéns por continuar o seu labor interventivo numa freguesia de Almada que ainda não tem um espaço de leitura pública. Saravá, Companheiro!

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Filme retrata com honestidade e delicadeza os desafios de um jovem com esquizofrenia

Por CONTI outra — 8 de Julho de 2023, 11:32

“Palavras nas Paredes do Banheiro”, lançado em 2020, é um filme cativante e comovente que mergulha profundamente na mente de um jovem que lida com esquizofrenia, enquanto também explora uma bela trama romântica. Dirigido por Thor Freudenthal e baseado no romance de Julia Walton, o filme retrata a jornada emocional e psicológica do protagonista de uma forma sensível e autêntica, ao mesmo tempo em que aborda a força do amor e da conexão humana.

A história gira em torno de Adam, interpretado brilhantemente por Charlie Plummer, um adolescente inteligente e talentoso que é diagnosticado com esquizofrenia. O filme segue a vida de Adam enquanto ele se muda para uma nova escola e tenta se ajustar, ao mesmo tempo em que lida com as alucinações e os desafios que a doença lhe impõe. Ele encontra apoio e amizade em Maya, interpretada de forma cativante por Taylor Russell, uma colega de classe que gradualmente se torna sua confidente e interesse romântico.

Uma das maiores realizações do filme é a maneira como retrata a esquizofrenia de maneira realista e respeitosa, enquanto também desenvolve o relacionamento complexo e tocante entre Adam e Maya. O roteiro habilmente entrelaça os desafios da doença mental com a descoberta do amor e a superação de obstáculos emocionais. Através do vínculo entre os dois jovens, o filme transmite a mensagem poderosa de que o amor e a compreensão podem ser forças transformadoras mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Além disso, “Palavras nas Paredes do Banheiro” conta com uma direção habilidosa que explora a dualidade entre a realidade e as alucinações de Adam. O uso de efeitos visuais e sonoros cria uma atmosfera imersiva que mergulha o espectador na mente do protagonista, proporcionando uma experiência cinematográfica impactante tanto nas cenas mais intensas quanto nas mais emocionais.

O elenco do filme é excepcional, com atuações convincentes e carregadas de emoção. Charlie Plummer e Taylor Russell têm uma química palpável na tela, transmitindo a vulnerabilidade e a sinceridade de seus personagens de forma autêntica. Eles são capazes de capturar a complexidade do amor em meio aos desafios da esquizofrenia, trazendo uma profundidade emocional à narrativa.

No entanto, apesar de todas as qualidades do filme, ele pode ser um desafio para algumas pessoas, especialmente aquelas que não estão familiarizadas com a esquizofrenia. A narrativa pode parecer fragmentada e confusa em certos momentos, mas isso é intencional, pois reflete a experiência vivida pelo personagem principal. O filme busca dar voz a uma condição que muitas vezes é mal compreendida, e essa abordagem pode ser desconcertante para alguns espectadores.

Em suma, “Palavras nas Paredes do Banheiro” é um filme poderoso e corajoso que aborda a esquizofrenia de forma honesta e emocionalmente impactante. Com atuações brilhantes, direção habilidosa e uma abordagem sensível ao tema, o filme se destaca como uma obra que busca gerar empatia e compreensão em relação a uma condição muitas vezes estigmatizada, ao mesmo tempo em que celebra o poder do amor e da conexão humana.

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Redação Conti Outra.

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Machados gigantes de 300 mil anos são descobertos na Inglaterra; veja

Por Alessandro Di Lorenzo — 6 de Julho de 2023, 21:25

Escavações realizadas no distrito de Kent, a sudeste de Londres, na Inglaterra, encontraram mais de 800 artefatos pré-históricos. Mas uma descoberta chamou a atenção: machados de mão gigantes, entre os maiores já encontrados pela arqueologia, e que datam de mais de 300 mil anos.

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Os escavadores não sabem ao certo como esses machados eram usados e qual a finalidade deles. Nem mesmo se foram construídos como ferramentas ou se representavam símbolos de força ou amuletos de tribos antigas que habitaram aquela região.

O maior machado mede 29,5 cm e é um dos mais longos já encontrados (Imagem: UCL Archaeology South-East/PA)

Como foram feitos os machados gigantes?

  • Os materiais foram encontrados em bom estado de preservação em sedimentos profundos da Era do Gelo numa colina acima do Vale de Medway.
  • Segundo os arqueólogos da University College London, eles estavam enterrados em um material que preencheu um poço e um antigo canal fluvial há milhares de anos.
  • Os machados são formados por duas grandes lâminas de sílex, conhecidas como bifaces, ferramentas de pedra lascadas em ambos os lados.
  • Eles têm formato simétrico e contam com um fio de corte longo em ambos os lados.
  • O maior deles mede 29,5 cm e é um dos mais longos já encontrados.

Pesquisadores querem descobrir mais sobre os machados

  • Uma das hipóteses dos pesquisadores é que estes objetos eram manuseados com as mãos, usados para esquartejar animais e cortar a carne deles.
  • Outra interpretação é que os bifaces pudessem ter um papel mais simbólico, servindo como uma demonstração de força e habilidade ao invés de um uso prático.
  • Não se sabe porque ferramentas tão grandes eram feitas, ou mesmo quem as fabricou.
  • O sítio arqueológico data da pré-história britânica e coincide com o povo neandertal.
  • Na época dos artefatos, o Vale de Medway era ocupado por campinas arborizadas e terras fluviais, abrigando cervos-vermelhos, cavalos pré-históricos e outros mamíferos, como os elefantes-de-presas-retas e leões.
  • O próximo passo é analisar os artefatos encontrados para tentar descobrir como eles eram usados e de que forma podem ter ajudado os nossos ancestrais a se adaptarem aos ambientes da última Era do Gelo.
Pesquisadores vão analisar materiais para descobrir como eram usados e para qual finalidade (Imagem: UCL Archaeology South-East/PA)

Outra descoberta no mesmo local

  • Os escavadores também encontraram na mesma região um cemitério romano datado de pelo menos 250 mil anos depois dos artefatos históricos.
  • Os restos humanos enterrados no local variam dos séculos I a IV d.C.
  • Os pesquisadores acreditam que eles possam ser de pessoas que viveram em uma vila próxima, encontrada a 850 metros do cemitério.
  • Foram descobertos os restos de 25 pessoas, 13 delas cremadas, enterradas com bens ou itens pessoais como braceletes, e quatro delas estavam em caixões de madeira.
  • Itens de cerâmica e ossos de animais, também encontrados nas proximidades, podem estar ligados a banquetes rituais da época do enterro.

Com informações do The Guardian.

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Nova comédia romântica da Netflix é perfeita para uma noite descontraída e agradável

Por CONTI outra — 6 de Julho de 2023, 18:56

Esse novo lançamento da Netflix é uma comédia romântica encantadora que combina amor, ambição e uma dose de surpresas. Protagonizado por Gabrielle Union e Keith Powers, “A Descoberta de Perfeita” conta a história de Jenna Jones, uma editora de moda determinada a se reerguer após perder o emprego e enfrentar o término humilhante de um relacionamento.

Dirigido por Numa Perrier e baseado no livro homônimo de Tia Williams, “A Descoberta Perfeita” é uma jornada emocionante que nos faz questionar o que realmente importa: o amor ou a carreira profissional.

Com um elenco talentoso, incluindo Gina Torres, Aisha Hinds e La La Anthony, o filme retrata de forma divertida e envolvente a complicada dinâmica entre a protagonista e seus novos colegas de trabalho. Confira mais motivos para assistir o longa:

Tema atual e relevante

O filme aborda questões contemporâneas, como a busca pelo equilíbrio entre carreira e amor, diferenças de idade em relacionamentos e a importância de seguir seu coração. Esses temas ressoam com muitas pessoas na vida real, tornando a história envolvente.

Foto: Netflix

Uma história de redescoberta e autenticidade

“A Descoberta Perfeita” é uma jornada emocionante de autodescoberta e aprendizado. Através dos desafios enfrentados pelos personagens, somos lembrados da importância de sermos verdadeiros e de seguirmos nossos corações, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis.

