Wimbledon está testando os novos óculos GiveVision movidos a Vodafone 5G para pessoas com deficiência visual. Os testes rolam na quadra central e na quadra nº 1 nos campeonatos de tênis.
Os acessórios permitem que os fãs com deficiência consigam acompanhar as partidas em tempo real. Esta é a primeira vez que a tecnologia 5G é usada no esporte.
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Os óculos com fones de ouvido transmitem imagens ao vivo de câmeras de TV locais por 5G e aprimoram as imagens para se adequar ao perfil de visão específico da pessoa.
Aproximando as imagens do olho e estimulando as células fotorreceptoras na retina, um certo grau de visão pode ser recuperado.
Como a perda de visão de cada indivíduo varia, os óculos 5G podem ser ajustados para atender às necessidades específicas de cada pessoa.
Assim, o acessório permite que o usuário adapte a experiência às suas necessidades pessoais e acompanhe de forma independente a ação na quadra. Entram aqui: alteração do zoom, brilho e contraste da imagem.
Ao usar o 5G, os torcedores conseguem ficar imersos na ação, pois podem assistir ao jogo ao vivo de qualquer lugar nas arquibancadas.
Veja abaixo um vídeo (em inglês) do óculos 5G em uso:
Anteriormente, os fãs de esportes que usavam os fones de ouvido podiam assistir ao feed da transmissão ao vivo.
No entanto, eles precisavam ficar entre dez e 20 metros de uma caixa transmissora numa área de acessibilidade pré-determinada. E cada caixa suportava apenas um número limitado de fones de ouvido.
O 5G cobre uma quadra ou estádio inteiro em números ilimitados, para que os torcedores com deficiência visual possam curtir a ação de qualquer lugar da multidão ao lado de seus amigos e familiares.
Além de acessar os feeds ao vivo, as pessoas que testam os fones de ouvido podem alternar entre os modos e usar a câmera do celular no óculos para focar em qualquer ação que desejarem.
Com informações de Vodafone (em inglês)
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A empresária Babi Cruz voltou a ser alvo de atenção nas redes sociais depois de reaparecer ao lado do cantor e compositor Arlindo Cruz, cerca de cinco meses após tornar público um novo relacionamento.
Em um vídeo, os dois aparecem abraçados, e Babi dá um beijo na testa de Arlindo. “O nosso amar vai além do meu querer, transcende a matéria, é da alma, do espírito.”, escreveu ela na legenda da publicação.
Vale lembrar que Arlindo Cruz sofreu um AVC em 2017 e desde então vive em um estado debilitado, recebendo cuidados intensivos de sua esposa e família.
Após o Carnaval, Babi Cruz concedeu uma entrevista na qual afirmou que precisava pensar mais em si mesma e revelou estar namorando o empresário carioca André Caetano, mesmo ainda sendo casada com Arlindo. Ela teria conhecido Caetano durante as eleições do ano passado, quando concorreu ao cargo de deputada estadual no Rio de Janeiro.
A repercussão da notícia foi imediata, causando indignação nas redes sociais. Em resposta, Babi Cruz publicou uma nota lamentando a proporção que o assunto tomou e explicando suas razões para tornar o relacionamento público:
“Todos os que me conhecem sabem o quanto me dediquei sem medida desde a tragédia que afetou minha família com a doença de Arlindo. Desde então, fortaleci-me para dedicar 24 horas do meu dia a essa pessoa maravilhosa, que me ajudou a construir tudo o que mais valorizo: Arlindo Neto e Flora Cruz”, declarou Babi, referindo-se aos filhos do casal.
“Ao longo desses últimos anos, passei por momentos extremamente difíceis. Cheguei ao fundo do poço, mas encontrei forças para seguir em frente. Diante disso, não posso aceitar ser tratada como vilã, pois nunca desrespeitei, manchei ou prejudiquei a imagem de Arlindo, meus filhos, netos, amigos e fãs. Nada do que aconteceu ou acontecerá em minha vida me impedirá de cuidar da saúde de Arlindo com amor e carinho, como sempre fiz”, concluiu a produtora.
A controvérsia em torno do relacionamento de Babi Cruz continua a gerar discussões acaloradas nas redes sociais, com opiniões divididas entre aqueles que acreditam que ela traiu a confiança de Arlindo e os que defendem sua busca pela felicidade pessoal.
Com informações de R7
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No dia 4 de julho, aconteceu no Sol duas tempestades solares que podem estar enviando bilhões de toneladas de plasma para a Terra. As ejeções de massa coronal foram detectadas pelo Observatório Solar e Heliosférico da NASA (SOHO), um orbitador do Sol, e devem chegar até nosso planeta na sexta-feira, 7.
As ejeções de massa coronal são carregadas de plasma, partículas ionizadas que quando se chocam com a magnetosfera terrestre podem desencadear tempestades geomagnéticas. Estas por sua vez, podem acabar interrompendo as redes elétricas e de comunicação aqui na Terra.
Em seu perfil no Twitter, a física do clima espacial, Tamitha Skov, compartilhou imagens feitas pelo SOHO das tempestades solares e brincou que era uma comemoração pelo dia da independência nos Estados Unidos, feriado comemorado com explosões de fogos de artifícios.
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O modelo da NASA apontou que a primeira ejeção de massa coronal é mais lenta e deve chegar à Terra, por volta de 9 horas, do horário de Brasília, seguindo principalmente para o nordeste.
Já a segunda tempestade solar, está mais rápida e mais direcionado para a Terra, com previsão de chegada para a madrugada do dia 7 de julho, e um ligeiro desvio para o sul. O soco duplo de ejeções, como descreve o relatório da NASA, deve causar uma tempestade geomagnética do nível G-1, nível definido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), como tempestades mais fracas, mas que podem causar flutuações na rede elétrica e interrupções em espaçonaves na órbita.
Além disso, quando as partículas ionizadas chegarem a Terra, eles podem interagir com o campo magnético e a atmosfera terrestre e formar as auroras. Geralmente esse show de luzes é observado somente em altas latitudes, mas em tempestades solares como essas podem ser visíveis em latitudes médias.
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Conforme noticiado pelo Olhar Digital na sexta-feira (30), uma mancha solar voltada para a Terra cresceu tão rapidamente no decorrer da semana que chegou a 10 vezes o tamanho do nosso planeta. Com isso, o fim de semana trazia altíssimo risco de ocorrência de explosões de classe X – o tipo mais violento de erupção solar.
E tudo aconteceu exatamente conforme o previsto pela NASA, com base nas capturas feitas pelo Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), que acompanhou a evolução da mancha solar AR3354 desde o surgimento, na última terça-feira (27).
Segundo um comunicado emitido pela agência nesta segunda-feira (3), essa colossal e crescente região ativa do Sol explodiu no domingo (2), às 20h14 (pelo horário de Brasília), produzindo uma erupção solar de longa duração da classe X.1, que foi registrada pelo SDO.
Como estava voltada para a Terra, a radiação da explosão ionizou o topo da atmosfera, o que provocou uma interrupção momentânea nas comunicações por rádio. Aviadores, navegadores e operadores de rádio amador localizados no oeste dos EUA e no Oceano Pacífico podem ter notado perda de sinal por até 30 minutos após o disparo do flare.
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O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade solar, e está atualmente no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25. Esse número se refere aos ciclos que foram acompanhados de perto pelos cientistas.
No auge dos ciclos solares, o astro tem uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de energia. À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, elas podem “estalar” e gerar rajadas de vento.
De acordo com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas de radiação para fora da estrela. Os clarões (sinalizadores) são classificados em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do último.
