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Edtech Show & Tell: April 2024

1 de Abril de 2024, 09:00
New edtech products that have caught our attention this month

✇ Arquivo Nacional Torre do Tombo

Notícias da Torre do Tombo – n.º 4 | março de 2024

Por joanabraga — 28 de Março de 2024, 11:34

Foi publicado o n.º 4 do Notícias da Torre do Tombo que poderá ser visualizado aqui.
Neste número é apresentado o trabalho efetuado pela Divisão de Tratamento Técnico Documental e Aquisições ao longo do ano de 2023 e do primeiro trimestre de 2024, bem como os fundos Ernesto Melo Antunes e Mosteiro de Santa Maria da Estrela de Boidobra.
Na secção Intervenção de Conservação nos Documentos abordam-se os desafios suscitados ao conservador-restaurador ao intervir nas encadernações de arquivo, no sentido de garantir o acesso à informação, em simultâneo com a estabilização da estrutura da encadernação e do corpo do livro seguindo os aspetos técnicos e éticos da ciência da conservação.
Na secção Estudos publica-se um artigo do Professor José V. Capela sobre as Memórias Paroquiais de 1758 .
Divulgam-se ainda as exposições organizadas pelo Arquivo Nacional Torre do Tombo, bem como as visitas guiados que realizar-se-ão por ocasião do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de abril), as bolsas de investigação de curta-duração FLAD/DGLAB e a possibilidade de o ANTT ser a instituição de acolhimento para candidatos às bolsas de doutoramento promovidas pela FCT em ambiente não académico.

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Una década de “Compartiendo experiencias” en la Biblioteca de la Universidad de Las Palmas de Gran Canaria

Por Firmas invitadas — 25 de Março de 2024, 06:00

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El pasado 23 de febrero, bajo el lema «La formación desde y para la biblioteca», se celebró la décima edición del encuentro profesional «Compartiendo experiencias». […] Leer más

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Impacto y retorno de la inversión de 50 años de bibliobuses en León

Por Roberto Soto — 21 de Março de 2024, 23:00

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Los Bibliobuses de León, en este 2024, cumplen 50 años. Este tipo de celebraciones son proclives para rememorar los orígenes, para la recapitulación, para la […] Leer más

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¡¿Felicidad en las bibliotecas?!

Por Felicidad Campal — 20 de Março de 2024, 05:43

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El 20 de marzo se celebra el #DíaInternacionaldelaFelicidad, una efeméride proclamada la Asamblea General de Naciones Unidas en la Resolución 66/281 de 2012, una fecha […] Leer más

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“Climática”, entre la rabia y la esperanza

Por David Gómez — 19 de Março de 2024, 06:27

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Vuelvo a la sección de reseñas para hablaros de la reciente publicación de ‘Climática’, último álbum ilustrado de Ainhoa Rodz (Pontevedra, 1973), publicado por Libros Indie, en […] Leer más

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Diez puntos Ben-Day para la comicteca ideal

Por Firmas invitadas — 15 de Março de 2024, 11:38

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(Día del Cómic y del Tebeo 2024) Si alguien necesita todavía argumentos para considerar al cómic como una disciplina creativa que mira de tú a […] Leer más

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El “BIBLIOCATESSEN” de Félix Albo

Por Firmas invitadas — 6 de Março de 2024, 02:00

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BIBLIOCATESSEN, ideado, coordinado y organizado por FÉLIX ALBO, es un “exquisito” encuentro profesional de bibliotecarios que pretende extender y fortalecer redes y proyectos entre bibliotecas […] Leer más

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Eso no se dice o la censura y los silencios en la Literatura infantil y juvenil

Por Luis Miguel Cencerrado — 29 de Fevereiro de 2024, 09:40

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Por segundo año consecutivo, la Asociación LASAL (Salamanca Animación a la Lectura) convocó a los distintos agentes de la creación, la edición, la distribución y […] Leer más

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Metodologias ativas na promoção da leitura e da escrita

13 de Março de 2024, 09:00

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1. De que falamos quando nos referimos a metodologias ativas?

 Em educação, o conceito metodologias ativas é utilizado quando colocamos o aluno no centro do ato de aprender, conduzindo-o a participar, a refletir, a colaborar e a resolver problemas, por oposição a metodologias mais centradas na ação do professor. Embora os modelos de ensino mais centrados no professor continuem a fazer sentido para dar instruções diretas ou para apresentar e explicar conceitos, as metodologias centradas no aluno têm a vantagem de contribuir para o desenvolvimento de competências que são hoje socialmente valorizadas e para transformar as aprendizagens dos alunos em aprendizagens mais significativas. O professor deve ser eclético no uso e combinação que faz das diferentes metodologias.

Neste artigo, referimos três modelos de ensino centrados no aluno, apresentados por Richard Arends:

Aprendizagem cooperativa

Com raízes na Grécia Antiga, esta metodologia foi desenvolvida ao longo dos tempos e, mais recentemente, beneficiou do trabalho de psicólogos e pensadores como Piaget e Vygotsky. Os alunos expostos a este tipo de metodologia são encorajados a trabalhar numa tarefa comum, sendo necessário coordenar esforços para a realizarem. Uma vez que trabalham em equipas heterogéneas, em termos de aproveitamento académico, género e contexto social e cultural, os alunos alcançam resultados académicos e, em simultâneo, desenvolvem a tolerância, a aceitação da diversidade e competências sociais, como a cooperação e a colaboração.

  Aprendizagem baseada em problemas

 Ao contrário das metodologias centradas na ação do professor, que privilegiam a instrução direta, a aprendizagem baseada em problemas implica que o docente confronte os alunos com a resolução de problemas, lhes faça perguntas, os instigue a investigarem e os prepare para saberem dialogar.  Com suporte na psicologia cognitiva e no pensamento de Dewey, esta abordagem não se foca no que os alunos estão a fazer, mas no que estão a pensar, enquanto fazem algo, ou seja, enquanto investigam e resolvem problemas. O recurso a um conjunto de técnicas/estratégias (scaffolding) que permitem que o aluno alcance níveis mais elevados de compreensão e de autonomia face à aprendizagem é um aspeto muito importante a ter em conta neste tipo de metodologia.

Para que a aprendizagem baseada em problemas seja bem-sucedida, é necessário que o professor seja capaz de criar ambientes de aprendizagem propícios à troca aberta e honesta de ideias. Este tipo de metodologia permite que os alunos desenvolvam o seu pensamento crítico, competências de pesquisa e resolução de problemas, aprendam a desempenhar papéis atribuídos a adultos, através da participação em situação reais ou simuladas, e se tornem aprendentes mais autónomos.

Discussão em sala de aula

A discussão em sala de aula é uma metodologia que pode ser utilizada per se ou incluída noutros modelos de ensino, implicando o desenvolvimento de situações em que alunos e professor, ou alunos e alunos, conversam uns com os outros e partilham ideias e opiniões. A discussão em sala de aula é utilizada para ajudar os alunos a melhorarem o seu pensamento e a compreensão dos conceitos académicos, para aumentar o seu grau de envolvimento e motivação para debater assuntos para além da sala de aula, e para desenvolverem competências de comunicação.

A discussão em sala de aula é uma metodologia que, tal como outras, exige que seja bem planificada e concretizada para ser eficaz. O professor deve ter em conta o propósito da discussão, saber quais os conhecimentos prévios que os alunos têm sobre o tema em debate, conduzir a discussão com mestria, ajudar os alunos a resumirem o que foi dito e, por vezes, refletir sobre o modo como esta metodologia decorre.

2. Metodologias ativas na promoção a leitura e da escrita

 A experiência e os estudos (Yopp & Yopp, 2014) dizem-nos que a promoção da leitura e da escrita, quer em contexto de sala de aula, quer em articulação com a biblioteca escolar, é mais eficaz se os alunos forem envolvidos ativamente nas atividades que os preparam para ler e escrever, assim como nas atividades que advêm da leitura e da escrita. Isto é, a promoção da leitura e da escrita assumem mais sentido junto dos alunos, quando estes realizam atividades significativas, cooperam uns com os outros, trabalhando em pares ou em grupo, são desafiados a resolver problemas, questionam-se, assumem posições, argumentam, colocam-se no papel do outro, refletem e são, muitas vezes, conduzidos à ação que extravasa os muros da escola.

Ao desenhar e desenvolver projetos de leitura e de escrita nas escolas, desejavelmente em articulação com a biblioteca escolar, o professor da área disciplinar/o professor titular de turma/o educador e o professor bibliotecário devem estar conscientes da importância de desenvolver estratégias lúdico-pedagógicas que envolvam efetivamente o aluno e não atividades que, muitas vezes, implicam demasiada energia do mediador, mas pouco contribuem para o desenvolvimento de competências do aluno. Isto é válido para as diferentes atividades preparadas e realizadas no âmbito da promoção a leitura recreativa e orientada, ou nas atividades que preveem a socialização e o envolvimento das famílias.

3. Perguntas que os professores devem fazer quando preparam atividades de promoção da leitura e da escrita

 De acordo com as especialistas Yopp & Yopp, ao desenharem atividades de promoção da leitura e da escrita, os professores, além de conhecerem muito bem as obras ou textos que pretendem que os seus alunos leiam, devem fazer uma reflexão em torno destas questões:

  • A atividade ativa ou desenvolve o conhecimento prévio do aluno sobre o assunto?

  • A atividade exige que o aluno utilize estratégias de compreensão? Essas estratégias incluem: definir objetivos de leitura, prever, ativar conhecimentos prévios, monitorizar, inferir, perguntar, resumir, fazer esquemas.

  • A atividade estimula a reflexão sobre as ideias do texto e promove o pensamento crítico? O aluno é conduzido a compreender, a aplicar, a analisar, a avaliar e a criar?

  • A atividade é adequada a um leque alargado de leitores?

  • A atividade promove o trabalho colaborativo e a partilha e construção de interpretações?

  • O aluno beneficia da atividade? Ou seja, a atividade desenvolve a compreensão? O aluno tem oportunidade de ser criativo?

  • A atividade promove a discussão em torno do texto, induz à produção de conexões e incentiva à produção de respostas pessoais?

O desenvolvimento de atividades de promoção da leitura e da escrita deve representar um modo de fazer refletido e estratégico, recorrendo a metodologias centradas no aluno.  De acordo com as autoras, as atividades devem servir de suporte à promoção da leitura e da escrita e não distrair os alunos do texto. Os professores deveriam proporcionar aos alunos momentos de leitura e de discussão à volta dos textos várias vezes por dia e em diferentes contextos. Estas oportunidades permitirão que os alunos se transformem em leitores competentes, independentes e apaixonados pela leitura. A biblioteca escolar pode e deve ser uma estrutura catalisadora.

Referências

  1. Arends, R.I. (2009). Learning to teach, 8th edition. McGraw-Hill
  2. Yopp, H. K. & Yopp, R. H. (2014). Literature-based reading activities: Engaging Students with Literary and Informational Text, 6th edition. Pearson.
  3. 📷 Escola Básica e Secundária de Valença

 

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Liga-te | Literatura e ilustração de Gavião

12 de Março de 2024, 09:00

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O 𝐋𝐈𝐆𝐀-𝐓𝐄 está de regresso para a 2.ª edição com mais atividades, artistas e muitas novidades. De 𝟏𝟓 a 𝟏𝟗 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐜̧𝐨, 𝐆𝐚𝐯ião vai voltar a celebrar a festa da literatura e da ilustração!

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Continuamos unidos à palavra, à família, à terra e ao outro. Mas não ficamos por aqui… A programação promete ligar-nos à liberdade, à música e a nós próprios.

