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Faxineira orienta mulher sobre piso molhado e é insultada: “Palhaça analfabeta”

Por CONTI outra — 28 de Dezembro de 2023, 23:05

Uma cena lamentável de discriminação ocorreu nesta quarta-feira (27) em um shopping de Ipatinga, na região do Rio Doce, quando uma cliente, acompanhada de uma criança de colo, protagonizou um ataque verbal contra uma profissional de limpeza. O motivo do embate foi o alerta da funcionária para que a cliente evitasse passar por uma área molhada, visando garantir sua segurança.

No calor da discussão, a cliente disparou ofensas à trabalhadora, capturadas em um vídeo que viralizou nas redes sociais. “Você não passa de uma faxineira analfabeta. Eu sou rica e estou de férias. Você está no seu lugar, lugar certo, que é seu. Sua palhaça analfabeta”, gritou a cliente.

Foto: Reprodução/Twitter

O Boletim de Ocorrência foi registrado, documentando o ocorrido, e a Polícia Militar informou que a área em questão estava devidamente sinalizada com placas, reforçando a tentativa da funcionária de garantir a segurança da cliente.

A situação tomou um rumo mais sério quando a profissional de limpeza teve uma crise de hipertensão e taquicardia após as ofensas, exigindo intervenção médica. “Sou faxineira com muito orgulho”, afirmou a trabalhadora em resposta às agressões.

Uma profissional que trabalha no setor de limpeza do Shopping Vale do Aço, em Ipatinga, na região do Rio Doce, foi ofendida por uma cliente nessa quarta-feira (27). A discussão ocorreu depois que a funcionária pediu para a cliente, que estava com uma criança de colo, passasse por… pic.twitter.com/17Z3D1mFwM

— O Tempo (@otempo) December 28, 2023

O episódio foi presenciado por outros funcionários de lojas e clientes, que relataram à polícia a atitude calma e respeitosa da profissional diante das agressões. O Shopping Vale do Aço emitiu uma nota repudiando o incidente, assegurando que a colaboradora terceirizada está recebendo apoio emocional e que medidas cabíveis estão sendo tomadas.

As autoridades, munidas de imagens do circuito de segurança, identificaram a suspeita das ofensas e o veículo utilizado por ela, um Punto vermelho com placa do Estado de São Paulo. Até o momento, a mulher não foi encontrada, e o caso permanece sob investigação.

 

Com informações de Revista Fórum

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Nova tecnologia permite erguer casas como se estivesse brincando de Lego

Por Ronnie Mancuzo — 27 de Dezembro de 2023, 19:31

Uma inovação recente do Instituto Coreano de Engenharia Civil e Tecnologia de Construção promete revolucionar a produção de casas e demais estruturas, oferecendo uma pegada “Lego”. Em especial, a ideia busca oferecer uma alternativa sustentável e ágil para erguer edifícios a partir do zero – algo que, muitas vezes, é um processo lento e dispendioso.

Atualmente, há muitas empresas optando por estruturas pré-fabricadas. E, no caso da novidade sul-coreana, ela se baseia em blocos modulares que se encaixam como peças de Lego, de modo fácil e prático.

Leia também:

Liderada por Dr. Seok-Ho Lim e Dr. Joon-Soo Chung, a equipe resume a abordagem como a utilização de “peças-contêineres” que funcionam como salas modulares de uma estrutura maior. Cada bloco é formado por um módulo de preenchimento – composto por paredes internas, piso e teto – e um módulo com paredes laterais externas de suporte e piso.

Peças da casa chegando prontas para montar

As peças “a la Lego” das casas são produzidas em um local próprio e depois são transportadas para onde a estrutura de fato será erguida. Então, guindastes encaixam e empilham os módulos, construindo tudo conforme o planejado (o que inclui projetos com dois ou mais andares). Após a montagem, elementos como telhado, escadas e corredores são adicionados para integrar os blocos individuais.

Essa técnica reduz significativamente o tempo, custo e desordem no local de construção, além de gerar menos ruído, poeira e desperdício. Um benefício adicional é a capacidade de desmontar e reutilizar os blocos em outros locais, promovendo sustentabilidade.

O governo da Coreia do Sul planeja implementar essa tecnologia na construção de residências alugadas em Seul e cidades vizinhas, visando reduzir impactos ambientais e atenuar a escassez habitacional. Há ainda promessas de diminuir os custos e acelerar os períodos de construção em relação aos métodos tradicionais.

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Abertura de inscrições para a ação de formação "Materiais de aprendizagem de Português Língua Não Materna: análise e produção"

11 de Dezembro de 2023, 22:21
✇ Centro de Formação EduFor - Destaques

Abertura de inscrições para Cursos Estruturados Erasmus+

4 de Dezembro de 2023, 17:00

TEACH4EU - Programa Erasmus+ - Ação-Chave 1 - Ensino Escolar
Candidatura 2023-1-PT01-KA121-SCH-000139054

cartazteach4eu 1Surge da continuidade da internacionalização do Edufor na formação no espaço Europeu, num processo contínuo de melhoria e desnvolvimento dos professores e da educação.
Vem dar continuidade aos eixos do nosso Projeto de Desenvolvimento Europeu, com ênfase nas partilhas de Job Shadowing com os parceiros europeus, bem como na frequência de Cursos Estruturados de referência.

Todos os professores das Escolas/Agrupamentos associados ao EduFor têm dentro do Projeto TEACH4EU inscrições a decorrer para 12 mobilidades em 4 Cursos Estruturados até dia 09/12/2023,  exclusivamente online.

Se tiver alguma dúvida sobre este projeto pode consultar o elemento do "Gabinete de Apoio à Mobilidade TEACH4EU" da sua escola ou utilizar o email erasmus@edufor.pt.
O CARTAZ deste conjunto de ações pode ser acedido aqui --»

Mais informações e inscrições --»

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Atividades de aprendizagem ativa com a biblioteca escolar

13 de Dezembro de 2023, 09:00

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A investigação educacional atual tem repetidamente realçado a importância do modelo de mediação da aprendizagem por meio de metodologias ativas, que entendem que o aluno aprende melhor quando interage com outros, interage com seu objeto de aprendizagem e interage com a linguagem utilizada para se chegar ao conhecimento desejado.

Por outro lado, é também reconhecido que as bibliotecas escolares desempenham hoje um papel crucial no processo de ensino e aprendizagem, oferecendo muito mais do que apenas livros e recursos tecnológicos. Elas transformaram-se, em muitos casos, em espaços de aprendizagem dinâmica, onde os alunos podem explorar, criar e envolver-se numa variedade de atividades que vão além do currículo tradicional. Essa transformação reflete ainda a compreensão crescente de que a educação não se limita ao conteúdo de sala de aula, mas que mobiliza conhecimentos e capacidades indispensáveis à vida em sociedade e que é possível desenvolver em contextos de aprendizagem informal e não formal.

O desenvolvimento de atividades de aprendizagem ativa com a biblioteca escolar, nomeadamente de exploração da leitura multimodal, de desenvolvimento da literacia digital, atividades criativas e de expressão artística e atividades baseadas na aprendizagem colaborativa, é uma maneira eficaz de envolver os alunos, de promover a criatividade, o espírito crítico e a aprendizagem ao longo da vida e de integrar diferentes áreas do conhecimento, proporcionando uma compreensão mais holística e interconectada da educação.

Sugerimos abaixo um plano para o desenvolvimento dessas atividades, que poderá ser adaptado ao contexto de cada escola e de cada biblioteca.

1. Identificação de Temas Transdisciplinares

O professor bibliotecário deverá começar por realizar uma análise do currículo a fim de identificar temas ou conceitos que possam ser explorados de maneira transdisciplinar e em articulação com o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar. Deve identificar temas relevantes para a faixa etária e para os interesses dos alunos e alinhados com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e desenhar um esboço geral da planificação da atividade.