“A classe X denota as chamas mais intensas, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força”, explicou a agência em um comunicado. “Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente. Sinalizadores classificados como X10, os mais fortes, são incomumente intensos”.
Em média, erupções solares dessa magnitude ocorrem cerca de 10 vezes por ano e são mais comuns durante o máximo solar (período de maior atividade) do que o mínimo solar (período de menor atividade). Se a explosão solar for eruptiva e ocorrer perto do centro do disco solar voltado para a Terra, ela pode causar uma forte e duradoura tempestade solar e liberar uma ejeção de massa coronal significativa que pode causar uma tempestade geomagnética de grau severo (G4) a extremo (G5) no planeta.
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Nos últimos dias, rumores de que cientistas da NASA teriam emitido alertas sobre um possível “apocalipse da internet” esperado para a próxima década causaram um verdadeiro alvoroço nas redes sociais ao redor do mundo. Postagens no Instagram, Facebook, Twitter, TikTok e outras plataformas trataram o tema com o devido alarde que já sabemos ser bem comum nesses veículos.
Mas, o que esse burburinho tem de verdade e o que não passa de exagero da web? Venha entender tudo isso.
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Uma reportagem publicada pelo jornal britânico Mirror no início do mês foi o estopim para essa onda de postagens alarmistas acerca de um apagão da internet no mundo, que seria causado pelo Sol.
No entanto, vale lembrar que esse assunto não é de hoje. Tudo começou, na verdade, em 2021, com a publicação de um estudo conduzido por uma pesquisadora da Universidade da Califórnia chamada Sangeetha Abdu Jyothi, que previa um cenário semi apocalíptico, no qual cabos submarinos de fibra óptica estariam especialmente vulneráveis a um evento de ejeção de massa coronal de grande porte – ou seja, uma supertempestade solar. (O Olhar Digital falou sobre essa pesquisa aqui).
Segundo a cientista, se um fluxo de vento solar extremo voltado para a Terra atingisse o planeta, afetaria esses cabos internacionais de internet, cortando o fornecimento de conexão na fonte. “É como fechar o suprimento de água de uma casa quebrando o encanamento da rua”, exemplificou Sangeetha.
Quase dois anos depois, o assunto volta à tona – algo que costuma acontecer bastante, a propósito. No fim do ano passado, por exemplo, a internet “ressuscitou” uma história de 2017 que dizia que a NASA vai mandar apenas mulheres para Marte para “evitar sexo no espaço”.
O medo generalizado do tal “apocalipse da internet” provocou uma avalanche de desinformação de rápida disseminação sobre avisos inexistentes da NASA e especulações sobre o que seria da humanidade um mundo offline.
Conforme destaca o jornal The Washington Post (TWP), é fácil entender o porquê de tanta polêmica. Afinal, praticamente todos os aspectos da vida humana estão ligados à internet, e sua ausência pode ter consequências desastrosas – sem mencionar que muita gente mal aguenta uma viagem de elevador de 30 segundos sem Wi-Fi.
Especialistas apontam que uma interrupção generalizada da internet pode, de fato, ser provocada por uma forte tempestade solar que vier a atingir a Terra – um evento raro, mas muito real, que ainda não aconteceu na era digital.
O Sol tem um ciclo de 11 anos de atividade solar, e está atualmente no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25. Esse número se refere aos ciclos que foram acompanhados de perto pelos cientistas.
Arrebentações na superfície solar causadas por emaranhados nos campos magnéticos da estrela enviam partículas carregadas de radiação à incrível velocidade de 1,6 milhão de km/h, podendo atingir até mais nos casos de sinalizadores de maior classificação.
As erupções solares às vezes são acompanhadas por ejeções de massa coronal (CMEs), que são nuvens de plasma magnetizado que podem levar até três dias para chegar à Terra.
Dependendo da potência com que chegam por aqui, as CMEs desencadeiam tempestades geomagnéticas na atmosfera de maior e menor proporção. Essas tempestades geram belas exibições de auroras, mas também podem causar apagões de energia e até mesmo derrubar satélites da órbita.
Quando uma tempestade solar que ficou conhecida como “Evento Carrington” atingiu o planeta em 1859, as linhas telegráficas foram afetadas, operadores foram eletrocutados e auroras boreais desceram para latitudes incrivelmente baixas.
Mais de um século depois, em 1989, uma tempestade solar interrompeu a rede elétrica de Quebec, no Canadá, por longas horas. E em 2012, um outro evento do tipo passou raspando pela Terra, o que evitou graves consequências.
Várias das postagens que espalham o (até então) boato sobre o apocalipse da internet citam que a Parker Solar Probe, uma sonda espacial desenvolvida pela NASA para orbitar o Sol, detectou que o evento estaria próximo de acontecer.
E isso não é verdade. A missão Parker tem por objetivo examinar o comportamento do astro e entender como ele consegue provocar efeitos espaciais climáticos capazes de afetar desde a segurança de astronautas durante caminhadas espaciais até o funcionamento de satélites e de redes de energia, além da ocorrência de auroras na atmosfera terrestre.
No entanto, em momento algum foi divulgado pela NASA que a espaçonave teria descoberto qualquer evento extremo em vias de acontecer nos próximos anos.
Na verdade, a sonda nem faz previsões. Ocorre que, desde que foi lançada, ela já fez alguns sobrevoos próximos à coroa solar para examinar a atividade da estrela e, com base nessas aproximações, bem como em levantamentos feitos por outros equipamentos (como o Observatório de Dinâmicas Solares, por exemplo), os cientistas da NASA conseguem projetar os períodos de maior e menor movimentação no Sol.
Espera-se que a sonda Parker faça mais 12 passagens próximas do Sol ao longo dos próximos dois anos da missão, prevista para ser concluída em meados de 2025.
O que pode ter dado forças à volta dos rumores sobre o apocalipse da internet é que, há algumas semanas, cientistas publicaram novas evidências da sonda sobre a origem dos ventos solares, que dizem ser resultado de um fenômeno chamado “reconexão magnética”.
Embora a pesquisa não tenha olhado especificamente para tempestades solares, ela tem relevância mais ampla. “A atmosfera solar muda muito lentamente”, diz Stuart Bale, professor de física da Universidade da Califórnia em Berkeley e pesquisador principal da sonda Parker na NASA. “Então, sempre que algo muda muito rápido magneticamente no Sol, provavelmente é devido à reconexão”.
Ele explica que os estudos servem justamente para reunir informações que possam ser úteis para prevenir cenários catastróficos. “Quanto mais soubermos sobre a reconexão magnética no Sol, mais poder preditivo isso nos dará para o clima espacial”.
Bale disse ao TWP que entende o tipo de pânico que a ideia de “apocalipse da internet” incute. Mas, normalmente, o cientista não se preocupa muito com isso. “De certa forma, prefiro cultivar minhas próprias batatas no campo, não usando um celular”, disse ele.
Ou seja: vamos seguir com as nossas vidas em paz, porque o apagão da internet, definitivamente, não é um assunto que mereça tanto a nossa atenção e preocupação – pelo menos por enquanto.
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Aplicativos e sites de namoro existem há cerca de duas décadas, e têm ganhado cada vez mais popularidade com o passar do tempo. Mas, à medida que a tecnologia evolui, evoluem também os golpes amorosos.
Embora existam histórias genuínas e grandes amores entre os milhões de usuários de aplicativos de namoro em todo o mundo, também existem histórias de grandes fraudes financeiras.