Este festival é organizado pela Câmara Municipal do Gavião e Rede Concelhia de Gavião ( Biblioteca Escolar e Biblioteca Municipal).

Do vasto programa destacamos uma oficina para professores com o autor David Machado e o lançamento do livro "As Galochas Vermelhas" de Pedro Seromenho e Rachel Caiano.

Um excelente programa para toda a comunidade, com propostas para todos.


Rede Concelhia de Gavião

 

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Redes de Bibliotecas: construir sinergias. Porque juntos podemos mais, sempre!

7 de Março de 2024, 09:00

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A Rede de Bibliotecas do concelho de Guimarães é constituída pela Biblioteca Municipal Raul Brandão, três Polos (Taipas, Pevidém e Lordelo) e cinquenta e três Bibliotecas Escolares.

Guimarães é um dos concelhos do país com o maior número de bibliotecas em estabelecimentos de ensino (integradas na Rede de Bibliotecas Escolares), complementando, assim, o trabalho realizado pela Biblioteca Municipal e os respetivos polos.

 Biblioteca Municipal Raul Brandão (BMRB)

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A Biblioteca Municipal está perfeitamente integrada no seu meio e direcionada para servir os interesses e necessidades dos seus utilizadores, com um quadro de pessoal qualificado (31 colaboradores), dispondo de fundos documentais atualizados e diversificados, em livre acesso e para empréstimo domiciliário. Possui um portal online, em constante atualização, que permite, entre outros aspetos, o acesso ao Catálogo Coletivo Concelhio, e está presente nas redes sociais: Facebook, Instagram, Youtube e Twitter.

Presencialmente, para além do serviço de empréstimo, a Biblioteca oferece diferentes atividades de dinamização e promoção do livro, da leitura e do conhecimento. Em colaboração estreita com as escolas e várias instituições do concelho, disponibiliza serviços permanentes: caixas-biblioteca, exposições itinerantes, bibliocafé e empréstimo domiciliário ao Estabelecimento Prisional de Guimarães.

De forma a promover o património literário, surgiu, em 2017, o Festival Literário de Guimarães – HÚMUS. Paralelamente, está em andamento o Plano Local de Leitura de Guimarães “Ler é Património”.

A BMRB está inserida na Rede Nacional de Leitura Pública e constitui um dos equipamentos mais estruturantes da vida do município. Assume-se, por isso, como um verdadeiro centro cultural, assente num conceito de polivalência, que lhe é dado através da multiplicação de espaços de diferentes funções e, por vezes, com públicos específicos, na aposta na divulgação e animação cultural, assumindo o seu papel de mediação e aproximação a públicos alargados, mediante a proliferação de iniciativas, direta ou indiretamente relacionadas com o livro.

Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE)

A Biblioteca Municipal Raul Brandão tem um serviço de apoio às bibliotecas escolares com o objetivo de proporcionar apoio técnico e recursos de informação às escolas. Como funções do SABE, destacamos:

  • colaboração técnica nas bibliotecas escolares no domínio da organização, gestão e funcionamento;
  • seleção, aquisição e manutenção do equipamento informático, audiovisual e mobiliário específico;
  • formação contínua dos docentes e não docentes no serviço das bibliotecas escolares;
  • fornecimento de recursos informativos através de empréstimos prolongados e empréstimos especiais, nomeadamente recorrendo ao Serviço das Caixas-Biblioteca;
  • renovação periódica do fundo documental;
  • dinamização dos espaços de leitura.

Atividades conjuntas

Com uma programação contínua e conjunta ao nível da animação cultural, desenvolvem-se atividades e projetos destinados a todos os ciclos, dos quais destacamos:

📍 Semana Concelhia da Leitura

A Semana Concelhia da Leitura de Guimarães envolve todos os Agrupamentos de Escola e Escolas não Agrupadas em estreita colaboração com a Biblioteca Municipal. São privilegiadas ações de promoção da leitura tendo por base um tema comum previamente assumido pelos Professores Bibliotecários, Biblioteca Municipal e CIBE.

📍Convence-me!

Convence-me! é uma iniciativa da Rede de Bibliotecas de Guimarães que pretende estimular hábitos de leitura e pôr à prova competências de leitura, expressão escrita e oratória, potenciando os saberes curriculares e intelectuais dos participantes e promovendo o seu gosto pela leitura.

É objetivo primordial desta iniciativa que os alunos, em equipa, sejam capazes de convencer o público para a leitura de um livro à sua escolha, através de argumentos e estratégias originais, que validem a sua recomendação.

 📍 Exposições itinerantes

Serviço gratuito de empréstimo de exposições temáticas, disponível para as escolas, bibliotecas e outras instituições.

 📍 Encontros com escritores

Promoção de encontros com escritores para momentos de partilha sobre os livros que escrevem, as suas ideias, a forma como transformam o seu pensamento em objeto de cultura, de reflexão, de prazer, de aprendizagem e conhecimentos.

 📍 Soletrar C

Concurso dirigido aos alunos do 3.º ciclo, com o objetivo de aumentar o vocabulário, melhorar a pronúncia e a ortografia e aprofundar o conhecimento de conceitos científicos e de cidadania. Desenvolvido em parceria com as bibliotecas escolares e o Centro Ciência Viva de Guimarães.

 📍 Leituras animadas (Hora do Conto, Teatro de Fantoches e Contos on-line)

Programação continuada tendo por base o livro infantil, valorizando a leitura em voz alta, a animação de histórias, potenciando o direito ao imaginário e ao ler por prazer.

 📍 Instantes criativos

Este concurso é uma iniciativa conjunta da Rede de Bibliotecas de Guimarães, que pretende desafiar a capacidade de síntese e a criatividade dos alunos do concelho para criarem microtextos e ilustrações, valorizando, assim, outras formas de expressão literária/artística.

📍 Mapa de um livro

Projeto colaborativo que propõe a criação de um livro para cada um dos patronos das Escolas de Guimarães.

Este projeto, direcionado para o primeiro ciclo, permite criar uma espécie de editora dentro de cada uma das turmas participantes. Assim, emergem pequenos autores, ilustradores, designers, investigadores, paginadores, diretores de conteúdo, revisores e editores. Deste trabalho conjunto, cooperativo e solidário, nasce a obra (um livro sobre o patrono da escola).

 Em síntese

A Biblioteca Municipal Raul Brandão e as Biblioteca Escolares têm conseguido manter, ao longo destes 32 anos, um papel fundamental na promoção das diferentes literacias, desenvolvendo um trabalho de articulação sustentado e profícuo que tem dado os seus frutos. Mas não queremos ficar por aqui e pretendemos abraçar outros desafios, sempre em prol da nossa comunidade, porque juntos podemos mais, sempre!

Juliana Fernandes
Diretora da Biblioteca Municipal Raul Brandão, Guimarães

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Otimizar a aprendizagem invertida com microaulas

26 de Fevereiro de 2024, 09:00

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Palestras curtas e gravadas que se concentram num conceito ou competência podem ser ferramentas de ensino poderosas.

A aprendizagem invertida vira o modelo tradicional de ensino de pernas para o ar. Robert Talbert, autor de Flipped Learning, explica que num ambiente invertido, o "primeiro contacto dos alunos com novos conceitos passa do espaço de aprendizagem em grupo para o espaço de aprendizagem individual". Por outras palavras, os alunos aprendem primeiro os novos conteúdos através de trabalho individual, para que o tempo que passam com o professor e os colegas possa ser dedicado a atividades mais complexas e interativas, nas quais podem beneficiar do apoio dos outros.

No seu livro In-Class Flip, Martha A. Ramírez e Carolina R. Buitrago referem que pode ser utilizada uma variedade de conteúdos para facilitar a aprendizagem no tempo individual, incluindo vídeos, leituras, rascunhos, infografias, podcasts e HyperDocs [nt1]. Talbert explica que as tarefas do tempo individual devem ser bem estruturadas, orientando os alunos no processamento e na compreensão dos novos conteúdos. Os três autores também discutem a importância de incorporar a responsabilidade nas tarefas de tempo individual, pedindo aos alunos que completem notas, questionários, exercícios práticos ou outras atividades.

Ao utilizar conteúdos de vídeo para a aprendizagem invertida, uma estrutura útil que os educadores podem utilizar são as microaulas, que são vídeos educativos que se centram num determinado conceito ou competência. (Para um exemplo concreto de uma microaula, veja este vídeo para professores em formação). O designer educativo Hua Zheng explica que as microaulas têm três características principais:

  • Duram menos de 10 minutos. (De facto, a investigação indica que seis minutos é o tempo ideal para manter o interesse dos alunos);
  • Promovem a ligação entre os alunos e o professor;
  • Levam os alunos a envolverem-se ativamente com o conteúdo em vez de o absorverem passivamente.

Os educadores podem utilizar a abordagem da microaula para criarem conteúdos enriquecedores e invertidos com os quais os alunos se possam envolver durante o seu tempo individual.

Princípios de conceção de vídeo e acessibilidade

Ao criar microaulas, é importante ter em conta os princípios de conceção de vídeo evidenciados pela investigação. A professora da Universidade de Vanderbilt, Cynthia J. Brame, destaca quatro princípios que podem ser particularmente úteis para gerir a carga cognitiva:

Destacar. Aponte as ideias-chave do vídeo. Isto pode ser feito através de ênfase verbal em certos conceitos ou através de pistas visuais (como setas ou destaques).

Segmentar. Divida o conteúdo em partes facilmente manuseáveis. Desta forma, é mais fácil para os alunos acompanharem e verem como os conceitos se estão a desenvolver uns sobre os outros.

Desbastar. Omita qualquer informação desnecessária que não se alinhe com o(s) objetivo(s) de aprendizagem e quaisquer elementos visuais que possam distrair os alunos. Isto inclui áudio (como música de fundo) e imagens (como gráficos desnecessários ou diapositivos muito movimentados).

Combinar. Forneça informações em vários formatos. Por exemplo, transmita informações tanto a nível auditivo como através de imagens no ecrã.

Para além disso, é importante garantir que as suas microaulas são legendadas com precisão para fins de acessibilidade e outros. A aplicação Clips para iPad e iPhone, por exemplo, facilita a gravação de vídeos com legendas precisas e incorporadas (através da funcionalidade Live Titles). Com o Flip, pode editar as legendas através da Web, e o Loom permite-lhe editar a transcrição do vídeo, que também atualiza automaticamente as legendas.

Mantê-lo ativo

Existem várias formas de criar interatividade, estrutura e compromisso nas suas microaulas. Por exemplo, plataformas como Edpuzzle e PlayPosit permitem-lhe incorporar perguntas interativas nos seus vídeos. Zheng observa que também pode simplesmente dizer aos alunos para pausarem o vídeo e realizarem uma atividade ou utilizar um temporizador. Por exemplo, pode incorporar facilmente um temporizador do YouTube no Google Slides, PowerPoint ou Keynote e reproduzi-lo sempre que quiser que os alunos concluam uma atividade.

Início da microaula: Ative os conhecimentos prévios dos alunos e desperte o seu interesse pelo novo conteúdo, pedindo-lhes que completem uma atividade de prática de recuperação [nt2], escrita rápida [nt3], bilhete de entrada [nt4], guião de antecipação [nt5], gráfico Sabe-Pergunta-Aprende [nt6], brainstorming, sondagem ou rotina de pensamento [nt7] (como Ver, Pensar, Perguntar ou Ponte 3-2-1) [nt8].

A meio da microaula: Faça com que os alunos preencham um organizador gráfico [nt9] ou uma folha de anotações guiadas [nt10] à medida que aprendem o conceito ou a competência e dê-lhes oportunidades para se envolverem com o conteúdo. Por exemplo, os alunos podem fazer uma pausa no vídeo para criar esboços, resolver problemas de exemplo [nt11], preencher um miniquadro de escolhas [nt12], praticar uma competência e muito mais!