2. Equipa de Professores e Colaboração

Formar equipas de professores de diferentes disciplinas que estejam dispostos a colaborar e aplicar a atividade com as suas turmas. Discutir e a ajustar colaborativamente o planeamento da atividade, tendo em conta também a sua contribuição para a avaliação da(s) disciplina(s) envolvida(s)

3. Desenvolvimento de Atividades

(além destes exemplos, a Rede de Bibliotecas Escolares propõe às escolas várias iniciativas adequadas à utilização de metodologias ativas. Ver aqui: https://rbe.mec.pt/np4/projetos):

  • Projetos de Pesquisa: criar projetos que envolvam a pesquisa, a análise, a problematização e a apresentação de informação sobre temas globais ou transdisciplinares, incluindo a cidadania.

  • Simulações: desenvolver atividades que simulem situações do mundo real, onde os alunos possam desenvolver e aplicar conhecimentos de várias disciplinas.

  • Projetos de Resolução de Problemas: criar problemas complexos, de âmbito local ou global, que exijam a aplicação de conceitos de diferentes disciplinas para encontrar soluções.

  • Role-playing e Dramatizações: pedir aos alunos que representem papéis relacionados com o tema da atividade e organizar sessões que propiciem o confronto de diferentes pontos de vista sobre temas controversos.

  • Jogos: criar, na biblioteca, uma sala de fuga sobre o tema da atividade, que exija trabalho colaborativo por parte dos alunos e a mobilização de conhecimentos de diferentes áreas do currículo.

Além destes exemplos, a Rede de Bibliotecas Escolares propõe às escolas várias iniciativas adequadas à utilização de metodologias ativas. Veja aqui: https://rbe.mec.pt/np4/projetos.

4. Acesso a Recursos

Garantir que a biblioteca da escola esteja equipada com materiais (equipamentos, espaços, fundo documental, etc.) necessários à atividade e que os mesmos são de acesso e utilização fáceis por parte de todos os alunos. Proporcionar o acesso a especialistas ou profissionais de diferentes áreas para palestras ou entrevistas, de acordo com o tema da atividade.

5. Avaliação Holística

Desenvolver critérios de avaliação que considerem a contribuição de cada disciplina para o projeto. Incluir a avaliação entre pares e a autoavaliação para promover a autorreflexão.

6. Integração da Tecnologia

Utilizar ferramentas tecnológicas que facilitem a colaboração, a pesquisa, a recolha e tratamento de dados e a apresentação de projetos. Incentivar o uso responsável e ético da tecnologia na pesquisa e recolha de dados e no processo criativo.

7. Apresentação e partilha de resultados

Organizar eventos de apresentação dos projetos. O trabalho escolar é mais significativo quando existe um objetivo que vai além do produto final. Quando os alunos têm de apresentar o seu trabalho a um público real, preocupam-se muito mais com a sua qualidade. Esta apresentação poderá ser uma simples comunicação aos colegas, seguida de debate, ou a apresentação pública à comunidade escolar, que implica uma comunicação a um público mais amplo utilizando diferentes meios. 

Referência

📷 Imagem criada com recurso a https://www.canva.com/

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Juntos formamos leitores

28 de Novembro de 2023, 08:10

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Marcel Proust [1] refere a relação da criança com o livro como se se tratasse de uma relação de interdependência:

(…) não há talvez dias da nossa infância que tenhamos tão intensamente vivido como aqueles que julgámos passar com um livro preferido. Tudo quanto, ao que parecia, os enchia para os outros, e que afastávamos como um obstáculo vulgar a um prazer divino: a brincadeira para a qual um amigo nos vinha buscar na passagem mais interessante, a abelha ou o raio de sol incomodativos que nos obrigavam a erguer os olhos da página ou a mudar de lugar, as provisões para o lanche que nos obrigavam a levar e que deixávamos ao nosso lado no banco, sem lhes tocar, enquanto, sobre a nossa cabeça, o sol diminuía de intensidade no céu azul, o jantar que motivara o regresso a casa e durante o qual só pensávamos em nos levantarmos da mesa para acabar, imediatamente a seguir, o capítulo interrompido, tudo isto, que a leitura nos devia ter impedido de perceber como algo mais do que falta de oportunidade, ela pelo contrário gravava em nós uma recordação de tal modo doce (de tal modo mais preciosa no nosso entendimento atual do que o que líamos então com amor) que, se ainda hoje nos acontece folhear esses livros de outrora, é apenas como sendo os únicos calendários que guardámos dos dias passados, e com esperança de ver refletidas nas suas páginas as casas e os lagos que já não existem.[2]

O desejo de ler faz parte do quotidiano, porque necessário a cada um de nós, e requer um conhecimento do mundo, repleto de informação e de novas tecnologias, pelo que se torna cada vez mais importante diversificar as aprendizagens na leitura. O ensino da leitura, indispensável à sociedade e ao indivíduo, constitui um fator chave da educação e da aprendizagem. Como afirma Mialaret, ela “é inseparável da formação do pensamento e do desenvolvimento do espírito crítico; saber ler constitui, pois, o resultado de toda uma educação, educação essa que nunca se pode dar por concluída”.[3]

Graça_Trindade.jpgSendo a minha formação académica na área das humanidades, e como professora de português, motivar os alunos para aleitura de livros por prazer sempre foi uma das minhas preocupações, entendendo a aquisição da competência leitora do aluno como contribuição subsidiária ao desenvolvimento de competências transversais. 

Atualmente, em muitos casos, o livro entra na vida da criança antes da idade escolar, fazendo parte dos seus brinquedos e atividades quotidianas, mas compete à escola ensinar o aluno a LER. Nesta tarefa, que raramente é linear, nas últimas duas décadas, a realidade escolar passou a contar com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE): bibliotecas escolares mais dinâmicas, com um papel muito relevante no desenvolvimento do currículo, fazendo uso de variadas estratégias e de um manancial de recursos transversais a objetivos educativos e funcionais. As bibliotecas escolares são realmente espaços de desenvolvimento de diversas literacias, promovendo a aprendizagem da leitura, no seu sentido mais abrangente e também mais preciso, contribuindo para a formação integral do indivíduo, educando-o para os sentidos e valores, enriquecendo a sua experiência pessoal, em resposta aos referenciais curriculares, como sejam o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.

Hoje, poder-se-á afirmar que a escola não existe sem a biblioteca escolar. Por isso, espera-se sempre que se conclua a cobertura total das escolas da rede pública e eventualmente reforçar programas às escolas na dependência de outros ministérios.[4]

A biblioteca escolar, sendo “parceira” na formação e na educação dos jovens, intervindo na melhoria das aprendizagens e das múltiplas literacias, na cidadania e no envolvimento da comunidade educativa, conta para o sucesso da sua ação, agregando Valor às estratégias de aprendizagem, com a figura do professor bibliotecário. Este(s) profissional (ais) tem demonstrado competência, conforme o quadro estratégico, ajudando na criação de uma estrutura que pretende ser “inovadora, funcionando dentro e para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticas educativas, necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pelas sociedades atuais.”[5] Deste modo, o professor bibliotecário assume um papel relevante, e procura a cada momento reforçar a sua formação.

Pensando na ação presente, com vista para o futuro, há que destacar o papel ativo que os diversos membros da RBE têm vindo a exercer na formação dos agentes educativos, antes, durante e após a situação pandémica, dando sustentabilidade a práticas a distância e serviços de bibliotecas híbridos, que temos o gosto de ter ido acompanhado. Em colaboração com os centros de formação de associação de escolas, alguns professores bibliotecários e também membros da RBE dinamizam ações de formação,  em diferentes modalidades e suportes, adaptando-se aos novos contextos e apresentando recursos/ferramentas inovadoras, de forma a ir ao encontro de necessidades manifestadas pelos docentes de todos os níveis de ensino. Seriam inúmeros os exemplos a apontar, mas o destaque significativo foca-se em torno da promoção da leitura numa perspetiva inter e transdisciplinar, também com ferramentas digitais, mas também no âmbito da literacia dos media e da informação, promovendo respetivamente competências ao nível da leitura e particularmente leitura reflexiva, providenciando cenários de aprendizagem em diferentes ambientes, nos vários ciclos de ensino. Na verdade, como Centro de Formação, contribuímos para este bem-estar e esta aproximação entre o saber e o saber-fazer dos docentes numa escola que reforça o reconhecimento do poder da leitura para o sucesso, a que as bibliotecas escolares não são alheias.