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Um golpe amoroso, ou golpe de namoro online, é quando uma pessoa é levada a acreditar que está em um relacionamento romântico e mútuo com alguém que conheceu online. No entanto, na realidade, as vítimas estão sendo emocionalmente manipuladas por criminosos que extorquem dinheiro ou informações confidenciais para chantagem.
Os golpistas têm como alvo pessoas de diferentes grupos demográficos, o que significa que, independentemente de nacionalidade, gênero, orientação sexual, idade ou plataforma de preferência, ninguém está fora do alcance de um golpista.
No entanto, de acordo com a Action Fraud, o centro nacional de denúncias de fraudes e crimes cibernéticos do Reino Unido, as pessoas mais velhas geralmente sofrem perdas financeiras mais pesadas. Os dados sugerem que a idade média de uma vítima de golpe amoroso é de 50 anos, e que 63% das vítimas são mulheres.
Geralmente, um golpe começa em sites ou aplicativos de namoro, mas criminosos também começaram a utilizar as redes sociais. Depois de se conectar com alguém, o golpista envia ou responde uma mensagem, começando a construir um relacionamento por meio de conversas regulares e bombardeio de amor – por exemplo, dizendo “eu te amo” ou “quero ficar com você para sempre” muito rapidamente.
Quando a vítima começa a confiar ou a se apegar à falsa narrativa do golpista, pedir dinheiro é o próximo passo. Há muitos pretextos diferentes usados por criminosos para pedir dinheiro, geralmente atrelados a extorsão emocional. As histórias falsas contadas podem ser sobre precisar urgentemente de tratamentos médicos, acúmulo de despesas militares ou relacionadas a advogados, ou até mesmo investimentos financeiros de risco – e essas histórias podem ter enredos complexos e outros personagens, como filhos, amigos ou colegas de trabalho.
Fotos e vídeos íntimos também podem ser usados contra a vítima, neste caso, criminosos fazem ameaças de que divulgarão essas imagens caso a vítima se recuse a enviar dinheiro. De modo similar, informações confidenciais podem ser usadas para chantagem ou para cometer fraude financeira, e podem incluir segredos pessoais, dados de contas bancárias e senhas.
Na maioria das vezes, os golpistas desaparecem depois de receberem a primeira quantia de dinheiro que pediram. Mas nem sempre é esse o caso, há vítimas que passam anos em um relacionamento com um golpista, enviando regularmente o que acreditam ser ajuda financeira.
Um exemplo de como um criminoso pode passar anos mentindo para a mesma vítima está no documentário de 2022 da Netflix, O Golpista do Tinder, que destacou algumas das táticas de um golpista que usava o Tinder para atrair suas vítimas. Ele usava o dinheiro da próxima vítima para pagar de volta uma parte para última vítima, com este ciclo, ele levava as múltiplas vítimas a acreditar que receberiam o dinheiro emprestado de volta
Uma das práticas mais comuns dos golpistas é dizer que não podem se encontrar com você pessoalmente, seja porque estão viajando no exterior, trabalhando para uma organização internacional, em missão militar etc. Uma variação disso é quando a pessoa promete se encontrar pessoalmente, mas sempre arranja uma desculpa para não poder – e o mesmo vale para as videochamadas, sempre há algo errado com as câmeras ou com o microfone.
Conforme mencionado anteriormente, os golpistas declaram amor e propõem casamento com uma rapidez surpreendente, e isso ocorre porque eles querem agir rapidamente e ganhar confiança logo de cara. Eles enviam longas mensagens românticas, fazem promessas e, o mais importante, pedem para se comunicar em uma plataforma diferente do site ou aplicativo de namoro original – dessa forma, as vítimas não conversam com outros pretendentes, e o golpista pode ter acesso ao número de telefone, e-mail ou nome completo da vítima, burlando também as medidas de segurança que aplicativos e sites de namoro têm em vigor.
Outro grande sinal é quando a pessoa tenta isolar a vítima dos amigos e da família, fazendo com que ela se torne muito reservada ou defensiva em relação ao relacionamento – distanciando a pessoa de conversas e pessoas que podem removê-la da situação.
Se atente a perfis suspeitos, com descrições vagas, poucas informações e fotos. Se um match parecer bom demais para ser verdade, pode ser porque um golpista usou seus detalhes compartilhados nas redes sociais e em sites de namoro para entender melhor e abordar você com mais confiança.
As fotos de perfil também podem não ser genuínas, podem ser adulteradas, tiradas de perfis de pessoas reais ou fotos de banco de imagens. Pesquise o perfil da pessoa para ver se a foto, nome ou os detalhes foram forjados ou usados em outro lugar.
Além disso, à medida que a Inteligência Artificial evolui, aplicativos que alteram a voz e criam textos ou imagens podem ser usados nesse tipo de golpe – o ChatGPT, por exemplo, já é usado para criar poemas a partir de prompts que incluem características genéricas da pessoa a ser conquistada. Se atente às mensagens impessoais ou que parecem copiadas e coladas, e às inconsistências na maneira de escrever ou de se expressar da pessoa.
De modo geral, desconfie de qualquer solicitação de dinheiro feita por alguém que você nunca conheceu pessoalmente, principalmente se tiverem se conhecido online recentemente. Não envie dinheiro a essa pessoa, não permita que ela tenha acesso à sua conta bancária, não transfira dinheiro ou faça empréstimos e investimentos em nome dela, e não forneça cópias de seus documentos pessoais, principalmente sem antes consultar amigos ou familiares de confiança.
Por fim, se você suspeitar ou tiver a certeza de que está sendo enganado, interrompa a comunicação imediatamente, guarde os registros do relacionamento – como conversas, capturas de tela do perfil da pessoa e transações – e denuncie a atividade.
Infelizmente, é quase impossível recuperar o dinheiro depois de ter sido enganado; no entanto, denunciar esse tipo de incidente à polícia e ao site ou aplicativo de namoro ajuda a expor pontos em comum – que podem acarretar em medidas legais contra os criminosos e alertar outras possíveis vítimas.
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O faxineiro de uma universidade de Nova York acidentalmente destruiu 25 anos de pesquisa e causou um prejuízo de quase R$ 6 milhões após desligar um “bipe irritante” em um laboratório da instituição.
Segundo informações divulgadas pelo jornal The Sun, o Instituto Politécnico de Rensselae acionou a empresa de limpeza na Justiça depois que um freezer com culturas de células e amostras importantes dentro ser desligado por um dos funcionários responsáveis pela faxina.
A reportagem explixou que o freezer precisava ser mantido a – 45ºC sendo programado para disparar um alarme se a temperatura caísse muito.
No entanto, o faxineiro cortou a eletricidade do freezer e a temperatura subiu para – 4ºC, tornando a pesquisa e as amostras inúteis. “O comportamento e a negligência das pessoas causaram tudo isso. Infelizmente, eles apagaram 25 anos de pesquisa”, contou o advogado Michael Ginsburg ao Times Union.
O alarme do freezer disparou devido a um mau funcionamento mecânico — e deveria ser consertado em 21 de setembro de 2020. No local, uma placa indicaria a equipe de limpeza sobre como desligar o bipe sem estragar as amostras do freezer. Uma investigação sobre a ação do faxineiro determinou que ele cometeu um erro ao ler as instruções.
“No fim do interrogatório, ele (faxineiro) ainda não parecia acreditar que tinha feito algo errado, pensava que estava apenas tentado ajudar”, contou o advogado do instituto, Michael Ginsburg.
***
Redação Conti Outra, com informações do Itatiaia.
Foto destacada: Reprodução.
