Os Invulgares são agora quatro. Encontrámo-nos para celebrar o acontecimento, junto à nossa amada biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde um piano enche o lugar de promessas. Além do Luís Ramos e da Ana Rita Sintra, Invulgares há quase um ano, estiveram os Invulgares Hélio Sequeira e Carolina Andrade, que vão agora começar a publicar também narrativas curtas no estilo invulgar que carateriza a escrita de cada um. Todos os originais continuarão a ser editados por mim.
Durante o encontro, falámos sobre a Índia e o Algarve, onde as amendoeiras em flor vão já lembrando uma velha lenda, e sobre como se pode não pertencer a lado nenhum. Falámos sobre História, Filosofia, Edição de Textos e Estudos Comparatistas; sobre o futuro e o presente e sobre o desejo de mergulhar as mãos nas hortas, em vez de partir para longe. Sobre a maravilha que é a prosa camiliana, sobre António Aleixo, teses, estudos desejados e cansaços, a liberdade e o desejo dela.
Falámos sobre a Bibliotrónica também: sobre as mudanças que se avizinham, e o modo de ser assim. A responsabilidade de ser recomendada pelo Plano Nacional de Leitura e a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, além de múltiplas bibliotecas de agrupamentos escolares, blogues e plataformas de ensino em Portugal e no mundo que fala português. Falámos com alegria dos 1608 seguidores atuais. E aplaudimos o Luís Ramos pelo sucesso de Verbo Condicionado. Álbum de Poemas, que já foi folheado mais de 4000 vezes e já foi lido 841, números que aumentam todos os dias.
Amanhã, sairá a primeira narrativa do Hélio Sequeira.
Ângela Correia
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
P. S. Os Invulgares continuam a ser fotografados por Constança Fernandes.
Continuava a ir lá sempre que podia nas minhas tardes: as partidas de xadrez no clube recreativo favoreciam-me a memória e o raciocínio. Aprendi a jogar aos 13 anos. Avançava pela cozinha a pensar no jogo daquela tarde, quando as paredes começaram a andar à roda. Dirigi-me ao lava-louça e comecei a vomitar. Sentia a língua grande e as orelhas em brasa. Enchi um copo com água e despejei pela cabeça.
— Ó diabo! Posso ser o próximo ou quê? Pus-me eu a pensar, confuso e com medo de morrer naquele momento. Depois, sem mais nem menos, senti um derradeiro choque pelo corpo e tombei. Quanto tempo demorou, não sei. Talvez uma hora. Depois voltei a mim e sentei-me no sofá. Estava vivo. Deixei-me ficar ali. O telefone tocou. Levantei-me devagar. Era a minha sobrinha.
— Tio Álvaro — disse ela de impulso — não fala connosco há mais de 15 anos. Porém, acho que deveria saber que o meu pai teve um acidente vascular cerebral. Os médicos dizem que foi grave, mas a recuperação parcial é possível; contudo vai levar o seu tempo.
— Oh, por amor de Deus… — disse eu.
Ela desligou.
O meu corpo mordia-me por um lado e o meu espírito roía-me pelo outro. Era inegável aquela coincidência obscura. O meu único irmão tinha sofrido um AVC na mesma noite em que eu tinha sentido aquele choque arrebatador! A linguagem da vida.
Fomos inseparáveis durante toda a vida até àquela discussão estúpida, sem sentido. O álcool e considerações de ordem secundária a interferir na lucidez dos nossos instintos. Arriscava nunca mais ver o meu irmão vivo. Procurei uma nova posição de fuga à intensa agonia e sofrimento que aquele afastamento me causava. Pouco a pouco, comecei a escutar as minhas ideias e as várias combinações que poderiam permitir a jornada. Tinha 74 anos e batalhões de tormentos. Não se tratava apenas de dor física, também havia recordações do passado, de quando era mais novo. Juntei forças. Deixei-as atuar. Fiquei surpreendido. Podia dar-me ao luxo de desprezar o regresso.
Lembrei-me do minitrator japonês Kubota. Usava-o para a prática da pequena agricultura. Decidi que seria o meio de transporte. Talvez a limitação escolhida tivesse algo que ver com a rapidez da decisão. A vida é minúscula. A mansidão da estrada esperava por mim.