Fim da microaula: Peça aos alunos que façam uma verificação da compreensão e que pensem na sua aprendizagem. Por exemplo, podem preencher um bilhete de saída [nt13], uma reflexão com formas geométricas ou uma rotina de pensamento (como Antes pensava que... agora penso que... ou Conecto, Amplio, Desafio).

Os alunos podem realizar estas ações em papel ou através de ferramentas tecnológicas como o Mentimeter, Poll Everywhere, Google Jamboard, Padlet, Flip, Google Docs, Google Slides, Google Drawings, Mote ou Google Forms. Uma vantagem da utilização de ferramentas digitais é o facto de permitirem que os alunos expressem o que aprenderam utilizando ferramentas multimodais (como vídeo, gravações áudio, etc.). Pode fornecer acesso rápido a quaisquer tarefas digitais, incluindo um código QR e uma hiperligação abreviada na sua microaula (semelhante ao vídeo de exemplo na introdução).

Em alternativa, pode adicionar a microaula (juntamente com hiperligações descritivas para quaisquer tarefas digitais) a um Google Slide ou Doc; a um documento do Apple Keynote, Numbers ou Pages; a uma coleção Wakelet; a um Padlet; ou a uma página Web, para que os alunos tenham um “balcão único” para tudo o que precisam. Pode até adicionar a microaula a um Formulário Google para que os alunos possam ver o vídeo e responder às perguntas no mesmo sítio!

Próximos passos

Pronto para começar a criar microaulas para os seus alunos? Consulte este artigo que inclui um modelo de planeamento útil, sugestão de ferramentas para a criação de microaulas e outras dicas úteis. Além disso, esta rubrica de revisão por pares de microaulas pode ajudá-lo a avaliar e rever as suas microaulas para garantir que utiliza as melhores práticas de conceção de vídeo.

 

O texto deste artigo foi traduzido e publicado com a autorização da Edutopia:

Noah, T. (2023, 6 de julho). Enhancing Flipped Learning With Microlectures. Edutopiahttps://www.edutopia.org/article/flipped-learning-with-microlectures

📷 Foto de CoWomen: https://www.pexels.com/pt-br/foto/camera-de-video-preta-2041396/

 

Notas de tradução

Ao longo do texto são referidas várias metodologias ativas que serão aprofundadas em artigos posteriores.

[Nt1] HyperDocs

É uma abreviatura de "Hyperlinked Documents", que se refere a documentos digitais interativos que são projetados para transformar a experiência de aprendizagem dos alunos, especialmente em ambientes de ensino remoto ou híbrido. Os HyperDocs são criados usando plataformas como Google Docs, Google Slides ou outras ferramentas de criação de documentos digitais e são estruturados para envolver os alunos numa variedade de atividades, recursos e interações.

[nt2] Prática de recuperação

A prática de recuperação, ou retrieval practice em inglês, é uma estratégia de aprendizagem em que o aluno procura ativamente lembrar-se de informações da sua memória em vez de apenas as rever repetidamente. Pode resultar de uma tarefa ou exercício projetado especificamente pelo professor para ajudar os alunos a treinarem ativamente a recuperação das informações que estão a aprender. Essas atividades podem assumir várias formas, dependendo do que está a ser estudado. São preparadas para desafiarem a memória e ajudarem a recordar as informações de forma eficaz. Para isso, ajudam a fortalecer as conexões neurais associadas às informações que os alunos estão a aprender.

Nt3 Escrita rápida

Uma escrita rápida (quick write) é uma atividade de escrita breve e não planeada, na qual os alunos são solicitados a escreverem rapidamente sobre um tópico específico durante um curto período de tempo. Os alunos podem ser convidados a responder a uma pergunta, refletir sobre uma ideia, partilhar uma experiência pessoal, discorrer sobre um tema discutido em aula ou simplesmente expressar seus pensamentos e sentimentos sobre um assunto. A ênfase está na escrita contínua e rápida, sem preocupações com a qualidade da redação.

[nt4] Bilhete de entrada

Um bilhete de entrada (entrance ticket) refere-se a uma estratégia pedagógica em que os alunos respondem a uma pergunta ou realizam uma tarefa no início da aula para demonstrar o que já sabem sobre o tema que será abordado naquele dia.

[nt5] Guia de antecipação

Um guia de antecipação (anticipation guide) é uma ferramenta educativa usada para ativar o conhecimento prévio dos alunos, despertar seu interesse e prepará-los para um novo tema de estudo. Consiste numa lista de afirmações ou perguntas relacionadas com o tópico que será abordado numa unidade de ensino, capítulo de livro ou atividade específica. Os alunos são convidados a responder a essas afirmações ou perguntas antes de começarem a aprender sobre o tema em questão.

[nt6] Gráfico Sabe-Pergunta-Aprende

Um gráfico Sabe-Pergunta-Aprende (Know-Wonder-Learn chart) é uma ferramenta de aprendizagem que ajuda os alunos a organizarem seus conhecimentos prévios, questões e descobertas sobre determinado tema. É frequentemente usado como uma atividade para orientar a aprendizagem e a reflexão dos alunos antes e depois de um estudo ou experiência de aprendizagem.

[nt7] Rotina de pensamento

Uma rotina de pensamento (thinking routine) é um conjunto de passos ou procedimentos estruturados projetados para orientar os alunos na realização de processos de pensamento crítico e reflexivo.

As rotinas de pensamento são flexíveis e podem ser adaptadas a diversos contextos e conteúdos curriculares. Fornecem um quadro claro para os alunos explorarem e analisarem ideias, fazerem conexões, formularem perguntas significativas e comunicarem seus pensamentos de maneira clara e eficaz. Promovem a metacognição e a compreensão dos alunos sobre um assunto e desenvolvem competências de pensamento crítico e criativo.

[nt8] Ponte 3-2-1

É um exemplo de rotina de pensamento.

[nt9] Organizador gráfico

Um organizador gráfico é uma ferramenta visual usada principalmente no contexto educativo para ajudar os alunos a organizarem e estruturarem informações de forma clara e compreensível. Geralmente inclui elementos como diagramas, mapas mentais, tabelas, gráficos ou diagramas de Venn e é usado para representar visualmente conceitos, ideias e relações entre informações. Os organizadores gráficos são frequentemente usados para atividades como planificação de escrita, análise de texto, resolução de problemas e síntese de informações.

[nt10] Folha de anotações guiadas

Uma folha de anotações guiadas (guided notes sheet) é uma ferramenta projetada para ajudar os alunos durante as aulas, fornecendo uma estrutura organizada para tomarem notas. Essas folhas são pré-formatadas com espaços em branco para que os alunos os preencham enquanto o professor apresenta o conteúdo; geralmente incluem espaços para preenchimento, perguntas-chave, espaços para esboçar diagramas ou gráficos relevantes e outras formas para orientar os alunos.

[nt11] Problemas de exemplo

Problemas de exemplo (sample problems) são problemas ou exercícios práticos que são fornecidos aos alunos como exemplos para os ajudar a compreender um conceito ou a aplicar uma técnica específica. Esses problemas são projetados para ilustrar o modo como os conceitos teóricos ou as fórmulas matemáticas são aplicados na prática.

[nt12] Quadro de escolhas

Um quadro de escolhas (choice board) é uma ferramenta que oferece aos alunos uma variedade de atividades ou tarefas para escolherem, com base nos seus interesses, estilos de aprendizagem ou níveis de competência. Geralmente, um quadro de escolhas é organizado numa tabela, em que cada célula contém uma opção de atividade.

Essas atividades podem ser diferentes em termos de formato, conteúdo e nível de dificuldade, permitindo que os alunos escolham aquelas que mais lhes interessam ou que melhor atendem às suas necessidades de aprendizagem. Os professores podem incluir uma variedade de recursos, como leituras, problemas de matemática, experimentos científicos, projetos de escrita, atividades artísticas, entre outros.

[nt13] Bilhete de saída

Um bilhete de saída (exit ticket) é uma ferramenta usada pelos professores para avaliarem rapidamente a compreensão dos alunos sobre um conceito ou tópico no final de uma aula. Geralmente, consiste numa ou duas perguntas curtas que os alunos respondem antes de deixar a sala de aula. Essas perguntas são pensadas para verificar se os alunos atingiram os objetivos da aula, sintetizaram as informações apresentadas e identificaram os pontos principais.

Sobre Tolulope Noah

Tolulope (Tolu) Noah, Ed.D. é coordenadora de espaços de aprendizagem educativa na California State University, Long Beach, onde coordena o apoio ao desenvolvimento do corpo docente. Anteriormente, ela foi especialista sénior em aprendizagem profissional na Apple, professora associada no programa de formação de professores de graduação na Azusa Pacific University (APU) e professora do ensino fundamental e médio em Los Angeles. Tolu recebeu o Prémio de Excelência Docente de 2019 na APU e foi recentemente nomeada pela EdTech Magazine como um dos 30 Influenciadores de TI do Ensino Superior a seguir em 2023.

Tolu foi a palestrante principal e apresentadora em várias conferências sobre educação, como a Teaching Professor Conference e a Lilly Conference. Ela gosta de promover workshops e webinars interessantes e interativos para educadores do ensino fundamental e médio e do ensino superior. Pode contactar com Tolu no Twitter, LinkedIn ou através do seu sítio Web.

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HOLOCAUSTO, através do olhar sensível da criança

19 de Fevereiro de 2024, 09:00

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Desde 2005, a 27 de janeiro assinala-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, cujo principal objetivo é não deixar cair em esquecimento o genocídio perpetrado pelos Nazis e colaboracionistas durante a Segunda Guerra Mundial, pois

“Não podemos mudar a história, mas as lições da história podem mudar-nos a nós” [1]

e podemos moldar o futuro no presente, educando para combater todo e qualquer tipo de intolerância e para promover a paz.

Foi com essa certeza que, partindo do Projeto Cultural de Escola - “Rasgos de Emoção”-, foi desenvolvido um projeto multidisciplinar na Escola Básica de Santa Catarina, Caldas da Rainha,  que procurou sensibilizar os alunos para a importância do respeito pelo Outro, da preservação da memória e da prevenção do antissemitismo, do racismo e de qualquer outra forma de discriminação, projeto esse de que resultou a exposição multissensorial “HOLOCAUSTO, através do olhar sensível da criança”.

A exposição, pensada e emocionalmente sentida por crianças e jovens dos 2.º e 3.º ciclos, agrega trabalhos multimodais realizados nas disciplinas de História, Cidadania e Desenvolvimento, Educação Visual e Educação Tecnológica, com a colaboração da equipa da biblioteca escolar e da artista residente, Amábile Bezinelli. Constituiu um ato de reflexão, consciencialização e valorização dos direitos humanos, numa perspetiva transformadora de mentalidades, contribuindo para a formação dos alunos enquanto cidadãos dignos, críticos e interventivos, capazes de agir ativa e conscientemente contra a agressão, o silêncio e a indiferença.

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Inicialmente, começou somente como um trabalho isolado, realizado com um grupo de alunos do 3.º ciclo, no âmbito de um  projeto Erasmus, cujo tema era "Não ao extremismo", de que resultou  a criação de um túnel representando a fuga das vítimas de perseguição pelo regime nazi e uma homenagem a Aristides de Sousa Mendes. Este trabalho suscitou a curiosidade nos alunos do 2.º ciclo e seguiu-se um conjunto de ações e iniciativas que originou uma exposição intensa e envolvente, que não deixa indiferente quem a visita. O desenvolvimento do projeto pode ser acompanhado por meio dos vídeos disponíveis em HOLOCAUSTO através do olhar sensível da criança   o processoVOZES DO HOLOCAUSTO.

