Foi no final de 1986 fui ocupar o ateliê da Charneca da Caparica. Foi o meu amigo e mestre Francisco Madeira Luís que me cedeu o espaço, permitindo, assim, que desenvolvesse o meu trabalho nesse lugar, ao longo de quase 38 anos. Hoje ocupo um novo espaço, num outro território, igualmente especial para mim, em Torres Vedras. Nunca tinha exposto em Almada, acontece agora em Abril de 2024 no Solar dos Zagallos, no contexto do Open Call lançado pelo Município. A exposição “Tinha uma pedra” vai ficar patente até 13 de Maio; no próximo Sábado estarei por lá da parte da tarde para falar com alguns visitantes.
Na abertura, com a preciosa Joana Esteves da equipa do Solar dos Zagallos |
A oficina esgotou. A sala encheu-se de gente animada e faladora de várias gerações e motivações. Comecei por fazer uma visita guiada à exposição, falando um pouco sobre a génese deste ciclo de trabalho, mas deixando bastante espaço para a inevitável e fascinante interpretação individual dos presentes. As crianças colaram o nariz ao vidro da vitrina que contém algumas pedras e objetos encontrados à beira do Mar, “no meio do caminho”. Comigo tinha uma pedra inventada (cascalho e nylon) que passou de mão em mão enquanto ia falando sobre o tempo da geologia e o aparecimento de novos materiais que a natureza tenta integrar dolorosamente. Sobretudo, deixei que cada um vivesse a exposição à sua maneira.
Depois começou a oficina. Um grupo divertido de alunos de Arte do secundário ocupou uma mesa mais afastada onde foram surgindo desenhos, que começaram pelo tema da pedra e terminaram com vigorosas personagens desenhadas a lápis de cor. As famílias encheram a sala de risadas e a experimentação foi descontraída; os adultos também se fartaram de criar .Uma senhora mais velha que queria aprender mais sobre desenho ficou ao lado de um Pai e uma filha que, serenamente, utilizaram o carvão, usando os dedos e as “borrachas miolo de pão”. Ainda dei uma mãozinha a uma senhora que estava com a filha ( desenhavam bem!); absorveram as minhas sugestões, fazendo surgir desenhos muito bem concebidos. Gosto do ambiente destas oficinas!
A exposição encerra no Sábado, dia 6 de Abril.
No dia 15 de Março, pelas 18horas, inauguro mais uma exposição de desenho do ciclo “Tinha uma pedra” na galeria da Biblioteca Municipal de Torres Vedras. O espaço escolhido é pequeno, intimista, obrigando a uma seleção de trabalhos de pequena dimensão. Será um momento cheio de significado, como se estivesse a expor em casa dos amigos; a minha relação com a Biblioteca Municipal vem de longe, sempre em projetos desafiantes que me têm obrigado a refletir sobre o modo de mediar pela arte, pela literacia e de forma inclusiva. Ainda por cima, o meu novo ateliê e nosso espaço da Laredo Associação Cultural fica em Torres Vedras (sobre esta notícia escreverei depois). Imaginam como estou contente e grato ao Município por esta oportunidade de consolidar a sementeira.
Como sempre, no decorrer das minhas exposições, terá lugar uma oficina de desenho que parte do tema da pedra encontrada para 2 horas de experimentação de diversas técnicas de desenho. Acontecerá no Sábado 23 de Março na Biblioteca Municipal de Torres Vedras e carece de inscrição prévia. Uma oficina aberta a todos a partir dos 8 anos, a pensar, também nos adultos (pais, namorados, seniores, estudantes...) que gostam de desenhar. Levarei os materiais que usei para criar os desenhos da exposição, para que todos possam experimentar
Sobre este conjunto de desenhos executados em 2022/2023
Não existe um modelo, as imagens chegam diretamente do inconsciente, de mão dada com as intenções, essas mais estruturadas, criando uma malha de sustentação para o corpo da obra. Talvez estas pedras tenham adquirido vida própria ao longo do processo que as gerou; às vezes surge uma metáfora e deixo fluir sobre a folha de papel. O desenho continua a ser uma metodologia pessoal para entendimento e explicação do Mundo. O desenho é concreto, preciso, mesmo quando é necessário traçar o indizível. A pintura estrutura-se na teia conceptual do desenho, ganha segurança e rumo de pesquisa. No meu trabalho, o desenho e a pintura sempre conviveram complementando-se, cruzando-se, cada um sabendo bem o seu lugar. O desenho e a escrita, embora de natureza distinta, têm propriedades comuns, juntando-se na reflexão e no plano, numa compatibilidade tão antiga como a própria história do homem.
Mas o desenho tem uma existência autónoma, um dialeto que se expressa de um modo distinto. Neste conjunto de obras, a introdução da ponta seca, a par do lápis, traz uma dimensão táctil às imagens. Os diversos riscadores são numerados de acordo com a sua dureza e tom com que se expressam, distinguindo-se no traço. Assim, temos uma vasta família: 3H HB, 2B, 3B, 8B. Só para citar alguns. E o 0? Pergunto-me. Como é o zero? É o nada? E se o zero for o sulco invisível deixado pela ponta seca? Um lugar onde não é depositada nenhuma matéria deixando que o papel (o suporte) fale. E há tantos desenhos feitos com estes riscadores zero, sobre rochas, metal ou areia ... Perco-me nas diferentes possibilidades geradas por este labor silencioso... A pedra foi o objeto eleito para esta pesquisa, o pretexto para que o lápis vá falando sobre o papel,. É certo que traz a geologia e o universo consigo, mas projeta muito mais, irmanando o público. A atmosfera é o que sinto, vejam como respiro.
Miguel Horta, Verão de 2023
A renomada atriz e escritora brasileira Fernanda Montenegro, reconhecida internacionalmente por suas performances no cinema e teatro, enfrentou recentemente dificuldades com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Seus benefícios previdenciários foram suspensos em 2019 devido à falta de realização da prova de vida, um procedimento obrigatório na época. Essa situação revela desafios comuns enfrentados por muitos aposentados no Brasil e destaca a importância de medidas preventivas contra fraudes e a necessidade de manter os dados atualizados junto ao INSS.
Fernanda Montenegro teve seus benefícios previdenciários suspensos em 2019 devido à falta de realização da prova de vida, procedimento necessário para a manutenção do pagamento pela Previdência Social. Além disso, enfrentou problemas adicionais, como o desvio de sua renda para uma conta bancária fraudulenta. Segundo a Folha de S. Paulo, somente em 2022 seus benefícios foram regularizados, após buscar reparação judicial, reivindicando cerca de R$ 344 mil relativos a pagamentos retroativos e danos morais.
Desde 2022, o INSS assumiu a responsabilidade pela prova de vida, adotando um sistema de cruzamento de dados para verificar a vivacidade dos beneficiários. Isso inclui o uso de informações biométricas e registros de atividades governamentais do indivíduo. Essas medidas visam reduzir a necessidade de deslocamento dos beneficiários, facilitando o processo para todos os envolvidos.
Manter os dados atualizados junto à base de cadastro do INSS é crucial para evitar transtornos semelhantes ao enfrentado por Fernanda Montenegro. A atualização pode ser feita diretamente pelo aplicativo Meu INSS ou pelo site oficial, garantindo que benefícios como aposentadorias e pensões sejam mantidos sem interrupções.
O caso de Fernanda Montenegro ressalta a importância de estar atento aos procedimentos de segurança social, como a realização da prova de vida, e a necessidade de manter os dados atualizados junto ao INSS. Essas medidas são essenciais para garantir a continuidade dos benefícios previdenciários e evitar possíveis fraudes que possam afetar a vida financeira dos aposentados e pensionistas brasileiros.
The post Saiba os motivos pelos quais o INSS cortou a aposentadoria de Fernanda Montenegro appeared first on CONTI outra.
É preciso um pouco de arrogância para mexer com um dos eventos televisivos que definiram o século XX. A Xógun original, uma minissérie em cinco episódios baseada no best-seller de James Clavell, foi um grande sucesso quando foi ao ar na ABC em 1980.
Quase um terço dos lares americanos sintonizaram para assistir a um elenco estelar liderado por Richard Chamberlain e o icônico ator japonês Toshiro Mifune em uma trama que reconta a história das aventuras de um navegador inglês no Japão feudal. Xógun quebrou barreiras na TV e acumulou prêmios. Poderia haver algum motivo, além da sede da indústria do entretenimento por trazer de volta prudutos já testados anteriormente, para revisitar essa história em 2024?