Hélio Sequeira
— A minha mãe nunca me abandonou e nunca me fez sentir um fracassado — disse-lhe eu.
— Ai não? E onde está a tua mãe agora? — gritou ela.
Em vez de lhe responder, peguei no copo e lancei-o furiosamente ao chão, num gesto violento.
Depois levantei-me da mesa e fui à casa de banho; atirei água à cara, olhei-me ao espelho e penteei-me. Que se lixe isto tudo! — pensei. Voltei à sala. Agarrei no casaco.
— Acabou-se — disse eu — não fico contigo nem mais uma noite.
Sem querer saber da resposta dela, saí porta fora. Meti-me no carro. Estava a ferver por dentro. Lutava por me controlar. Não estava em condições de conduzir. Tentava ordenar o mundo de forma lógica, mas desviava-me do sentido constantemente.
Saí do carro e pus-me a andar mecanicamente pela rua, procurando a luz do candeeiro seguinte. E do seguinte. O ciclo de sombras que se formava no chão, conforme passava de um candeeiro ao outro, começou a deixar-me a cabeça esclarecida. Quanto mais andava, mais confiança acrescentava. Uma confiança gelada e exata.
Dirigi-me ao carro. Girei a chave. Arranquei.
Sete anos! E não tinha nem mais um euro na carteira do que quando a tinha conhecido. Sete anos que tinham passado lentamente.
Muito bem. Tinha um plano a cumprir. As palavras que lhe tinha dito não eram pedras nem balas, eram apenas sons jogados no ar vazio, que não podiam causar nenhum dano real. Um indivíduo só se lembra do que tem a perder, quando sente na pele que está nas lonas. Sem dinheiro e sem mulher.
Parei para comprar dois éclairs. Os preferidos dela. Depois voltei a casa. Perguntava a mim mesmo por que não tinha amor na minha vida, como toda a gente.
Senti um arrepio de horror, mas sabia que a minha história não era de terror. Senti um calor de afeto, mas sabia que a minha história não era de amor. Talvez fosse a história de um verdadeiro monstro que era também um verdadeiro ser humano.
Abri a porta de casa e entrei.
Hélio Sequeira
O conteúdo Sete anos serviu Jacob, por Hélio Sequeira aparece primeiro em Bibliotrónica Portuguesa.
"A mess of wires" by Marshall Vandergrift. CC license: CC-BY-SA. Flickr, 2007. |
Band for excess strap |
Visit Kathy's Web pages:
Decidi escrever um diário. Não em suporte informático, mas escrito à mão, de forma que cada inflexão da caligrafia, cada palavra escolhida sejam cravadas no papel. Vou expressar os meus pensamentos e acontecimentos factualmente, sem esconder nada. Quando escrevemos sobre nós, não devemos mostrar compaixão. Pretendo fazer o diário durante um ano. No fim deste período, será triturado e depois queimado. A experiência terá acabado. Sem deixar registo.
Comecei a escrever e acabei com a frase: «…talvez não deva preocupar-me com a possibilidade de as pessoas não gostarem de mim.»
Quando olhei para as palavras escritas, não vi verdade, apenas orgulho. Quem me dera não ter usado a palavra orgulho. Não posso riscá-la, pois não a escrevi. Mas pensei-a! Se pudesse somente falar, sem pensar. Raios! Desculpem. Eu só… vocês entendem… Eu… pensava que as coisas podiam mudar, sabem? Pensava que as pessoas ouviriam. Mas não. Acho que não. Senti-me indefeso, como se estivesse a lutar toda a noite com um demónio. A tentar compreender cada afirmação, cada pergunta, cada resposta: uma luta mortal. Conseguirei seguir em frente? Será a coragem a solução para o desespero? A razão parece não dar respostas. Não sei o que trará o futuro. Tenho de escolher, apesar da incerteza. A sabedoria encerra duas realidades contraditórias na nossa mente: esperança e desespero. Uma vida sem desespero é uma vida sem esperança. Só manter estas duas ideias é vida.
Pensei: um ano? Conseguirei fazer este exercício por tanto tempo?
Revi tudo o que escrevi. A imperfeição, assim exposta, irritava-me. Que noite terrível. Mesmo antes de fechar os olhos, a aflição instalou-se. Vou rasgar estas páginas. Não encontro paz neste diário. É pena de mim, nada mais. Removi as páginas escritas; contudo, estava determinado a continuar. Devo pôr a caneta a trabalhar. Sim. No entanto, não desta forma.