Foto: Netflix

Perfeito para uma noite divertida

Se você está procurando um filme leve e divertido, essa comédia romântica é a escolha certa. Com seu equilíbrio entre humor, romance e reviravoltas inesperadas, o filme é um entretenimento garantido para uma noite descontraída e agradável.

Foto: Netflix

Então, prepare a pipoca e se entregue a essa descoberta encantadora que irá aquecer seu coração e fazer você sorrir. “A Descoberta Perfeita” está disponível na Netflix, pronta para te encantar com uma história de amor que vai além das expectativas e mostra que a verdadeira felicidade pode estar onde menos esperamos.

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Esta série doce e divertida da Netflix está flechando os corações dos espectadores

Por CONTI outra — 6 de Julho de 2023, 08:38

The Good Bad Mother é um K-drama que se destaca pela sua originalidade e sensibilidade na abordagem de relacionamentos familiares complexos. A história gira em torno da conturbada relação entre Young-soon, interpretada brilhantemente por Ra Mi-Ran, e seu filho Kang-ho, vivido por Lee Do-hyun. Como uma fazendeira que criava porcos, Young-soon teve que enfrentar a árdua tarefa de criar o filho sozinha após a morte do marido, exigindo sempre o melhor desempenho de Kang-ho. O garoto era repreendido caso tirasse notas baixas e dedicou grande parte de sua vida aos estudos para seguir a ambição de sua mãe de se tornar um promotor.

A trama dá um salto no tempo, e agora Kang-ho é um adulto bem-sucedido, porém com uma personalidade fria e pouco empática. No entanto, sua vida sofre uma reviravolta após um trágico acidente, resultando em amnésia. Kang-ho volta a se comportar como uma criança de sete anos, e é sua mãe quem entra em cena para cuidar dele. Ao longo da história, mãe e filho vão descobrindo traumas e questões do passado que moldaram suas personalidades e relacionamentos.

Um dos pontos altos de The Good Bad Mother é o roteiro sensível e bem construído, escrito por Bae Se-young. A forma como os personagens são desenvolvidos e as camadas emocionais que são exploradas ao longo da trama são impressionantes. A história não se limita a explorar o conflito entre mãe e filho, mas também aborda temas como amizade, superação e a importância do perdão.

A direção competente de Sim Na-yeon equilibra habilmente os momentos de tensão e emoção, criando uma atmosfera envolvente que prende o telespectador do início ao fim. Os cenários escolhidos e a cinematografia contribuem para a imersão na história, destacando a beleza da fazenda e criando um contraste visual interessante com os conflitos internos dos personagens.

O elenco de The Good Bad Mother merece aplausos pelas suas atuações cativantes. Lee Do-hyun entrega uma performance incrível ao retratar a transformação do protagonista, transitando habilmente entre a frieza do adulto bem-sucedido e a ingenuidade da criança perdida. Ra Mi-Ran brilha como Young-soon, transmitindo com maestria a determinação e a vulnerabilidade da personagem. A química entre os dois atores é palpável, o que torna a jornada emocional mãe-filho ainda mais convincente.

Além dos protagonistas, o elenco de apoio também se destaca. Ahn Eun-Jin interpreta Lee Mi-Joo, a melhor amiga de infância de Kang-ho, com carisma e profundidade. Sua presença na história traz um equilíbrio emocional e momentos de alívio cômico. Bang Sam-sik dá vida a In-soo Yoo, um rapaz valentão que cresceu ao lado da dupla de amigos, trazendo uma dinâmica interessante e complexidade ao enredo.

Com uma história cativante, atuações excepcionais e uma abordagem sensível, The Good Bad Mother certamente deixará uma marca nos corações dos espectadores. É uma jornada emocional que explora temas universais, como amor, perdão e superação, e nos lembra da importância dos laços familiares. Prepare-se para se envolver profundamente com essa história tocante e desfrutar de uma experiência única proporcionada por este notável K-drama.

Todos osepisódios de The Good Bad Mother já estão disponíveis na Netflix. Veja o trailer da produção:

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Redação Conti Outra

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Mercado Pago: o que é e como funciona

Por Wagner Edwards — 6 de Julho de 2023, 00:40

O Mercado Pago é uma plataforma digital financeira, desenvolvida pelos proprietários da varejista argentina Mercado Livre. Sua carteira digital possui recursos muito parecidos com os de um banco digital, como a possibilidade de enviar e receber dinheiro apenas utilizando o site ou aplicativo com acesso à internet. A seguir, confira mais informações sobre o Mercado Pago, quem pode utilizá-lo e quais as suas vantagens.

Leia mais:

Entenda o que é e como funciona o Mercado Pago

mercado pago conta cartão
Divulgação: Mercado Pago

O Mercado Livre é hoje uma das principais varejistas em funcionamento no Brasil, responsável por hospedar centenas de milhares de anúncios de produtos e possibilitar a entrega dos mesmos à domicílio. Em busca de expandir o negócio já consolidado pela marca, os danos da empresa desenvolveram o Mercado Pago: uma carteira digital que oferece múltiplas vantagens para vendedores ou usuários convencionais.

Com funcionamento similar ao de muitos bancos digitais, o Mercado Pago pode ser acessado tanto por aplicativo em dispositivos móveis quanto pelo site via navegador. Uma vez logado em uma conta, o usuário pode enviar e receber transações financeiras, realizar pagamentos de boletos, expedir cartões para compras em lojas físicas ou virtuais, e até comprar uma maquininha para receber o pagamento de cartões em uma loja física. A plataforma também pode ser utilizada para guardar os ganhos de vendedores ativos no Mercado Livre e de diversos outros serviços de vendas via e-commerce.

maquininhas mercado pago
Divulgação: Mercado Pago

De formal geral, qualquer pessoa pode utilizá-lo: basta encontrar a forma mais conveniente de realizar um cadastro (como site ou app), inserir os dados pessoais, comprovar a sua identidade e aguardar o processo de aprovação da conta. Seja para pessoa física ou jurídica, a carteira digital deve fornecer diferentes funções assim que o cadastro for bem-sucedido, como a possibilidade de expedir um cartão.

Quais os benefícios do Mercado Pago?

Todos os usuários podem usufruir de diferentes vantagens no Mercado Pago, independentemente de serem pessoas físicas ou jurídicas. A seguir, confira uma lista com algumas das vantagens de utilizar a plataforma:

  • Carteira digital: os usuários podem guardar dinheiro, enviar ou receber transações financeiras, e realizar pagamentos;
  • Solicitar cartão de crédito ou débito;
  • Realizar investimentos: tal qual um banco, o Mercado Pago permite que o dinheiro seja aplicado, por exemplo, a um título de Renda Fixa, chamado CDI;
  • Leitura de códigos de QR Code: algo útil para ler um código PIX, por exemplo, sem a necessidade de digitar a chave ou os dados do banco de alguém;
  • Link de pagamento: o usuário cria uma cobrança online e pode enviá-la para qualquer um ao compartilhar o link;
  • Empréstimo online;
  • Possibilidade de parcelar o pagamento de boletos;
  • Adquirir uma maquininha;
  • Adicionar cartões de crédito ou débito de outras operadoras.

Principais dúvidas:

Mercado Pago é seguro?

Sim. A carteira digital já está bem estabelecida no mercado há alguns anos, o que denota um serviço eficiente para hospedar os dados dos clientes em segurança e ainda intermediar as transações financeiras. Afinal, uma plataforma com acusações extensas e frequentes de insegurança ou fraude não ficaria no ar por tanto tempo.
Além disso, os vendedores não detêm acesso aos dados pessoais dos clientes, o que impossibilita a tentativa de obter o número do cartão de crédito alheio. Por fim, também há a presença do sistema Transport Layer Security (TLS) no funcionamento do Mercado Pago: um protocolo de segurança que promete a segurança dos dados durante o seu compartilhamento, processamento, e hospedagem em redes de computador.

Quem pode ter conta no Mercado Pago?