A resposta é sim. A nova versão de Xógun, que estreou no Brasil em 27 de fevereiro com o título “Xógun: A Gloriosa Saga do Japão”, não é propriamente um remake, mas sim uma reimaginação radical da história. Adaptado diretamente do romance de Clavell, este extenso drama histórico em 10 episódios tem uma visão muito mais ampla do que sua antecessora, indo além da perspectiva do estrangeiro ocidental para examinar uma sociedade fraturada que está tão perplexa com os modos deste intruso quanto ele com os deles. É um épico de guerra, amor, fé, honra, conflito cultural e intriga política. E em um momento em que muitas das maiores produções da TV oscilam entre altos e baixos, Xógun da FX se destaca como uma verdadeira obra-prima.
A trama de Xógun, DISPONÍVEL NO STAR, tem início no ano de 1600, quando um navio europeu em ruínas emerge da neblina da madrugada na costa de uma vila de pescadores japonesa. Liderando sua tripulação desgrenhada e desnutrida está John Blackthorne (Cosmo Jarvis, de Persuasão), um piloto inglês com um instinto de sobrevivência irreprimível. Infelizmente para ele, os líderes locais não estão exatamente satisfeitos em receber a sua delegação imunda. Ainda mais hostis à tripulação de protestantes que desembaraca no Japão são os católicos portugueses que já haviam estabelecido comércio e igrejas no país.
Blackthorne logo se depara com uma crise muito maior que a sua. Um ano após a morte de Taikō – título que signigica regente aposentado -, um Conselho de Regentes foi estabelecido para governar o Japão até que o filho do falecido líder tenha idade suficiente para ocupar seu lugar. Um desses regentes é Lord Yoshii Toranaga (interporetado Hiroyuki Sanada), um velho herói de guerra baseado em Edo. Este desentendeu-se com os outros quatro regentes, que se viram intimidados pelo seu crescente poder e independência. Convocado a Osaka, Toranaga é ameaçado de impeachment. A sua reação poderá mergulhar a nação numa guerra civil.
Estrategista brilhante, Toranaga sabe o quão útil um navio contendo 500 mosquetes e 20 canhões – bem como um “bárbaro” que sabe como usá-los – poderia ser para ele em uma terra onde as guerras são geralmente travadas por samurais empunhando espadas. Assim, Blackthorne, rebatizado de Anjin (a palavra japonesa para piloto ), é transportado para Osaka, onde seu destino e o do regente em apuros se entrelaçam. Toranaga convoca Toda Mariko (Anna Sawai), uma nobre que se converteu ao cristianismo, como tradutora do Anjin. A primeira vez que vemos essa personagem astuta, firme, estóica, mas com o coração partido, ela está calmamente persuadindo uma jovem mãe a entregar seu bebê para ser massacrado como parte do seppuku – um ritual em que um samurai tira a própria vida – de seu marido em desgraça.
Blackthorne pode ser o personagem que os espectadores encontrarão primeiro, assim como foi na Xógun original. No entanto, nesta narrativa dos co-criadores Justin Marks (Top Gun: Maverick) e Rachel Kondo, os personagens de Toranaga e Mariko são tão protagonistas quanto o homem que eles chamam de Anjin. Os três têm algo em comum: cada um é um leitor experiente de situações sociais, envolvido numa luta pela sobrevivência. Blackthorne deve navegar por uma cultura desconhecida, com costumes complexos, se quiser ver sua tripulação, seu navio ou sua terra natal novamente. Toranaga, que insiste que não tem ambições de se tornar shogun, será morto e seu clã dizimado no campo de batalha se ele não abordar seu conflito com o Conselho corretamente. Mariko, esposa de um guerreiro brutal (Shinnosuke Abe) e filha de uma família desonrada, sente-se chamada a cometer o seppuku, mas obriga-se a continuar a viver em deferência às suas crenças católicas e por lealdade a Toranaga.
Crucial para esta ampliação do escopo é a decisão dos criadores da série de não apenas fazer com que os personagens japoneses – que compõem a grande maioria do elenco – falem sua própria língua, mas também de traduzir suas palavras para o público ocidental usando legendas. Toshiro Mifune também falava japonês na versão de 1980, mas, como Blackthorne, o público que não conhecia esse idioma só conseguia entender o que ele dizia nas cenas em que o Anjin se comunicava por meio de um tradutor. Essa presunção manteve os espectadores fundamentados, mas também confinados, ao ponto de vista confuso do piloto, mantendo à distância os personagens japoneses e a sociedade em que habitavam.
Em 2024, quando o público da TV é internacional e as séries multilíngues são cada vez mais comuns, as legendas por si só são suficientes para justificar o remake. Toranaga, Mariko e seus compatriotas não são mais excluídos por padrão; nós os ouvimos maravilhar-se abertamente com os modos estranhos do Anjin, seu apetite por ensopado de coelho e sua aversão a banhos. Em termos de narrativa, a capacidade dos espectadores de entender o que os personagens japoneses estão dizendo uns aos outros abre imensamente o mundo de Xógun. Temos conversas privadas, histórias de fundo, acesso à vida interior de agentes duplos, cortesãs ambiciosas e guerreiros ávidos para provar seu valor através do combate. A perspectiva expandida torna a série uma saga verdadeira e envolvente, complementando performances que se movem fluidamente entre a sutileza e a grandeza, encenadas em meio a visuais suntuosos que contrastam vistas costeiras dramáticas e interiores minimalistas iluminados por fogueiras com a violência da guerra e do seppuku.
Em resumo, a minissérie “Xógun: A Gloriosa Saga do Japão”, disponível no Brasil nos streamings Disney+ e Star+ , prova que é possível contar uma história épica e grandiosa na televisão com a mesma qualidade que seria vista em uma produção de cinema.
TRAILER ABAIXO
The post A nova minissérie épica que está arrebatando a audiência e já é apontada como a melhor da década appeared first on CONTI outra.
Whindersson Nunes demonstrou mais uma vez seu coração generoso ao promover uma emocionante iniciativa em prol da jovem Thayla Janis Carvalho Figueiredo, de apenas 9 anos, que recentemente alcançou os holofotes ao descobrir um asteroide. A notícia encantou o país, ressaltando não apenas a precocidade e o talento da garotinha, mas também a nobreza de gestos como o de Whindersson.
Thayla, natural do Piauí, revelou sua aptidão para a astronomia durante sua participação em um programa da NASA no ano passado, onde teve sua descoberta de um asteroide reconhecida pela renomada Agência Espacial Americana. Desde então, seu brilho só tem aumentado, com mais de 13 novas descobertas em seu currículo.
O humorista e empresário não só reconheceu o potencial de Thayla, mas também decidiu agir. “Para você estudar, fazer suas pesquisas e olhar para o céu como você gosta”, expressou Whindersson em uma postagem emocionante no Instagram, anunciando sua decisão de presentear a jovem com um telescópio.
Segundo o CRN, Whindersson também estendeu um convite especial a Thayla para testar um novo telescópio desenvolvido pela empresa da qual é sócio, a Tron Robótica Educativa. “A Tron Robótica Educativa estava projetando um telescópio simples de Busca Inteligente, queria que você fosse a primeira a testar na sede da Tron em Parnaíba”, revelou o influenciador.
A homenagem não parou por aí. O telescópio, construído pela Tron, receberá o nome de “Saturn versão Janis 1”, em reconhecimento ao talento e à dedicação de Thayla à astronomia.
Emocionada com o gesto de apoio, Thayla expressou sua gratidão: “Agora eu vou poder observar o céu com minhas próprias pesquisas. Obrigado Whindersson Nunes e Tron, eu estou muito feliz”.
The post Whindersson Nunes doará telescópio para piauiense de 9 anos que descobriu asteroide appeared first on CONTI outra.
“Um Lugar Silencioso” é um thriller de terror dirigido por John Krasinski que mergulha os espectadores em um mundo pós-apocalíptico onde a sobrevivência depende do silêncio absoluto. Lançado em 2018, o filme conquistou aclamação da crítica e do público, destacando-se não apenas por sua originalidade, mas também pela sua execução habilidosa e pela tensão implacável que mantém do início ao fim.
A trama acompanha uma família lutando para sobreviver em um mundo onde criaturas misteriosas, cegas mas extremamente sensíveis ao som, caçam qualquer ruído para se alimentar. Em meio a esse cenário desolador, a família Abbott, liderada por Evelyn (interpretada por Emily Blunt) e Lee (interpretado por John Krasinski), tenta criar um ambiente seguro para seus filhos, Regan (Millicent Simmonds), Marcus (Noah Jupe) e um bebê recém-nascido. Comunicação é feita por meio de sinais e linguagem de sinais, evitando qualquer som que possa atrair as criaturas mortais.