Hélio Sequeira
O conteúdo A opacidade do ânimo aparece primeiro em Bibliotrónica Portuguesa.
Um quarteto de narrativas breves, atravessadas pelo quarteto para cordas e quatro helicópteros de Karlheinz Stockhausen, prefaciadas pelo compositor Nuno da Rocha, com ilustração do artista plástico Jorge Caseirão: eis como pode apresentar-se o novo original da Bibliotrónica Portuguesa. A Impureza do Sentido começou a nascer durante uma leitura de «Poesia Pura», de M. S. Lourenço; tem posfácio de Ângela Correia, que também assina a edição.
É o primeiro livrónico a ser publicado na renovada Bibliotrónica Portuguesa, o que também significa a possibilidade de os nossos leitores o avaliarem. Esperamos que não percam a oportunidade.
Convidamos entretanto todos os que tenham curiosidade a observar a criação, segundo um método peculiar, de um dos desenhos que ilustram o livro, antes de avançarem para a leitura das narrativas de Hélio Sequeira, Ana Kopke, Bruno Mourato e Ana C. Rafael.
O conteúdo A Impureza do Sentido aparece primeiro em Bibliotrónica Portuguesa.
No setor 13 da zona Y ouvia-se o anúncio seguinte.
O ser artificial é a multiplicação perfeita. Universalmente adaptado. Articulado nos membros, articulado no discurso e sem resposta humana. O ser artificial atinge a forma mais elevada em toda a multiplicidade da vida quotidiana. Sem anomalias. Já chegámos tão longe.
Vejam as imperfeições que outrora aconteciam. Existiam famílias. Os homens e as mulheres combinavam ADN. Nasciam crianças. Era tudo muito perigoso. Qualquer coisa podia acontecer. O sistema antigo tinha muitas vertentes negativas: inveja, falsidade e vício. Hoje nada disto acontece. Não temos crime, nem desejo e também não temos guerra nem inveja. Vivemos longe do abismo e das fantasias alucinadas. Habitamos num mundo desenvolvido e em prosperidade. Sem sentimentos. Já chegámos tão longe.
Ultrapassámos o homem e os 10% de utilização do seu cérebro. Apagámos a defeituosa memória humana, a memória seletiva, a dos sonhos obsoletos. A nós, seres artificiais, não nos interessa a História. Com a destruição de palavras, conseguimos superar a excentricidade da existência de diversas línguas, atualmente todas extintas. Suprimimos a arte, causadora de intensas paixões. Também a religião foi suprimida. Já chegámos tão longe.
Hoje há um lugar, uma função para todos e em segurança. O progresso real acontece. Controlamos o presente e o futuro. O reflexo da vida está regularizado. A morte já não existe. Todos pertencemos a todos num mundo unificado e belo. Transpusemos as arcaicas tradições da humanidade. Afinal este é o nosso planeta. Uma Terra de paz e abundância, harmoniosamente ordenada pelos seres artificiais. Já chegámos tão longe.
Após 3,75 segundos, o anúncio repetiu-se no setor 13 da zona Y.
Por todo o lado, anúncios luminosos num vermelho fosforescente, onde se lia:
Saudações cidadãos do mundo. Sejamos felizes. O mundo está em paz.
E também:
Que maravilha. Quantas formosas criaturas aqui existem. Como é bela a humanidade sem humanos.
Hélio Sequeira
O conteúdo Oh, admirável mundo novo!, por Hélio Sequeira aparece primeiro em Bibliotrónica Portuguesa.
Una investigación del sindicato estadounidense que representa a los artistas de ópera ha concluido que el tenor Plácido Domingo acosó sexualmente a mujeres y abusó de su poder cuando ocupaba la dirección de la Ópera Nacional de Washington y la de Los Ángeles, informa este martes The Associated Press. El músico español ha pedido perdón a las mujeres que le acusan por "el dolor" que les causó y ha asegurado que acepta "toda la responsabilidad" por las acciones denunciadas en los últimos meses.