Qualquer pessoa física ou jurídica que desejar usufruir das vantagens que a plataforma tem a oferecer. O Mercado Pago é a principal forma de realizar pagamentos na varejista Mercado Livre, mas não é exclusivo dela: usuários que nunca usuram o Mercado Livre ainda podem criar uma conta no Mercado Pago e obter, por exemplo, um cartão ou maquininha.

Qual a diferença entre Mercado Pago e Mercado Livre?

Mercado Livre é uma plataforma de comércio, onde o usuário encontra produtos de diferentes departamentos, como computadores, livros, cosméticos, e muito mais. Já o Mercado Pago é uma carteira digital, na qual os usuários podem guardar dinheiro, enviar e receber transações financeiras, realizar vendas, e muito mais.

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Visite a simulação de Marte onde astronautas vão ser confinados pela NASA

Por Alessandro Di Lorenzo — 4 de Julho de 2023, 19:40

Quatro astronautas estão confinados dentro de um habitat simulado de Marte em preparação para uma missão que será realizada em 2024. A NASA divulgou imagens da base especial simulada.

Leia mais

Porta de entrada para o Mars Dune Alpha (Imagem: NASA)

Mars Dune Alpha: a casa dos astronautas pelos próximos meses

  • Localizada no Johnson Space Center da NASA, em Houston, nos Estados Unidos, a base marciana simulada foi impressa em 3D e é conhecida como Mars Dune Alpha;
  • Ela será a casa da primeira missão Crew Health and Performance Exploration Analog (CHAPEA) da agência para os tripulantes Kelly Haston, Ross Rockwell, Nathan Jones e Anca Selariu;
  • No total, serão três missões que a NASA está usando para investigar a melhor forma de projetar e planejar futuras missões a Marte.

A tripulação de quatro pessoas viverá e trabalhará dentro do habitat enquanto se coordena com os operadores de controle da missão para realizar atividades semelhantes às esperadas de uma tripulação de astronauta real, na verdade em Marte, incluindo o atraso de comunicação de 22 minutos que existe entre a Terra e o planeta vermelho.

Enquanto o quarteto cumpre suas funções, os pesquisadores da NASA estarão de olho na própria tripulação. Desde como eles interagem com seu habitat, e uns com os outros, ao longo de sua estadia de um ano fornecerá dados cruciais que podem informar tudo, até o layout do mobiliário e planejamento de refeições, até atribuições da tripulação e manutenção do equipamento.

  • A Mars Dune Alpha oferece quatro dormitórios separados, com um interior total de 1.700 metros quadrados;
  • O solo marciano simulado e o pano de fundo de penhascos rochosos vermelhos revestem as paredes da estrutura;
  • A intenção é oferecer à tripulação a imersão mais completa possível enquanto realizam pesquisas da missão.

Confira o vídeo postado pela NASA:

Mars Habitat Tour 📹

CHAPEA, or Crew Health and Performance Exploration Analog, is @NASA's first one-year ground-based mission that will simulate living on @NASAMars. The crew will live and work in this 3D-printed, 1,700-square-foot habitat.

MORE: https://t.co/aA6dSIRWLG pic.twitter.com/fgiznfV0uU

— NASA_SLS (@NASA_SLS) April 22, 2023

Com informações de Space.com.

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Água pode voltar a fluir em Marte novamente

Por Mateus Dias — 4 de Julho de 2023, 00:53

As ravinas, são erosões no solo que se formam como resultado da passagem de córregos e enxurradas. Além delas serem encontradas na Terra, essas formações também já foram observadas em Marte, onde são um quebra-cabeça e podem indicar que no futuro a água volte a correr por elas.

A dúvida é como essas ravinas se formam em Marte? A primeira hipótese foi de que elas surgiram a partir da sublimação do gelo de dióxido de carbono, no entanto, essas formações se parecem muito mais com as encontradas na Antártica, causadas pelo derretimento de geleiras. E agora um novo estudo, publicado na revista Science, sugere que a água líquida possa realmente ser a responsável pelas formações, e em um passado relativamente próximo. 

A explicação para isso é a inclinação do planeta. O ângulo da rotação de Marte em relação a sua trajetória em torno do Sol muda ao longo de centenas de milhares de anos. Em uma simulação, os pesquisadores perceberam que quando ele ultrapassa 35° graus a temperatura, circulação e densidade da atmosfera do planeta mudam a ponto da superfície se aquecer brevemente acima do ponto de congelamento, o suficiente para derreter o resto do gelo de água que ainda existe em Marte.

Os pesquisadores acreditam que isso aconteceu várias vezes nos últimos milhões de anos, tendo sido a última vez há cerca de 630 mil anos. Durante esses períodos, a água escorreu e formou as ravinas, podendo no futuro acontecer novamente.

Leia mais:

Erosão causada pela água

Os pesquisadores também conseguiram calcular como as ravinas começaram, quanta erosão foi causada, e até onde elas podem chegar. O modelo foi ajustado à região de Terra Sirenum de Marte, comparando-o com o momento que se acredita que os barrancos expandiram rapidamente.

A erosão causada pela água líquida se ajusta melhor à paisagem marciana, do que a causada pelo dióxido de carbono, que além de não ter ocorrências na Terra para comparação, também não consegue causar efeitos na rocha como os observados. Mas os pesquisadores não descartam completamente a hipotes do CO₂.

Nosso estudo mostra que a distribuição global de voçorocas é melhor explicada pela água líquida ao longo dos últimos milhões de anos. A água explica a distribuição de elevação de ravinas de maneiras que o CO₂ não pode. Isso significa que Marte foi capaz de criar água líquida em volume suficiente para erodir canais nos últimos milhões de anos, o que é muito recente na escala da história geológica de Marte.

Jay Dickson, cientista planetário

Existir essa grande quantidade de água em Marte em um passado relativamente recente também pode ter facilitado o desenvolvimento de microrganismos, oferecendo uma perspectiva nova sobre a existência de vida no planeta.

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Jogador de futebol brasileiro é encontrado esquartejado no Paraguai

Por CONTI outra — 3 de Julho de 2023, 20:40

No domingo, 2 de julho, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) divulgou a descoberta do corpo esquartejado do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos.

O jovem, que é natural de Sete Quedas (MS), estava desaparecido desde 25 de junho. O corpo foi localizado na cidade de Pindoty Porã, no Paraguai.

Segundo informações da polícia, Hugo foi visto pela última vez por amigos após uma festa realizada em um posto de combustíveis na cidade paraguaia, que faz fronteira com o Brasil. As autoridades revelaram que o jogador foi brutalmente esquartejado e algumas partes do seu corpo foram jogadas em um rio.

Diante do desaparecimento do jovem, amigos e familiares usaram as redes sociais para compartilhar fotos recentes de Hugo na esperança de obter informações sobre o seu paradeiro.

Na última quinta-feira, 29 de junho, a cantora Ana Castela, que cresceu em Sete Quedas, também compartilhou uma imagem nas redes sociais pedindo ajuda na localização do rapaz.

***
Redação Conti Outra, com informações do Ric Mais.

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Como a NASA escolhe os nomes das rochas em Marte?

Por Samara Menezes — 3 de Julho de 2023, 17:03

Há 25 anos, cientistas costumavam dar nomes as rochas encontradas em Marte de forma aleatória, mas, segundo a geóloga que faz parte das equipes das missões da NASA rovers Curiosity e Perseverance, Tina Seeger, os critérios para dar nomes a descobertas em Marte mudaram.

Leia também:

Era muito comum, lá nos anos 90, surgirem nomes de rochas marcianas baseadas em personagens de ficção, como “Scooby Doo” e “Indiana Jones”, mas agora os nomes possuem duas categorias: os nomes oficiais e os apelidos. Os nomes oficiais são definidos por um corpo de cientistas chamado União Astronômica Internacional (IAU), que registra os nomes escolhidos no Gazetteer of Planetary Nomenclature. Ficou curioso? Logo abaixo explicaremos melhor como esse processo funciona.

Como a NASA escolhe os nomes das rochas em Marte?