O que torna “Um Lugar Silencioso” tão cativante é a sua capacidade de criar suspense a partir do silêncio. O filme utiliza o som de forma magistral, transformando cada rangido, suspiro ou gota d’água em potenciais ameaças iminentes. A tensão cresce a cada cena, à medida que os personagens enfrentam inúmeras adversidades para permanecerem vivos, incluindo o desafio de proteger um recém-nascido em um mundo onde chorar pode significar a morte.
Além da habilidade técnica, o filme também se destaca pelas performances convincentes do elenco. Emily Blunt entrega uma atuação emocionalmente poderosa como uma mãe determinada a proteger seus filhos a qualquer custo, enquanto John Krasinski traz uma presença tranquila, mas firme, como um pai que luta para manter sua família unida.
“Um Lugar Silencioso” é mais do que apenas um filme de terror; é uma reflexão sobre os laços familiares, a resiliência humana e a força do amor em face do desespero. Com uma atmosfera sufocante e reviravoltas emocionantes, este filme é uma experiência cinematográfica arrebatadora que permanece com o espectador muito depois que os créditos finais rolam.
The post Filme de suspense que foi sucesso absoluto de público e crítica está disponível na Netflix appeared first on CONTI outra.
Depois de anunciar a separação de Belo, a fisiculturista Gracyanne Barbosa revelou que o pagodeiro resolveu se mudar da mansão onde o casal residia. Gracyanne contou ao colunista Lucas Pasin, do UOL, que o cantor antecipou a saída de casa e que levou seus pertences na tarde da última terça-feira (23).
“Não estou nem em condições de falar muito. Não sei para onde ele foi. Cheguei [em casa] e ele já tinha levado tudo. É um momento delicado. Estou arrasada. Não sei onde ele está, o que sei é que agora será ainda mais difícil”, disse a modelo à coluna.
O clima pesado entre o ex-casal teria se instalado após circularem notícias apontando diversas traições.
Na semana passada, durante uma entrevista ao portal LeoDias, Gracyanne revelou que ainda amava o pagodeiro e que não descartava uma reconciliação. Ao ser abordada após o anúncio da separação, a modelo contou que os dois iriam morar em casas diferentes.
“A gente está se mudando agora”, revelou ela, com os olhos marejados.
O término do relacionamento de Belo e Gracyanne Barbosa foi confirmado na quinta-feira (18). Em maio, o casal completaria 12 anos de casamento, mas, no total, eles estavam juntos havia 16 anos.
“O cantor Belo não vai se pronunciar sobre sua vida pessoal e reforça que está focado em sua carreira. Gracyanne Barbosa reafirma que o amor entre o casal não acabou, mas confirma a separação atual”, declarou a assessoria do ex-casal ao GShow após o anúncio da separação.
De acordo com Lucas Pasin, Belo e Gracyanne já estariam separados há 8 meses, mas ainda vivendo sob o mesmo teto. Com a notícia do fim do casamento sendo ventilada na imprensa, o cantor já estaria preparando a mudança para uma nova residência no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
The post Gracyanne faz revelações sobre separação de Belo: ‘Cheguei e ele tinha levado tudo’ appeared first on CONTI outra.
No auge dos seus 102 anos, Martha Zequetto Treco, residente do Brasil, foi surpreendida com uma notificação abrupta e desanimadora: seu plano de saúde, do qual é beneficiária desde 2009, estava prestes a ser cancelado unilateralmente pela operadora Unimed Nacional.
O comunicado, enviado pela administradora de benefícios Qualicorp, deixou seu filho, João Treco Filho, perplexo. Ele relata: “Sempre pagamos pontualmente o convênio médico. De uns anos para cá, ele passou a nos aterrorizar, com reajustes abusivos. Depois, descredenciou os principais hospitais que utilizávamos. Agora, simplesmente decidiu descredenciá-la”.
Martha, além de enfrentar os desafios da idade avançada, luta contra uma infecção bacteriana resistente, adquirida durante uma internação hospitalar, e investiga uma suspeita de tumor de mama. Seu tratamento requer cuidados específicos, incluindo antibióticos intravenosos, e sua mobilidade é comprometida.
Os esforços de Treco Filho para reverter a situação foram em vão. Ele conta: “A Qualicorp disse que não tinha o que fazer, que era uma decisão da Unimed. E a Unimed alegou ter direito a rescindir o contrato. Não ofereceram nenhum plano alternativo”.
Porém, após a intervenção da imprensa e a obtenção de uma liminar na Justiça, o plano de Martha foi temporariamente mantido. A Unimed Nacional declarou que cumpre rigorosamente a legislação e que as rescisões de planos coletivos estão previstas e regulamentadas pela ANS.
No entanto, casos como o de Martha têm se tornado mais frequentes, com um aumento significativo nas queixas à ANS sobre o cancelamento de planos coletivos por adesão. Advogados especializados em direito à saúde relatam um aumento na procura por assistência jurídica nesse sentido.
A advogada Marina Magalhães, do Idec, argumenta para a Folha de S. Paulo que a rescisão unilateral e imotivada é abusiva e fere os princípios da boa-fé nos contratos. Ela enfatiza a necessidade de uma regulamentação mais eficaz por parte da ANS ou do Legislativo.
O caso lança luz sobre uma questão premente no sistema de saúde brasileiro e levanta questões sobre os direitos dos consumidores e a necessidade de uma revisão nas políticas regulatórias do setor.
The post Idosa de 102 anos tem plano de saúde cancelado unilateralmente appeared first on CONTI outra.
Fernanda Montenegro, a renomada atriz de 94 anos, tem travado uma longa batalha judicial desde 2022 para garantir seus direitos à aposentadoria e pensão por morte de seu falecido marido, o também aclamado ator Fernando Torres (1927-2008), que não foram devidamente pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
De acordo com informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, em agosto de 2019, sem justificativa aparente, o INSS interrompeu os depósitos dos benefícios da veterana atriz.
Durante a pandemia da Covid-19, Montenegro enfrentou dificuldades para cumprir com o requisito de prova de vida exigido pelo instituto, o que resultou na suspensão de seus direitos. Consequentemente, o INSS passou a considerá-la como falecida.
Em 2023, após uma longa batalha legal, a atriz saiu vitoriosa e a Justiça determinou que o órgão efetuasse os pagamentos retroativos, totalizando atualmente mais de R$ 334 mil. Além disso, o INSS foi condenado a pagar uma indenização por danos morais inicialmente fixada em R$ 30 mil, porém, um recurso resultou na redução da penalidade para R$ 10 mil. Entretanto, até o momento, nenhum valor foi depositado na conta da ícone do teatro brasileiro.
The post Dada como morta no INSS, Fernanda Montenegro trava batalha judicial contra a instituição appeared first on CONTI outra.
Experiência própria: eu acredito que um dia teremos tantas assinaturas de produtos e serviços online que não nos lembraremos de metade delas.
O problema é que o valor continua sendo debitado da sua conta – e essa quantia é reajustada com certa frequência.
Leia mais
E não estou falando somente das plataformas de streaming (das quais sou assinante de 4 atualmente), mas também dos serviços oferecidos por estúdios de games.
Além da PS Plus para os donos de PlayStation ou a Game Pass, para quem Xbox, existem diversas outras assinaturas que oferecem de jogos a skins e penduricalhos dentro dos games. Um dos mais famosos é o EA Play, da Electronic Arts.
Se você não ligou nome ao jogo, a EA é a responsável pelo famoso FIFA – que nem tem mais esse nome depois do fim do acordo dos direitos de imagem.
Segundo o site gringo Engadget, o nível padrão do EA Play aumentou de US$ 5 para US$ 6 por mês, enquanto a taxa anual subiu de US$ 30 para US$ 40.
Esses preços atualizados também impactam as assinaturas premium do EA Play Pro, que permitem acesso aos jogos da editora logo no lançamento.
Este nível agora custa US$ 17 por mês e US$ 120 a cada ano. Antes, os valores eram de US$ 15 e US$ 100 respectivamente.
Sim, é sempre muito triste quando o preço de uma dessas assinaturas sobe, e a EA não está sozinha nessa.
Só para lembrar de alguns casos, a Sony aumentou o preço do PS Plus no ano passado e a Microsoft fez o mesmo com as assinaturas do Game Pass.