A primeira inauguração da exposição fora de portas decorreu no contexto da Bienal Cultura e Educação #1 - Retrovisor: uma história de futuro, no âmbito do Plano Nacional das Artes e de todo o trabalho desenvolvido em articulação com a Biblioteca Escolar, tendo estado patente na Ermida do Espírito Santo, em Caldas da Rainha, entre 7 e 15 de maio de 2023. 

Nos dias 12 e 13 de outubro de 2023, a exposição representou mais uma vez a EB de Santa Catarina numa mostra de trabalhos, que se realizou no Parque D. Carlos I, no âmbito do PNA-TE | Mostra Territorial do Plano Nacional das Artes. (Mostra Coletiva dos Projetos Artísticos) As reações que alguns dos visitantes deixaram registadas no livro de visitas são assaz esclarecedoras do poder e impacto desta exposição, conforme podemos comprovar no vídeo da primeira exposição itinerante.

Neste ano letivo, a pedido da Comissão de Pais de Santa Catarina, a exposição retomou a sua itinerância, tendo estado patente no Solar de Santa Catarina nos dias 27 e 28 de janeiro de 2024. (Aconteceu em Sta Catarina)Foi também requisitada para o Espaço AbraçAr-Te, na Mata do Porto Mouro, em data a definir.

A exposição reúne trabalhos em vários formatos, oferecendo uma experiência multissensorial que contribuiu para a formação de todos os envolvidos na sua consecução e, ainda, para a de todos os que têm tido a oportunidade de visitar as sucessivas exposições em locais distintos, estrategicamente selecionados, guiados por alguns dos alunos e professores envolvidos na sua criação.

O sucesso da exposição deve-se, em grande parte, ao facto de proporcionar aos alunos e visitantes uma experiência imersiva e interativa, que estimula os seus sentidos, as suas emoções e o seu pensamento crítico face a um acontecimento histórico que marcou a história da humanidade.

Sai-se, porém, desta exposição com a certeza de que o que originou o holocausto não está erradicado na sociedade atual, sendo fundamental a ação da Escola e a união de todos os setores da sociedade civil para defender os valores democráticos nos tempos conturbados que hoje vivemos.

[1] Declaração conjunta da Presidente von der Leyen, do Presidente Michel e do Presidente Sassoli por ocasião do 75.º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau (23 de janeiro de 2020). https://idi.mne.gov.pt/images/noticias/declaracaoConjuntaUE.pdf

 

 

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Rede de Bibliotecas de S. João da Madeira: criar oportunidades

16 de Fevereiro de 2024, 09:00

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A Rede de Bibliotecas Escolares de S. João da Madeira foi criada em 2007, na sequência de uma Candidatura de Mérito. Este processo teve a coordenação do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE) criado na Biblioteca Municipal Renato Araújo (BMRA).

O grande objetivo desta rede foi reunir recursos para a criação do catálogo on-line das bibliotecas escolares e que foi possível graças à oferta por parte do Município de licenças do software de gestão documental existente na Biblioteca Municipal, permitindo assim uma racionalização de recursos humanos, técnicos e financeiros, mercê de uma aposta forte no empréstimo interbibliotecário. Foi elaborado um Regulamento comum às Bibliotecas Escolares de S. João da Madeira e um manual de procedimentos, documentos fundamentais para o funcionamento uniformizado da rede que integra todas as escolas do concelho de ensino público.

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Mensalmente, são realizadas reuniões de trabalho onde são abordadas e discutidas questões de interesse comum sobre a política documental, oferta formativa, atividades de promoção da leitura, projetos e candidaturas.

Ao longo destes anos, têm sido desenvolvidos diversos projetos conjuntos, estabelecidos através de um Plano Anual de Atividades, no qual se destaca o trabalho colaborativo em iniciativas de âmbito cultural, tendo como exemplo a “Poesia à Mesa” - uma marca cultural da cidade – que ao longo das suas 22 edições tem vindo a apostar numa participação ativa da comunidade educativa, promovendo e divulgando a poesia, os poetas e as suas obras junto do público escolar, seja através de oficinas de expressão poética, de escrita criativa, como também da realização de um certame que premeia os melhores poemas originais.

Conta-se, igualmente, o desenvolvimento de várias iniciativas no âmbito da Semana da Leitura e do Plano Educativo Municipal:

  • Narrativas Gráficas e Marcar a Leitura – promovem a leitura e a criação de Banda Desenhada, nos vários níveis de ensino;

  • Desenvolvimento e divulgação do Fundo documental de Mandarim comum às várias bibliotecas;

  • Hora do Conto em Mandarim e Português - complementar à oferta do município em matéria de ensino de mandarim, permitindo uma dinâmica colaborativa com uma instituição de Ensino Superior, como o caso do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro;

  • Leitura com Sentidos – iniciativa que procura sensibilizar e consciencializar a comunidade educativa para as questões da inclusão de pessoas com deficiência visual e o contacto com recursos dedicados à cegueira ou baixa visão do centro de Leitura Especial;

  • A celebração do MIBE que tem vindo a proporcionar um intenso programa de atividades, integrando uma Feira do Livro Usado na Biblioteca Municipal, a realização de visitas, sessões do conto, oficinas e espetáculos.

Regularmente, são também propostos novos projetos e parcerias.

  • O caso da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa que desafiou a rede e as escolas secundárias a trabalharem o conceito de Antologia, partindo da obra “Biblioteca Internacional de Obras Célebres”, que integra o espólio da Biblioteca Municipal e que foi objeto de estudo pela faculdade.

  • O Concurso Interconcelhio de Leitura, que, conjuntamente com as redes dos concelhos de Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Vale de Cambra e Arouca, dará continuidade ao projeto de promoção da leitura, que, até ao ano letivo de 2022/23, era realizado a nível nacional com o Plano Nacional de Leitura.

O trabalho desenvolvido pela rede tem vindo a potenciar o grande objetivo de reunir recursos, criar oportunidades e impulsionar o concelho em matéria de educação, acesso à informação e promoção da leitura.

Carla Relva
Coordenadora da Biblioteca Municipal Renato Araújo, São João da Madeira

 

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Que espécie é esta: vespa Ctenochares bicolorus

Por Equipa Wilder — 8 de Março de 2024, 09:25

O leitor António Casimiro observou este insecto a 29 de Fevereiro no Algarve e pediu ajuda na identificação. Rui Andrade responde.

“Apareceu-me esta ‘espécie de vespa’ aqui em casa (a 800 metros de Santa Bárbara de Nexe, no Algarve), em 29 de Fevereiro. Gostaria de a identificar e de saber mais sobre ela”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se da vespa Ctenochares bicolorus.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma vespa parasitóide da espécie Ctenochares bicolorus (família Ichneumonidae).

Esta é uma espécie exótica. Originalmente distribuía-se sobretudo pela África subsariana, mas actualmente é conhecida a sua presença nas Ilhas Canárias, zonas costeiras mediterrânicas do norte de África e sul da Europa, noroeste da Europa, Austrália e Nova Zelândia.

As suas larvas atacam os estados imaturos de borboletas nocturnas da família Noctuidae, como a Autographa gamma e a Chrysodeixis chalcites.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

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Crónicas Naturais: Michael Armelin (1940-2024)

Por Paulo Catry — 7 de Março de 2024, 16:06

Operacional esteve o Michael Armelin toda a sua longa vida. Sempre de binóculos e de alicate de anilhagem preparados. Incansável no entusiasmo. Que dizer? Para se escrever um justo obituário seriam necessários outros conhecimentos e dados biográficos. Não tenho nenhuns. Mas tenho saudades.

Fevereiro 2024

Frio e vento. Até chuviscou, mas mais que tudo brilhou o sol. Os campos floridos e as nuvens dispersas fazem a paisagem maior neste dia diferente. Tempo de narcisos, ainda, mas já despontam os gladíolos-do-monte.

Tempo de narcisos. Foto: Paulo Catry

Com a ajuda do telescópio vi de perto britangos, cegonhas-pretas, uma águia-cobreira de papo tão cheio que parecia que ia rebentar (com esta invernia já se veem cobras? que teria ela apanhado?). Kowa, ocular fixa, 30X, foi o Michael que me o trouxe de Londres em 1991. Os anos passam, mas o telescópio ainda está operacional.

Operacional esteve o Michael Armelin toda a sua longa vida. Sempre de binóculos e de alicate de anilhagem preparados. Incansável no entusiasmo. Que dizer? Para se escrever um justo obituário seriam necessários outros conhecimentos e dados biográficos. Não tenho nenhuns. Mas tenho saudades.

Saudades daqueles tempos em que saíamos fim-de-semana sim, fim-de-semana sim. O Michael, o Helder Costa e eu, por vezes juntavam-se outros amigos. Estuário do Tejo, Sado, Cabo Raso, Alentejo…. Finais de 1980, início dos 1990, era raríssimo encontrar birdwatchers ou fotógrafos de aves. Não havia eBird, nem sequer internet ou telemóvel. Cada saída dava a ilusão de se desbravar terreno virgem, ainda que outros pioneiros já o tivessem palmilhado.

Foi o Michael que me ensinou o bê-à-bá da anilhagem, no açude da Murta, nas lezírias do Ribatejo…; e na Lagoa de Santo André, claro está, mas aqui havia outros formadores também, nessa informal e maravilhosa escola portuguesa de captura e marcação de aves selvagens. Ainda o vejo rir-se das cigarrinhas e das toutinegras que se nos escapavam por entre os dedos. Com ele estava sempre tudo bem. 

O Michael, sempre bem-disposto, durante um incidente numa saída ao estuário do Sado nos anos 1990. Foto: Helder Costa

Dando muito do seu tempo livre, o Michael teve um papel importante na SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) onde fez parte de várias Direções Nacionais. Adorava Portugal e procurou (com sucesso) contribuir para o crescimento da ornitologia nacional e para a conservação da avifauna. Também acontecia fazer-se difícil. Intempestivo, nem sempre parecia razoável. Mas já o conhecíamos, era o Michael, e sabíamos que com ele podíamos contar. 

O Michael Armelin faleceu no dia 28 de fevereiro de 2024, fiel a este país que há mais de meio século tinha escolhido como morada. Deixa-nos memórias de dias felizes que havemos sempre de revisitar. Como quando, logo de madrugada, chegava equipado de boina e crachá “ducks unlimited”; sotaque carregado, gargalhada tonitruante, pé pesado no acelerador, lá nos levava com ele para sul, olhos postos na passarada. 

Obrigado, Michael.


Saiba mais.

Leia aqui outros textos já publicados por Paulo Catry, professor e investigador do Mare – Marine and Environmental Sciences Centre, Ispa – Instituto Universitário, na série Crónicas Naturais. E também os artigos publicados em 2017, quando esteve à procura de aves marinhas no meio do Oceano Atlântico.

O conteúdo Crónicas Naturais: Michael Armelin (1940-2024) também está disponível em Wilder.

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Os 500.000 insetos do Museu Nacional de História Natural estão em mudanças, mas não é só de sala

Por Inês Sequeira — 7 de Março de 2024, 13:29

Cerca de meio milhão de abelhas, joaninhas, borboletas e outros espécimes guardados no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, estão a passar para novos armários e também a ser reorganizados, com a ajuda de voluntários. Roberto Keller, curador da coleção entomológica, explicou à Wilder o que se passa. 

Numa sala da velha entomoteca do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), estão arrumadas centenas de caixas entomológicas em velhos armários de madeira e estantes cinzentas de metal. E também por cima, quando não há mais espaço. Tal como o nome sugere, esta entomoteca assemelha-se a uma biblioteca, mas aqui em vez de livros guardam-se e consultam-se borboletas, escaravelhos e muitos outros espécimes conservados e guardados em caixas de tampa transparente.