Cerca de 2.000 lugares em Marte possuem nomes oficiais, mas o número de apelidos para essas descobertas é ainda maior. Isso acontece porque foi somente após o rover Spirit e Opportunity, veículos de exploração da NASA, decidirem colocar nomes mais apropriados para os objetos de estudo que as coisas começaram a mudar. Hoje, as descobertas em Marte levam nomes mais intencionais, escolhidos para homenagear personalidades importantes, lugares, ou coisas que se assemelham ao objeto estudado.

Marte, NASA
Imagem: Pixabay

Por exemplo, a equipe do Opportunity deu nome a uma cratera de “Endurance” em homenagem ao navio que transportou a expedição do explorador Ernest Shackleton à Antártida. Já a equipe do InSight escolheu o nome de “Rolling Stones Rock”, em homenagem a banda The Rolling Stones, para uma rocha que havia sido empurrada pelos retrofoguetes da sonda durante o pouso.

Crateras com mais de 60 quilômetros homenageiam cientistas famosos ou autores de ficção científica, já as menores recebem o nome de cidades pequenas do nosso planeta. Geralmente, é escolhido um tema para determinada região e os nomes são escolhidos a partir daí. Como a equipe do Curiosity que escolheu o tema Roraima, um dos estados Brasileiros, e o nome do pico mais alto das montanhas de Pacaraima, na fronteira entre Venezuela Brasil e Guiana, o Monte Roraima.

Ashwin Vasavada, cientista do projeto da missão Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia, explica que “A principal razão pela qual escolhemos todos esses nomes é ajudar a equipe a acompanhar o que estão encontrando a cada dia”, afirmou, já que há a necessidade de documentar cada descoberta realizada em Marte.

Fonte: NASA

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Filme ignorado na Netflix é uma obra-prima que você certamente não viu

Por CONTI outra — 1 de Julho de 2023, 00:12

“Um Homem de Sorte” é um envolvente drama de época dirigido por Bille August, duas vezes ganhador da Palma de Ouro em Cannes, baseado no livro “Lykke-Per” do autor dinamarquês Henrik Pontoppidan, ganhador do Nobel de Literatura. O filme nos transporta para a Dinamarca do final do século XIX, onde conhecemos Peter Andreas Sidenius, interpretado por Esben Smed, um jovem estudante de engenharia com uma família religiosa em Jutland. Determinado a buscar novas oportunidades, Peter deixa sua cidade natal e parte para Copenhague.

No ambiente cosmopolita da cidade grande, Peter se envolve com a família Solomon e seus caminhos se cruzam com Jakobe, interpretada por Katrine Greis-Rosenthal, a filha mais velha da família, que já está prometida a Eybert, vivido por Rasmus Bjerg.

O protagonista lida com questões relacionadas à sua fé e criação religiosa, enquanto enfrenta desafios em seus relacionamentos e tenta encontrar seu lugar na sociedade. O filme também aborda a temática do orgulho e como ele pode ser tanto uma força motivadora quanto uma armadilha para o protagonista.

A jornada de Peter é retratada com uma abordagem contemplativa, permitindo que as cenas se desenvolvam de forma orgânica. A cinematografia é habilmente utilizada para retratar a atmosfera da época, com paisagens dinamarquesas deslumbrantes como pano de fundo.

“Um Homem de Sorte” é um filme que nos leva a refletir sobre temas universais, como a identidade, ambição e o impacto das escolhas em nossas vidas. Com performances convincentes, direção competente e uma narrativa envolvente, o filme proporciona uma experiência cinematográfica memorável.

***
Redação Conti Outra.

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Rover da NASA fotografa rocha em forma de rosquinha em Marte

Por Flavia Correia — 28 de Junho de 2023, 13:25

Construído pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA a um custo de US$2,2 bilhões, e lançado em 30 de julho de 2020, o rover Perseverance pousou em Marte às 17h55 (horário de Brasília) do dia 18 de fevereiro de 2021, mudando a maneira como olhamos para o Planeta Vermelho. 

Entre os muitos feitos do equipamento nesses mais de 16 meses em operação, está a coleta de rochas e porções de solo marciano, a criação do primeiro depósito de amostras fora da Terra, o uso de um diversificado conjunto de técnicas para identificar minerais e moléculas orgânicas e, claro, uma incrível variedade de imagens capturadas do nosso cobiçado vizinho.

Entre esses registros estão centenas de selfies, além de algumas capturas bastante curiosas, como uma “porção de espaguete” flagrada no chão de Marte e até uma rocha em formato de cobra.

Tudo isso na Cratera Jezero, uma área de 45 km de extensão onde o Perseverance pousou e vem explorando, que, nas palavras da equipe de controle da missão, é uma “verdadeira festa geológica”, além de ser um local ideal para que o rover continue sua busca por sinais de vida marciana.

Recentemente, um novo registro obtido pelo veículo explorador robótico chamou a atenção dos pesquisadores e causou alvoroço nas redes sociais: uma rocha bizarra que mais parece uma imensa rosquinha – ou donut como é chamado o petisco nos EUA.

#PPOD: @NASAPersevere took a picture using the SuperCam Remote Micro-Imager on 23 June 2023 of a donut-shaped rock off in the distance, which could be a large meteorite alongside smaller pieces. Credit: @NASA @NASAJPL @Caltech @LosAlamosNatLab @CNES @IRAP_France @mars_stu pic.twitter.com/9EFTr5tlno

— The SETI Institute (@SETIInstitute) June 26, 2023

De acordo com a publicação feita no Twitter pelo Instituto SETI (sigla em inglês para Busca por Inteligência Extraterrestre), o objeto foi fotografado pelo instrumento SuperCam Remote Micro-Imager do rover. 

Ainda segundo o post, a intrigante pedra grande e escura com um buraco no meio, cercada por outras de tonalidade semelhante, pode não ser nem marciana e, sim, “um grande meteorito ao lado de pedaços menores”.

Leia mais:

Perseverance já coletou 20 amostras em Marte

O registro do possível “meteorito rosquinha” foi obtido na sexta-feira (23), mesmo dia em que o rover Perseverance coletou sua 20ª amostra em Marte: um núcleo de rocha sedimentar de 5,77 cm.

Esse tipo de amostra corresponde a 85% do material coletado pelo rover. O restante é dividido entre amostras atmosféricas (5%) e regolitos de solo (10%), segundo o relatório da missão publicado pela NASA. 

Todo esse trabalho tem por objetivo detectar sinais de vida microbiana antiga, ajudando a NASA a compreender a habitabilidade passada de Marte. Assim, o rover usa uma broca para coletar amostras de núcleo de rocha e solo marciano e, em seguida, armazená-las em tubos selados que serão resgatados por uma futura missão conjunta entre as agências espaciais norte-americana e europeia planejada para a próxima década.

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Carteira do Google vai permitir pagamentos com QR Code 

Por Tamires Ferreira — 27 de Junho de 2023, 14:31

O Google anunciou nesta terça-feira (27) que a sua carteira digital, app que simplifica o armazenamento e o uso de cartões, terá suporte também para pagamentos via QR Code. De acordo com nota oficial, brasileiros serão os primeiros no mundo a ter acesso ao novo recurso. 

O que você precisa saber: 

  • O novo recurso será lançado nos próximos meses; 
  • Ele foi desenvolvido por uma equipe global de engenharia do Google, considerando necessidades de usuários de países como o Brasil, onde uma parcela importante dos smartphones não tem NFC; 
  • De acordo com dados da consultoria IDC, cerca de 60% dos smartphones Android vendidos no Brasil nos últimos três anos não são equipados com essa tecnologia;  
  • Além disso, apenas 25% dos brasileiros fazem pagamentos por aproximação com seus smartphones, segundo dados de 2023 da consultoria eMarketer. 

Leia mais! 

A nova ferramenta torna qualquer smartphone com sistema operacional Android capaz de fazer pagamentos digitais com cartões de crédito e débito, democratizando o acesso a uma facilidade que antes estava restrita aos celulares equipados com a tecnologia NFC, usada nos pagamentos por aproximação. 