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Novas pesquisas que analisaram conjuntos complexos de dados globais da Covid-19 encontraram novas maneiras de simplificar as informações. E isso pode ajudar as autoridades de saúde a enfrentar surtos de doenças no futuro.
Pesquisadores do Centro de Ciência de Dados, da QUT (Universidade de Tecnologia de Queensland), na Austrália, em colaboração com cientistas da Itália e da Suíça, usaram modelos avançados de estatística e ciência de dados para extrair informações em escala global.
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O estudo, publicado na revista científica Scientific Reports, forneceu novos insights sobre a pandemia de Covid-19 relacionados ao número diário de casos, mortes e medidas do governo. Os dados abrangeram 454 dias da pandemia – de 1º de março de 2020 a 29 de maio de 2021 – e incluíram 115 países.
O pesquisador sênior em ciência de dados, Edgar Santos-Fernandez, disse que a pesquisa envolveu o mapeamento da evolução da pandemia.
Ficamos surpresos ao descobrir que poderíamos simplificar um conjunto de dados complexo com mais de 1.300 dimensões e classificá-lo em apenas dois grupos caracterizados por um punhado de recursos relevantes. Apesar da natureza complexa das estatísticas agregadas por país, conseguimos desemaranhar e extrair informações valiosas para ajudar a informar a tomada de decisões.
Edgar Santos-Fernandez, pesquisador sênior em ciência de dados
Os pesquisadores descobriram dois clusters globalmente, com países dentro de cada um exibindo padrões semelhantes em sua resposta à pandemia. Em um deles, por exemplo, os países reagiram com prazos e estratégias semelhantes em relação a medidas de rigor, como o fechamento de escolas, locais de trabalho e fronteiras.
O pesquisador Fernandez disse que os padrões identificados nos dados podem ajudar a prever a evolução de futuros surtos.
Esta informação pode ser usada para ajudar os governos e prestadores de cuidados de saúde a preparar e identificar estratégias mais eficazes em termos de intervenções e respostas não farmacêuticas.
Edgar Santos-Fernandez, pesquisador sênior em ciência de dados
A professora Kerrie Mengersen disse que a pesquisa destacou o imenso potencial da ciência de dados para descobrir insights mais profundos ocultos em conjuntos de dados complexos.
O que é igualmente empolgante é que os métodos desenvolvidos aqui não se aplicam apenas à pesquisa da Covid-19. Cientistas em vários outros campos podem usá-los para explorar e tomar decisões informadas sobre os problemas que enfrentam.
Kerrie Mengersen, professora
Os dados usados na pesquisa foram obtidos do “Data Explorer” do Our World in Data e do CSI (Covid-19 Stringency Index), do OxCGRT (Oxford Coronavirus Government Response Tracker).
Com informações de Universidade de Tecnologia de Queensland e Scientific Reports
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Se você abrir esse novo tipo de soja, verá que o interior é rosado. Trata-se da primeira demonstração de um novo tipo de agricultura, capaz de modificar geneticamente o DNA da soja para integrar o DNA de porco.
No final das contas, estamos replicando dentro de uma planta o que a natureza faz em um animal.
Gastón Paladini, CEO e cofundador da Moolec, startup que desenvolveu a soja
Agora, a empresa planeja extrair proteína suína da soja e vendê-la a fabricantes de alimentos para ajudar a criar alternativas de carne sem origem animal, mas com sabor realista.
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Por meio da engenharia genética, a equipe ajustou o núcleo da planta de soja para que produzisse as proteínas animais do porco. A cultura pode ser cultivada em fazendas, como qualquer outra soja.
Observamos as principais proteínas animais que fornecem textura, sabor e nutrição. Conhecemos a sequência de DNA dessas proteínas.
Amit Dhingra, diretor de ciências da Moolec
O processo, que a empresa chama de “agricultura molecular”, é uma maneira mais acessível de produzir proteína animal real – sem criar e abater animais – do que a carne “cultivada em células”, onde células de um animal vivo são cultivadas em tanques de aço.
Além disso, carne cultivada (também conhecida como carne cultivada em laboratório) consome muita energia para produzir – um estudo recente sugeriu que sua pegada de carbono pode realmente ser pior do que a da carne bovina.
O novo processo também é mais simples de escalar do que a fermentação de precisão, uma abordagem que usa micróbios para produzir proteína animal e requer infraestrutura especializada.
A beleza da tecnologia da Moolec é que, na verdade, a única coisa que estamos modificando é apenas a semente, bem no início da própria cadeia de valor, e a biologia e a infraestrutura atual fazem o resto.
Gastón Paladini, CEO e cofundador da startup
Por meio desse processo, a “soja de porco” poderia custar tanto quanto carne de porco no supermercado, por exemplo.
Os agricultores já cultivam, nos EUA, 350 milhões de toneladas métricas de soja por ano. E as novas sementes podem simplesmente substituir parte dessa safra. Isso porque mais de três quartos da produção atual é cultivada para ração animal – e parte dessa produção de soja está contribuindo para o desmatamento.
Se a proteína animal pudesse vir diretamente das plantas, poderia reduzir drasticamente o uso da terra e a pressão sobre a natureza.
Sim, é possível usar soja comum para fazer carne à base de plantas bastante realista. Mas também requer uma longa lista de outros aditivos. O uso de proteínas idênticas às encontradas em um animal pode levar a um produto com maior probabilidade de convencer os amantes de carne a fazer a troca, com menos ingredientes.
Um punhado de outras startups está usando a mesma abordagem para produzir proteínas animais, incluindo a Nobell, uma empresa que usa soja para produzir proteínas lácteas para queijo.
A Moolec demonstrou recentemente que sua plataforma – que apelidou de “Piggy Sooy” – pode produzir sementes de soja que contêm entre 5% e 26,6% de proteína suína. Isso é quatro vezes mais do que a equipe esperava inicialmente.
Para ser comercialmente viável, eles sabiam que pelo menos 5% da proteína total precisaria ser proteína de porco. Produzir a proteína da soja, em vez de criar um porco, significa que a pegada de carbono pode ser cerca de 60 vezes menor.
Agora, a empresa planeja aumentar a produção para mais testes, ao mesmo tempo em que trabalha na formulação de proteínas em pó, extraídas das plantas, que serão vendidas aos produtores de alimentos.
A startup também está trabalhando em várias outras proteínas para carne suína e bovina; cada variante de soja produz uma proteína específica. Os primeiros ingredientes podem chegar ao mercado em quatro ou cinco anos.
Paladini cresceu na América do Sul em uma família que administra uma grande empresa de produção de carne há gerações.
Conheço muito bem a cadeia de valor da carne tradicional e conheço muito bem as questões de sustentabilidade da cadeia de valor tradicional. Eu realmente acredito que precisamos encontrar uma solução alternativa para produzir proteínas animais.
Gastón Paladini, CEO e cofundador da Moolec
Com informações de Fast Company
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Durante a terapia antirretroviral para manter o HIV sob controle, o vírus se esconde dentro de um certo tipo de linfócito, os glóbulos brancos responsáveis por ativarem o sistema imunológico contra a infecção. Isso impede que essas células localizem o vírus e o combatam. Porém, uma pesquisa recente descobriu qual a proteína que torna o HIV dormente e como induzir o corpo humano a detectá-la.
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Um estudo recente publicado na revista Cell Reports descobriu pela primeira vez que uma proteína, o receptor de hidrocarboneto acrílico (AhR), desempenha um papel importante em manter o vírus dormente dentro da célula. Isso impossibilita a localização desses componentes virais por parte do sistema imunológico, para serem combatidos.