Vista parcial de uma das salas da velha entomoteca. Foto: Helena Geraldes

Roberto Keller, curador da coleção de insetos do museu, guia-nos numa visita pelos acervos. Para já, o que vemos lembra-nos as bibliotecas que arrumam os livros por autores: cada caixa entomológica está junto às outras da pequena coleção a que pertence – uma espécie de sub-coleção, na verdade, associada ao nome da pessoa ou instituição que era dono daqueles espécimes antes de serem doados ao MUHNAC.

Têm sido essas doações – entre as quais a coleção Quartau e a coleção Bívar de Sousa, feitas por cientistas, e também algumas de entomologistas amadores – que ajudam a reconstituir o que se perdeu no grande incêndio que destruiu a reserva zoológica do museu, em 1978. Hoje, entre outros, os acervos de insetos incluem mais de 14.000 espécimes colecionados desde a década de 1930 pela Família Mendonça, outros 20.000 que pertenceram a António Bívar de Sousa, e ainda mais de 5000 borboletas e escaravelhos doados por Fernando Carvalho em Dezembro de 2023. Ali, desde 2020, moram também milhares de abelhas silvestres colecionadas por David Baldock.

Borboletas da coleção Pignatelli, uma das coleções nos acervos do Museu Nacional de História Natural. Foto: Helena Geraldes

Feitas as contas, Roberto Keller estima que cerca de meio milhão de insetos estão hoje guardados nas instalações da Rua da Escola Politécnica, incluindo cerca de 300.000 transferidos do antigo IICT-Instituto de Investigação Científica Tropical – a maior coleção de todas – e muitos outros milhares recolhidos por investigadores e funcionários ligados ao museu.

Palavra chave, “taxonomia”

Todos estes escaravelhos, abelhas e outros espécimes, que por falta de espaço têm andado dispersos por várias salas das reservas do MUHNAC, estão agora em mudanças para uma nova entomoteca inaugurada em Dezembro de 2023. “Esta entomoteca permite-nos, pela primeira vez, termos todas as coleções organizadas numa só reserva, incluindo a coleção do IICT”, afirma o curador, entusiasmado com o futuro.

E com efeito, o espaço onde entramos agora parece que cheira a novo. Os insetos que já foram transferidos parecem mais seguros, numa sala onde a temperatura e a humidade são automaticamente reguladas. “As gavetas antigas não fecham hermeticamente, mas estas sim”, aponta o curador, que mostra o interior dos armários brancos da nova entomoteca, protegidos por portas de metal. Até as pequenas caixas que separam os insetos em conjuntos, dentro das caixas entomológicas onde estão guardados, são feitas de “papel livre de ácidos”, explica.

Armários da nova entomoteca do MUHNAC, inaugurada em Dezembro de 2023. Foto: Helena Geraldes

Ainda assim, toda a mudança vai demorar tempo, num trabalho que deverá continuar com os futuros curadores. É que a equipa liderada por Roberto Keller não está apenas a transferir tudo para o novo espaço. Ao mesmo tempo, está a alterar o sistema de organização e a dar-lhe uma lógica completamente nova: em vez de continuarem arrumados em caixas entomológicas com o nome de quem os colecionou, estes milhares de insetos vão ficar arrumados por famílias e géneros.

Como assim? “A palavra chave é ‘taxonomia’, que é a ciência que estuda a delimitação das espécies e as suas relações de parentesco evolutivo, assim como as suas características morfológicas, fisiológicas e genéticas, com o fim de propor um sistema de classificação natural”, indica o curador. “Queremos organizar as coleções consoante este sistema de classificação, que resulta dos estudos taxonómicos.”

Roberto Keller, curador da coleção entomológica do MUHNAC. Foto: Helena Geraldes

Assim, por exemplo, em vez de continuarem numa caixa entomológica da coleção Fernando Carvalho, as borboletas de asas azuis que este naturalista coletou em Portugal vão ficar arrumadas numa nova caixa, junto de outras do mesmo género ou da mesma família, as Lycaenidae. Para que ninguém se esqueça de onde vieram, no catálogo do museu vão manter a referência à coleção doada por este engenheiro civil. Cada inseto vai conservar igualmente a sua pequena etiqueta original, quando a tiver, que costuma indicar qual é a espécie (se estiver identificada), o local e data em que foi coletado e por quem.

Material utilizado na arrumação das caixas entomológicas, no MUHNAC. Foto: Helena Geraldes

Um dos grandes objetivos de toda esta rearrumação é tornar milhares de insetos mais acessíveis ao trabalho científico. “Se um investigador chegar e quiser estudar as borboletas de um determinado grupo, só podemos disponibilizar esses materiais depois de catalogar e organizar os insetos segundo a taxonomia”, explica Roberto Keller, que lembra que as coleções entomológicas são essenciais para a investigação nesta área.

“Numa determinada espécie ou género taxonómico, quando temos acesso a indivíduos de populações de locais diferentes, podemos estudar as diferenças morfológicas e comparar o DNA”, exemplifica, sublinhando que “o que sabemos sobre a maioria dos insetos deve-se ao facto de termos esses exemplares numa coleção.”

Voluntários fazem “trabalho minucioso

Ao mesmo tempo que são rearrumados, todos os espécimes que passam para as novas gavetas estão a ser digitalizados – tanto as fotografias como os dados associados – dando continuidade a um trabalho que já tinha começado em 2014. O objetivo é ficarem inseridos numa nova base de dados do museu, que se espera que fique acessível ao público no início de 2025, adianta o curador. Além das velhas etiquetas, as abelhas e outros insetos que já passaram por este processo têm agora um pequenino papel com um ‘qrcode’, que os liga ao catálogo virtual e remete também para a geo-referenciação do local onde terão sido apanhados. Afinal, são estes dados que mapeiam diferentes espécies no espaço e no tempo e permitem comparações com o que se passa hoje. “Desta forma sabemos que determinada espécie existia ali, numa determinada altura, e agora já não. Ou ao contrário, devido às alterações climáticas.”

Abelhões preparados para serem transferidos para a nova entomoteca, alguns com o novo ‘qrcode’ visível por baixo. Foto: Helena Geraldes

“Muito deste trabalho tão minucioso é feito por voluntários que só podem dar uma parte do seu tempo”, acrescenta Roberto Keller, que admite a falta de mais recursos humanos a tempo inteiro. Ainda assim “não há pressas”, pois trata-se de um projeto “que tem de ser feito ao ritmo que é necessário”, com tempo e atenção quanto baste. “Este é um trabalho para durar décadas.”

Voluntária a trabalhar na digitalização e reorganização da coleção de insetos do MUHNAC. Foto: Roberto Keller

Por estes dias, tarefas não faltam. Os voluntários que trabalham com a coleção entomológica fotografam inseto a inseto, passam para o computador todos os dados e registos associados e reorganizam os espécimes para a nova entomoteca, já por grupos taxonómicos. É preciso também voltar a rever os nomes científicos das espécies, pois a taxonomia muda, e fazer trabalho de investigação histórica, decifrando registos já antigos que contêm localidades difíceis de identificar, pois os termos antigos caíram em desuso.

A atual equipa conta com seis voluntários, incluindo estudantes de biologia e ainda uma bióloga e uma agente de viagens já reformadas. Por enquanto, no total, há 51.000 espécimes já digitalizados e reorganizados.

Duas voluntárias trabalham na digitalização dos insetos. Foto: Roberto Keller

“Como nas faculdades não têm treino com coleções, muitos biólogos vêm para aqui trabalhar”, explica o curador, que nota que em Portugal “há um ‘gap’ geracional de pessoas interessadas em taxonomia”. Embora sinta que essa tendência está a mudar, isso traduz-se na “falta de pessoal para inventariar a diversidade e trabalhar com as coleções” – necessidades que estão a crescer devido à crise da biodiversidade.

É possível visitar a coleção de insetos?

Roberto Keller explica que sim, mas tem de ser por marcação. “Temos por exemplo muitos ilustradores que pedem uma visita à coleção entomológica, para o seu trabalho, mas também é possível para pessoas que a queiram consultar só por gosto.” Além do mais, por vezes também o museu organiza visitas guiadas, normalmente durante a semana.

Voluntária a trabalhar com insetos do MUHNAC, acompanhada por um visitante. Foto: Roberto Keller

Quanto aos voluntários, o MUHNAC tem um programa de voluntariado para trabalhos em todo o museu e também nos dois jardins botânicos sob a tutela da Universidade de Lisboa, para o qual abre periodicamente novas inscrições. As vagas relativas à coleção entomológica estão neste momento preenchidas, mas Roberto Keller acredita que dentro de alguns meses, “lá para Setembro”, surjam oportunidades para quem tiver interesse.

Entretanto, dia após dia, toda esta pequena equipa está a contribuir para as mudanças na coleção, sempre com o objetivo de “preservar, catalogar, disponibilizar para consulta” – uma pequena revolução para cerca de meio milhão de insetos que, acreditam, será importante para o aumento do conhecimento científico e a futura conservação de espécies ameaçadas, em Portugal.


Agora é a sua vez.

Se tiver interesse em conhecer a coleção de insetos do MUHNAC, no dia 13 de Março à tarde haverá uma visita guiada pelo curador Roberto Keller. Basta aparecer e comprar o bilhete de visita ao museu. Saiba mais aqui. Para outros pedidos de consulta, tem outras opções.

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Inteligência Artificial: Jardins Reais de Kew prevêem risco de extinção para todas as plantas com flor

Por Helena Geraldes — 7 de Março de 2024, 11:59

Pela primeira vez, investigadores dos Jardins Reais de Kew previram o risco de extinção para todas as 328.565 plantas com flor conhecidas, graças à Inteligência Artificial (IA). As previsões estão disponíveis online de forma gratuita.

Num artigo publicado a 5 de Março na revista New Phytologist, os investigadores dizem ter criado um modelo de previsão do risco de extinção de cada planta com flor e esperam assim ajudar a acelerar a conservação onde ela é mais necessária e permitir aos cidadãos protegerem a sua biodiversidade local.

A ameaçada Clianthus puniceus. Foto: Ines Stuart Davidson/RBG Kew

A partir de agora, qualquer pessoa – desde quem está a escolher a sua primeira planta lá para casa ou um investigador especializado em Botânica – pode procurar o nome de uma planta online e ver imediatamente se é provável que esteja ameaçada de extinção na natureza e qual o nível de confiança que os cientistas têm nessa previsão.

Os cientistas usaram um modelo baseado em dados de mais de 53.000 plantas já avaliadas pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) para determinar o estatuto provável das 275.004 espécies restantes ainda não avaliadas.

Uma versão anterior desta investigação, divulgada em Outubro de 2023, revelou que 45% de todas as plantas com flor estão ameaçadas de extinção. Agora passamos a poder aceder aos dados nos quais esta percentagem foi baseada, e a todo o conjunto de previsões para cada espécie individualmente.

Para isso bastará escrever o nome científico da planta no campo de pesquisa do site Kew’s Plants of the World Online. Na página dedicada à espécie que procurou, pode consultar o seu risco de extinção e o grau de confiança dos investigadores para esta previsão no campo “General Information” e depois em “According to Angiosperm Extinction Risk Preditions v1”.

Uma flor de Brugmansia sanguinea, espécie extinta na natureza, nas estufas dos Jardins de Kew. Foto: Ines Stuart Davidson/RBG Kew

Assim, os investigadores pretendem que a conservação das plantas se torne “mais acessível e atractiva” para o público em geral e, desta forma, aumentar a consciencialização e a acção para restaurar a biodiversidade.