Os dados mostram que uma parte expressiva da população brasileira acaba excluída da facilidade e segurança trazidas pelos pagamentos digitais feitos com a Carteira do Google. O pagamento por QR Code é uma tecnologia pensada e desenvolvida para mercados como o nosso, que vai ampliar ainda mais a democratização digital já proporcionada pelo sistema Android. 

Natacha Litvinov, líder de estratégia e operações de pagamentos do Google para América Latina. 

Como funciona o pagamento por QR Code na Carteira do Google? 

Quando a tecnologia estiver disponível, bastará apontar a câmera do celular para o código dinâmico exibido na tela da maquininha para fazer um pagamento usando os cartões de crédito ou débito armazenados na Carteira do Google. A autenticação da compra, por meio de senha ou biometria, pode ser exigida dependendo do emissor do cartão e do valor da transação, mas a Carteira sempre exigirá o desbloqueio do celular antes de uma transação. 

Além disso, após algumas transações, o aplicativo pedirá um novo desbloqueio ao usuário por motivos de segurança. 

E por falar em segurança… 

Os pagamentos com QR Code poderão ser feitos à vista ou em parcelas, permitindo a conferência do número de parcelas antes da efetivação da compra.

Será uma maneira segura e conveniente de efetuar pagamentos sem ter que carregar dinheiro ou cartões. É um recurso que deixa a nossa Carteira do Google, que já permite guardar com segurança cartões de crédito e débito, bilhetes de transporte e ingressos, ainda mais completa.

Utilizar a Carteira do Google é mais seguro do que usar cartões físicos porque ao fazer pagamentos com o smartphone, inclusive usando QR Code, o Google Pay (sistema de pagamento da carteira) não envia as informações reais do seu cartão. Em vez disso, o comerciante recebe um código único criptografado, chamado token. O Google Pay também utiliza esse recurso para gerar números de cartão virtual e códigos de segurança para cada transação.  

A segurança do usuário é nossa prioridade ao desenvolver produtos e seguimos padrões rígidos de privacidade, transparência, escolha e controle. Esta foi uma preocupação durante o desenvolvimento do recurso de pagamento com QR Code, que estamos felizes em disponibilizar no Brasil nos próximos meses. 

Ashley Jiang, gerente de produto para Carteira do Google e líder do desenvolvimento do pagamento com QR Code. 

Como usar a Carteira do Google? 

Para fazer pagamentos com a Carteira do Google, o usuário precisa: 

  • Baixar o app (disponível apenas no Android) e adicionar um cartão de crédito ou débito e, dependendo do emissor, fazer uma validação no aplicativo do banco — os principais bancos brasileiros permitem adicionar o cartão diretamente dos seus próprios aplicativos; 
  • Após a conclusão do processo, a Carteira estará pronta para pagamentos por aproximação ou por meio da leitura de QR Codes; 
  • Para pagar usando um QR Code, basta ir até uma loja física e escolher seu produto. Na hora do pagamento, peça ao lojista para gerar um QR Code para pagamento com cartão; 
  • Quando o código dinâmico aparecer na tela, abra a Carteira do Google e selecione 
    pagamento por QR Code; 
  • Depois, aponte a câmera para a tela e aguarde a leitura; 
  • Então, confira os dados do pagamento no seu celular e confirme a transação; 
  • O recibo do pagamento ficará guardado na Carteira para que você o tenha sempre à mão. 

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Paula Rego: «pintadora» de histórias

27 de Junho de 2023, 08:00

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O Plano Nacional das Artes (em articulação com parceiros diversos) promoveu entre março e junho uma mostra nacional - a Bienal “Cultura e Educação. Retrovisor: uma história do futuro”. O Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro, Mafra foi convidado para integrar esta mostra. Divulgamos, neste âmbito, uma das iniciativas que foi realizada em torno do Projeto Cultural de Escola com o tema “Conceito sem preconceito”.

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Dezenas das nossas crianças e alunos trabalharam a vida e obra de três mulheres que, de formas variadas, tiveram ligação à vida do nosso concelho: Beatriz Costa, nascida numa freguesia da nossa área de influência pedagógica e que dá o nome a um dos nossos jardins de infância; Paula Rego, cuja família tinha uma quinta na Ericeira, onde passava os verões com os seu avós e onde viveu em alguns períodos da sua vida adulta e Anne Frank, cuja ligação ao concelho é feita pelos inúmeros refugiados judeus que fizeram da Ericeira a sua segunda casa. Ao longo do ano, várias foram as atividades desenvolvidas, das quais destacamos a exposição “Paula Rego: "pintadora" de Histórias”, com trabalhos realizados pelos nossos alunos, de todos os níveis de ensino, no contexto do estudo sobre as obras da pintora. 

No dia 1 de junho, foi inaugurada a exposição "Paula Rego: “pintadora” de histórias", que esteve patente na Galeria Municipal Orlando Morais, na Casa da Cultura Jaime Lobo, na Ericeira, até 11 de junho. Na sessão, marcaram presença alguns alunos que participaram na elaboração dos trabalhos destinados à exposição, com as suas famílias. Foi possível contar com a intervenção do Vereador da Cultura de Mafra, António José António Felgueiras, antecedida de uma nota de boas vindas da Diretora do Agrupamento, a professora Filipa Carvalho, e da Coordenadora da Equipa AEVP do Plano Nacional das Artes, a professora Ana Raposo, assim como a Coordenadora Nacional do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares, Dra. Manuela Silva. O patrono da biblioteca escolar da escola-sede - José Fanha - brindou-nos, por fim, com a leitura de alguns dos seus poemas inspirados pela obra desta artista.

As Bibliotecas Escolares foram parceiros ativos neste processo de criação artística, apoiando a divulgação da vida e obra da autora e dinamizando sessões inspiradas nas suas pinturas que originaram trabalhos diversos, como, por exemplo, a antologia digital “Dança das Palavras”, em articulação com o Grupo de Português

As “histórias” pintadas pela artista serviram de mote aos nossos alunos que as reescreveram, num ciclo artístico que assim se perpetua.

 

Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro
(Equipa Plano Nacional das Artes, que integra a professora bibliotecária)   

 

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Vida fora da Terra? Cientista revela desafio e viraliza

Por Mateus Dias — 26 de Junho de 2023, 19:34

Recentemente, um vídeo do canal Google Arts & Culture viralizou no YouTube falando sobre o que a NASA tem feito para encontrar vida fora da Terra. Com apenas 13 dias desde seu lançamento, ele já conta com 1,8 milhões de visualizações e explica que a agência espacial tenta responder a três perguntas em suas buscas. 

  • Como se dá o início da vida e como ela evolui?
  • Existe vida fora da Terra?
  • Como a vida extraterrestre pode ser encontrada?

O vídeo é apresentado pelo youtuber australiano Kobi Brown, mais conhecido como AstroKobi, e conta com a presença da astrobiologia da NASA, Heather Graham, que explica como a NASA tem trabalhado nesse assunto.

Leia mais:

Busca por vida extraterrestre

A busca por vida extraterrestre vai além do que é encontrado na Terra atualmente. Durante os bilhões de anos do planeta foram necessárias diversas transformações para chegarmos ao que conhecemos atualmente. 

Assim, se a NASA busca entender como a vida começou, é preciso pensar como qualquer vida poderia começar.

Quando começamos a olhar para a vida dessa maneira e percebemos que ela é essa grande conversa com seu ambiente, fica mais fácil para imaginarmos que em outros planetas eles também têm histórias ricas e também podem ter sido muitos planetas ao longo de suas vidas. E mais, isso significa que eles também podem ter acomodado muitos tipos de vida.

Heather Graham

No Sistema Solar a busca é concentrada em formas de vida microscópicas, visto o início dos organismos no nosso planeta, onde os micróbios estiveram no comando do nosso por 3 bilhões de anos até que seres maiores apareceram. 

Micróbios e microrganismos

Atualmente, a maior busca por vida microbiana acontece em Marte, através dos rovers Curiosity e Perseverance, explorando regiões que há bilhões de anos comportavam paisagens cheias de água, elemento essencial para a vida como a conhecemos. Os robôs têm coletado amostras de rochas desses locais para que quando enviadas para Terra, sejam realizadas buscas por vestígios de micróbios.