A dupla Petronela Ancuta, professora da Universidade de Montreal, e a estudante de Ph.D. Debashree Chatterjee revelou que a proteína descoberta atua sob um gene responsável pela transcrição, conhecido por replicar o HIV.
Para chegarem ao resultado, as duas cientistas eliminaram a proteína AhR e usaram drogas que induziam ou bloqueavam a sua ativação.
Neutralizando a atuação da proteína, elas observaram um crescimento viral, mesmo em pessoas que passam pela terapia antirretroviral.
A descoberta permitiu que as pesquisadoras entendam o mecanismo por trás do vírus do HIV dormente. Elas esperam continuar trabalhando com os inibidores para testar se conseguem eliminar definitivamente os reservatórios virais.
Hoje, conseguimos mostrar nas células dos pacientes como essa via AhR é ativada. Com a ajuda de tecnologia de ponta, (…) queremos ir além e caracterizá-lo especificamente no tecido de pessoas vivendo com HIV. Isso nos permitiria validar esse alvo terapêutico em humanos no contexto de HIV.
Petronela Ancuta
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o final de 2021 mais de 38 milhões de pessoas viviam com HIV.
Hoje, a terapia antirretroviral já possibilita que essas pessoas vivam com qualidade e impede a replicação do vírus.
Com informações de Medical Xpress
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A medida recente do Twitter de cobrar (caro) pelo acesso a API da rede social está dificultando o combate a desinformação e pesquisas sobre crimes de guerra. Atualmente, a rede social cobra mais de US$ 500 mil (aproximadamente R$ 2,4 milhões em conversão direta, na cotação atual) por ano pela ferramenta que costumava ser gratuita.
Em relatório recente, a International Crisis Group concluiu que a mudança na política de API do Twitter “reduzirá significativamente as informações sobre o impacto de campanhas de interferência eleitoral, assédio online de ativistas e os efeitos da desinformação sobre violência”.
Países cujo sistema institucional (estado de direito) é “frágil” devem ser mais afetados por esses efeitos negativos.
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Em entrevista ao jornal, um investigador internacional de direitos humanos comentou sobre as dificuldades financeiras das instituições para ter acesso à ferramenta.
É uma grande preocupação. Muitas instituições importantes, inclusive nós, podem ter dificuldades para fazer um orçamento para isso.
Pesquisador, sob condição de anonimato.
Para se ter ideia da importância da API, investigadores de direitos humanos da Síria e Ucrânia afirmam que a ferramenta foi essencial para localização grupos que espalhavam desinformação sobre ataques com armas químicas do governo sírio e a invasão da Ucrânia por soldados russos.
As evidências de crimes de guerra cometidos pela Rússia coletadas no Twitter foram submetidas a análise pelo Tribunal Penal Internacional.
No conflito da Síria, a organização Hala Systems usou a API para que as equipes de resgate pudessem se preparar para ataques quando aviões de guerra se aproximassem.
Eles estão tirando uma ferramenta que é amplamente útil para a sociedade, especialmente para aqueles que trabalham para apoiar uma realidade baseada em fatos e responsabilização por atrocidades. Não retirando-o totalmente, não desativando-o ou dizendo que viola os termos de uso, mas simplesmente colocando-o fora do alcance de organizações como a nossa e certamente de indivíduos dedicados.
Disse John Jaeger, ex-diplomata dos EUA e cofundador da Hala Systems
Outro exemplo de utilização da API do Twitter aconteceu durante os primeiros meses de conflito no Sudão, em que os pesquisadores do Laboratório de Pesquisa Forense Digital do Atlantic Council usaram o recurso para verificar as contas da rede social que amplificavam narrativas de um dos lados da guerra.
Após muitas críticas aos altos valores cobrados pela API, o Twitter deu um passo para trás e decidiu liberá-la gratuitamente para serviços verificados do governo, ou de propriedade pública que emitem alertas meteorológicos, atualizações de transporte ou noticiações de emergência.
Com informações de The Washinton Post
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Graças aos avanços recentes conquistados por cientistas que estudam o Alzheimer, existem novas abordagens para estudar a doença. Entre elas, estão as linhas de pesquisa focadas em diferentes sintomas dos pacientes, que estudaram a origem do problema antes do agravamento. E elas trazem esperança de que a cura do Alzheimer esteja a alguns anos de distância.
O investimento nos estudos sobre o Alzheimer têm aumentado cada vez mais. E dado frutos. Por exemplo, o professor John Hardy, da University College de Londres, estuda a doença há 30 anos e descobriu que em pacientes acometidos pela doença o cérebro está envolvido por placas de proteína (beta-amiloides ou amiloides). Elas prejudicam a passagem dos impulsos nervosos entre um neurônio e outro.
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No entanto, a descoberta do professor já não é suficiente. Por dois motivos. Primeiro: algumas pessoas vivem sem sintomas de Alzheimer e, depois da morte, autópsias revelam que elas tinham cérebros cheio de placas amiloides. Segundo: os remédios criados após a descoberta não tiveram a eficácia esperada.
Lá no começo, a gente achava que o medicamento contra as placas amiloides seria uma bala mágica. Mas primeiro foi difícil desenvolver os remédios. E mesmo quando esses remédios funcionam, não são uma bala mágica. Vamos precisar descobrir mais coisas.
John Hardy, professor da University College de Londres
Além das placas de proteína no cérebro descobertas por Hardy, acredita-se que outra saída seja a inflamação que o cérebro tem com o Alzheimer. É que foram encontradas nas autópsias, junto com as placas amiloides, células de defesa que têm como função limpar o cérebro, chamadas microglias. No entanto, com o passar do tempo, as microglias perdem a eficácia e se tornam parte da “sujeira”, matando mais neurônios.
Até o professor Hardy resolveu olhar com uma nova abordagem para o problema. “Entre 2007 e 2014 saíram artigos muito bons sobre o papel das micróglias no Alzheimer. Então percebemos que precisávamos pesquisar isso também”, disse.
Os cientistas têm, no entanto, mais uma suspeita forte: a proteína Tau. Ela forma emaranhados dentro dos neurônios. E a grande maioria das pessoas que têm esses emaranhados apresenta sintomas de Alzheimer.
A gente observa que a Tau tem muita relação com a gravidade da doença tanto do ponto de vista de sintomas de memória, linguagem, mas também de sintomas neuropsiquiátricos.
Claudia Suemoto, professora de Geriatria da Faculdade de Medicina da USP
As três descobertas sobre o Alzheimer fazem com que alguns cientistas passem a estudar a origem do problema bem antes dos primeiros sintomas. Esse fator, em cada uma das linhas de pesquisa, pode fazer com que a cura seja descoberta em uma das frentes em um futuro não tão distante, de acordo com a cientista Malú Tansey.
Tenho muita, muita esperança de que a cura venha ainda no meu tempo de vida. E olha que não sou tão jovem. Em 15 anos talvez a gente se livre dessa doença. As descobertas de hoje são os medicamentos de amanhã.
Malu Tansey, cientista
Confira abaixo os sintomas do Alzheimer:
Com informações do Fantástico
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Em 1º de março deste ano, conforme noticiado pelo Olhar Digital, um ex-mergulhador da Marinha dos EUA embarcou em uma missão ousada debaixo d’água: viver em uma caixa de 10 m2 a quase 7 metros de profundidade durante 100 dias.
Ao atingir a meta, no dia 9 de junho, Joseph (Joe) Dituri bateu o recorde de maior tempo em um habitat submerso em água (estabelecido por ele mesmo, durante a experiência, no dia 13 de maio, quando ultrapassou a marca de 73 dias alcançada pelos mergulhadores Jessica Fain e Bruce Cantrell no mesmo local, segundo o Guinness World Records).