De acordo com a Electronic Arts, a nova estrutura de custos vai “alinhar as taxas com o valor de mercado”.
O aumento de preço está ativo para novos membros, mas os assinantes pré-existentes não serão prejudicados até o dia 10 de maio.
Aqui no Brasil, o serviço custa R$ 29,90 na assinatura mensal e R$ 200 na anual. Não há informações sobre se haverá um reajuste por aqui também.
O post Serviço de assinatura da EA fica mais caro nos EUA apareceu primeiro em Olhar Digital.
À semelhança dos anos anteriores, devidos às festividades Pascais, informa-se que o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, encerra no no período da tarde do dia 28 de março (quinta-Feira), reabrindo no dia 1 de Abril de 2024 (segunda-feira), no horário normal de funcionamento.
The post Encerramento da Torre do Tombo | 28, 29 e 30 março 2024 first appeared on Arquivo Nacional Torre do Tombo.
La entrada Impacto y retorno de la inversión de 50 años de bibliobuses en León aparece primero en BiblogTecarios.
Los Bibliobuses de León, en este 2024, cumplen 50 años. Este tipo de celebraciones son proclives para rememorar los orígenes, para la recapitulación, para la […] Leer más
La entrada Impacto y retorno de la inversión de 50 años de bibliobuses en León aparece primero en BiblogTecarios.
La entrada “Climática”, entre la rabia y la esperanza aparece primero en BiblogTecarios.
Vuelvo a la sección de reseñas para hablaros de la reciente publicación de ‘Climática’, último álbum ilustrado de Ainhoa Rodz (Pontevedra, 1973), publicado por Libros Indie, en […] Leer más
La entrada “Climática”, entre la rabia y la esperanza aparece primero en BiblogTecarios.
La entrada Reflexiones de una documentalista audiovisual: entre licencias y presupuestos aparece primero en BiblogTecarios.
Share post: Facebook Facebook Twitter Twitter Google+ Google+ LinkedIn LinkedIn
La entrada Reflexiones de una documentalista audiovisual: entre licencias y presupuestos aparece primero en BiblogTecarios.
Desde as andorinhas e borboletas aos gelatinosos e às mantas e milhafres, aqui estão algumas interessantes ações de ciência cidadã a que nos podemos juntar, ajudando os cientistas ao mesmo tempo que aprendemos mais sobre o mundo fascinante que nos rodeia.
O projeto da associação Vita Nativa dedica-se à monitorização e conservação de andorinhas e andorinhões, muitos dos quais são espécies migradoras, que por estes meses chegam a Portugal para uma nova época de reprodução. Conhece alguma colónia de andorinhas? Costuma ver andorinhões a sobrevoar os telhados ao pé de casa? Então, esteja atento ao regresso destas aves e quando se aperceber de que iniciaram a nidificação, registe esse dado no portal do Andorin.
O Censo de Aves Comuns (CAC), organizado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) tanto no continente como nos Açores e Madeira, tem início em Abril e prolonga-se até Junho. Destina-se a quem já tenha conhecimento sobre diferentes espécies e consiga distingui-las pelo canto, o que pode ser difícil, e também por observação visual. Os dados do CAC são sempre partilhados no Esquema Pan-Europeu de Monitorização de Aves Comuns (PECBMS, na sigla inglesa) e servem para se calcularem todos os anos as tendências populacionais de diversas espécies a nível europeu. Sente-se preparado para participar? Saiba mais aqui.
Iniciados em Portugal em 2019, os Censos de Borboletas são coordenados pela associação Tagis e podem receber contribuições de duas maneiras diferentes, sempre com o apoio da app Butterfly Count. A primeira é através da realização de transetos, que são pequenos percursos fixos que devem ser feitos periodicamente, com o objetivo de identificar as borboletas que se veem ao longo do caminho. Outra é mais “livre” e necessita apenas de 15 minutos, durante os quais o voluntário pode dar um passeio registando as diferentes borboletas que encontrar. Estas contagens realizam-se em vários países europeus e os dados obtidos são utilizados no eBMS – European Butterfly Monitoring Scheme. Saiba mais no site da Tagis e também no canal de Youtube, onde está disponível um curso para aprender a identificar as borboletas mais comuns. E recorde também estas dez dicas.
Hoje com mais de 70 estações a funcionar em Portugal, esta rede de pontos de amostragem tem como objetivo contribuir para que se saiba mais sobre as cerca de 2.600 espécies de borboletas noturnas que se conhecem hoje no país, que começam a ficar mais ativas à medida que as noites se tornam mais quentes. A REBN teve início em Janeiro de 2021, por iniciativa de Helder Cardoso, ornitólogo que há vários anos se dedicava também às borboletas noturnas, e está aberta a todos os interessados – mesmo aqueles que não tem experiência na identificação dessas espécies, bem mais diversas e coloridas do que se costuma pensar. Pode saber mais nesta entrevista, publicada no final de 2022, e também nos dados mais recentes divulgados pelo projeto.
Lançada em português em 2024, a app FITCount vai permitir que qualquer um de nós ajude os investigadores a terem mais conhecimento sobre a situação dos insetos polinizadores em Portugal e sobre as plantas preferidas por diferentes espécies. “Os participantes podem selecionar uma planta em flor, delimitar uma área de 50×50 cm que inclua a respetiva flor-alvo e contar todos os polinizadores que interagem com flores dessa planta durante 10 minutos”, explicou recentemente Sílvia Castro, coordenadora do projeto PolinizAÇÃO – Plano de Ação para a Conservação e Sustentabilidade dos Polinizadores, juntamente com João Loureiro, ligados à Universidade de Coimbra. As contagens podem ser feitas ao longo de todo o ano, em qualquer momento do dia, desde que as condições meteorológicas estejam quentes e secas. E os meses de Primavera são um período ideal para começar.
Lançado pelo IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera em 2016, o GelAvista tem ajudado ao aumento da informação sobre as espécies de gelatinosos na costa portuguesa, tanto as diferentes espécies como as datas em que são mais observadas. Se morar perto de uma praia, ou mesmo que esteja um pouco mais distante, aproveite para ir passear à beira-mar e colabore com este projeto de ciência cidadã, que já tem também associada a app GelAvista, que facilita os registos. Saiba como colaborar aqui.
Este censo coordenado pela SPEA realiza-se tanto nos Açores como na Madeira, no fim-de-semana de 6 e 7 de Abril. As contagens debruçam-se sobre subespécies locais da águia d’asa redonda (Buteo buteo), ave de rapina que é comum em Portugal Continental. No arquipélago açoriano, a ave em causa (Buteo buteo rothschildi) é chamada de milhafre ou queimado e é endémica da região, único sítio do mundo onde habita. O mesmo se passa no arquipélago madeirense com a manta (Buteo buteo harterti), espécie semelhante, que é ali o alvo deste censo. Os milhafres açorianos e as mantas são semelhantes: a plumagem nas partes superiores é acastanhada; na parte inferior, castanho-claro com manchas e listas; a parte interior das asas é esbranquiçada e o bico é forte, preto e amarelo. Para saber mais, pode assistir a um webinar gratuito marcado para 27 de Março ao final da tarde, aqui.
O conteúdo Estes são 7 censos de Primavera que estão à nossa espera também está disponível em Wilder.
Todas as sextas-feiras chega à Wilder um novo peixe marinho, criado pelo biólogo e ilustrador naturalista Pedro Salgado, dando forma a um catálogo ilustrado de espécies fascinantes.
Nome comum: pim-pim
Nome científico: Capros aper
Técnica usada: aguarela
Mais sobre esta espécie: O pim-pim, também conhecido como peixe-pau, pertence à família Caproidae. Normalmente mede até 13 centímetros (os machos são mais pequenos do que as fêmeas) e tem olhos grandes numa face aguçada e boca extensível e protráctil.
As fêmeas tem o corpo de cor avermelhada ou rosada e os machos têm uma coloração mais escura e bandas transversais amareladas nos flancos.
Esta espécie, classificada como Pouco Preocupante pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), vive um pouco por toda a costa oriental do oceano Atlântico, entre os 40 e os 700 metros de profundidade.
O pim-pim ocorre em águas profundas e com fundos rochosos, formando densos cardumes.
Os juvenis, por vezes, aventuram-se mais perto da costa para se alimentarem. Durante tempestades no mar podem ser frequentes os casos de arrojamento de juvenis em praias.
Saiba mais aqui sobre a série “Peixe da Semana”.
O conteúdo Peixe da semana: pim-pim também está disponível em Wilder.