“Esperamos que estas previsões possam ser usadas para que as pessoas as apliquem à sua biodiversidade local para descobrir se têm uma espécie ameaçada” na sua casa, jardim ou parque local que precise de protecção, comentou, em comunicado, Steve Bachman, autor do estudo e coordenador de investigação da equipa de Avaliação e Análise da Conservação de Kew.

“A uma escala maior, os cientistas podem usar os nossos dados para estabelecer prioridades e acelerar as avaliações de extinção das plantas que identificámos como provavelmente ameaçadas mas que ainda não foram avaliadas oficialmente pela Lista Vermelha da UICN. Esperamos que se possa assumir o compromisso de avaliar estas espécies ou que possamos incentivar outras pessoas a realizar estas avaliações.”

As plantas têm um papel crucial para garantir ecossistemas saudáveis e resilientes. Além disso, as plantas podem dar-nos soluções naturais para travar as alterações climáticas, por exemplo.

Orquídea de Darwin (Angraecum sesquipedale). Foto: Ines Stuart Davidson/RBG Kew

“De momento faltam-nos avaliações formais para a maioria das espécies de plantas e cada perda silenciosa põe em risco a nossa capacidade de responder a desafios futuros”, acrescentou Bachman. 

Segundo Eimear Nic Lughadha, investigador sénior da equipa de Avaliação e Análise da Conservação dos Jardins de Kew e autor do estudo, “quando uma planta é avaliada, em especial como Em Perigo ou Criticamente Em Perigo, isso altera o seu destino, uma vez que passando a ser conhecido o seu risco de extinção já se pode dar prioridade à sua conservação”. “Na ausência de avaliações da Lista Vermelha da UICN para todas as espécies de plantas, as nossas previsões darão uma indicação realmente útil sobre que espécies consideramos terem maiores probabilidades de estar ameaçadas e, pela primeira vez, o nosso nível de confiança na previsão para cada espécie.”

Os investigadores vão manter esta base de dados actualizada com novas versões, uma vez que o estatuto das espécies é algo que pode melhorar ou piorar.


Saiba mais aqui sobre as espécies de plantas vasculares ameaçadas em Portugal.

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✇ Pessoa e Saramago nas ruas de Lisboa

Resep Pempek Palembang Si Raja Jajanan Nusantara Dari Palembang (2024)

Por Byron Powell — 7 de Março de 2024, 06:51

Resep Pempek Palembang Si Raja Jajanan Nusantara Dari Palembang (2024)

diasdodesassossego.org – Indonesia memiliki kekayaan kuliner yang tak terhitung jumlahnya. Diantara yang begitu tersohor adalah Pempek, jajanan khas Palembang yang terbuat dari ikan.  Lebih dari sekedar jajanan, Pempek palembang adalah identitas dan kebanggaan masyarakat kota Palembang, provinsi sumatera selatan, bahkan di indonesia sendiri sebutan untuk makanan tradisional ini pastinya diikuti dengan kota asalnya.

Asal Mula Pempek: Kisah dari Sungai Musi

Asal usul Pempek Palembang diselimuti kisah yang menarik.  Beberapa teori menyebutkan bahwa Pempek diciptakan oleh para pedagang Tionghoa yang bermukim di Palembang pada abad ke-16.  Para pedagang tersebut memanfaatkan ikan yang melimpah di Sungai Musi untuk membuat makanan olahan yang tahan lama.  Teori lain menyebutkan bahwa Pempek merupakan hasil akulturasi budaya antara masyarakat Palembang dengan pendatang.

Pempek Palembang Kapal Selam dan Lenjer

 

Dari Belida Hingga Tenggiri: Ragam Ikan Pempek

Bahan dasar utama Pempek adalah ikan.  Tradisionalnya, Pempek Palembang dibuat dengan menggunakan daging ikan belida.  Namun seiring berjalannya waktu dan semakin langkanya ikan belida,  berbagai jenis ikan lain mulai digunakan seperti ikan tenggiri, ikan gabus, dan ikan cue.  Daging ikan tersebut digiling halus kemudian dicampur dengan tepung tapioka hingga membentuk adonan yang kenyal.

Beragam Bentuk, Beragam Nama: Pesona Kuliner Pempek

Kekayaan Pempek Palembang tidak hanya terletak pada rasanya, tetapi juga pada variasi bentuk dan namanya.  Inilah beberapa jenis Pempek yang wajib Anda coba:

  • Pempek Lenjer: Pempek berbentuk panjang menyerupai yang didalamnya berisi potongan mentimun segar.
  • Pempek Ada-Ada: Pempek yang diisi dengan telur bebek rebus, disajikan dengan kuah cuko yang khas.
  • Pempek Kulit: Pempek yang terbuat dari kulit ikan tenggiri yang digiling halus, menghasilkan tekstur yang krispi.
  • Pempek Kapal Selam Telur: Pempek yang didalamnya diisi dengan telur ayam yang sudah direbus dan berbentuk mirip kapal selam.
  • Pempek Keriting: Pempek berbentuk seperti mie keriting dengan tekstur kenyal dan gurih.

Cuko (Hun) Pempek –  Jiwanya Pempek

Cuko  adalah pelengkap wajib dalam menikmati Pempek.  Cuko merupakan kuah yang terbuat dari air, gula merah, ebi, cabai rawit, dan bawang putih yang direbus hingga mendidih.  Cuko inilah yang memberikan cita rasa manis, pedas, dan asam yang khas pada Pempek.  Tanpa cuko, Pempek akan terasa hambar.

Resep dan Cara Membuat Pempek Palembang

Membuat Pempek Palembang

Pempek Palembang, si kenyal gurih yang melegenda,  bisa Anda nikmati tidak hanya dengan membelinya.  Dengan sedikit keterampilan dan mengikuti resep berikut ini, Anda bisa membuat Pempek sendiri di rumah.

Persiapan Bahan:

Untuk membuat Pempek Palembang, Anda memerlukan bahan-bahan sebagai berikut:

Bahan Ikan:

  • 500 gr daging ikan tenggiri segar, buang kulit dan tulang
  • 200 gr air es
  • 50 gr es batu (dihaluskan)
  • 5 gr garam halus
  • 1/2 sdt penyedap rasa (optional)

Bahan Adonan:

  • 500 gr tepung tapioka

Bahan Cuko:

  • 500 ml air
  • 200 gr gula merah, sisir halus
  • 150 gr ebi kering, sangrai dan haluskan
  • 10 buah cabai rawit merah, iris serong
  • 5 siung bawang putih, cincang halus
  • 2 sdm asam jawa, larutkan dalam 100 ml air
  • 1 sdt garam halus
  • ¼ sdt terasi bakar, haluskan (optional)

Langkah-Langkah Membuat Pempek:

  1. Haluskan Ikan: Cuci bersih daging ikan tenggiri, kemudian potong kecil-kecil. Haluskan ikan bersama air es dan es batu menggunakan food processor atau blender hingga benar-benar halus.
  2. Bumbui Adonan: Masukkan ikan yang sudah dihaluskan ke dalam wadah. Tambahkan garam dan penyedap rasa (optional). Aduk rata hingga bumbu tercampur.
  3. Masukkan Tepung Tapioka: Secara bertahap, masukkan tepung tapioka ke dalam adonan ikan sambil diaduk menggunakan tangan hingga adonan menjadi kalis dan tidak lengket di tangan.
  4. Uleni Adonan: Setelah tercampur rata, pindahkan adonan ke permukaan datar yang sudah ditaburi sedikit tepung tapioka. Uleni adonan selama kurang lebih 5 menit hingga adonan menjadi lebih kenyal dan lentur.
  5. Bentuk Pempek: Bagi adonan menjadi beberapa bagian sesuai dengan jenis Pempek yang ingin dibuat.
  6. Rebus Pempek: Didihkan air dalam panci besar. Masukkan Pempek yang sudah dibentuk ke dalam air mendidih. Rebus Pempek hingga mengapung. Angkat Pempek dan tiriskan.
  7. Membuat Cuko: Didihkan air dalam panci. Masukkan gula merah, ebi sangrai halus, cabai rawit, bawang putih, air asam jawa, dan garam. Aduk rata dan masak hingga mendidih. Kecilkan api dan biarkan cuko matang dan mengeluarkan aroma harum. Saring cuko untuk mendapatkan tekstur yang lebih halus. Terasi bakar bisa ditambahkan ke dalam cuko yang sudah disaring jika Anda menyukai rasa yang lebih peppery.

Menikmati Pempek: Pengalaman Kuliner yang Istimewa

 

Pempek tidak hanya dinikmati sebagai jajanan, tetapi juga bisa menjadi hidangan utama.  Pempek Palembang biasanya disajikan dengan mie kuning, mentimun segar, dan kerupuk.  Cara menyantapnya pun bisa disesuaikan dengan selera.  Pempek bisa digoreng terlebih dahulu hingga garing, atau bisa juga dinikmati dalam keadaan basah dengan cara direbus.

 

Pempek: Lebih dari Sekedar Jajanan

Makanan Pempek Palembang tidak hanya menggoyang lidah, tetapi juga memiliki nilai budaya yang tinggi.  Proses pembuatan Pempek secara turun-temurun diturunkan dari generasi ke generasi.  Pempek juga menjadi bagian penting dalam berbagai acara adat dan perayaan masyarakat Palembang.

Mencoba Pempek Palembang: Kuliner Wajib Para Pencinta Makanan

Gerobak Pempek Palembang

Dengan kekayaan rasa dan cerita sejarahnya, Pempek Palembang  wajib masuk dalam daftar kuliner yang harus Anda coba.  Selain menggugah selera, menikmati Pempek juga bisa menjadi pengalaman wisata kuliner yang tak terlupakan.

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Em Perigo: População de visão-europeu de Espanha estimada em 142 animais

Por Helena Geraldes — 6 de Março de 2024, 17:17

A população de visão-europeu (Mustela lutreola) em Espanha está estimada em 142 indivíduos, revela estudo nacional espanhol dirigido a esta espécie Criticamente Em Perigo.

O estudo, feito com base em métodos genéticos não invasivos a partir de mais de 4000 armadilhas de pêlo – tubos de PVC com tiras adesivas no seu interior e um isco – e modelos de captura-recaptura, teve a coordenação do Ministério espanhol do Ambiente e a colaboração de investigadores portugueses do CIBIO.

O laboratório que colaborou com este estudo extraiu ADN dos pêlos e procedeu à identificação genética das espécies às quais pertenciam e a sua identificação visual para saber de quantos indivíduos diferentes se tratavam.

Os resultados mostraram que cerca de metade das amostras de pêlo correspondiam a visão-europeu, procedentes de tubos instalados em Álava, Aragão, Burgos, La Rioja e Navarra. As outras amostras eram de outras espécies, como Martas, visões-americanos, gatos, ginetas ou raposas.

A análise genética de identificação individual permitiu reconhecer a existência de um mínimo de 87 exemplares de visão-europeu nas amostras (50 fêmeas e 37 machos). A partir desta informação fez-se uma cartografia de onde estão os visões e a estimativa total da sua população, com uma média de 142 exemplares.

Segundo o Ministério do Ambiente espanhol, “Espanha tem uma grande responsabilidade” na conservação desta espécie a nível global, uma vez que sobrevivem três subpopulações no mundo, uma delas na Europa Ocidental, concretamente em Espanha e no Sul de França.

As outras duas subpopulações estão no Noroeste da Europa, em concreto na Rússia e numa ilha da Estónia, e no Sudeste do continente europeu, nos deltas do Danúbio e do Dniéster, na Roménia e Ucrânia. Para todas elas estimou-se uma redução da área de distribuição superior a 95% desde meados do século XIX.