Especialista em engenharia biomédica, Dituri conduz pesquisas sobre os efeitos provocados no corpo humano pela pressão hiperbárica – quando a pressão do ar é maior do que seria ao nível do mar. Com a missão Neptune 100, ele pretendia usar o tempo de permanência abaixo da superfície para analisar o impacto que a vida nesse ambiente de alta pressão teria em sua saúde.
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Mas, isso não seria como viver em um submarino? Curiosamente, não. Conforme explica Bradley Elliott, professor sênior de fisiologia da Universidade de Westminster, no Reino Unido, em um artigo publicado no site The Conversation, os submarinos são selados quando submersos e mantidos à pressão do nível do mar, o que significa que não há diferença significativa na pressão, mesmo quando o veículo está a centenas de metros de profundidade.
Já o habitat subaquático de Dituri não tem escotilhas sólidas ou eclusas de ar entre o oceano e o espaço de vida seco, como em um submarino. Ou seja, o ar dentro de seu ambiente é espremido pelo peso do oceano, aumentando a pressão ao seu redor. A uma profundidade de 100 metros, a pressão do ar dentro desse habitat era cerca de duas vezes maior do que o que ele estaria acostumado em terra.
Como todo mergulhador certificado sabe, a pressão hiperbárica pode representar uma ameaça muito real para os seres humanos. Nossos corpos foram adaptados por gerações de evolução para as condições do nível do mar, onde os dois principais gases envolvidos na respiração (oxigênio e dióxido de carbono) são os únicos que cruzam livremente entre nossos pulmões e nosso sangue.
Outro desafio para o pesquisador seria conseguir vitamina D suficiente. A pele deve estar exposta à radiação ultravioleta (UV) para produzir essa vitamina, e isso normalmente vem da luz do Sol.
A vitamina D desempenha papéis-chave na manutenção da densidade óssea, função muscular e imunidade. Pesquisas com pessoas que viviam em um habitat subaquático administrado pela NASA como um análogo de voo espacial descobriram que elas tinham função imunológica reduzida após uma estadia de apenas 14 dias.
Então, para minimizar as reduções em sua função imunológica, Dituri precisou obter vitamina D de outras fontes debaixo d’água – como alimentos, suplementos ou lâmpadas UV.
Sobre a prática de atividades físicas, ele fazia caminhadas dentro do pequeno compartimento onde vivia, além de nadar. Com a pressão da profundidade, era esperado que ele perdesse massa óssea e muscular durante a natação.
Em um comunicado da Universidade do Sul da Flórida, instituição na qual é professor associado, Dituri revelou que a pressão da água parece ter diminuído sua estatura em meio centímetro. Ele tinha 1.86m de altura antes de iniciar a missão.
Segundo o cientista, o intuito principal do projeto era testar a hipótese de que o aumento da pressão poderia ajudar os humanos a viver mais e prevenir doenças relacionadas ao envelhecimento.
E, de fato, a experiência influenciou de forma positiva o organismo dele nesse sentido. Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Dituri revelou que os exames aos quais foi submetido quando retornou à superfície mostraram que os telômeros – sequências repetitivas de DNA que existem nas extremidades de todos os cromossomos humanos e que encurtam enquanto a pessoa envelhece – estavam 20% mais longos após os mais de três meses embaixo d’água, o que equivaleria a mais de uma década de rejuvenescimento.
Ele diz que os exames também mostraram 10 vezes mais células-troncos desde o dia que iniciou a missão, além da redução dos marcadores inflamatórios pela metade e da diminuição do colesterol ruim.
“O corpo humano nunca esteve debaixo d’água por tanto tempo”, disse Dituri no comunicado. “Essa experiência me mudou de uma maneira importante, e minha maior esperança é que eu tenha inspirado uma nova geração de exploradores e pesquisadores a ultrapassar todos os limites”.
Dituri também disse que espera que sua pesquisa subaquática beneficie o tratamento de uma variedade de doenças, incluindo lesões cerebrais traumáticas.
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Parlamentares e grupos de consumidores e do setor bancário do Reino Unido estão fechando o cerco em volta da Meta. A pressão vem porque a gigante das redes sociais não evitou um “tsunami” de fraudes nas suas plataformas (Facebook, Instagram e WhatsApp). E os britânicos estão perdendo somas “que mudam suas vidas” todos os dias nesses golpes.
Uma investigação do jornal britânico The Guardian revelou algumas histórias por trás dos golpes que começaram nas plataformas da Meta. Além disso, uma estimativa nacional, divulgada recentemente, apontou que o fracasso da empresa de tecnologia em acabar com as fraudes custará às famílias do Reino Unido 250 milhões de libras esterlinas (aproximadamente R$ 1,5 bilhão na cotação atual) em 2023.
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Uma usuária do Facebook contou que perdeu as “economias de toda uma vida” e ficou endividada ao ser vítima de uma dessas fraudes. No total, ela perdeu 70 mil libras esterlinas (R$ 427 mil), depois de ser enganada por um golpe de investimento.
Enquanto algumas pessoas perderam grandes quantias de dinheiro, um fluxo de compradores online desavisados relatou ter sido enganado em quantias menores quando fizeram pedidos em lojas online falsas anunciadas no Facebook e Instagram.
Entre as experiências mais perturbadoras compartilhadas com o jornal estão as das vítimas do golpe “Hi Mom” do WhatsApp. Nele, os fraudadores se fazem passar por membros da família para que eles enviem grandes somas de dinheiro.
A idosa Valerie, de 73 anos, foi uma das muitas vítimas. Ela transferiu duas mil libras esterlinas (R$ 12,2 mil) a alguém que se fazia passar por seu filho, um pequeno empresário que havia pedido dinheiro emprestado no passado. Doente com Covid longa, ela disse que “nunca iria superar” a humilhação de ser pega dessa forma.
Segundo o TSB Bank, houve grandes picos de fraude originários de sites e aplicativos da Meta em 2022. Eles foram responsáveis em 80% dos casos com os quais o banco lidou. Além disso, muitas vítimas disseram que acharam difícil denunciar golpes à Meta ou que, quando o fizeram, receberam uma resposta automática – ou nenhuma resposta.
Apesar da escala impressionante de golpes online, o governo teve que ser arrastado para incluir fraudes e golpes no projeto de lei de segurança online, apenas para atrasar e diluir no último minuto. É hora de eles pararem de se curvar a interesses escusos e defenderem consumidores e vítimas.
Lucy Powell, secretária de cultura do Reino Unido
O projeto de lei de segurança online que está passando pelo parlamento do Reino Unido exigirá que as plataformas de tecnologia e mídia social removam os anúncios fraudulentos. E as novas medidas antifraude do governo incluem pedir às empresas de tecnologia que facilitem a denúncia de fraudes e permitir que os bancos adiem pagamentos suspeitos. Mas não há disposições para plataformas de tecnologia compensarem os clientes por golpes.
O CEO do TSB Bank, Robin Bulloch, disse estar “profundamente preocupado” com os altos níveis de fraude nos sites da Meta.
Como o único banco com garantia de reembolso de fraude, temos uma visão incomparável sobre esse assunto e é trágico ver as famílias do Reino Unido perderem somas que mudam suas vidas todos os dias devido à proteção insuficiente nas plataformas Meta.
Robin Bulloch, CEO do TSB Bank
Com os bancos agora à espera de uma enorme conta de reembolso, TSB, Barclays, Nationwide e Starling Bank estão entre os que argumentam que a gigante de tecnologia da Califórnia (EUA) deveria ter que fazer uma contribuição financeira para esses custos.