Além disso, missões para buscar por amostras de asteroides também têm acontecido, já que são formados dos mesmo material que os planetas e estão livres dos efeitos da entrada na atmosfera terrestre que acontecem com meteoritos.

Em algumas das luas do sistema solar, a busca por vida também é real. Encélado de Saturno e Europa de Júpiter, são duas potenciais candidatas, que podem possuir oceanos líquidos abaixo de suas crostas congeladas, aquecido por sua geologia ativa.

Mas além das buscas no Sistema Solar, alguns telescópios estão indo além, podendo encontrar bioassinaturas em exoplanetas, como o James Webb.

Podemos não saber ainda como a vida começou neste planeta, mas aprendemos quão variada ela é. Também vislumbramos algumas das ferramentas para descobrirmos a possibilidade de que a vida possa ter surgido além da Terra e esteja em algum lugar escondido no universo ainda a ser descoberto. Mas meu principal argumento é que hoje, nós vivemos em um mundo extraordinário e cheio de possibilidades.

Heather Graham

Via UOL

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Best-sellers Gustavo Ferreira e Paulo Maccedo ensinam a arte das narrativas milionárias

Por Gonçalo Sousa — 22 de Junho de 2023, 11:08

Gustavo Ferreira e Paulo Maccedo, autores best-sellers de livros de culto sobre copywriting no Brasil, unem experiências e bagagens profissionais no livro StorySelling - A arte das narrativas milionárias, lançamento da DVS Editora. Juntos, eles já venderam mais de 150 mil exemplares de obras como Gatilhos Mentais, que figura entre os 50 mais vendidos no ranking geral da Amazon, e Copywriting, destaque nas categorias de marketing.

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READ ON Portugal – Flic Award

15 de Junho de 2023, 08:00

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A programação internacional do Festival FLIC, dirigida às escolas de ilustração e design, aos seus alunos e professores, visando descobrir jovens talentos criativos na literatura infantil e juvenil, prevê a atribuição do Network FLIC Award que, em 2023, vai na sua 13ª edição.

O projeto ReadON Portugal associou-se, em devido tempo, a esta iniciativa, tendo sido enviados trabalhos de 5 escolas portuguesas, correspondendo a 90 alunos.

De entre o total das escolas participantes a nível europeu, foram selecionadas para o grupo de 10 finalistas na categoria Júnior, as alunas:

- Mariana Dias, do 12º de Artes Visuais da Escola Secundária de Paços de Ferreira;

- Nadine Tiny, do 10º ano de Artes Visuais da Escola Secundária Emídio Navarro, em Almada.

O FLIC divulgou as peças selecionadas e seus autores, através do seu site oficial.

Entre as obras finalistas, o júri escolherá as obras premiadas (uma por categoria). Também será selecionada uma escola, avaliando o trabalho geral apresentado.

A informação sobre os vencedores será conhecida brevemente. Para mais informações, consulte o regulamento .

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Artemis: astronautas vão procurar vida na Lua?

Por Flavia Correia — 12 de Junho de 2023, 15:42

Existe muita expectativa na busca por vida em outros planetas do Sistema Solar, ou mesmo em mundos mais distantes ao redor das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea. No entanto, pouco se fala sobre a possibilidade de microrganismos habitarem um corpo celeste muito mais próximo da Terra do que se imagina: a Lua.

Agora, parece que isso está prestes a mudar. A NASA anunciou que um dos focos dos astronautas das futuras missões de pouso na superfície lunar pelo Programa Artemis será, justamente, investigar locais com potencial para abrigar microrganismos.

Uma nova pesquisa conduzida pela agência sugere que os futuros visitantes do polo sul lunar devem estar atentos a evidências de vida em crateras superfrias permanentemente sombreadas.

De acordo com o astrofísico Prabal Saxena, pesquisador planetário do Centro de Voos Espaciais Goddard (GSFC), a vida microbiana poderia potencialmente sobreviver nas condições adversas daquela região.

Topografia e regiões permanentemente sombreadas (PSRs) do polo sul da Lua. Crédito: NASA

“Uma das coisas mais impressionantes que nossa equipe descobriu é que, dados os estudos recentes sobre as faixas em que certa vida microbiana pode sobreviver, pode haver nichos potencialmente habitáveis para essa vida em áreas relativamente protegidas em alguns corpos sem ar”, disse Saxena ao site Space.com.

“Estamos atualmente trabalhando para entender quais organismos específicos podem ser mais adequados para sobreviver em tais regiões e quais áreas das regiões polares lunares, incluindo locais de interesse relevantes para a exploração, podem ser mais propícias para suportar vida”, revelou o cientista.

Leia mais:

Possível vida na Lua teria se originado na Terra

Em trabalho apresentado em um recente workshop sobre os potenciais locais de pouso da missão Artemis 3, prevista para decolar entre 2025 e 2026, Saxena e os coautores do estudo relataram ainda que pequenos pedaços do nosso planeta podem ter sido lançados à Lua como “meteoritos da Terra” por poderosos impactos cósmicos.

Assim, a equipe pretende descobrir se, durante esses episódios, microrganismos terrestres podem ter sobrevivido a essa viagem pelo espaço profundo e prosperado em solo lunar. 

Além disso, há também outra possibilidade: que micróbios tenham sido deixados pelos humanos na Lua da última vez que estiveram lá (ou quando um módulo de pouso fracassado espalhou um monte de tardígrados resistentes na superfície lunar em 2019).

Saxena explica que essas descobertas seriam extremamente relevantes, já que a NASA selecionou 13 áreas perto do polo sul para escolher o local de pouso da primeira missão tripulada à superfície da Lua em mais de meio século.

Diagrama mostra as 13 regiões candidatas a local de pouso na Lua da missão Artemis 3. Créditos: NASA

“Vemos os humanos como o vetor mais provável [pelo envio de micróbios à Lua], com base nos extensos dados que temos sobre nossa história de exploração e o registro de impacto como uma segunda, embora menos influente, fonte terrestre inicial”, disse a geoquímica orgânica Heather Graham, também cientista do GSFC.

Resumindo: se algum dia encontrarmos vida na Lua, provavelmente terá vindo da Terra – mas isso não deve ser considerado desanimador. Pelo contrário. Segundo os pesquisadores, confirmar que os micróbios poderiam sobreviver na Lua teria vastas implicações na busca por vida genuinamente alienígena.

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Marte ao vivo: veja o planeta em live histórica

Por Flavia Correia — 2 de Junho de 2023, 16:19

Nesta sexta-feira (2), pela primeira vez na história, foi realizada uma transmissão ao vivo de longa duração diretamente de Marte. A responsável pelo acontecimento é a Agência Espacial Europeia (ESA), que programou a empreitada inédita como parte das comemorações do 20º aniversário da missão Mars Express.

Conforme o planejado, a live teve início pontualmente às 13h (pelo horário de Brasília), no canal oficial da ESA no YouTube, e teve uma hora de duração.

Este será o mais próximo que você pode chegar de uma visão ao vivo do Planeta Vermelho

Agência Espacial Europeia, em comunicado de divulgação do evento

Durante a transmissão, Marte e Terra estavam a pouco mais de 301 milhões de km de distância um do outro, em posições no espaço favoráveis para o mínimo delay possível (atraso entre a captura e a chegada das imagens). De acordo com o informado, o tempo de percurso do sinal era de 16m44s.

A cada cerca de 50 segundos, novos registros capturados pela Câmera de Monitoramento Visual (VMC) a bordo do orbitador Mars Express eram recebidos por uma antena espacial de 35 m de profundidade da Estação Cebreros, na Espanha, localizada a cerca de 10 km a leste da cidade de mesmo nome e a 90 km de Madrid.

As imagens são capturadas pela Câmera de Monitoramento Visual (VMC) do satélite europeu Mars Express, posicionado na órbita de Marte, e enviadas para um receptor na Espanha, com um intervalo de pouco mais de 16 minutos. Crédito: Agência Espacial Europeia

Por que essa live de Marte é histórica

Segundo a ESA, imagens vindas de Marte podem levar de três a 22 minutos para chegar à Terra, dependendo das posições relativas dos dois planetas na órbita ao redor do Sol.