Reconhecemos e salientamos, com efeito, o papel da RBE, cujo esforço nunca será demais, pois a missão é sublime: transmitir como legado que “a leitura [é o] passaporte para a liberdade.”[6]

Juntos formamos melhor!

Graça Trindade
Diretora do CFAE Nova Ágora

Referências

  1. Romancista, ensaísta e crítico literário francês (1871-1922)
  2. PROUST, M. (1997). O Prazer da Leitura. Lisboa: Teorema.
  3. MIALARET, G. (1997). A Aprendizagem da Leitura. Lisboa: Estampa, p.18.
  4. Rede de Bibliotecas Escolares. (2021). Bibliotecas Escolares; presentes para o futuro. Programa Rede de Bibliotecas Escolares: Quadro estratégico: 2021-2027. https://rbe.mec.pt/np4/file/890/qe__21.27.pdf
  5. Idem
  6. Ibidem
  7. 📷 Imagem criada com recurso a https://www.canva.com/ 
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Racismo e discriminação: atividades educativas e ebook

27 de Novembro de 2023, 07:52

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No âmbito do Plano Nacional de Portugal de Combate ao Racismo e à Discriminação 2021-2025, , em que a Rede de Bibliotecas Escolares está implicada, as bibliotecas escolares realizaram no ano letivo 2022/2023 diversas atividades, das quais se apresentam exemplos que podem inspirar outras iniciativas:

A convite do Alto Comissariado para as Migrações, a Rede de Bibliotecas Escolares participou, a 19 de junho de 2023, no webinar [1] de lançamento do Guia para prevenir e combater a discriminação racial nas escolas [2], apresentando atividades de luta contra o racismo das bibliotecas escolares.

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Este Guia reúne contributos de professores, técnicos e representantes de comunidades migrantes e étnicas, bem como de alunos de diferentes ciclos de ensino, através do projeto ComParte da Fundação Maria Rosa.

Foi elaborado pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e pela Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) e visa apoiar as escolas na definição de estratégias, na identificação de práticas de prevenção e combate à discriminação racial e na apresentação de recomendações sobre ações a tomar em sala de aula e na escola.

Referências

  1. Ministério de Educação. (2023). Guia para a prevenção e combate à Discriminação racial as escolas [Webinar]. https://www.youtube.com/watch?v=1Zx6WSB9Ngo
  2. Alto Comissariado para as Migrações, I.P. & Comissão para Igualdade e Contra a Discriminação Racial (2023). Guia para prevenir e combater a discriminação racial nas escolas. https://www.acm.gov.pt/documents/10181/233158/Guia-para-a-Preven%C3%A7%C3%A3o-e-Combate-%C3%A0-Discrimina%C3%A7%C3%A3o-Racial-nas-Escolas-2022.pdf/9b20c922-6214-4be1-91c5-7ed9b4141cfe
  3. 📷 Roland Steinmann por Pixabay
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Transformar a educação: Estratégia de acompanhamento da cimeira

23 de Novembro de 2023, 09:00

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1. Resultados

Da Cimeira Transformar a Educação/ Transforming Education Summit (TES) das Nações Unidas (Nova Iorque, 17, 18, 19 de setembro de 2022) decorreram 5 resultados:

a) Declaração de visão do SGNU para transformar a educação (UN Secretary-General’s Vision Statement on Transforming Education) [2];

b) Declarações de visão e de compromisso nacionais (national statements of commitment) para transformar a educação [3];

c) Lançamento de 5 iniciativas globais que mobilizem a cooperação internacional e permitam escalar os resultados da Cimeira;

d) Apelo à Ação para Transformar o Financiamento na Educação;

e) Movimento global para transformar a educação inclusivo, no qual se destaca o papel dos jovens, que põem prática a Declaração da Juventude para Transformar a Educação definida por eles, bem como a participação de professores, sociedade civil e de outros parceiros de dentro e de fora da comunidade educativa.

2. Estratégia de Acompanhamento da Cimeira Transformar a Educação

Entra-se em 2023 numa nova etapa, a Estratégia de Acompanhamento da TES (TES Follow-up Strategy) [4] presidida pelo Comité Diretor de Alto Nível do ODS 4 (SDG 4 High Level Steering Committee) [1], do qual Portugal faz parte e que é coordenado pela UNESCO. O HLSC é responsável pelo acompanhamento da TES e é o órgão máximo para a cooperação e monitorização educacional global do ODS 4, incluindo a contribuição para a dimensão educativa da Cimeira do Futuro.

Esta etapa visa a implementação dos resultados da TES e organiza-se em 5 Pilares de Acompanhamento (Follow-up Pillars)

Pilar 1. Dos compromissos às ações ao nível dos países – Consiste em traduzir as declarações nacionais em ações concretas.

Pilar 2. Educação como Componente Chave da Cimeira do Futuro – A educação deve ter lugar de destaque nos eventos das Nações Unidas:

  • Cimeira dos ODS/ SDG Summit, (Nova Iorque, 18 a 19 de setembro de 2023) - Assinala metade do tempo decorrido da Agenda 2030 (2015-2030);
  • Cimeira do Futuro/ Summit of the Future – Tema, Soluções multilaterais para um melhor amanhã (setembro de 2024) da qual resultará um Pacto para o Futuro.

Pilar 3. Movimento Global para Transformar a Educação, não criando novas iniciativas que exigiriam mais recursos, mas incorporando este movimento nas ações previstas e em curso. Neste movimento os jovens têm “papel central” (ONU).

Pilar 4. Transformar o financiamento da educação - Apela aos países para aumentarem o financiamento na educação, especialmente em situações de emergência

Pilar 5.  Iniciativas Globais TES

3. Como passar dos compromissos às ações?

Incrementando o trabalho em rede entre escolas, com partilha de boas práticas, visa-se, a partir da escola e da comunidade, aprofundar ações no âmbito das Iniciativas Globais (Pilar 5), “maiores prioridades temáticas” (major thematic priorities) resultantes da TES:

  • Comprometer-se a transformar a educação para que todas as crianças do mundo possam ter acesso a uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva e à aprendizagem ao longo da vida;

  • Parceria para uma Educação Verde – transformar a educação para responder à crise climática e ambiental global;

  • Garantir e melhorar a qualidade da aprendizagem digital para todos – tornar o ensino e a aprendizagem digitais mais acessível a todos;

  • Igualdade de género e empoderamento de raparigas e mulheres em/ através da educação.

4. O papel da Rede de Bibliotecas Escolares

No âmbito do seu Quadro Estratégico 2021-2027 - Bibliotecas Escolares: presentes para o futuro, a Rede de Bibliotecas Escolares tem vindo a acompanhar o processo preparatório do movimento global Transformar a Educação, desenvolvendo internamente ações e publicando artigos de sensibilização/ reflexão no âmbito do Relatório da Comissão Internacional da UNESCO, Reimaginar os nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação (10 de novembro de 2021).

Exemplos de artigos publicados:

Contribuindo, em alinhamento com a ONU/UNESCO, para crescimento de um movimento nacional de crianças e jovens para reimaginar a escola - apoiado pelas bibliotecas escolares e seus responsáveis - através da iniciativa Transformar a Educação: Dá voz às tuas ideias!, no ano letivo 2022 /2023 e para pôr em prática as suas ideias, Transformar a Educação: das Ideias às Ações!, no ano letivo 2023/ 2024.

Referências

  1. (2023). SDG 4 – Education 2030 High Level Steering Committee. https://www.unesco.org/sdg4education2030/en/high-level-steering-committee
  2. Global Education Cooperation Mechanism. (2022). Transforming Education: An urgent political imperative for our collective future. https://transformingeducationsummit.sdg4education2030.org/SGStatementSep22
  3. Global Education Cooperation Mechanism. (2022). Declaração de Compromisso Nacional de Portugal. UNESCO. https://transformingeducationsummit.sdg4education2030.org/PortugalNationalStatement
  4. Global Education Cooperation Mechanism. (2022). From commitment to action: A guidance note for translating national commitments into action in follow-up to the Transforming Education Summit. UNESCO. https://transformingeducationsummit.sdg4education2030.org/system/files/2023-01/TES%20follow-up%20guidance%20note%20-%20ENG.pdf

 

 

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Mulher viaja quilômetros para conhecer namorado virtual e ele a rejeita: “Ele disse que eu era o amor da vida dele”

Por CONTI outra — 14 de Dezembro de 2023, 21:10

A mexicana Amy Santana acreditava que viveria um dos momentos mais especiais de sua vida: depois de 2 anos, ela finalmente conheceria pessoalmente seu namorado virtual. No entanto, o que a esperava era uma surpresa muito desagradável. A jovem contou a história em um vídeo que viralizou no Tiktok.