Conheça a riqueza da biodiversidade na ilha da Madeira e os projetos ligados à sua conservação, numa série publicada em parceria com a Associação Insular de Geografia.
Localizada no concelho de Câmara de Lobos, na Ilha da Madeira, a Área Protegida do Cabo Girão (APCG) é um dos mais recentes espaços protegidos da região. A 9 de março faz 7 anos da sua criação, justificada pelo registo de espécies marinhas e costeiras nativas, formações vegetais naturais de elevado interesse, zonas de nidificação e repouso da avifauna marinha, um dos mais admiráveis monumentos geológicos do arquipélago, bem como um património histórico, cultural e paisagístico particular.
Devido aos seus valores ecológicos e culturais, tornou-se pertinente atribuir diferentes classificações para salvaguardar as especificidades e exigências de cada unidade de intervenção, nomeadamente na sua parte marinha, o Parque Natural Marinho do Cabo Girão e na parte terrestre, o Monumento Natural e a Paisagem Protegida do Cabo Girão. Em comum, detêm objetivos de conservação dos recursos e serviços dos ecossistemas que, numa ótica de interesse público, possam fomentar o usufruto da área protegida, compatibilizando-o com os interesses ambientais e gestão sustentável.
O Parque Natural Marinho do Cabo Girão (PNMCG), categoria VI da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), tem como objetivo essencial a adoção de medidas que visem a proteção, valorização e uso sustentado do mar, através da integração harmoniosa das atividades humanas, contribuindo para garantir o bom estado ambiental do espaço marítimo do arquipélago.
Um dos grandes destaques do PNMCG são as comunidades maërl, algas calcárias de cor avermelhada que podem dar origem a campos extensos de algas. A importância ecológica dos fundos onde ocorrem estas comunidades deve-s, não só, à grande diversidade de fauna e flora que albergam e ao grande número de nichos ecológicos gerados pela estrutura tridimensional, como também constituem um dos maiores depósitos marinhos de carbono de origem biológica, desempenhando um papel fundamental no ciclo de carbono dos oceanos. Por serem organismos de crescimento lento, com taxas de crescimento que podem variar dos 0,1-0,15 até 1mm/ano, com uma longevidade muitas vezes superiores a 100 anos, e por serem particularmente vulneráveis a determinadas ameaças antropogénicas, integram algumas convenções comunitárias e internacionais.
Com o objetivo de recuperar os recursos piscícolas da área, aumentando a biodiversidade e proporcionando um local de abrigo para a reprodução da vida marinha, em 2018 foi criado o Recife Artificial do Cabo Girão, através do afundamento do antigo navio da Marinha Portuguesa, a Corveta Afonso Cerqueira. Posicionando-se entre os 24 e 32 metros de profundidade, a corveta não só se tornou um berçário para a ictiofauna, como também um hotspot para o mergulho recreativo, um exemplo da aliança entre a conservação da natureza e o desenvolvimento económico.
O Monumento Natural do Cabo Girão, categoria III da IUCN, contém zonas de elevado valor natural que importa preservar e salvaguardar devido à sua raridade, qualidades estéticas e relevância cultural. Em termos geológicos, a paisagem costeira do Cabo Girão é caracterizada por arribas talhadas em empilhamentos de depósitos piroclásticos de quedas e escoadas basálticas, cortadas por uma densa rede de filões. Tais estruturas geológicas são consideradas de grande valor vulcanológico, estratigráfico, científico e cultural. Esta proteção veio reforçar a já estabelecida com a classificação de geossítio CL02-Miradouro do Cabo Girão.
Devido às suas características geomorfológicas, as escarpas do Cabo Girão atuam como uma barreira física para as principais atividades humanas, impedindo a exposição das suas comunidades biológicas às principais ameaças e pressões antropogénicas. Consequentemente, estão presentes nestas arribas valores naturais de elevada importância para a conservação, com a particularidade de registo de espécies com distribuição espacial quase restrita ao Cabo Girão. Esta valência fez com que estas arribas fossem classificadas como Sítio de Importância Comunitária do Cabo Girão (PTMAD0011), em 2015.
A área classificada como Paisagem Protegida do Cabo Girão, categoria V da IUCN, foi criada para salvaguardar e valorizar o património cultural, onde a interação das pessoas com a natureza, tem produzido uma área de carácter distinto com grande valor estético. A classificação tem como principal objetivo a preservação da integridade desta interação tradicional, vital para a proteção, manutenção e evolução das Fajãs, terrenos cultiváveis situados à beira-mar, geralmente formadas por material desprendido das arribas.
De facto, a agricultura é uma das forças motrizes da paisagem madeirense. Desde o início da colonização que cada porção de terra arável foi apropriada, resultando num território moldado em socalcos onde perpetuam as técnicas agrícolas tradicionais até hoje. O isolamento das fajãs, oferecido pela arriba, impediu a mecanização da agricultura, fazendo com que as práticas agrícolas tradicionais persistissem até hoje no Cabo Girão. Esta paisagem em terraços multifuncionais garante a conservação da biodiversidade, bem como a preservação da água e do solo.
O Cabo Girão não deixa ninguém indiferente. Para além do seu afamado miradouro, é um espaço onde, contrariando as difíceis acessibilidades, ocorrem algumas atividades socioeconómicas, essencialmente ligadas ao sector primário e turístico, e atividades recreativas. Contudo, o conhecimento sobre a área protegida apresentava lacunas assinaláveis em aspetos essenciais para a sua gestão. O GIRO – Projeto de Valorização da Área Protegidado Cabo Girão foi criado em 2019, pela Associação Insular de Geografia, com o objetivo de preencher estas lacunas informativas e de dados, através de métodos tecnológicos eficientes, focando-se em três eixos: Diagnóstico e Monitorização; Valorização, Sensibilização e Capacitação; e Quadro de Governança e Sustentabilidade.
Numa primeira fase de diagnóstico, foi fundamental reunir uma série de indicadores quantitativos e qualitativos essenciais para o preenchimento das lacunas informativas detetadas. Para o efeito, criou-se o SMAP-CG (Sistema de Monitorização da Área Protegida do Cabo Girão) composto por 72 indicadores, repartidos entre as classificações de Monumento Natural, Paisagem Protegida, Parque Natural Marinho, e ainda pelos domínios de contexto geral da área protegida, comunicação e biofísicos e de qualidade ambiental. Da articulação destes indicadores é possível obter 313 resultados por ano. Considerando a partilha de dados uma mais-valia para estudos mais alargados em todas as áreas científicas, assim como, para a consolidação de estratégias eficazes na gestão e conservação das áreas protegidas, os resultados são facultados de forma livre aos potenciais stakeholders da APCG, em www.areaprotegidadocabogirao.pt.
Porque dar a conhecer é a melhor forma de preservar!
O conteúdo Madeira: sete anos de Área Protegida do Cabo Girão também está disponível em Wilder.
Operacional esteve o Michael Armelin toda a sua longa vida. Sempre de binóculos e de alicate de anilhagem preparados. Incansável no entusiasmo. Que dizer? Para se escrever um justo obituário seriam necessários outros conhecimentos e dados biográficos. Não tenho nenhuns. Mas tenho saudades.
Fevereiro 2024
Frio e vento. Até chuviscou, mas mais que tudo brilhou o sol. Os campos floridos e as nuvens dispersas fazem a paisagem maior neste dia diferente. Tempo de narcisos, ainda, mas já despontam os gladíolos-do-monte.
Com a ajuda do telescópio vi de perto britangos, cegonhas-pretas, uma águia-cobreira de papo tão cheio que parecia que ia rebentar (com esta invernia já se veem cobras? que teria ela apanhado?). Kowa, ocular fixa, 30X, foi o Michael que me o trouxe de Londres em 1991. Os anos passam, mas o telescópio ainda está operacional.
Operacional esteve o Michael Armelin toda a sua longa vida. Sempre de binóculos e de alicate de anilhagem preparados. Incansável no entusiasmo. Que dizer? Para se escrever um justo obituário seriam necessários outros conhecimentos e dados biográficos. Não tenho nenhuns. Mas tenho saudades.
Saudades daqueles tempos em que saíamos fim-de-semana sim, fim-de-semana sim. O Michael, o Helder Costa e eu, por vezes juntavam-se outros amigos. Estuário do Tejo, Sado, Cabo Raso, Alentejo…. Finais de 1980, início dos 1990, era raríssimo encontrar birdwatchers ou fotógrafos de aves. Não havia eBird, nem sequer internet ou telemóvel. Cada saída dava a ilusão de se desbravar terreno virgem, ainda que outros pioneiros já o tivessem palmilhado.