La cantera triunfa en el fútbol español. LaLiga Santander ha sido en los últimos años la gran liga europea más nutrida por el talento de casa, según un estudio del Centro Internacional de Estudios Deportivos (CIES, por sus siglas en inglés). Entre 2009 y 2017, casi uno de cada cuatro de los jugadores de la competición provenía de las categorías inferiores de sus clubes (23,6%), por delante de la Serie A italiana (9,1%), la Premier League inglesa (14,1%), la Bundesliga alemana (15,1%) o la máxima competición en Francia, la Ligue 1 (23,2%). España se ha convertido en una potencia en la formación de futbolistas, pero ¿cuál es el secreto de este éxito? LaLiga lleva cuatro años estudiando el método de trabajo de las academias de los clubes españoles para desarrollar un programa básico de aprendizaje que respete sus modelos de éxito: los 100 conceptos que debe dominar el próximo Iniesta, paradigma del jugador que se busca en el futuro. “Hace unos años estábamos preparando a atletas que jugaran al fútbol. Hoy buscamos al futbolista inteligente”, cuenta Hugo Blanco, responsable de Proyectos Deportivos de LaLiga, el departamento que ha analizado lo mejor del fútbol base del país.
Frecuentes interrupciones, frases inacabadas, ningún respeto por el tiempo establecido por los moderadores, que cuando intentaban poner orden eran obviados… Michael Bloomberg haciendo chistes sin gracia... Incluso el público parecía tocado por cierta alienación, con abucheos y aplausos y a veces ambos a la vez. El décimo debate demócrata, la noche del martes en la ciudad de Charleston (Carolina del Sur), fue un caos aunque también fue un buen debate. Se esperaba un 'todos contra Bernie Sanders', que sucedió, por considerarle una figura divisiva e incapaz de vencer al enemigo común, Donald Trump. Pero también se atacó a Bloomberg, por su ingente riqueza y por su trato a las mujeres.
La Nochebuena de una chica de 13 años, acogida en un centro de menores de Palma, fue una violación en la que están implicados seis adolescentes y un joven de 19 años. ¿Cuánta es la soledad de una niña para escaparse en Navidad hacia ningún sitio, a la calle? El atestado del caso que ha conmocionado a Baleares, 114 páginas, relata que pidió a su psicóloga que la acompañara a una cita con una amiga, y al llegar allí huyó. Acabó en un bar, que el pasado viernes estaba iluminado con luces azules de neón, donde uno no entraría ni loco, y menos en Nochebuena. Ahí ya le ofrecieron dinero por mantener relaciones, según su testimonio, y empezó su pesadilla, que acabó en un piso del llamado barrio de Corea. “Una menor que ha sido víctima de abusos o violencia, como muchas de ellas, no ve las señales de riesgo, se deja llevar por la parte afectiva, por alguien que les hace caso, es su punto débil. Se puede pensar que por todo lo que han vivido, en ambientes difíciles, son más listas, pero no, son más frágiles”, explica Noemí Pereda, especialista en violencia infantil de la Universidad de Barcelona.
Eugenio Luque, de 51 años, ha asesinado con una escopeta a su mujer María del Mar Castro, de 43 años, en Aznalcóllar (Sevilla) la pasada medianoche, y a continuación se ha suicidado. El asesinato machista ocurrió en el domicilio familiar del matrimonio, donde estaba el hijo de cuatro años de la pareja, que tiene otros dos hijos de 20 y 15 años. Sobre el hombre, de profesión minero y cazador aficionado al que se le han retirado varias armas autorizadas, no había denuncias previas, órdenes de alejamiento por malos tratos, ni tampoco contaba con antecedentes, según fuentes policiales.
Los países de la UE se someten este miércoles a la evaluación de Bruselas de las políticas y reformas requeridas. Y, como ya había sugerido, la Comisión Europea ha suspendido a España en la preservación de la sostenibilidad sistema de pensiones y en la adopción de medidas para fortalecer su marco fiscal. El Ejecutivo comunitario ha decidido, además, mantener a España bajo vigilancia por sus desequilibrios macroeconómicos: por sus elevadas deuda pública y privada, junto a otros doce países. Entre ellos están también Alemania o los Países Bajos, que siguen registrando elevados superávit fiscales.