Amy conta que viajou vários quilômetros para conhecer pessoalmente seu namorado virtual americano, com quem ela mantinha um namoro online há dois anos. O intuito inicial dela era ficar por duas semanas na casa dele, em Indianápolis.

E no início do encontro, tudo correu bem. “Ele jurou amor eterno para mim. Disse que eu era o amor da sua vida e que queria se casar comigo”, relatou a jovem no vídeo.

No entanto, tudo mudou de repente. “Ele, meio bêbado, me disse que não me quer mais aqui porque sente saudades da sua ex-namorada”.

Ainda segundo Amy, o homem acabou revelando que ele sequer mora em Indianápolis. A verdadeira casa dele fica em Ohio, onde ele tem outra namorada, a quem ele também enganava. Ele havia mentido para a nsamorada, dizendo que viajou para estar com um amigo.

O vídeo de Amy viralizou no TikTok, alcançando mais de 2 milhões de reproduções.

@amysantana05 Auxilio.. ☹☹ #parati #fyp ♬ original sound – Amy (Taylor’s Version)

***
Redação Conti Outra, com informações do Metro.
Fotos: Reprodução.

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Mãe ‘se vinga’ após outra cliente não ceder lugar na fila de mercado

Por CONTI outra — 14 de Dezembro de 2023, 14:32

No último dia 9 de dezembro, uma situação inusitada ocorreu em um supermercado na Austrália, quando uma cliente decidiu tomar uma atitude inusitada após uma disputa por lugar na fila. O caso, compartilhado por Lani Hyde no TikTok, gerou polêmica e dividiu opiniões entre os usuários da plataforma.

Lani Hyde relata que estava aguardando na fila do caixa com seu filho no colo e dois itens para pagar. Devido ao choro do bebê, ela esperava que a cliente à frente cedesse o lugar, mas a situação não se desenrolou como esperado. Diante disso, ela decidiu “se vingar”.

Segundo a TikToker, a outra cliente a ignorou e continuou a empilhar suas compras no balcão, sem ceder espaço para a mãe com a criança pequena. “Ela meio que me olhou de cima a baixo e continuou empilhando suas coisas no balcão, e não me passar à frente dela por duas coisinhas”, justificou Hyde.

Foto: Reprodução/TikTok

Para “se vingar”, Lani Hyde retirou discretamente três itens do carrinho da consumidora à sua frente, sendo bacon, ovos e manteiga, e os colocou em sua própria cesta. O vídeo em que ela descreve essa “atitude vingativa” já acumula mais de 800 mil visualizações.

No vídeo, Hyde questiona seus seguidores sobre a validade de sua atitude: “Estou errada? Porque meu marido ficou tipo ‘Meu Deus, você não pode fazer isso’. E eu disse ‘Eu fiz isso’. A maneira como ela estava olhando para mim era tão ruim, como se Hudson [o bebê] fosse o maior germe do mundo”.

Foto: Reprodução/TikTok

Nos comentários, a opinião dos internautas se dividiu. Enquanto alguns criticaram a atitude da cliente, apontando a importância do respeito na fila, outros a enxergaram com bom humor. “É estranho que as pessoas tenham dificuldade para entender o conceito de como funciona uma fila… Ninguém é obrigado”, criticou um seguidor. “Todo mundo está tão bravo, mas eu pessoalmente acho isso muito engraçado, são só ovos e bacon”, amenizou outra pessoa.

Até o momento, não há informações sobre manifestações por parte da cliente envolvida no incidente ou do supermercado em questão. O caso, entretanto, continua repercutindo nas redes sociais, evidenciando a diversidade de opiniões em torno de questões cotidianas.

@thehydefive My husbands still like you didnt but im all for it 😂 she coulda let me go first and stop the whinging in her ear lol!! #shopping #lol #dailyvlog #dayinmylife #haha #karma ♬ original sound – Lani-thehydefive 🌴

Com informações de Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

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Escritora cria perfis falsos para avaliar negativamente seus concorrentes e é descoberta

Por CONTI outra — 13 de Dezembro de 2023, 20:11

Recentemente, esse caso vem dando o que falar nas mídias sociais. A escritora americana Cait Corrain, autora do aguardado “Crown of Starlight”, programado para lançamento em maio de 2024, admitiu ter criado oito perfis falsos no site Goodreads entre 2022 e novembro de 2023. Corrain confessou ter utilizado esses perfis para dar avaliações negativas a obras de concorrentes e inflar positivamente a recepção de seu próprio livro.

Em uma carta publicada em seu perfil no X, a autora se abriu sobre suas ações, reconhecendo a manipulação e as críticas prejudiciais que dirigiu a autores estreantes, incluindo colegas da mesma editora, a americana Del Rey, do grupo Penguin. As avaliações e comentários, de acordo com Corrain, variaram de “maldosos a abusivos.”

Foto: Divulgação

A revelação veio à tona quando leitores atentos do Goodreads notaram críticas extremamente negativas a obras ainda não lançadas, levantando suspeitas sobre a autenticidade dos perfis. Diante da pressão dos leitores, Cait Corrain admitiu a fraude e pediu desculpas. “Eu me culpo mais do que vocês jamais poderão imaginar. Não há nada que eu possa dizer que apague o que eu fiz com vocês”, expressou a autora.

Depressão e consequências profissionais

Cait Corrain revelou estar lutando contra depressão severa, alcoolismo e abuso de substâncias desde 2022. Alegou que, ao trocar de medicamentos, enfrentou um colapso mental que a levou a tomar decisões prejudiciais para sua carreira e reputação.

Após a divulgação do escândalo, a editora Del Rey, responsável pela publicação de “Crown of Starlight,” tomou a decisão de cancelar o lançamento originalmente agendado para maio de 2024. Além disso, a agente literária de Cait, Rebecca Podos, anunciou o fim de sua parceria com a autora.

Foto: Divulgação

Mesmo reconhecendo o desequilíbrio mental como um fator contribuinte, Cait Corrain assumiu total responsabilidade pelos danos causados. “Fiquei alguns dias fora das redes sociais para me sentir mais sóbria e ser completamente honesta com vocês e comigo mesma,” declarou a autora em sua carta pública.

 

Com informações de G1

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✇ Laredo

Para além de Princesas e Dragões

Por Miguel Horta — 11 de Dezembro de 2023, 22:25

Continuando a falar
de momentos importantes
ao longo do ano de 2023

De 17 a 18 de Março, teve lugar em Albergaria-A-Velha, o encontro “Para além de princesas e dragões - a Biblioteca e a Aprendizagem Criativa"- promovido pela Biblioteca Municipal. Foi com gosto que participei neste encontro intervindo em plenário, desenvolvendo formação e apresentando as ilustrações do meu livro “Rimas salgadas”.


Este encontro foi importante para a minha evolução pessoal ao longo de 2023. Não só fui recebido com grande hospitalidade e carinho pela equipa da Biblioteca Municipal como, participei num painel em plenário e tive a oportunidade de voltar a dar formação presencial, depois de um longo ciclo em virtual. Bem sei que é muito importante o trabalho
on line pois permite comunicar com docentes de pontos muito afastados dos grandes centros que, sem estas oportunidades, dificilmente teriam acesso às propostas de Mediação Leitora Inclusiva. Mas o sentir e comunicar com o outro, ao nosso lado, a possibilidade física de folhear livros e experimentar material não livro fizeram a diferença, nesta oficina que explorou recursos de mediação para diversas situações de exclusão.