É também por isso que não há notícias verdadeiramente “ao vivo” do espaço, pois somos limitados pela velocidade da luz que atravessa grandes distâncias.

A maioria das observações feitas por espaçonaves ocorre durante períodos em que elas não estão em contato direto com uma antena de recepção na Terra – por uma questão de distância, localização no espaço ou posicionamento da antena transmissora apontando para outra direção enquanto coleta dados científicos.

Leia mais:

Isso não é problema para os pesquisadores. Os dados são armazenados e enviados algumas horas ou até dias depois, quando a espaçonave está em contato com a Terra novamente. No caso do satélite Mars Express, a cada dois dias um novo lote é baixado, processado e disponibilizado para o mundo.

Há apenas alguns exemplos de imagens em tempo real do espaço, como as missões DART e LCROSS, da NASA, que filmaram a visão enquanto colidiam intencionalmente com o asteroide Dimorphos e a Lua, respectivamente. Além, é claro, das missões Apollo, que transmitiram vídeos espetaculares do globo e de astronautas caminhando na superfície lunar.

Essas missões, porém, estavam todas bem perto de casa. As mais distantes enviaram talvez uma ou duas imagens em tempo quase real.

É bem verdade que houve a transmissão “ao vivo” do pouso do rover Perseverance em Marte, pela NASA, em 2021. No entanto, o delay foi maior do que desta vez, além do fato de que, no que se refere a uma transmissão de longa duração em tempo real do espaço profundo, esta é pioneira.

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Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar

18 de Maio de 2023, 08:00

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1. Nova definição de museu

 No âmbito da 26.ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus/ International Council of Museums (ICOM) - Praga, República Checa, 24. ago. 2022 - foi aprovada uma nova definição de museu, em linha com os princípios da inclusão, participação da comunidade e sustentabilidade:

"um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativo e ao serviço da sociedade, que pesquisa, coleciona, conserva, interpreta e expõe o património material e imaterial. Abertos ao público, acessíveis e inclusivos, os museus fomentam a diversidade e a sustentabilidade. Com a participação das comunidades, os museus funcionam e comunicam de forma ética e profissional, proporcionando experiências diversas para educação, fruição, reflexão e partilha de conhecimentos" [2].

Portugal faz parte do ICOM - Luís Raposo é o representante nacional do seu Conselho Executivo

2. Dia Internacional dos Museus 2023

A visão do museu voltado para responder aos grandes problemas da atualidade está subjacente ao tema apresentado pelo ICOM para o Dia/ Noite Internacional dos Museus, que se comemora, respetivamente, a 18/ 13 de maio: Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar.

Sobretudo desde 2020 as celebrações destes eventos têm apoiado a realização da Agenda 2030 - lembramos os temas das três edições anteriores:

  • 2022 - “O Poder dos Museus“ para o Desenvolvimento;
  • 2021 - “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”;
  • 2020 - "Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão".

Em 2023 o tema foca-se em três Objetivos: ODS 3. Saúde e bem-estar globais (Pessoas), ODS 13. Ação Climática e ODS 15. Vida na Terra (Planeta).

Celebrado anualmente, o Dia Internacional dos Museus foi organizado pela primeira vez em 1977 pelo ICOM.  

O programa nacional de atividades do Dia e da Noite dos Museus [3] inclui visitas com informação em braile e língua gestual para todos os visitantes, programas em parceria com as populações residentes, peddy-papers, exposições, concertos, conferências e muitas outras atividades de qualidade e inteiramente gratuitas.

Ibermuseus, programa de cooperação para mais de dez mil museus da Ibero-América e que integra Portugal, lançou este mês o “Guia de Autoavaliação em Sustentabilidade de Museus: uma ferramenta exclusiva e inovadora para promover práticas sustentáveis” para que os museus possam fortalecer o seu impacto nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030. Trata-se de um instrumento de autoavaliação/ diagnóstico – acessível e gratuita para todos os museus ibero-americanos - que permite a cada museu conhecer o nível em que se encontra, de acordo com as quatro vertentes da sustentabilidade - económica, social, ambiental e cultural – e tendo por base “55 indicadores que formam um conjunto de questões relacionadas com as funções primárias dos museus: educação, preservação, comunicação e investigação; e uma quinta função transversal que é a governança”. Participaram na construção do Guia profissionais de museus dos 12 países ibero-americanos da Mesa Técnica de Sustentabilidade do Ibermuseu [4].

3. Em maio há outras efemérides no âmbito das artes

De 20 a 26 de maio comemora-se a Semana Internacional de Educação Artística (UNESCO) e a página oficial destaca:

“Hoje, as habilidades, valores e comportamentos promovidos pela educação artística são mais importantes do que nunca. Essas competências - criatividade, colaboração e solução imaginativa de problemas - desenvolvem resiliência, nutrem a valorização da diversidade cultural e da liberdade de expressão e cultivam habilidades de inovação e pensamento crítico. Como vetor de diálogo no sentido mais elevado, a arte acelera a inclusão social e a tolerância em nossas sociedades multiculturais e conectadas” [5].

A Aliança Mundial para a Educação das Artes solicita contribuições que ajudem a mapear atividades ou projetos de educação artística em todo o mundo [6].

No âmbito da Noite Europeia dos Museus/ Nuit Européenne des Musées de 13 de maio, da iniciativa do Ministério da Cultura em França - UNESCO e a ICOM são parceiras - realiza-se La classe, l'oeuvre! que visa o enriquecimento da formação artística e cultural de alunos de todos os níveis de ensino. Com a ajuda dos seus professores, constroem um projeto de educação artística e cultural, a partir do estudo de uma obra de arte ou elemento da coleção, dos museus franceses e nesta Noite partilham o trabalho, realizado ao longo do ano, com os visitantes. O objetivo é tornarem-se atores e transmissores do património local e nacional e reforçar parcerias entre escolas e museus [7].

4. Museus, palácios e monumentos, parceiros privilegiados da biblioteca

Há uma ligação privilegiada das escolas – e suas bibliotecas – aos museus porque, conforme defende Fátima Roque, Diretora do Departamento de Museus Monumentos e Palácios da Direção-Geral do Património Cultural. o seu papel não é promover o entretenimento, mas provocar o questionamento, a reflexão crítica, a formação, valores e até a intervenção cívica na comunidade em ligação às suas coleções, bem como às grandes interrogações do nosso tempo [8].

Totalmente em linha com a nova definição de Museu do ICOM e com o tema deste ano, a Rede de Bibliotecas Escolares publicou um conjunto de informações, que incluem orientações, fontes, exemplos acessíveis a todos que podem ser postos em prática pelas bibliotecas escolares em articulação com os museus locais, divulgando, recriando ou expandindo e fazendo perdurar na memória da comunidade as coleções do património de proximidade.

Outras fontes RBE:

UNESCO: Mondialcult 2022

IFLA: Direitos Culturais

Artes e património com a biblioteca escolar

Referências

  1. Conselho Internacional de Museus. (2022, 10 dez.). Museus, Sustentabilidade e Bem-estar. Dia Internacional dos Museus 2023. Portugal: ICOM. https://icom-portugal.org/2022/12/10/museus-sustentabilidade-e-bem-estar-dia-internacional-dos-museus-2023/
  2. Conselho Internacional de Museus. (2022, 30 set.). Nova Definição de Museu. Portugal: Portal. https://icom-portugal.org/2022/09/30/nova-definicao-de-museu-2/
  3. Direção Geral do Património Cultural. (2023, 13/ 18 maio). Noite e dia internacional dos museus. Portugal: DGPC. https://w3.patrimoniocultural.pt/museus2023
  4. (2023, 10 mai.). Guia de autoavaliação em sustentabilidade de museus. Lisboa: Ibermuseus. http://www.ibermuseos.org/pt/
  5. United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization . (2023). International Arts Education Week. Paris: UNESCO. https://www.unesco.org/en/weeks/arts-education
  6. IDEA, InSEA, ISME, WDA. (2023). World Alliance for Arts Education. https://www.waae.online/waae_arts_education_week_2023.html
  7. Réseau Canopé. (2023). La classe, l'oeuvre! France: CANOP. https://www.reseau-canope.fr/la-classe-loeuvre/accueil.html
  8. Antena 1. (2023, 15 mai.). Uma Noite em Forma de Assim (Ep. 70). Portugal: RTP Play. https://www.rtp.pt/play/p10960/uma-noite-em-forma-de-assim#collapse-text-program