A Meta arrecada grandes somas em publicidade, com as contas das operações do Facebook no Reino Unido mostrando que a receita bruta dos anunciantes aumentou mais de 37% em 2022, para 3,3 bilhões de libras esterlinas (R$ 20,15 bilhões).
Quando perguntada sobre golpes, a Meta disse que a fraude é um problema em todo o setor, com os golpistas usando métodos cada vez mais sofisticados.
Não queremos que ninguém seja vítima, e é por isso que nossas plataformas têm sistemas para bloquear golpes, os anunciantes de serviços financeiros agora precisam ser autorizados e realizamos campanhas de conscientização do consumidor sobre como detectar comportamentos fraudulentos.
Meta, em comunicado
Com informações do The Guardian
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O Google processou um suposto golpista por montar e executar um esquema para “inundar” os resultados da pesquisa no seu buscador com empresas e avaliações falsas. A empresa apresentou a queixa nesta sexta-feira (16).
De acordo com a gigante da tecnologia, o réu, Ethan Hu, abusou dos produtos da empresa “para criar listagens online falsas para empresas que não existem e reforçá-las com críticas falsas de pessoas que não existem”.
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O Google está pedindo indenização e que Hu e seus co-réus sejam permanentemente banidos de anunciar ou vender serviços de verificação falsos.
Depois de estabelecer as empresas falsas, Hu e 20 co-réus não identificados supostamente venderam essas listas falsas para outras empresas que procuravam promover seus próprios serviços nos resultados de pesquisa do Google.
Nos últimos dois anos, o Google diz que os réus criaram mais de 350 perfis comerciais falsos que receberam pelo menos 14 mil avaliações falsas.
Embora o Google possa criar listas automaticamente para empresas, os proprietários também podem criá-las solicitando que um cartão postal de verificação seja enviado para seu endereço ou provando sua legitimidade numa chamada de voz ou vídeo com um funcionário do Google.
Em sua denúncia, o Google acusa os réus de se passarem por donos de empresas falsas nessas ligações “armados com um conjunto elaborado de adereços que eles usam para passar suas listagens falsas como pequenas empresas reais”.
O processo ocorre num momento em que o Google tenta afastar um novo conjunto de concorrentes, como os serviços Bing e ChatGPT assistidos por IA, bem como uma potencial “inundação” de resultados de pesquisa gerados por IA de baixa qualidade.
Em um caso, o Google incluiu uma foto que acredita ser de Hu numa dessas ligações, onde Hu alegou estar associado a um quiroprático fictício, Wilmington Chiro Health, em junho de 2021.
Em março de 2022, ele supostamente mostrou a um funcionário do Google uma bancada de ferramentas para demonstrar a existência de “Conserto de Portas de Garagem no Oeste de Los Angeles”, então usou a mesma bancada para verificar duas outras empresas em diferentes partes do país no final daquele mês.
Em outro caso, o Google diz que Hu montou óleos essenciais e uma cadeira de massagem para verificar um negócio de aromaterapia e reiki.
O Google afirma que Hu anunciaria essas listagens para aluguel e venda nas páginas do Facebook.
Em um exemplo, Hu supostamente pediu a potenciais compradores US$ 1 mil (aproximadamente R$ 5 mil na cotação atual) para acessar uma lista falsa de encanamento em Monterey, Califórnia, que tinha recebido “cerca de 40 ligações e 5 envios de formulário’” no mês anterior, provavelmente de pessoas na área em busca de um encanador.
Os chamadores seriam encaminhados por meio dessa listagem falsa para um negócio de encanamento real com uma presença on-line menos sofisticada.
Com informações da Reuters
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Recentemente, usuários de milhares de comunidades no Reddit iniciaram um protesto contra a plataforma: o motivo? Os novos preços dos APIs da rede. Com isso, esses grupos, chamados de subreddits, estão “privados”, tornando seu conteúdo inacessível para usuários não inscritos. Tá, e como isso afeta o Google?
O uso do Reddit não é muito popular no Brasil, mas, para quem não sabe, a rede aloca notícias e debates de diversos assuntos em vários países, sendo a quarta página mais acessada nos EUA e a sexta no ranking do mundo. Ele é muito utilizado para encontrar informações úteis e fáceis de entender a partir do compartilhamento coletivo de conhecimento, vindo das comunidades e seus fóruns.
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O Google entra nessa história por ser capaz de filtrar esses temas na plataforma. Como as comunidades são públicas, basta adicionar “reddit” junto a sua dúvida no campo de busca do site da big tech para ter listas de opções com debates e explicações no Reddit — a forma de pesquisa já é padrão em diversos lugares, segundo o The Verge.
Com a atual greve, quando alguém realiza buscas no Reddit pelo Google o link que ele oferece leva a uma mensagem dizendo que o subreddit é privado. O “bloqueio” prejudica tanto os acessos do Reddit quanto os resultados do Google — os links da rede geralmente aparecem no topo do buscador da Alphabet. Além de frustrar, obviamente, usuários, que precisam encontrar outra forma de obter as informações que procura.
É claro que qualquer informação ou dúvida que se precise o Google consegue suprir, sem a necessidade da orientação adicional do “reddit”. Mas, segundo Jay Peters, repórter do The Verge que se sentiu prejudicado, o Reddit tem elementos de conversação e comunidade que tornam a pesquisa muito mais completa e humana (e não no sentido de IA). Além de filtrar artigos sem anúncios ou spam e ofertar recomendações, pontos de vista e dicas, já que há interação de outros usuários.
Em suma, usar o Google para pesquisar no Reddit pode trazer uma riqueza de informações mais simples e compactas. A greve, que resultou nos apagões das comunidades, foi iniciada com a promessa de duração de ao menos 48 horas — segundo o CEO da plataforma, Steve Huffman, a rede deve voltar a operar normalmente nesta quarta-feira (14). Saiba mais aqui!
Segundo um levantamento divulgado no Reddit, no entanto, cerca de 7,2 mil subreddits seguem bloqueados.
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Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriram como produzir combustíveis – no caso, o etanol e propanol – para carros usando a fotossíntese. Esse é o mesmo processo que as plantas utilizam para produzir energia (glicose) a partir da luz solar, usando gás carbônico retirado da atmosfera e água – e liberando oxigênio como subproduto.
A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Erwin Reisner, do Departamento de Química de Yusuf Hamied, conseguiu produzir combustíveis usando suas “folhas artificiais”, de acordo com o estudo, publicado pela Nature Energy. Inspiradas nas plantas de verdade, essas folhas produziram etanol e propanol usando a luz solar, água e CO2.
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No começo dos projetos, as “folhas artificiais” produziam apenas produtos químicos mais simples – por exemplo: o gás de síntese, uma mistura de hidrogênio e monóxido de carbono utilizada na indústria para fazer plásticos, fertilizantes, produtos farmacêuticos e combustíveis.
Agora, com a utilização de um novo catalisador à base de cobre e paládio, os pesquisadores conseguiram fazer a sua folha produzir etanol e propanol líquidos numa única etapa. E sem a produção de gás de síntese em uma fase intermediária.
Normalmente, quando você tenta converter CO2 em outro produto químico usando um dispositivo de folha artificial, quase sempre obtém monóxido de carbono ou gás de síntese. Mas aqui conseguimos produzir um combustível líquido prático apenas usando a energia do sol. É um avanço empolgante que abre novos caminhos em nosso trabalho.