Um dos momentos mais agradáveis deste Encontro foi a inauguração da exposição com as ilustrações originais do meu livro Rimas Salgadas, que contou com a presença de António Loureiro e Santos, Presidente da Câmara de Albergaria-A-Velha, e Delfim Ferreira, Vice-Presidente que fez a apresentação da iniciativa. Fica aqui um abraço para o José Saro, simbolizando todos os professores bibliotecários (e outros) que estiveram presentes.







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Ler e dar a ler - o vídeo

Por Miguel Horta — 3 de Dezembro de 2023, 19:47

O programa do PNL “Ler e dar a Ler – Leitura orientada na sala de aula” ocupou uma boa parte da minha vida ao longo deste ano de 2023. É justo que aqui deixe a ligação para este vídeo que dá uma ideia do nosso trabalho (Laredo Associação Cultural) por terras de Trás-os-Montes e Alentejo. Um belo vídeo realizado por António Barbot. Ao mesmo tempo que fazia estrada, outros companheiros trilhavam os caminhos da Mediação Leitora, Andante, Paulo Condessa , No ar -Rádio de bolso, Dora Batalim e Elsa Serra. Sinto-me bem em itinerância, aprendi bastante no decorrer da ação. Tive desilusões e momentos felizes – Quando os docentes estão verdadeiramente empenhados, imediatamente se sente um reflexo nas crianças. Ainda uma palavra de gratidão para a Fátima Bonzinho, coordenadora interconcelhia das bibliotecas escolares do alto Alentejo (PNL) e á minha companheira de aventura, Maria José Vitorino. Mais aqui.
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Cientistas usam baleias para praticar comunicação com alienígenas

Por Flavia Correia — 13 de Dezembro de 2023, 20:26

Saber como interagir com possíveis seres alienígenas é um desafio complexo para a humanidade. Para evitar mal-entendidos em uma escala cósmica, cientistas têm explorado a comunicação com baleias, mamíferos marinhos que apresentam sistemas de conversação sofisticados.

Considerando que os extraterrestres podem ter métodos de comunicação totalmente diferentes dos nossos, enquanto humanos têm idiomas diversos, os alienígenas podem até usar formas de comunicação que vão além do som, como movimentos, cheiros ou até mesmo a densidade do ar.

Como serão os métodos de comunicação dos seres alienígenas, caso eles existam? Crédito: Raggedstone – Shutterstock

Pesquisadores de vida alienígena “conversaram” com uma jubarte

O Instituto de Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI), nos EUA, dedica-se a entender a comunicação com outras formas de vida inteligente. Começando por estudos com baleias, que são reconhecidas por sua inteligência e complexos sistemas de comunicação, cientistas estão explorando a possibilidade de aprender com esses mamíferos marinhos.

Em 2021, uma equipe composta por pesquisadores do SETI, UC Davis e da Fundação Baleias do Alaska realizou um experimento interessante. Eles tentaram se comunicar com baleias jubarte ao reproduzir uma saudação específica através de um alto-falante subaquático. 

Imagem mostra uma baleia jubarte bebê, nadando próxima ao nível do mar
A baleia jubarte Twain, parecida com o animal acima, interagiu com os pesquisadores por 20 minutos. Crédito: Craig Lambert Photography/Shutterstock

Surpreendentemente, uma baleia jubarte de 38 anos chamada Twain pareceu responder a essa saudação, estabelecendo uma espécie de diálogo com os estudiosos. Durante cerca de 20 minutos, Twain interagiu com os sons reproduzidos de forma semelhante à saudação emitida em intervalos diferentes.

Acreditamos que esta é a primeira troca comunicativa entre humanos e baleias jubarte na ‘língua’ jubarte.

Brenda McCowan, principal autora do estudo, publicado na revista Peer J.

Leia mais:

Baleias têm três fases de comunicação

Embora a interação não tenha sido tão emocionante, os cientistas identificaram três fases distintas: um início engajado, seguido por um período de agitação e, por fim, um desengajamento, sugerindo que a baleia havia perdido o interesse no contato.

Essas interações são fundamentais para os cientistas entenderem como se comunicar com possíveis seres extraterrestres. Experimentos como esses poderiam ajudar a desenvolver métodos para traduzir mensagens de sinais alienígenas, caso sejam detectados. Compreender as formas de comunicação entre espécies na Terra pode ser o primeiro passo para decifrar a comunicação com a vida de outros mundos.

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Está nos genes: conseguem as “letras” do DNA controlar a migração das aves?

Por Pedro Andrade — 21 de Novembro de 2023, 14:31

Pedro Andrade, investigador no CIBIO-InBIO (Universidade do Porto), revela-nos o que os cientistas já descobriram sobre o incrível mecanismo que leva algumas aves a voarem milhares de quilómetros, todos os anos.

O outono está perto do fim e para muitas aves este período corresponde a uma das etapas mais importantes do seu ciclo anual. Ao longo destes últimos meses, milhões de aves fizeram viagens de milhares de quilómetros desde os locais de reprodução até aos locais onde irão passar o inverno. 

Quando chegar o final do tempo frio, os sobreviventes tentarão fazer a viagem de regresso, enfrentando desafios como o cansaço, falta de habitat, predadores, ou tempestades. Este espetáculo natural repete-se de forma regular, ano após ano. Incrivelmente, e sobretudo nas espécies de aves mais pequenas, estes movimentos são feitos de forma isolada. Até os jovens que nasceram no próprio ano conseguem migrar, sabendo a altura certa do ano para viajar, a direção que têm que tomar, a velocidade a que voar, o período do dia no qual fazer a viagem… Tudo isto sem terem os pais a ajudar, ou um manual de instruções que lhes diga como, quando e para onde migrar.

Ou será que têm? Todos os seres vivos, grandes e pequenos, possuem em si um “manual de instruções”, passado de geração em geração, que os guia durante o seu desenvolvimento. Estou a falar naturalmente da informação genética, codificada por moléculas de ácido desoxirribonucleico (DNA) no núcleo das nossas células, que funcionam quer como o meio que transmite informação hereditária, quer como “livro de receitas” com as instruções para fazer proteínas essenciais para o organismo se desenvolver e se relacionar com o meio envolvente.

A observação de que, numa população, a maioria dos indivíduos têm um “programa migratório” muito semelhante entre si é uma sugestão muito clara de que não só a capacidade de migrar das aves é herdada dos pais, mas também traços mais específicos como a orientação ou a época do ano na qual migrar. Isto é confirmado por estudos em cativeiro, com espécies como a toutinegra-de-barrete ou a codorniz, que demonstraram que é possível, com cruzamentos controlados, e em poucas gerações, transformar uma população não-migradora em migradora (e vice-versa).

A toutinegra-de-barrete (Sylvia atricapilla) é um dos exemplos clássicos no estudo da migração. Estudos feitos com esta e outras espécies ajudam-nos a perceber como é que a variação genética das aves está associada ao controlo dos movimentos migratórios, e consequentemente, como a migração poderá evoluir ao longo do tempo. Foto: Pedro Andrade

Existe então algo no DNA das aves que funciona como o “manual da migração”, mas o que é? E como é possível que algo tão simples como uma molécula de DNA, composta por uma alternância ordenada de quatro elementos básicos – que a ciência traduz como as quatro “letras” A, C, G e T – consiga conter informação que uma ave usa para executar um comportamento tão complexo como a migração?

Ninguém sabe ainda muito bem! É só mais um dos mistérios que os cientistas tentam descobrir sobre a forma como a natureza funciona. Do ponto de vista mais fundamental, sabemos que o DNA de um organismo é constituído por uma longa sequência de quatro moléculas mais simples, os nucleótidos – as tais quatro “letras” – que quando estão ordenados da forma correta permitem às nossas células transcrever a informação e traduzi-la em proteínas.

Um pouco como se tivéssemos um livro de receitas: cada “ingrediente” neste “livro” gigante é um gene, constituído por uma sequência específica de DNA. Num vertebrado típico, como uma ave ou uma pessoa, o seu “livro de receitas” é constituído por cerca de 20 mil genes. As muitas interações que se estabelecem entre eles, e entre cada um deles e o meio envolvente, são fundamentais para o funcionamento desse organismo. Os fundamentos disto são bem conhecidos, mas a sua aplicação ao funcionamento de um ser vivo na natureza está muito longe de ser bem compreendido.