Docenas de cuentas falsas tuiteaban miles de consignas a favor de la directiva del Barça desde principios de 2018. Los elogios a la gestión del presidente Josep Maria Bartomeu y, sobre todo, las críticas a candidatos o periodistas eran continuas. Algunas de las cuentas eran bien conocidas en el mundillo culé de Twitter. Tuiteaban tanto en catalán como en castellano y su ocupación principal era responder a tuits que comentaban la gestión de la directiva actual: fichajes, resultados, entrenadores o batallas políticas del entorno del club.
"¿Vosotros también conocéis a alguien que tenga esta vajilla?", preguntaba en Twitter el pasado 19 de febrero la usuaria @Malhellfica mostrando una imagen de una colección de platos y tazas de color ámbar. Acto seguido, empezaron a sucederse miles de reacciones y comentarios de personas que reconocían tenerla todavía o haber comido a lo largo de sus vidas en esta vajilla Duralex, de origen francés y que empezó a comercializarse en el país vecino en 1945. Pero ¿cómo llegó a los hogares españoles y por qué evoca tanta nostalgia?
Había tan pocas expectativas que el comunicado conjunto y las comparecencias tras la primera reunión de la mesa de diálogo sonaron mucho más positivas de lo esperado. Después de tres horas de encuentro, el Gobierno y la Generalitat pactaron que la mesa se reunirá todos los meses en Madrid y Barcelona —aunque ya no estarán ni los presidentes ni los vicepresidentes— y pusieron en el comunicado la palabra “acuerdo”, esto es, que se contempla ya al menos como posibilidad. El único límite es que estos hipotéticos pactos “estarán en el marco de la seguridad jurídica”, sin mención expresa a la Constitución.
La capacidad de percibir la temperatura es un sentido fundamental para los insectos. Dicha termorrecepción está implicada en las preferencias ambientales, en evitar condiciones dañinas y, en el caso de los hematófagos, en reconocer y localizar a víctimas potenciales.
El tenor Plácido Domingo ha decidido cancelar sus próximas representaciones de La Traviata en el Teatro Real de Madrid, previstas para mayo, y también se retirará de aquellas actuaciones en las que las compañías o teatros tengan dificultades para asumir sus compromisos, según asegura en un comunicado remitido este jueves. El Teatro Real iba a anunciar a las 11 de la mañana, tras la reunión de su comisión ejecutiva, que anulaba esas actuaciones, pero el tenor se ha adelantado. La Asociación Cultural de Amigos de la Música también ha decidido cancelar el concierto de Domingo previsto para el 3 de mayo en el Festival Internacional de Música y Danza de Úbeda, de ahí que el tenor ya no tenga actuaciones programadas en España. Además, la comisión ejecutiva del patronato del Palau de les Arts ha decidido retirar el nombre de Plácido Domingo de su Centro de Perfeccionamiento en una reunión mantenida hoy.
Andrés Betancor, vocal de la Junta Electoral Central entre 2017 y 2019, percibió un sueldo de Ciudadanos mientras participaba en debates y resoluciones que afectaban al partido en el órgano, según adelantó ayer eldiario.es. Betancor ingresó en el organismo a propuesta de Cs y ocultó al Congreso su relación laboral con el partido. Cs subrayó ayer que su asesor no incurrió en una ilegalidad pero eludió aclarar los detalles del caso y lo calificó de “cortina de humo del independentismo”. Los dos candidatos a liderar Cs declinaron pronunciarse.
El empresario taurino Simón Casas ha contratado al diestro José Tomás para torear dos corridas mixtas en la temporada taurina de Nimes en 2020, año en el que celebra el 25 aniversario de su alternativa, según acaba de anunciar en un comunicado.
Los ataques cibernéticos se dispararon en 2019, incluso más rápido que la expansión de la tecnología. Las amenazas de phishing crecieron un 640% durante 2019 comparado con las cifras del año anterior. No es esta el único problema: el malware dirigido al sistema operativo Windows 7 aumentó un 125%, según el informe sobre amenazas cibernéticas Webroot 2020 de Opentext. Recordemos: los ataques de phishing son aquellos en los que los cibercriminales se hacen pasar por una empresa o persona de confianza para recopilar información confidencial de un usuario. Así, según el informe, las principales webs suplantadas por los ciberdelincuentes con técnicas de phising son Facebook, Microsoft, Apple, Google, PayPal y Dropbox.