Foi o Michael que me ensinou o bê-à-bá da anilhagem, no açude da Murta, nas lezírias do Ribatejo…; e na Lagoa de Santo André, claro está, mas aqui havia outros formadores também, nessa informal e maravilhosa escola portuguesa de captura e marcação de aves selvagens. Ainda o vejo rir-se das cigarrinhas e das toutinegras que se nos escapavam por entre os dedos. Com ele estava sempre tudo bem.
Dando muito do seu tempo livre, o Michael teve um papel importante na SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) onde fez parte de várias Direções Nacionais. Adorava Portugal e procurou (com sucesso) contribuir para o crescimento da ornitologia nacional e para a conservação da avifauna. Também acontecia fazer-se difícil. Intempestivo, nem sempre parecia razoável. Mas já o conhecíamos, era o Michael, e sabíamos que com ele podíamos contar.
O Michael Armelin faleceu no dia 28 de fevereiro de 2024, fiel a este país que há mais de meio século tinha escolhido como morada. Deixa-nos memórias de dias felizes que havemos sempre de revisitar. Como quando, logo de madrugada, chegava equipado de boina e crachá “ducks unlimited”; sotaque carregado, gargalhada tonitruante, pé pesado no acelerador, lá nos levava com ele para sul, olhos postos na passarada.
Obrigado, Michael.
Saiba mais.
Leia aqui outros textos já publicados por Paulo Catry, professor e investigador do Mare – Marine and Environmental Sciences Centre, Ispa – Instituto Universitário, na série Crónicas Naturais. E também os artigos publicados em 2017, quando esteve à procura de aves marinhas no meio do Oceano Atlântico.
O conteúdo Crónicas Naturais: Michael Armelin (1940-2024) também está disponível em Wilder.
Cerca de meio milhão de abelhas, joaninhas, borboletas e outros espécimes guardados no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, estão a passar para novos armários e também a ser reorganizados, com a ajuda de voluntários. Roberto Keller, curador da coleção entomológica, explicou à Wilder o que se passa.
Numa sala da velha entomoteca do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), estão arrumadas centenas de caixas entomológicas em velhos armários de madeira e estantes cinzentas de metal. E também por cima, quando não há mais espaço. Tal como o nome sugere, esta entomoteca assemelha-se a uma biblioteca, mas aqui em vez de livros guardam-se e consultam-se borboletas, escaravelhos e muitos outros espécimes conservados e guardados em caixas de tampa transparente.
Roberto Keller, curador da coleção de insetos do museu, guia-nos numa visita pelos acervos. Para já, o que vemos lembra-nos as bibliotecas que arrumam os livros por autores: cada caixa entomológica está junto às outras da pequena coleção a que pertence – uma espécie de sub-coleção, na verdade, associada ao nome da pessoa ou instituição que era dono daqueles espécimes antes de serem doados ao MUHNAC.
Têm sido essas doações – entre as quais a coleção Quartau e a coleção Bívar de Sousa, feitas por cientistas, e também algumas de entomologistas amadores – que ajudam a reconstituir o que se perdeu no grande incêndio que destruiu a reserva zoológica do museu, em 1978. Hoje, entre outros, os acervos de insetos incluem mais de 14.000 espécimes colecionados desde a década de 1930 pela Família Mendonça, outros 20.000 que pertenceram a António Bívar de Sousa, e ainda mais de 5000 borboletas e escaravelhos doados por Fernando Carvalho em Dezembro de 2023. Ali, desde 2020, moram também milhares de abelhas silvestres colecionadas por David Baldock.
Feitas as contas, Roberto Keller estima que cerca de meio milhão de insetos estão hoje guardados nas instalações da Rua da Escola Politécnica, incluindo cerca de 300.000 transferidos do antigo IICT-Instituto de Investigação Científica Tropical – a maior coleção de todas – e muitos outros milhares recolhidos por investigadores e funcionários ligados ao museu.
Todos estes escaravelhos, abelhas e outros espécimes, que por falta de espaço têm andado dispersos por várias salas das reservas do MUHNAC, estão agora em mudanças para uma nova entomoteca inaugurada em Dezembro de 2023. “Esta entomoteca permite-nos, pela primeira vez, termos todas as coleções organizadas numa só reserva, incluindo a coleção do IICT”, afirma o curador, entusiasmado com o futuro.
E com efeito, o espaço onde entramos agora parece que cheira a novo. Os insetos que já foram transferidos parecem mais seguros, numa sala onde a temperatura e a humidade são automaticamente reguladas. “As gavetas antigas não fecham hermeticamente, mas estas sim”, aponta o curador, que mostra o interior dos armários brancos da nova entomoteca, protegidos por portas de metal. Até as pequenas caixas que separam os insetos em conjuntos, dentro das caixas entomológicas onde estão guardados, são feitas de “papel livre de ácidos”, explica.
Ainda assim, toda a mudança vai demorar tempo, num trabalho que deverá continuar com os futuros curadores. É que a equipa liderada por Roberto Keller não está apenas a transferir tudo para o novo espaço. Ao mesmo tempo, está a alterar o sistema de organização e a dar-lhe uma lógica completamente nova: em vez de continuarem arrumados em caixas entomológicas com o nome de quem os colecionou, estes milhares de insetos vão ficar arrumados por famílias e géneros.
Como assim? “A palavra chave é ‘taxonomia’, que é a ciência que estuda a delimitação das espécies e as suas relações de parentesco evolutivo, assim como as suas características morfológicas, fisiológicas e genéticas, com o fim de propor um sistema de classificação natural”, indica o curador. “Queremos organizar as coleções consoante este sistema de classificação, que resulta dos estudos taxonómicos.”
Assim, por exemplo, em vez de continuarem numa caixa entomológica da coleção Fernando Carvalho, as borboletas de asas azuis que este naturalista coletou em Portugal vão ficar arrumadas numa nova caixa, junto de outras do mesmo género ou da mesma família, as Lycaenidae. Para que ninguém se esqueça de onde vieram, no catálogo do museu vão manter a referência à coleção doada por este engenheiro civil. Cada inseto vai conservar igualmente a sua pequena etiqueta original, quando a tiver, que costuma indicar qual é a espécie (se estiver identificada), o local e data em que foi coletado e por quem.
Um dos grandes objetivos de toda esta rearrumação é tornar milhares de insetos mais acessíveis ao trabalho científico. “Se um investigador chegar e quiser estudar as borboletas de um determinado grupo, só podemos disponibilizar esses materiais depois de catalogar e organizar os insetos segundo a taxonomia”, explica Roberto Keller, que lembra que as coleções entomológicas são essenciais para a investigação nesta área.
“Numa determinada espécie ou género taxonómico, quando temos acesso a indivíduos de populações de locais diferentes, podemos estudar as diferenças morfológicas e comparar o DNA”, exemplifica, sublinhando que “o que sabemos sobre a maioria dos insetos deve-se ao facto de termos esses exemplares numa coleção.”
Ao mesmo tempo que são rearrumados, todos os espécimes que passam para as novas gavetas estão a ser digitalizados – tanto as fotografias como os dados associados – dando continuidade a um trabalho que já tinha começado em 2014. O objetivo é ficarem inseridos numa nova base de dados do museu, que se espera que fique acessível ao público no início de 2025, adianta o curador. Além das velhas etiquetas, as abelhas e outros insetos que já passaram por este processo têm agora um pequenino papel com um ‘qrcode’, que os liga ao catálogo virtual e remete também para a geo-referenciação do local onde terão sido apanhados. Afinal, são estes dados que mapeiam diferentes espécies no espaço e no tempo e permitem comparações com o que se passa hoje. “Desta forma sabemos que determinada espécie existia ali, numa determinada altura, e agora já não. Ou ao contrário, devido às alterações climáticas.”
“Muito deste trabalho tão minucioso é feito por voluntários que só podem dar uma parte do seu tempo”, acrescenta Roberto Keller, que admite a falta de mais recursos humanos a tempo inteiro. Ainda assim “não há pressas”, pois trata-se de um projeto “que tem de ser feito ao ritmo que é necessário”, com tempo e atenção quanto baste. “Este é um trabalho para durar décadas.”
Por estes dias, tarefas não faltam. Os voluntários que trabalham com a coleção entomológica fotografam inseto a inseto, passam para o computador todos os dados e registos associados e reorganizam os espécimes para a nova entomoteca, já por grupos taxonómicos. É preciso também voltar a rever os nomes científicos das espécies, pois a taxonomia muda, e fazer trabalho de investigação histórica, decifrando registos já antigos que contêm localidades difíceis de identificar, pois os termos antigos caíram em desuso.