Um dos aspetos fundamentais da migração que se sabe ser controlado pela informação genética é a capacidade de orientação. Em experiências antigas, aves migradoras colocadas em cativeiro, sem acesso a informação exterior que lhes permitisse saber como migrar, acabavam na mesma por ter não só o instinto migrador como também tentar voar na direção apropriada consoante o período do ano (por exemplo, tentavam voar para sul no outono, e para norte na primavera). Cedo se percebeu que esta capacidade estaria ligada a uma perceção do campo magnético natural da Terra, mas como funciona esta sensibilidade?

Uma das características fundamentais desta bússola natural das aves é a sensibilidade à luz, nomeadamente a alguns comprimento de onda de luz (mesmo que em baixas intensidades) – tanto que aves migradoras expostas à ausência de luz, ou a luzes do espectro do amarelo ao vermelho, perdem a capacidade de interpretar o campo magnético natural. Isto ajudou vários investigadores a identificar um grupo de proteínas (e os seus genes associados) como candidatos na condução deste processo: os criptocromos, um grupo bastante particular de moléculas que adquirem propriedades magnetorecetoras quando são induzidas pela luz, permitindo a deteção do campo magnético da Terra.

Em experiências conduzidas em laboratório, um grupo internacional de cientistas demonstrou recentemente que um destes criptocromos, designado CRY4, e que é particularmente ativo nas células fotorrecetoras, que captam a luz que chega à retina das aves, tem sensibilidade ao campo magnético. Mais: a versão da proteína CRY4 de uma espécie migradora, o pisco-de-peito-ruivo, tem maior sensibilidade magnética do que as versões equivalente da CRY4 em espécies não-migradoras como a galinha e o pombo-doméstico. Num próximo passo, será essencial demonstrar o seu funcionamento em aves durante a migração…

No pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), cientistas demonstraram que a proteína do gene CRY4 está ativa na retina e tem capacidade para detetar magnetismo, uma ferramenta essencial do “kit de migração” das aves. Foto: Pedro Andrade

Em qualquer caso, estas experiências sugerem que modificações em pedaços muito específicos do “livro de receitas” das aves podem moldar a forma como estas migram. Ainda assim, a migração é um comportamento extremamente complexo que requer a integração de várias adaptações específicas: desde mudanças comportamentais como a maior propensão para voos longos, à capacidade de orientação e à otimização aerodinâmica da morfologia destas aves, sem esquecer as alterações fisiológicas que lhes permitem o aproveitamento dos nutrientes essenciais para o voo. 

Caso precisem de modificar a sua estratégia de migração, mudar um só “ingrediente” da receita poderá não ser suficiente para estas espécies migradoras. Aliás, face ao panorama atual de alterações ambientais, que têm um grande potencial para afetar os padrões de migração, as aves poderão precisar de mudar drasticamente a forma como o fazem. Isto, caso as mudanças ultrapassem os limites de flexibilidade natural que cada estratégia já possui.

Mais uma vez, juntar os conhecimentos da ecologia e da genética ajuda-nos a perceber como alterações às instruções genéticas das aves poderão ajudá-las a responder às mudanças ambientais. Um bom exemplo é-nos dado pela codorniz, uma pequena ave que é sobretudo um migrador que passa os meses quentes na Europa e os meses frios em África. Nas regiões do Sul da Ibéria, como no Algarve, vários estudos demonstraram que nas últimas décadas aumentou consideravelmente o número de codornizes que “decidem” aí ficar durante todo o ano, em vez de encetar as longas migrações, talvez o reflexo de invernos cada vez mais amenos.

Ao comparar a informação genética destas codornizes com outras migradoras europeias, chegou-se à conclusão de que estas não-migradoras têm uma mutação genética particular – uma que não afeta apenas um gene, mas sim uma grande inversão num cromossoma que, de uma assentada, fez com que uma porção de 12% do genoma, com 7000 genes!, pudesse evoluir de forma diferente. 

Dentro destes 7000 genes poderão estar genes que explicam várias das características que diferenciam as codornizes “residentes algarvias” das “migradoras europeias”, incluindo o comportamento migrador, tamanho, cor e forma da asa. Deslindar quais características são explicadas por que genes, e como estes exercem a sua ação no organismo, serão os próximos e difíceis passos.

Há muito tempo atrás, surgiu numa codorniz (Coturnix coturnix) uma mutação genética que consistiu na inversão da maior parte do cromossoma 1. Hoje em dia, esta mutação é prevalente nas codornizes que encontramos no Sul de Portugal, e poderá explicar porque é que estas adquiriram um comportamento não-migrador, em contraste com as codornizes migradoras europeias. Imagem e fotos: Pedro Andrade

Estas são só algumas das primeiras descobertas que se vão fazendo, que nos ajudam a perceber como é que as aves conseguem, de forma inata, executar migrações longas e complexas, e como poderão mudar no futuro para acomodar as mudanças ambientais, com base na informação genética que carregam nas suas células. Há 200 anos, nem certeza tínhamos de que as aves faziam migrações… O percurso do nosso conhecimento tem sido também muito longo!


Referências

– Justen, H., & Delmore, K. E. (2022). The genetics of bird migration. Current Biology, 32(20), R1144-R1149.

– Sanchez-Donoso, I., Ravagni, S., Rodríguez-Teijeiro, J. D., Christmas, M. J., Huang, Y., Maldonado-Linares, A., … & Vila, C. (2022). Massive genome inversion drives coexistence of divergent morphs in common quails. Current Biology, 32(2), 462-469.

– Xu, J., Jarocha, L. E., Zollitsch, T., Konowalczyk, M., Henbest, K. B., Richert, S., … & Hore, P. J. (2021). Magnetic sensitivity of cryptochrome 4 from a migratory songbird. Nature, 594(7864), 535-540.


A nova série “Está nos genes”, sobre a genética da vida selvagem, é da autoria de Pedro Andrade, investigador em biologia evolutiva no CIBIO-InBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéricos (Universidade do Porto), onde trabalha sobretudo em projetos relacionados com a genética de animais selvagens e domésticos. Descubra aqui mais artigos deste cientista.

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“Não tem homem pra mim no Brasil”: Mariana Goldfarb desabafa sobre relacionamento abusivo

Por CONTI outra — 17 de Novembro de 2023, 18:46

A influenciadora Mariana Goldfarb utilizou seus stories no Instagram para compartilhar com seus seguidores experiências pessoais relacionadas a relacionamentos abusivos e revelou que, atualmente, não encontra um parceiro ideal no Brasil.

Ao interagir com um fã de Portugal que afirmou ter trocado “olhares” com ela no país europeu, Mariana brincou sobre a falta de opções românticas em solo brasileiro. “Eu não lembro, mas de fato, não tem homem pra mim no Brasil. Então pode ser, quem sabe… Lisboa, falam que homem legal é lá dos países nórdicos, mas é muito frio. É difícil gente, não é fácil não”, afirmou.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A influenciadora, que está solteira desde o término de seu casamento com o ator Cauã Reymond, aproveitou a interação com os seguidores para abordar novamente o tema do relacionamento abusivo. Ela destacou a importância de alguns pilares fundamentais, como educação, terapia, rede de apoio e leitura. “Terapia é essencial. Rede de apoio, leitura, é essencial… Quando a gente começa a se educar, vê que não estamos sozinhas, que é um tipo de relacionamento, aí tudo muda”, ressaltou.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em resposta a uma pergunta sobre como percebeu que estava em um relacionamento tóxico, Mariana descreveu os sinais reveladores. “Basicamente quando a gente não consegue ser quem a gente é no ambiente, quando fica pisando em ovos, não pode falar, não sabe como a outra pessoa vai reagir… suas amizades não prestam, você não presta, tudo vira um problema”, compartilhou a influenciadora.