Em Espanha, o visão-europeu conta desde 2005 com uma Estratégia nacional de conservação e em 2008 foi aprovado um Programa de conservação para a espécie. 

Hoje, esse programa está a proporcionar entre 20 a 30 crias por ano que são reintroduzidas na natureza para reforçar as populações selvagens distribuídas pela parte alta da bacia hidrográfica do rio Ebro. Incluí territórios de Álava, Guipúzcoa, Vizcaya, Navarra, La Rioja, Norte de Castela e Leão (províncias de Burgos e Soria) e, em Aragão, pequenos núcleos em Zamora.

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Desvendados códigos de barras de ADN das abelhas ibéricas

Por Helena Geraldes — 6 de Março de 2024, 14:58

Identificar e monitorizar correctamente as centenas de espécies de abelhas que vivem em Portugal é agora mais fácil com a publicação dos códigos de barras de ADN de 514 espécies diferentes, anunciada hoje por uma equipa internacional de investigadores.

As abelhas estão entre os insetos mais familiares e o seu papel como polinizadores é de todos conhecido. Ao visitarem flores para recolher pólen e néctar, as abelhas possibilitam a reprodução de centenas de milhares de espécies de plantas com flores, incluindo muitas espécies agrícolas importantes para a dieta humana.

Abelha Anthophora podagra com ampla distribuição na Europa. Foto: Thomas Wood

Mas isso não lhes garante imunidade à crise da biodiversidade em curso.

As últimas décadas têm sido marcadas por vagas de extinção de espécies e tendências populacionais negativas em abelhas. Milhões de hectares de habitats naturais são destruídos todos os anos, uma grande parte da terra adequada no planeta já foi convertida para agricultura e as alterações climáticas estão a causar desequilíbrios sem precedentes na vida selvagem. 

Por isso, é cada vez mais urgente conhecer que espécies existem e ter ferramentas para monitorizar as suas populações.

Pela sua elevada diversidade, as espécies de abelhas são difíceis de identificar na Península Ibérica e existem (ainda) poucos recursos de identificação publicados. “A dificuldade na sua identificação tem impedido a compreensão das suas comunidades e dos desafios que enfrentam” comentou, em comunicado, Thomas Wood, investigador do Centro de Biodiversidade Naturalis e que estuda as abelhas ibéricas desde 2014.

É aqui que entram os códigos de barras de ADN, sequências curtas de material genético (os nucleótidos do ADN) que permitem distinguir as espécies, tal como os códigos de barras permitem distinguir os produtos nos supermercados.

Acaba de ser publicado num artigo na revista Biodiversity Data Journal um conjunto de dados para 514 espécies de abelhas. Estas informações passam a estar acessíveis publicamente a partir de uma plataforma digital, Barcode of Life Data System (BOLD).

As espécies incluídas representam cerca de 47% da diversidade de espécies de abelhas ibéricas e 21% da diversidade de espécies endémicas.

Se considerarmos as abelhas de Portugal, passam-se agora a conhecer os códigos de barras de ADN de 91% das espécies. Os restantes 9% “são espécies muito raras, ou que a sua taxonomia não está bem definida ou que foram citadas há muitos anos e hoje não se sabe onde ocorrem”, explicou à Wilder Sónia Ferreira, investigadora do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (BIOPOLIS-CIBIO) da Universidade do Porto.

Os mais de mil espécimes que serviram de base a este trabalho foram coletados entre 2014 e 2022 (quase 90% dos espécimes foram colhidos entre 2019 e 2022) durante expedições ao campo em 140 locais de Portugal (590 espécimes recolhidos) e 120 em Espanha (469 espécimes).

Hoje esses espécimes estão depositados em quatro coleções, uma nos Países Baixos, no Centro de Biodiversidade Naturalis, e em três coleções em Portugal: a coleção do FLOWer Lab da Universidade de Coimbra, a coleção do Museu de História Natural e Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) e a coleção de referência InBIO Barcoding Initiative (IBI) da Associação BIOPOLIS (Vairão, Portugal).

Todos os espécimes foram identificados morfologicamente com microscópios especiais.

Os códigos de barras de ADN foram sequenciados para todos os espécimes. Para isso, foi removida uma pata (às vezes duas, dependendo do tamanho do espécime) a cada indivíduo. Depois, a extracção e sequenciação do ADN foram feitas através de processos bioquímico e de máquinas especializadas.

Abelha Pseudoanthidium eximium com ampla distribuição na Europa. Foto: Thomas Wood

“Estamos mesmo muito felizes”, disse a investigadora.

Mas “este trabalho não está fechado, não acaba aqui”, salientou Sónia Ferreira, explicando que a equipa ainda tenciona ir à procura daqueles 9% de espécies que ficaram de fora desta “biblioteca da vida”.

Portugal estará hoje já muito perto de ter a lista completa das suas espécies de abelhas. “Estamos perto de conhecer bastante bem as espécies que temos mas ainda se vão descrever espécies novas, há espaço para mais umas quantas”, comentou.

As maiores lacunas estão no nosso conhecimento sobre a distribuição e ecologia das espécies.

São vários os projectos a decorrer para melhorar a situação.

Com o lançamento da iniciativa da Comissão Europeia para proteger os polinizadores europeus, tiveram início vários projetos. Os trabalhos desenvolvidos decorrem no contexto do projeto “Genómica da Biodiversidade da Europa” (Biodiversity Genomics Europe, BGE, em inglês), o maior projeto europeu ligado à genómica para estudar a biodiversidade e que está interligado a outros projetos nacionais como o CULTIVAR, e a projetos europeus em curso sobre taxonomia (Orbit, Arcade), lista vermelha (Pulse) e tendências populacionais (Safeguard). Trata-se de criar uma rede europeia de trabalhos genómicos, mais abrangentes do que os códigos genéticos, para construir uma “mega biblioteca da vida”, como lhe chama Sónia Ferreira. Entre as prioridades do BGE estão os polinizadores e os organismos de água doce, dois grupos em que a monitorização é muito urgente.

Outros projetos estão em curso para colmatar as falhas no conhecimento da distribuição das abelhas. Por exemplo, o trabalho iniciado em 2023, e liderado pelo investigador Hugo Gaspar do FLOWer Lab da Universidade de Coimbra, foca no conhecimento sobre a distribuição e a identificação das abelhas portuguesas. O projeto ARCADE incluirá a análise de milhares de espécimes em coleções nacionais históricas e contemporâneas, e a amostragem em habitats favoráveis um pouco por todo o país.


Saiba mais.

Conheça aqui as abelhas que poderá ver em Março, com a ajuda do entomólogo Albano Soares.

Sabe o que é uma abelha?

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10 Ciri Budaya Palembang Yang Unik Dan Menarik

Por Byron Powell — 21 de Fevereiro de 2024, 07:21

10 Ciri Budaya Palembang Yang Unik Dan Menarik

diasdodesassossego.org – Palembang, ibu kota Provinsi Sumatera Selatan, adalah kota yang kaya akan budaya dan sejarah. Dikenal sebagai salah satu kota tertua di Indonesia, Palembang memiliki banyak ciri khas budaya yang unik dan menarik. Dalam artikel ini, kita akan menjelajahi 10 ciri budaya Palembang yang membuatnya istimewa dan pastinya perlu dilestarikan akan senantiasa hadir ditengah masyarakat.

  1. Pakaian Adat Palembang

Pakaian adat Palembang, yang dikenal sebagai Baju Kurung, adalah salah satu ciri khas Budaya Palembang yang paling mencolok dan terkenal di kota ini. Baju Kurung terdiri dari baju panjang dan celana panjang yang dipadukan dengan kain songket yang indah dan berwarna-warni. Pakaian ini sering dipakai dalam acara-acara resmi dan perayaan budaya.

  1. Tari Tradisional Palembang

Palembang memiliki berbagai jenis tari tradisional Budaya Palembang yang unik dan menarik. Salah satu yang paling terkenal adalah tari Pagar Pengantin, yang menggambarkan perjalanan seorang pengantin perempuan menuju rumah suaminya. Tari ini biasanya dipentaskan dalam acara pernikahan dan perayaan budaya lainnya.

  1. Masakan Khas Palembang

Masakan Palembang terkenal dengan rasa yang kaya dan bumbu yang kuat. Beberapa hidangan khas Palembang yang terkenal antara lain pempek, tekwan, dan model. Hidangan-hidangan ini sering dihidangkan dalam acara-acara khusus dan perayaan budaya.

  1. Kerajinan Tangan Palembang

Palembang juga terkenal dengan kerajinan tangan Budaya Palembang yang indah dan berkualitas tinggi. Salah satu kerajinan tangan yang paling terkenal adalah songket Palembang, yang merupakan kain tenun dengan pola yang rumit dan warna yang cerah. Songket Palembang sering digunakan dalam pakaian adat dan aksesoris.

  1. Musik Tradisional Palembang

Musik tradisional Palembang, yang dikenal sebagai Gending Sriwijaya, adalah salah satu ciri khas budaya yang paling terkenal dari kota ini. Gending Sriwijaya adalah jenis musik yang dimainkan dengan alat musik tradisional seperti gendang, rebana, dan serunai. Musik ini sering dipentaskan dalam acara-acara resmi dan perayaan budaya.

  1. Bahasa Palembang

Bahasa Palembang, yang dikenal sebagai Bahasa Melayu Palembang, adalah salah satu ciri khas Budaya Palembang yang pastinya harus dijaga keasliannya. Bahasa ini memiliki dialek yang khas dan unik, dengan kosakata dan tata bahasa yang berbeda dari bahasa Melayu standar.

Bahasa Palembang memiliki dialek Melayu yang khas dengan kosakata dan pengucapan yang berbeda dari bahasa Indonesia. Bahasa ini masih digunakan oleh banyak orang Palembang, terutama di kalangan orang tua dan di pedesaan.

  1. Seni Lukis Palembang

Palembang memiliki tradisi seni lukis yang kaya dan beragam. Salah satu seniman lukis terkenal dari Palembang adalah Basuki Abdullah, yang terkenal dengan lukisan-lukisan alam dan pemandangan kota. Seni lukis Palembang sering dipamerkan dalam galeri seni dan museum di seluruh dunia.

  1. Arsitektur Tradisional Palembang

Palembang memiliki arsitektur tradisional Budaya Palembang yang unik dan menarik. Salah satu contoh yang paling terkenal adalah rumah panggung Palembang, yang dibangun di atas tiang-tiang kayu dan memiliki atap yang melengkung. Rumah panggung Palembang sering dijadikan sebagai tempat tinggal dan tempat ibadah.

Rumah Limas adalah rumah adat Palembang yang berbentuk seperti limas. Rumah ini terbuat dari kayu dan memiliki atap yang tinggi dan curam. Rumah Limas biasanya dihuni oleh keluarga besar dan merupakan simbol status sosial di Palembang.

Arsitektur Tradisional Palembang Rumah Limas

  1. Upacara Adat Palembang

Palembang memiliki berbagai jenis upacara adat yang unik dan menarik. Salah satu yang paling terkenal adalah upacara adat pernikahan, yang melibatkan serangkaian ritual dan tradisi yang kaya akan makna. Upacara adat Palembang sering diadakan dalam acara-acara resmi dan perayaan budaya.

  1. Festival Budaya Palembang

Palembang memiliki berbagai jenis festival budaya yang unik dan menarik. Salah satu yang paling terkenal adalah Festival Sriwijaya, yang merupakan perayaan budaya terbesar di kota ini. Festival ini melibatkan berbagai jenis acara seperti pameran seni, pertunjukan musik, dan lomba tradisional.