 

 

 

 

✇ Laredo

Construindo uma cidade

Por Miguel Horta — 19 de Maio de 2023, 17:52


A 3 e 4 de Junho terá lugar o 1º Festival de Resistência de Arte Urbana da Charneca da Caparica e da Sobreda na Associação das Concertinas Águias Vermelhas (Rua João de Deus 14 – no mesmo quarteirão do mercado municipal da Charneca). Uma ideia do fantástico Senhor Valentim da Biblioteca Central das Ideias. É com muito prazer que participarei nesta iniciativa, financiada pelo orçamento participativo da minha freguesia (Charneca da Caparica/Sobreda). Um belo lote de pessoas vai estar nesta primeira edição com destaque para quatro amigos narradores, a Cláudia Fonseca, o Adriano Reis, a Rosa Gonçalves e o Thomas Bakk. Esta é uma iniciativa 100% genuína, popular, só poderia ter nascido na cabeça de um livreiro/bibliotecário de rua. Vou apresentar a minha oficina “Construindo Cidades”, noventa minutos de trabalho com as mãos, usando desperdícios de carpintaria e propondo a brincadeira em torno do urbanismo. Peço a todas as crianças participantes nesta oficina que tragam um bonequinho pequeno da Lego (também pode ser Duplo) e um carrinho pequeno – fica assim garantido o faz de conta nas casas e ruas inventadas. Para participar é necessária uma inscrição prévia junto do Geraldo Valentim. 963120760

Para se ter uma ideia...

A 14 de janeiro teve lugar uma animada oficina de “Construindo cidades” no Museu de Almada (Casa da Cidade). A turma que apareceu era tida como “complicada” - não dei por nada... Foi bem divertido ver aquela gente pequena e ruidosa numa azáfama criativa, cola e madeirinhas na mão. Estejam atentos à agenda cultural dos museus de Almada, onde apresentarei diversas oficinas ao longo deste ano.


 

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Rio seco em Marte é fotografado por rover da NASA

Por Lucas Soares — 11 de Maio de 2023, 21:30

Marte hoje é um enorme deserto, mas um dia o planeta vermelho já teve água. Indícios disso estão por toda parte, inclusive em um dos registros mais recentes feitos pelo rover perseverance, que fez imagens de um rio seco encontrado na Cratera Jezero.

Por que é importante? 

  • As fotos mostram um rio de fluxo rápido e profundo;
  • O que pode indicar que a presença de água era mais abundante por lá do que se pensava;
  • Entender esses ambientes pode nos ajudar a encontrar vida microbiana por lá.

O local possui enormes pedras em forma de leque com cerca de 250 metros de altura. As dezenas de curvas indicam um fluxo rápido, que pode fazer parte de um grande e poderoso sistema fluvial. 

Leia mais:

Isso indica um rio de alta energia que está transportando muitos detritos. Quanto mais poderoso o fluxo de água, mais facilmente é capaz de mover pedaços maiores de material

Libby Ives, pesquisadora de pós-doutorado no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA
montanha rio perseverance
Os cientistas acham que essas bandas de rochas podem ter sido formadas por um rio muito rápido e profundo – a primeira evidência desse tipo foi encontrada em Marte. O rover Perseverance Mars da NASA capturou esta cena em um local apelidado de “Skrinkle Haven” usando sua câmera Mastcam-Z entre 28 de fevereiro e 9 de março de 2023. Créditos: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS

Rover perseverance encontra rio em Marte

Os cientistas acreditam que as camadas eram bem mais altas no passado, mas o evento ao longo dos milhares de anos moveu sedimentos, formando pilhas de entulho nas laterais.

montanha rio perseverance
Os cientistas acham que essas bandas de rochas podem ter sido formadas por um rio muito rápido e profundo – a primeira evidência desse tipo foi encontrada em Marte. O rover Perseverance Mars da NASA capturou esta cena em um local apelidado de “Skrinkle Haven” usando sua câmera Mastcam-Z entre 28 de fevereiro e 9 de março de 2023. Créditos: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS

“O vento agiu como um bisturi que cortou o topo desses depósitos”, disse Michael Lamb, da Caltech, especialista em rios e colaborador da equipe científica do Perseverance. “Nós vemos depósitos como este na Terra, mas eles nunca estão tão bem expostos quanto aqui em Marte. A Terra está coberta de vegetação que esconde essas camadas.”

“O que é emocionante aqui é que entramos em uma nova fase da história de Jezero. E é a primeira vez que vemos ambientes como este em Marte,” disse a vice-cientista do projeto Perseverance, Katie Stack Morgan do JPL. “Estamos pensando em rios em uma escala diferente da que tínhamos antes.”

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✇ Laredo

Tanto Mar!

Por Miguel Horta — 25 de Março de 2023, 18:21

Desde o início do ano
já passei por 8 grupos
fora de portas
levando comigo o Mar
e a visão única de dois artistas
sobre os Elementos


Tem sido realmente interessante e motivador levar o Museu Gulbenkian para “Fora de Portas” com a nossa/minha oficina “O movimento das águas” que parte da obra “Naufrágio de um cargueiro” (pintura) de William Turner e “Mar II” de Fernando Calhau (vídeo) para um trabalho mais profundo nas instituições e escolas de origem dos nossos visitantes. Um programa nascido durante a pandemia que permanece, apresentando uma oferta variada do nosso serviço educativo (Fundação Calouste Gulbenkian). (Esta proposta surge na sequência da oficina "A tempestade") Tenho andado por Instituições (vulgo Cercis) e núcleos de ensino especial de vários níveis de ensino em agrupamentos da “Grande Lisboa”. Tenho recebido um eco muito positivo dos colegas mediadores que me antecederam e sinto que a relação com o Museu, cada vez mais presencial, se estreita fidelizando este público. Por outro lado, sinto o grau de informação e efetiva intervenção desenvolvida em cada local com estas pessoas com necessidades educativas específicas. Questionam-me frequentemente sobre oportunidades de formação neste campo de trabalho pedagógico. Referem ser um privilégio esta vinda do museu à escola!


Esta oficina trabalha o conhecimento das obras de arte, fomenta o desenvolvimento de uma opinião estética individual, reforça a capacidade de interpretação do que é visto; depois trabalha o movimento do corpo, ondulante como as vagas, a velocidade do vento espessa em grafismos livres que acontecem em grandes folhas de papel, o desenho da chuva (consegue-se escutar o som do grafite desenhando as bátegas sobre papel)... A vida dos autores, enquadradas pelas respetivas épocas é abordada de forma acessível e adaptada (às vezes narrada como num conto), assim como alguns conceitos da história de arte. Não podendo transportar as obras de arte para a escola, projetamos imagens com boa definição sobre a parede, sempre que possível à escala. Mostro imagens de navios do séc XIX, enquanto conto alguns episódios interessantes da aventura artística de Turner. Durante esta hora e maia de ateliê falamos muito sobre o mar e surge sempre mais um conhecimento novo sobre os oceanos. Os grupos são variados e sublinho aqui a adaptação específica que é necessário fazer para a presença de perturbações do espectro do autismo, concomitantemente com a respeito das características próprias de cada nível etário. O grande desafio é conseguir a comunicação, um vínculo conquistado durante hora e meia de oficina, fixando os nomes de cada um e atendendo a situações individuais; criada essa empatia, o nosso Museu fora de portas flui naturalmente. Não há uma oficina que seja igual à outra; como se existisse um perfil específico de cada grupo de participantes a que é necessário responder, o que acontece por intuição e o gosto do mediador cultural. Espero que esta oferta se mantenha e que sejam convidados jovens mediadores a executarem esta bela aventura educativa.



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