Com informações de MSN

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Primeira-dama de Agrestina (PE) descobre suposta traição do prefeito e picha carro: “Raparigo”

Por CONTI outra — 17 de Novembro de 2023, 11:53

Viralizou nas redes sociais nesta semana um vídeo que mostra a primeira-dama de Agrestina (PE), Maria das Graças Mendes, vandalizando o carro de uma mulher que, supostamente, seria amante de seu marido, o prefeito Josué Machado (PSB). O fato ocorreu no domingo (12).

No vídeo, Maria das Graças usa uma tinta vermelha para pichar o carro com ofensas à mulher e ao marido, Josué Machado: “prefeito raparigo” e “rapariga do prefeito”, escreveu a primeira-dama na lataria do automóvel.

A primeira-dama pichou as laterais, o teto, a frente e a traseira do veículo. Além disso, furou os quatro pneus do carro.

A prefeitura de Agrestina afirmou em uma nota que o ocorrido “não interfere” nas ações da gestão municipal. “O fato noticiado não interfere no bom andamento das ações e atividades da Instituição Pública, que mantém seus serviços e reafirma o seu compromisso com o povo de Agrestina”.

A Polícia Civil de Pernambuco foi procurada pelo UOL para dar maiores informações sobre o caso, mas aformou que não foi registrado nenhum boletim de ocorrência.

A primeira-dama Maria das Graças Mendes também foi procurada para se pronronunciar sobre o caso, mas não foi localizada.

***
Redação Conti Outra, com informações do UOL.
Fotos: Reprodução.

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Empregada de Neymar o acusa de trabalho análogo à escravidão: “70 horas semanais”

Por CONTI outra — 17 de Novembro de 2023, 00:45

Uma ex-empregada brasileira de Neymar entrou com um processo na justiça francesa, alegando ter sido submetida a condições de trabalho semelhantes à escravidão durante o período em que o jogador atuou no Paris Saint-Germain (PSG), entre janeiro de 2021 e outubro de 2022. O caso está sendo julgado no tribunal industrial de Saint-Germain-en-Laye, no departamento de Yvelines.

De acordo com informações do jornal francês Le Parisien, a mulher, cujo nome não foi divulgado, afirma ter trabalhado sete dias por semana, sem folga, sem contrato de trabalho formal e recebendo 15 euros por hora, totalizando quase 70 horas semanais. No Brasil, essas condições seriam consideradas trabalho análogo à escravidão.

Além das tarefas domésticas, a empregada também alega ter cortado as unhas dos amigos de Neymar, indicando um escopo de responsabilidades que ia além das funções tradicionais de uma empregada doméstica.

Foto: Reprodução/Instagram

A brasileira busca uma indenização de 368 mil euros (aproximadamente R$ 1,9 milhões, na cotação atual). Segundo a reportagem, ela não foi remunerada por horas extras e trabalhou até 15 dias antes do nascimento de Mavie, o quarto filho do jogador, fruto de sua relação com Bruna Biancardi.

O processo está sendo movido por uma associação de caridade francesa, uma vez que a ex-empregada alega não ter condições de arcar com as custas judiciais. Antes de ingressar com a ação, ela teria tentado uma solução amigável por meio de advogados, mas Neymar não teria respondido às tentativas de contato.

Com informações de Revista Fórum

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Violência contra Alezinho, filho de Ana Hickmann, também será investigada

Por CONTI outra — 16 de Novembro de 2023, 19:27

Em uma entrevista concedida ao UOL, a promotora de Justiça Valeria Scarance informou que a violência contra Alezinho, de 9 anos, filho de Ana Hickmann e Alexandre Correa, também será investigada O menino presenciou a agressão do pai contra a mãe no fim de semana.

“Violência contra a mulher na presença dos filhos é violência contra filhos e filhas. Não é uma opinião, é lei. A lei diz que praticar um ato contra uma pessoa da família, tornando aquele filho ou filha testemunha, é violência psicológica contra criança”, disse a promotora.

Scarance ressaltou: “Também podemos falar em crime contra o filho do casal, que é um crime de expor essa criança a um constrangimento, pelo fato de presenciar a mãe sendo agredida ou humilhada. Tem previsão legal também no Estatuto da Criança e do Adolescente”.

A promotora detalhou os próximos passos da investigação. “O que acontecerá agora é inquérito policial, apuração do fato e, concluído esse inquérito, o Ministério Público oferece, ou não, a denúncia”, explicou.

Ana Hickmann citou Alezinho em pronunciamento feito na quarta-feira (15). “Vou lutar pela minha vida, pelo meu filho, pelos meus negócios, e todos aqueles que me amam de verdade”, disse em postagem no Instagram.

***
Redação Conti Outra, com informações do Na Telinha.
Foto de capa: Reprodução/Instagram

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‘Teve muita coragem’: Delegada do caso Ana Hickmann elogia apresentadora

Por CONTI outra — 14 de Novembro de 2023, 20:29

Em uma atitude corajosa, a apresentadora Ana Hickmann compareceu à delegacia de Itu (SP) para registrar um boletim de ocorrência contra seu marido, Alexandre Correa, por lesão corporal e violência doméstica. A delegada responsável pelo caso, Márcia Pereira Cruz, elogiou a coragem da apresentadora em meio à exposição midiática.

Em entrevista à TV Tem, afiliada da Globo, a delegada Márcia Pereira Cruz destacou a ousadia de Ana Hickmann ao buscar ajuda policial, apesar da intensa visibilidade que sua figura pública proporciona. “Pessoalmente, achei que ela teve muita coragem de vir até a delegacia e registrar a ocorrência, apesar de toda a exposição que ela está tendo na imprensa por ser uma pessoa famosa”, afirmou a delegada.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Márcia enfatizou a importância de as mulheres denunciarem casos de violência, seja física ou psicológica, encorajando a procura pelas delegacias especializadas. Segundo a delegada, Ana relatou que a discussão com seu marido escalou até o ponto em que ela foi segurada contra a parede, sendo impedida de buscar ajuda. A apresentadora conseguiu se afastar e se trancar em outro cômodo, onde chamou a polícia.

Embora tenha passado por um momento traumático, Ana Hickmann optou por não solicitar medida protetiva contra o marido. A delegada Márcia Pereira Cruz informou que Alexandre Correa será intimado para prestar depoimento sobre a queixa da esposa. No momento em que a polícia chegou à residência no último sábado, Correa já não se encontrava no local. Os funcionários do casal, presentes na casa durante o incidente, serão ouvidos para auxiliar na investigação.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A apresentadora também se submeteu a um exame de corpo de delito, cujo resultado será divulgado em até 20 dias, conforme esclareceu a delegada. A investigação segue seu curso, buscando esclarecer os detalhes do ocorrido e garantir que a justiça seja feita no caso Ana Hickmann.

Com informações de MSN

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No Festival Literário de Mafra

Por Miguel Horta — 17 de Novembro de 2023, 18:04

 

Malveira: 30 de Outubro e 7 de Novembro 2023

Foi com muito gosto que participei no primeiro Festival Literário de Mafra, como narrador, na Biblioteca Escolar Professor Armando Lucena. Foram 2 dias em crescendo partindo da tradição oral, à qual juntei os meus contos. A partir da primeira sessão (e foram 4) fui aquecendo a voz, vencendo limitações até chegar ao último dia em que me senti solto , sem encalhar na dicção. Na última sessão, com uma bela turma do oitavo ano, partimos, também, para a poesia dita de forma participada – uma festa! Também contei para turmas um pouco mais específicas, mais paradas, que precisam de ser acordadas através do contacto com os narradores e outros artistas. A escola é feita destas diferenças e o Narrador/mediador tem de fazer a leitura correta do jovem público que tem na frente, insuflando energia quando é necessária. A receção na Biblioteca Escolar foi calorosa; num painel (surpresa!) estava exposta a folha de sala/cartaz da minha exposição de desenho “Tinha uma Pedra” (Loulé 2023).

Foi um prazer rever a professora Bibliotecária Dália Santos e aproveito aqui para agradecer aos docentes que me apoiaram e antecedendo este momento de contacto com informação sobre o meu trabalho junto dos alunos escutadores. José Fanha, António Felgueiras e Carla Rodrigues estão de parabéns por terem erguido este festival repleto de encontros com escritores e pensadores da palavra. Mafra ficou mais rica. Das sessões a que assisti, gostei particularmente de escutar Cristina Carvalho em torno da obra de António Gedeão. Também assisti com igual prazer ao encontro sobre o Crioulo e a nossa língua, que trouxe Dulce Pereira ladeada por Germano Almeida e pelo veloz José Luiz Tavares.