Festival Sekanak Lambidaro adalah festival budaya tahunan yang diadakan di Palembang. Festival ini menampilkan berbagai macam pertunjukan seni dan budaya Palembang, seperti tari, musik, dan teater.

Kesimpulan

Palembang adalah kota yang kaya akan budaya dan sejarah. Dengan berbagai jenis ciri khas budaya yang unik dan menarik, Palembang adalah tempat yang sempurna untuk mengenal dan menghargai kekayaan budaya Indonesia. Jika Anda ingin mengalami keindahan dan keunikan budaya Palembang, jangan ragu untuk mengunjungi kota ini.

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Apasih Masakan Saus Tiram Itu? Dan Apa Saja Masakan Yang Cocok?

Por Byron Powell — 15 de Fevereiro de 2024, 09:32

Apasih Masakan Saus Tiram Itu? Dan Apa Saja Masakan Yang Cocok?

diasdodesassossego.org – Saus tiram adalah bahan rahasia yang sering digunakan dalam masakan Asia, terutama di dapur Tiongkok dan Indonesia. Namun, bagi sebagian orang, mungkin masih belum jelas apa sebenarnya saus tiram dan mengapa itu begitu penting dalam memasak.

Masakan Saus Tiram adalah masakan dengan salah satu bumbu dapur yang tak asing bagi pecinta masakan oriental. Rasanya yang gurih dan sedikit manis mampu memberikan sentuhan istimewa pada berbagai hidangan. Tapi tahukah Anda apa sebenarnya saus tiram itu dan apa saja masakan yang cocok menggunakannya? Mari kita telusuri lebih dalam tentang saus tiram dan masakan yang cocok menggunakannya.

Apa itu Saus Tiram?

Saus tiram adalah saus yang terbuat dari campuran air, garam, gula, dan ekstrak tiram. Rasanya gurih dengan sedikit manis, dan memiliki aroma yang khas yang sangat menggiurkan. Masakan Saus Tiram sering digunakan sebagai bahan penyedap dan penambah rasa dalam masakan, serta memberikan lapisan karamel yang lezat pada makanan.

Masakan Saus Tiram terbuat dari ekstrak tiram yang dimasak dan dicampur dengan berbagai bahan seperti kecap asin, gula, tepung maizena, dan air. Saus ini memiliki tekstur kental berwarna coklat kehitaman dan aroma khas tiram yang kuat.

 Saus Tiram

Manfaat Saus Tiram

  • Menambah cita rasa: Saus tiram mampu memberikan rasa gurih dan sedikit manis pada masakan.
  • Meningkatkan aroma: Aroma khas tiram pada saus ini dapat menambah kelezatan hidangan.
  • Sumber protein: Saus tiram mengandung protein yang bermanfaat bagi tubuh.
  • Pewarna alami: Saus tiram dapat memberikan warna coklat alami pada masakan.

Macam-macam Saus Tiram

  • Saus tiram kental: Memiliki tekstur yang lebih kental dan rasa yang lebih kuat. Cocok untuk hidangan yang ditumis atau digoreng.
  • Saus tiram encer: Memiliki tekstur yang lebih cair dan rasa yang lebih ringan. Cocok untuk hidangan berkuah atau sup.
  • Saus tiram vegetarian: Dibuat dari ekstrak jamur dan bahan nabati lainnya. Cocok untuk vegetarian dan vegan.

Masakan yang Cocok dengan Saus Tiram

  • Tumis: Tumis kangkung, tumis sawi, tumis daging sapi, tumis cumi-cumi.
  • Goreng: Udang goreng saus tiram, ayam goreng saus tiram.
  • Kuah: Capcay, sup ayam, sup ikan.
  • Lainnya: Nasi goreng, kwetiau goreng, mie goreng.

Tips Masakan Saus Tiram

  • Gunakan saus tiram secukupnya agar rasa tidak terlalu dominan.
  • Tambahkan saus tiram pada akhir proses memasak agar aromanya tidak hilang.
  • Saus tiram dapat dicampur dengan bahan lain seperti bawang putih, jahe, dan cabai untuk menambah rasa.

Masakan Saus Tiram adalah bumbu dapur yang serbaguna dan dapat digunakan untuk berbagai jenis masakan. Dengan mengetahui manfaat, jenis, dan tips penggunaannya, Anda dapat menciptakan hidangan oriental yang lezat dan penuh cita rasa. Berikut ini masakan yang cocok dengan saus tiram:

Tumis Sayuran

Saus tiram adalah tambahan yang sempurna untuk tumis sayuran seperti brokoli, wortel, dan buncis. Rasanya yang gurih dan sedikit manis membuat tumisan lebih lezat dan menggugah selera.

Ayam Goreng Saus Tiram

Ayam Goreng Saus Tiram

Ayam goreng dengan bisa menjadi Masakan Saus Tiram kombinasi yang sempurna dari rasa gurih dan manis. Saus tiram memberikan cita rasa yang mendalam pada ayam, membuatnya menjadi hidangan yang sangat populer di restoran Tiongkok.

Ikan Panggang Masakan Saus Tiram

Saus tiram juga cocok digunakan sebagai bumbu untuk ikan panggang, seperti salmon atau kakap. Rasanya yang kaya dan sedikit manis memberikan dimensi baru pada rasa ikan yang lembut.

Mie Goreng Saus Tiram

Mie goreng bisa jadi Masakan Saus Tiram dengan sayuran, dan daging atau seafood adalah hidangan yang lezat dan memuaskan. Saus tiram memberikan tambahan rasa yang khas pada mie goreng, membuatnya menjadi hidangan yang sangat populer di seluruh Asia.

Sayur Lodeh

Saus tiram bisa juga ditambahkan ke dalam sayur lodeh untuk memberikan rasa yang lebih kaya dan kompleks pada masakan tradisional Indonesia ini.

Udang Tumis Saus TiramUdang Tumis Masakan Saus Tiram

Udang yang ditumis termasuk Masakan Saus Tiram, bawang putih, dan sayuran lainnya menciptakan hidangan yang lezat dan sehat. Rasanya yang gurih dan manis membuat hidangan ini selalu menjadi favorit di meja makan.

Dengan kehadiran Masakan Saus Tiram di dapur, Anda dapat dengan mudah meningkatkan rasa dan aroma masakan Anda dengan cepat dan mudah. Cobalah untuk eksperimen dengan saus tiram dalam berbagai resep dan temukan cara terbaik untuk menikmati rasa khasnya dalam masakan Anda sehari-hari.

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7 Makanan Asal Sulawesi Selatan yang Menggugah Selera

Por Byron Powell — 10 de Fevereiro de 2024, 06:06

7 Makanan Asal Sulawesi Selatan yang Menggugah Selera

diasdodesassossego.org – Sulawesi Selatan, salah satu provinsi yang kaya akan budaya dan kuliner yang beragam. Tak hanya terkenal dengan keindahan alamnya, Sulawesi Selatan juga menawarkan ragam hidangan lezat yang menggugah selera.

Sulawesi Selatan terkenal dengan keindahan alamnya yang memukau, budayanya yang kaya, dan tentu saja, makanannya yang lezat. Berikut 7 makanan asal Sulawesi Selatan yang wajib kamu coba:

  1. Coto Makassar

Siapa yang tidak kenal dengan Coto Makassar? Makanan Asal Sulawesi Selatan yang berkuah kaldu sapi ini kaya akan rempah-rempah dan memiliki rasa yang gurih dan segar. Coto Makassar biasanya disajikan dengan nasi putih, ketupat, dan sambal.

Coto Makassar adalah hidangan khas yang terbuat dari jeroan sapi yang direbus dalam kuah kental berbumbu kacang. Hidangan ini memiliki cita rasa yang kaya dan gurih, serta sering disajikan dengan pelengkap seperti emping, bawang goreng, dan jeruk nipis.

  1. Konro

Konro adalah Makanan Asal Sulawesi Selatan berupa iga sapi bakar yang dibumbui dengan berbagai rempah-rempah khas Sulawesi Selatan. Rasanya yang pedas dan gurih, serta teksturnya yang empuk, membuat Konro menjadi salah satu favorit para pecinta kuliner.

Konro adalah hidangan iga sapi yang dimasak dalam kuah kental berbumbu rempah-rempah. Kuahnya yang gurih dan rempahnya yang kaya membuat hidangan ini sangat diminati di Sulawesi Selatan. Konro biasanya disajikan dengan nasi hangat dan sambal yang pedas.

  1. Kapurung

Kapurung adalah Makanan Asal Sulawesi Selatan yaitu salad yang terbuat dari sagu, sayuran segar, dan ikan cakalang fufu. Hidangan ini memiliki rasa yang segar dan unik, dan sangat cocok untuk dinikmati saat cuaca panas.

Kapurung adalah salah satu masakan khas dari Sulawesi Selatan, tepatnya berasal dari suku Bugis-Makassar. Masakan ini memiliki cita rasa segar dan gurih, sering disajikan sebagai hidangan utama atau lauk pauk di berbagai acara penting, seperti perayaan, pesta, atau acara adat.

  1. Pallubasa

Pallubasa adalah hidangan berkuah kental yang terbuat dari daging sapi, jeroan, dan berbagai rempah-rempah. Rasanya yang pedas dan gurih, serta teksturnya yang kaya, membuat Pallubasa menjadi salah satu hidangan favorit di Sulawesi Selatan.

Pallu Basa merupakan Makanan Asal Sulawesi Selatan yang terbuat dari ikan tongkol yang direbus dengan bumbu rempah yang kaya rasa. Hidangan ini memiliki citarasa gurih dan pedas yang sangat menggugah selera. Biasanya disajikan dengan kuah yang kental dan disantap dengan nasi panas.

  1. Nasu Palekko

Makanan Asal Sulawesi Selatan Nasu Palekko

Nasu Palekko adalah Makanan Asal Sulawesi Selatan yang dimasak dengan bebek suwir dan berbagai rempah-rempah. Rasanya yang pedas dan gurih, serta teksturnya yang kering, membuat Nasu Palekko menjadi salah satu hidangan favorit di Sulawesi Selatan.

Nasu Palekko adalah salah satu masakan khas dari Sulawesi Selatan, tepatnya dari daerah Makassar. Masakan ini terbuat dari ikan tuna yang dimasak dengan bumbu khas Makassar yang kaya rempah. Biasanya digunakan bagian daging ikan tuna segar yang dibersihkan dan dipotong sesuai selera.

  1. Pisang Epe

Pisang Epe adalah pisang bakar yang dipipihkan dan diolesi dengan berbagai topping, seperti gula merah, keju, dan coklat. Hidangan ini memiliki rasa yang manis dan legit, serta teksturnya yang lembut, membuat Pisang Epe menjadi salah satu hidangan penutup favorit di Sulawesi Selatan.

Pisang Epe adalah Makanan Asal Sulawesi Selatan yang terbuat dari pisang yang dipipis dan kemudian dipanggang atau dipanggang dengan arang. Setelah itu, pisang yang telah dipanggang akan ditumbuk hingga pipih dan disajikan dengan siraman saus gula merah yang kental.

  1. Pallubutung

Pallubutung

Pallubutung adalah Makanan Asal Sulawesi Selatan yang terbuat dari ikan tenggiri yang diasinkan dan dicampur dengan bumbu yang kaya rempah. Hidangan ini memiliki cita rasa asam segar yang unik dan sangat cocok disantap sebagai lauk pendamping nasi.

Inilah tujuh makanan khas dari Sulawesi Selatan yang menggugah selera dan patut Anda coba. Dengan cita rasa yang kaya dan rempah yang khas, kuliner Sulawesi Selatan akan memanjakan lidah Anda dan memberikan pengalaman kuliner yang tak terlupakan.

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