A atual equipa conta com seis voluntários, incluindo estudantes de biologia e ainda uma bióloga e uma agente de viagens já reformadas. Por enquanto, no total, há 51.000 espécimes já digitalizados e reorganizados.
“Como nas faculdades não têm treino com coleções, muitos biólogos vêm para aqui trabalhar”, explica o curador, que nota que em Portugal “há um ‘gap’ geracional de pessoas interessadas em taxonomia”. Embora sinta que essa tendência está a mudar, isso traduz-se na “falta de pessoal para inventariar a diversidade e trabalhar com as coleções” – necessidades que estão a crescer devido à crise da biodiversidade.
Roberto Keller explica que sim, mas tem de ser por marcação. “Temos por exemplo muitos ilustradores que pedem uma visita à coleção entomológica, para o seu trabalho, mas também é possível para pessoas que a queiram consultar só por gosto.” Além do mais, por vezes também o museu organiza visitas guiadas, normalmente durante a semana.
Quanto aos voluntários, o MUHNAC tem um programa de voluntariado para trabalhos em todo o museu e também nos dois jardins botânicos sob a tutela da Universidade de Lisboa, para o qual abre periodicamente novas inscrições. As vagas relativas à coleção entomológica estão neste momento preenchidas, mas Roberto Keller acredita que dentro de alguns meses, “lá para Setembro”, surjam oportunidades para quem tiver interesse.
Entretanto, dia após dia, toda esta pequena equipa está a contribuir para as mudanças na coleção, sempre com o objetivo de “preservar, catalogar, disponibilizar para consulta” – uma pequena revolução para cerca de meio milhão de insetos que, acreditam, será importante para o aumento do conhecimento científico e a futura conservação de espécies ameaçadas, em Portugal.
Agora é a sua vez.
Se tiver interesse em conhecer a coleção de insetos do MUHNAC, no dia 13 de Março à tarde haverá uma visita guiada pelo curador Roberto Keller. Basta aparecer e comprar o bilhete de visita ao museu. Saiba mais aqui. Para outros pedidos de consulta, tem outras opções.
O conteúdo Os 500.000 insetos do Museu Nacional de História Natural estão em mudanças, mas não é só de sala também está disponível em Wilder.
diasdodesassossego.org – Indonesia memiliki kekayaan kuliner yang tak terhitung jumlahnya. Diantara yang begitu tersohor adalah Pempek, jajanan khas Palembang yang terbuat dari ikan. Lebih dari sekedar jajanan, Pempek palembang adalah identitas dan kebanggaan masyarakat kota Palembang, provinsi sumatera selatan, bahkan di indonesia sendiri sebutan untuk makanan tradisional ini pastinya diikuti dengan kota asalnya.
Asal usul Pempek Palembang diselimuti kisah yang menarik. Beberapa teori menyebutkan bahwa Pempek diciptakan oleh para pedagang Tionghoa yang bermukim di Palembang pada abad ke-16. Para pedagang tersebut memanfaatkan ikan yang melimpah di Sungai Musi untuk membuat makanan olahan yang tahan lama. Teori lain menyebutkan bahwa Pempek merupakan hasil akulturasi budaya antara masyarakat Palembang dengan pendatang.
Bahan dasar utama Pempek adalah ikan. Tradisionalnya, Pempek Palembang dibuat dengan menggunakan daging ikan belida. Namun seiring berjalannya waktu dan semakin langkanya ikan belida, berbagai jenis ikan lain mulai digunakan seperti ikan tenggiri, ikan gabus, dan ikan cue. Daging ikan tersebut digiling halus kemudian dicampur dengan tepung tapioka hingga membentuk adonan yang kenyal.
Kekayaan Pempek Palembang tidak hanya terletak pada rasanya, tetapi juga pada variasi bentuk dan namanya. Inilah beberapa jenis Pempek yang wajib Anda coba:
Cuko adalah pelengkap wajib dalam menikmati Pempek. Cuko merupakan kuah yang terbuat dari air, gula merah, ebi, cabai rawit, dan bawang putih yang direbus hingga mendidih. Cuko inilah yang memberikan cita rasa manis, pedas, dan asam yang khas pada Pempek. Tanpa cuko, Pempek akan terasa hambar.
Pempek Palembang, si kenyal gurih yang melegenda, bisa Anda nikmati tidak hanya dengan membelinya. Dengan sedikit keterampilan dan mengikuti resep berikut ini, Anda bisa membuat Pempek sendiri di rumah.
Persiapan Bahan:
Untuk membuat Pempek Palembang, Anda memerlukan bahan-bahan sebagai berikut:
Bahan Ikan:
Bahan Adonan:
Bahan Cuko:
Langkah-Langkah Membuat Pempek:
Pempek tidak hanya dinikmati sebagai jajanan, tetapi juga bisa menjadi hidangan utama. Pempek Palembang biasanya disajikan dengan mie kuning, mentimun segar, dan kerupuk. Cara menyantapnya pun bisa disesuaikan dengan selera. Pempek bisa digoreng terlebih dahulu hingga garing, atau bisa juga dinikmati dalam keadaan basah dengan cara direbus.
Makanan Pempek Palembang tidak hanya menggoyang lidah, tetapi juga memiliki nilai budaya yang tinggi. Proses pembuatan Pempek secara turun-temurun diturunkan dari generasi ke generasi. Pempek juga menjadi bagian penting dalam berbagai acara adat dan perayaan masyarakat Palembang.
Dengan kekayaan rasa dan cerita sejarahnya, Pempek Palembang wajib masuk dalam daftar kuliner yang harus Anda coba. Selain menggugah selera, menikmati Pempek juga bisa menjadi pengalaman wisata kuliner yang tak terlupakan.
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou a versão em português da aplicação FITCount (do acrónimo inglês Flower-Insect Timed Count), uma ferramenta que possibilita aos cidadãos monitorizar de forma simples as interações planta-polinizador.
Desenvolvida no âmbito do Plano de Monitorização de Polinizadores do Reino Unido (UK PoMS), a aplicação FITCount é agora disponibilizada em língua portuguesa como parte do projeto PolinizAÇÃO – Plano de Ação para a Conservação e Sustentabilidade dos Polinizadores, coordenado por Sílvia Castro e João Loureiro, ambos docentes e investigadores no Centro de Ecologia Funcional (CFE) do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da FCTUC.
“Os dados relativos aos polinizadores selvagens em Portugal são escassos e é crucial obter um maior volume de dados para monitorizar a abundância e diversidade destes insetos por todo o país, assim como os serviços de polinização que estes organismos prestam às plantas”, justifica hoje a Universidade de Coimbra em comunicado. “A aplicação FITCount surge como uma ferramenta para ajudar a preencher esta lacuna de conhecimento, envolvendo os cidadãos no processo.”
Esta aplicação permite que qualquer cidadão interessado contribua para a recolha de dados sobre o número e diversidade de insetos polinizadores que visitam as flores.
“Os participantes podem selecionar uma planta em flor, delimitar uma área de 50×50 cm que inclua a respetiva flor-alvo e contar todos os polinizadores que interagem com flores dessa planta durante 10 minutos”, disse Sílvia Castro, acrescentando que as contagens podem ser feitas ao longo de todo o ano, em qualquer momento do dia, desde que as condições meteorológicas estejam quentes e secas.
“Não é necessário que os participantes identifiquem os insetos até ao nível da espécie, basta apenas categorizá-los em grupos amplos, como abelhas, moscas-das-flores, borboletas, vespas, escaravelhos, entre outros grupos de insetos, utilizando o guia de identificação totalmente adaptado para Portugal pela nossa equipa, disponível na aplicação”, explicou João Loureiro.
Além disso, acrescentou, “são solicitadas informações adicionais, como o tipo de habitat, o número e tipo de flor-alvo, as condições meteorológicas e a quantidade de flores no quadrado escolhido. Estas informações são cruciais para auxiliar os cientistas a interpretar os dados recolhidos pelos participantes”.
A ciência cidadã é um conceito que, pouco a pouco, está a ser adoptado em Portugal. “Ter dados recolhidos por Portugal inteiro, durante todo o ano, é algo extremamente valioso e que nós, cientistas, sozinhos, não teríamos a capacidade de recolher em tempo útil. A ajuda dos cidadãos é crucial”, concluem os investigadores.