Fotografias de Tatiana Oliveira Gomes

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Conversas Pintadas no Festival Passa a Palavra.

Por Miguel Horta — 14 de Novembro de 2023, 19:23


Este ano, com mais energia, voltei a apresentar uma oficina de educação artística no Festival Passa a Palavra - “Conversas Pintadas”, em torno do discurso plástico de dois artistas; um, Neves de Sousa e outra Susa Monteiro, ilustradora que muito aprecio. Susa acrescenta à expressão naturalista de Neves de Sousa a presença das entidades mágicas de Angola. Como sempre fiz uma vista à exposição, antecedendo o trabalho de ateliê, promovendo a expressão individual e a comunicação entre gerações. Pensada para participantes a partir dos 8 anos, esta proposta contou com a presença de jovens, de crianças muito aplicadas e com clara inclinação para as Artes e os Pias. Haviam de ter visto as Mães e os Pais a trabalharem... Deu gosto.



Trouxe os meus materiais do ateliê: bons lápis para a fluidez do traço, lápis aguarela, propondo a integração da pintura e do desenho e técnicas compostas, múltiplos, através da utilização criativa de uma fotocopiadora. De vez em quando parava numa mesa e partilhava mais um modo de fazer. Não se ache que a qualidade do material não é importe, não é um capricho de artista – riscadores, pinceis , suportes profissionais, potenciam as expressões. Ora aqui está uma oficina pronta a replicar. Muito obrigado aos amigos Contabandistas que me mimaram e à dupla Cristina Taquelim Claúdia Fonseca, sempre muito atenta. Espero que tenham gostado da proposta e , se passarem por Oeiras, visitem a Galeria Verney onde tem lugar esta conversa entre artistas.




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Contar em Alfazina

Por Miguel Horta — 6 de Novembro de 2023, 18:36


Assinalando aqui no blogue
o início do Rio de Contos
com uma sessão em Alfazina
que me soube muito bem.

A sessão de contos que marcou o meu início de Outubro foi, sem dúvida, a que realizei na Biblioteca Escolar da Escola Básica de Alfazina (Monte de Caparica), abrindo a IX edição do Rio de Contos (Encontro de Narração Oral de Almada).  Nessa manhã, no Miradouro de Alfazina, o público multicultural da escola começou meio adormecido, mas depois surgiu a escuta e a sessão fluiu com grande naturalidade. Assinalo o facto de o público ter sido alargado a um número muito significativo de adultos que assim escutaram a minha viagem pelos contos, da nossa costa até Moçambique. É sempre determinante o empenho do Professor Bibliotecário para tornar vivos estes encontros com a palavra. Fiquei com vontade de regressar à Biblioteca. Obrigado, também à Margarida Raimundo (Rede de Bibliotecas Municipais de Almada) pela atenção e empenho nesta realização. E viva o Rio de Contos!

Devolvendo o "anel da Caganita" à proprietária deste objeto mágico, a Professora Bibliotecária Olga Duarte






✇ Centro de Formação EduFor - Destaques

Abertura de inscrições para a ação de formação "A Lego Education ao Serviço do Currículo"

10 de Novembro de 2023, 11:35

Inscrições abertas --»

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lego ncss

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O poder da imagem

31 de Outubro de 2023, 09:00

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Parte significativa da informação atual a que acedemos - na comunicação e entretenimento quotidianos e no trabalho - é visual: pinturas, fotografias e vídeos; gráficos/infografias, mapas e tabelas; emojis, memes e gifs; imagens de jogos de computador; imagens 3D; NFT (Non Fungible Token); dados pessoais visuais (capitalismo de vigilância)…

As imagens têm poder de:

  • Sintetizar e tornar acessível informação extensa e complexa;

  • Criar envolvimento com o espetador/público;

  • Dar voz/exprimir ideias, emoções, atitudes e valores;

  • Influenciar/manipular.

 

A importância das competências de literacia visual aumentou com o desenvolvimento da Web [e de redes sociais como Instagram ou TikTok], meio altamente visual e que facilita a captação e a partilha de imagens” (Matusiak, 2020) [1] e a sua manipulação. E por isso deve ter um peso crescente nas sessões com alunos na biblioteca escolar.

A literacia visual faz parte da literacia da informação e média e, segundo a IFLA, “As competências de literacia visual e mediática não fazem parte inerente do nosso conjunto natural de competências como seres humanos; essas são competências que precisam ser ensinadas, aprendidas e praticadas”.

No contexto de uma paisagem visual cada vez mais heterogénea e em mudança, é fundamental que as bibliotecas escolares criem oportunidades para os alunos disporem do seu tempo – desacelerarem – e da sua atenção – focarem-se – para, a partir/com as imagens, desenvolverem competências de pensamento crítico e criatividade, que, segundo o Fórum Económico Mundial de 2016 sobre O Futuro dos Empregos, são indispensáveis para enfrentar a Quarta Revolução Industrial que vivemos.

E estas competências são:

1. Avaliação da autenticidade e da credibilidade, evitando serem enganados e manipulados. Para o efeito, devem analisar a fonte, o contexto, as informações técnicas, bem como da qualidade da imagem ou media visual;

2. Uso/partilha eficaz e ética, respeitando os direitos de autor;

3. Análise e interpretação dos elementos de uma imagem - cor, formas/figuras, espaços… Como se encaixam? Que história contam? Que símbolos, ideias, significados transmitem? - de modo a constatarem que a mesma imagem sugere diferentes interpretações a diferentes pessoas e ao longo do tempo;

4. Criação ativa de imagens e media visuais significativos, pois através desta criação a criança ou jovem toma consciência de que cada linguagem visual – pintura, fotografia, vídeo… - dispõe de ferramentas – ângulos da câmara, luminosidade, sombras… - que servem para criar um determinado efeito no público – o espetador está no centro da criação da imagem - e que podem inclusive ser usadas contra o bem.

A primeira definição de literacia visual foi criada na era pré-digital, na década de 60, por John Debes e destaca a importância de desenvolver competências visuais e integra-las com outras experiências sensoriais para compreender e interpretar imagens. Mas desvaloriza a capacidade de o ser humano criar imagens, pois pensava-se que esta era uma área exclusiva de especialistas de belas artes.

Para a UNESCO – e a Rede de Bibliotecas Escolares - todos temos capacidade de expressar ideias e emoções – somos todos artistas. E a UNESCO apresenta evidências de que quando ligamos artes a todas as formas de aprender, aprendemos melhor, não apenas artes, mas todas as matérias e disciplinas.

Para sensibilizar para as artes e a cultura e promover competências de literacia visual, que permitem compreender que as imagens não são neutras, nem objetivas, as bibliotecas escolares disponibilizam e expõem álbuns/novelas gráficas selecionadas pelo professor bibliotecário em cooperação com os alunos.

Estes álbuns combinam imagens visuais e textos, muitas vezes curtos e simples, que se adaptam a uma aprendizagem não formal e informal que suscita a curiosidade de todos e faz crescer o gosto por ler e aprender.

Nota: Esta foi a comunicação da Rede de Bibliotecas Escolares nas XII Jornadas da Rede de Bibliotecas da Maia, subordinadas ao tema, O Poder da Imagem. [2]

Outra fonte: Portal RBE > Artes e património com a biblioteca escolar

Referências

  1. Matusiak, K. (2020). (2020). Studying visual literacy: Research methods and the use of visual evidence. IFLA Journal. 46(2), p. 172. https://repository.ifla.org/handle/123456789/340?mode=full
  2. Biblioteca Municipal da Maia. (2023, 27 e 28 out.). XII Jornadas da Rede de Bibliotecas da Maia. https://www.cm-maia.pt/institucional/agenda/evento/xii-jornadas-da-rede-de-bibliotecas-da-maia
  3. 📷 Simon por Pixabay
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