A aplicação FITCount está disponível para descarregamento gratuito na Google Play Store para dispositivos Android e na App Store para dispositivos iOS (iPhone/iPad). Aqui pode ter mais informações sobre como participar e utilizar a aplicação.
O conteúdo Universidade de Coimbra lança versão em português de app que monitoriza interações planta-polinizador também está disponível em Wilder.
diasdodesassossego.org – Sakit kepala merupakan salah satu masalah kesehatan yang paling umum dan dapat mengganggu aktivitas sehari-hari. Meskipun obat pereda nyeri dapat membantu meredakan sakit kepala, namun ada beberapa cara alami yang dapat dilakukan untuk mengatasinya tanpa obat.
Meskipun obat-obatan dapat membantu mengurangi gejalanya, ada juga beberapa cara alami yang dapat membantu mengurangi sakit kepala tanpa harus mengonsumsi obat-obatan. Berikut adalah 7 cara usir sakit kepala tanpa obat:
Dehidrasi dapat menyebabkan sakit kepala, oleh karena itu penting untuk minum air putih yang cukup. Pastikan Anda minum minimal 8 gelas air putih per hari. Minum air putih dapat membantu meningkatkan aliran darah ke otak, yang dapat membantu mengurangi dan atau Usir Sakit Kepala. Ketika tubuh kekurangan cairan, aliran darah ke otak dapat terganggu, yang dapat menyebabkan sakit kepala.
Usir Sakit Kepala selanjutnya adalah Kompres dingin yang dapat membantu mengurangi peradangan dan rasa sakit. Gunakan handuk dingin atau kompres es yang dibungkus kain dan tempelkan di dahi, belakang leher, atau pelipis selama 10-15 menit.
Kompres hangat dapat membantu meredakan sakit kepala tegang yang disebabkan oleh otot-otot yang tegang. Gunakan handuk hangat atau botol air panas yang dibungkus kain dan tempelkan di leher, bahu, atau belakang kepala selama 10-15 menit maka secara bertahap akan Usir Sakit Kepala.
Suara bising dan cahaya terang dapat memperburuk sakit kepala. Cari ruangan yang tenang dan remang-remang untuk beristirahat dan merilekskan diri. Salah satu cara alami yang dapat membantu mengurangi gejala sakit kepala adalah dengan istirahat di ruangan yang tenang atau Nap Room. Ruangan yang tenang dapat membantu mengurangi stres dan ketegangan, yang dapat menyebabkan sakit kepala.
Memijat kepala dan leher dapat membantu melancarkan aliran darah dan mengurangi rasa sakit. Gunakan jari-jari Anda untuk memijat kepala dan leher dengan gerakan memutar selama 5-10 menit. Pijatan lembut pada kepala dan leher dapat membantu Usir Sakit Kepala dengan mengurangi ketegangan otot dan meredakan sakit kepala. Meskipun pijat kepala dan leher dapat membantu mengurangi gejala sakit kepala, penting untuk diingat bahwa pijat kepala dan leher tidak selalu dapat mengatasi sakit kepala sepenuhnya.
Peregangan dapat membantu meredakan ketegangan otot yang dapat menyebabkan sakit kepala. Lakukan peregangan leher, bahu, dan punggung selama 5-10 menit. Ketegangan otot di kepala, leher, dan bahu adalah salah satu penyebab utama sakit kepala. Peregangan dapat membantu mengurangi ketegangan otot, yang dapat membantu mengurangi gejala sakit kepala.
Minuman hangat seperti teh herbal, teh jahe, atau kopi dapat membantu meredakan sakit kepala dan membuat tubuh lebih rileks. Minuman hangat dapat membantu meningkatkan kualitas tidur, yang dapat membantu mengurangi risiko sakit kepala. Ketika tubuh mendapatkan istirahat yang cukup, maka secara tidak langsung bisa Usir Sakit Kepala secara bertahap.
Mandi air hangat dapat membantu mengurangi ketegangan otot, yang dapat membantu mengurangi gejala sakit kepala. Ketegangan otot di kepala, leher, dan bahu adalah salah satu penyebab utama sakit kepala. Jadi dengan kalian bermandikan air panas maka akan lebih rilex otot tersebut dan akan mengurangi bahkan bisa usir sakit kepala itu sendiri.
Adanya sakit kepala yang kalian rasakan pastinya menjadi salah satu sinyal untuk pasien perlu untuk menenangkan diri sesaat terlebih dahulu. Ditengah kesibukan cobalah untuk sekedar luangkan waktu dalam beristirahat ataupun tidur siang selama kurang lebih 10 sampai 15 menit.
Jika cara Usir Sakit Kepala tadi kurang dan sakit kepala Anda tidak kunjung membaik dengan cara-cara di atas, segeralah konsultasikan dengan dokter untuk mendapatkan diagnosis dan pengobatan yang tepat. Pastikan kalian bookmark dan ingat situs kami agar setiap harinya pembaca bisa mendapatkan berita menarik dari dalam dan luar negeri.
diasdodesassossego.org – Saus tiram adalah bahan rahasia yang sering digunakan dalam masakan Asia, terutama di dapur Tiongkok dan Indonesia. Namun, bagi sebagian orang, mungkin masih belum jelas apa sebenarnya saus tiram dan mengapa itu begitu penting dalam memasak.
Masakan Saus Tiram adalah masakan dengan salah satu bumbu dapur yang tak asing bagi pecinta masakan oriental. Rasanya yang gurih dan sedikit manis mampu memberikan sentuhan istimewa pada berbagai hidangan. Tapi tahukah Anda apa sebenarnya saus tiram itu dan apa saja masakan yang cocok menggunakannya? Mari kita telusuri lebih dalam tentang saus tiram dan masakan yang cocok menggunakannya.
Saus tiram adalah saus yang terbuat dari campuran air, garam, gula, dan ekstrak tiram. Rasanya gurih dengan sedikit manis, dan memiliki aroma yang khas yang sangat menggiurkan. Masakan Saus Tiram sering digunakan sebagai bahan penyedap dan penambah rasa dalam masakan, serta memberikan lapisan karamel yang lezat pada makanan.
Masakan Saus Tiram terbuat dari ekstrak tiram yang dimasak dan dicampur dengan berbagai bahan seperti kecap asin, gula, tepung maizena, dan air. Saus ini memiliki tekstur kental berwarna coklat kehitaman dan aroma khas tiram yang kuat.
Masakan Saus Tiram adalah bumbu dapur yang serbaguna dan dapat digunakan untuk berbagai jenis masakan. Dengan mengetahui manfaat, jenis, dan tips penggunaannya, Anda dapat menciptakan hidangan oriental yang lezat dan penuh cita rasa. Berikut ini masakan yang cocok dengan saus tiram:
Saus tiram adalah tambahan yang sempurna untuk tumis sayuran seperti brokoli, wortel, dan buncis. Rasanya yang gurih dan sedikit manis membuat tumisan lebih lezat dan menggugah selera.
Ayam goreng dengan bisa menjadi Masakan Saus Tiram kombinasi yang sempurna dari rasa gurih dan manis. Saus tiram memberikan cita rasa yang mendalam pada ayam, membuatnya menjadi hidangan yang sangat populer di restoran Tiongkok.
Saus tiram juga cocok digunakan sebagai bumbu untuk ikan panggang, seperti salmon atau kakap. Rasanya yang kaya dan sedikit manis memberikan dimensi baru pada rasa ikan yang lembut.
Mie goreng bisa jadi Masakan Saus Tiram dengan sayuran, dan daging atau seafood adalah hidangan yang lezat dan memuaskan. Saus tiram memberikan tambahan rasa yang khas pada mie goreng, membuatnya menjadi hidangan yang sangat populer di seluruh Asia.
Saus tiram bisa juga ditambahkan ke dalam sayur lodeh untuk memberikan rasa yang lebih kaya dan kompleks pada masakan tradisional Indonesia ini.
Udang yang ditumis termasuk Masakan Saus Tiram, bawang putih, dan sayuran lainnya menciptakan hidangan yang lezat dan sehat. Rasanya yang gurih dan manis membuat hidangan ini selalu menjadi favorit di meja makan.
Dengan kehadiran Masakan Saus Tiram di dapur, Anda dapat dengan mudah meningkatkan rasa dan aroma masakan Anda dengan cepat dan mudah. Cobalah untuk eksperimen dengan saus tiram dalam berbagai resep dan temukan cara terbaik untuk menikmati rasa khasnya dalam masakan Anda sehari-hari.