Dr. Motiar Rahaman, o primeiro autor do artigo
Os cientistas afirmam que tanto o etanol quanto o propanol produzidos são combustíveis de alta densidade energética e renováveis. O melhor é que não necessitam de preparação para o armazenamento nos postos ou para o funcionamento dos motores dos carros.
O objetivo dos pesquisadores agora é fazer o processo ser mais eficiente. Por enquanto, as folhas produzem combustível em escala laboratorial. Mas os cientistas já trabalham para otimizar a captação de luz solar e o seu catalisador, evoluindo assim para uma escala de produção industrial.
Embora ainda haja trabalho a ser feito, mostramos o que essas folhas artificiais são capazes de fazer. É importante mostrar que podemos ir além das moléculas mais simples e fazer coisas que são diretamente úteis à medida que nos afastamos dos combustíveis fósseis.
Erwin Reisner, líder da equipe de pesquisa e professor do Departamento de Química de Yusuf Hamied
Além disso, os cientistas defendem que o etanol e o propanol sintéticos são alternativas melhores que suas versões tradicionais, produzidas a partir de plantas como a cana-de-açúcar e milho.
O principal argumento à favor dos e-fuels é que eles são igualmente neutros em carbono. Mas são feitos em usinas, não utilizando plantações que poderiam estar sendo usadas para o plantio de outras culturas.
Com informações de Nature Energy
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Uma forma especialmente insidiosa de turbulência piorou por causa das mudanças climáticas, de acordo com uma nova pesquisa. É a turbulência que se forma em céus sem nuvens, que normalmente são invisíveis ao radar de um avião, chamada turbulência de céu claro. E isso deve se tornar um problema maior para os voos à medida que o mundo esquenta.
Esse tipo de turbulência já se tornou mais comum, de acordo com um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters na semana passada. Em uma rota de voo típica sobre o Atlântico Norte, houve um aumento de 55% na turbulência de céu claro entre 1979 e 2020.
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Embora o aumento da turbulência tenha sido mais pronunciado nos EUA e no Atlântico Norte, o estudo também encontrou significativamente mais turbulência ao longo de rotas populares na Europa, Oriente Médio, Atlântico Sul e Pacífico Oriental.
Após uma década de pesquisa mostrando que as mudanças climáticas aumentarão a turbulência de céu claro no futuro, agora temos evidências sugerindo que o aumento já começou. As companhias aéreas precisarão começar a pensar em como administrarão o aumento da turbulência.
Paul Williams, coautor do estudo e cientista atmosférico da Universidade de Reading
A turbulência já custa às companhias aéreas estadunidenses centenas de milhões de dólares por ano devido a ferimentos, atrasos em voos, danos e desgaste de aviões. E cada minuto extra de um voo gasto em turbulência aumenta esses riscos, disse Williams.
Infelizmente, a turbulência de céu claro é particularmente difícil de navegar em voos. O radar de um avião pode alertar um piloto sobre a turbulência de uma tempestade próxima. Mas, como esse radar detecta gotículas de água nas nuvens, ele é essencialmente cego para a turbulência no ar puro que se forma quando não há nuvens à vista.
Esse tipo de turbulência se forma devido às diferenças na velocidade do vento em diferentes alturas, chamadas de cisalhamento do vento. O cisalhamento do vento está aumentando em bandas de ventos de fluxo rápido chamadas correntes de jato.
As correntes de jato estão se tornando mais caóticas à medida que as emissões de gases de efeito estufa dos combustíveis fósseis aquecem a camada mais baixa da atmosfera da Terra, a troposfera.
Esse caos – decorrente da crescente diferença de temperatura entre a troposfera e a estratosfera – está impulsionando o aumento da turbulência de céu claro, explicou Isabel Smith, meteorologista e estudante de doutorado na Universidade de Reading, que não participou do estudo.
Enquanto o estudo analisa os dados atmosféricos coletados nas últimas quatro décadas, a própria pesquisa de Smith estima quanta turbulência de céu claro deve ser esperada para voos no futuro.
Ela publicou outro artigo, em março, que constatou um aumento médio de 9% a 14% desse tipo de turbulência em voos a cada estação para cada grau Celsius de aquecimento global no futuro. Desde a revolução industrial, o mundo já aqueceu mais de um grau Celsius.
Espera-se que os verões, temporadas de viagens movimentadas – e, normalmente, com menos turbulência nos voos – tenham um aumento maior do que os invernos, historicamente as estações com mais turbulência. Mas em 2050, os verões podem ser tão turbulentos quanto os invernos na década de 1950.
Mesmo sabendo disso, Smith ainda ficou surpresa ao ver quanto aumento já houve na turbulência de céu claro desde 1979.
Sabíamos que estava acontecendo, mas é chocante ver 55% – é um valor percentual [de aumento] bastante grande. É um pouco assustador quando você vê esses grandes valores.
Isabel Smith, meteorologista e estudante de doutorado na Universidade de Reading
Com informações de AGU e Nature
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O pesquisador Bruno Suguimoto Iwami, da Escola Politécnica da USP, desenvolveu um sistema de monitoramento de despejo de lixo e entulho. O objetivo é verificar, por meio de um servidor, se o descarte foi feito de forma correta.
Estamos a uma parceria de colocá-lo no mercado. É um prato cheio para adicionarmos uma inteligência artificial no sistema.
Bruno Suguimoto Iwami, pesquisador da Escola Politécnica da USP.
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O pesquisador contou com parceria dos professores Jó Ueyama e Francisco Louzada Neto, ambos do ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação) da USP, além do apoio da Auspin (Agência USP de Inovação).
Segundo Iwami, a ideia da patente surgiu a partir de um diálogo com a Prefeitura Municipal de São Carlos (SP) sobre o monitoramento do despejo de lixo e entulho.
Em 2022, o Brasil produziu 81,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos, com cobertura de coleta de 93%. Estes dados são do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Brasil de 2022, captado pelo Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional.
O descarte inadequado de lixo e entulho nas cidades brasileiras têm impactos na mobilidade, moradia e saneamento básico.
A proposta do projeto é de um sistema que identifica quando uma caçamba é coletada ou despejada e se está cheia ou vazia, então envia estas informações para um servidor.
Bruno Suguimoto Iwami, pesquisador da Escola Politécnica da USP
Assim, o sistema identifica o número de registro da caçamba, suas coordenadas, ocupação e horário de despejo, de modo a verificar se o despejo foi feito de forma correta.
A ideia da patente é sua aplicabilidade em quaisquer tipos de ambiente e cidade. Para isso, os desenvolvedores pensaram num sistema de fácil modificação em componentes de conexão.
“Trocar o módulo de telefonia por um módulo Wi-Fi seria bem fácil de ser feito para atender a uma cidade que possui sinal Wi-Fi por toda a sua extensão e, com isso, reduzir custo de dados móveis”, exemplificou o pesquisador.
Além disso, o sistema pode ser utilizado em diversos modelos de veículos, de forma a atender, simultaneamente, pequenos municípios e metrópoles.
Iwami também comentou que o módulo instalado nos veículos abrange outras tecnologias para melhor uso do produto.
Pensamos em proteção à prova d’água para os dias de chuva e, no caso dos identificadores, usamos a mesma tecnologia de cobrança automática em pedágios, que é aquele conjunto de antena e adesivo que colamos nos carros.
Bruno Suguimoto Iwami, pesquisador da Escola Politécnica da USP
Iwami explicou que o grupo trabalhou no desenvolvimento de cada componente do sistema. Entre eles, estão: processamento de dados do GPS e funcionamento da antena de identificação.
Quase 30 milhões de toneladas de resíduos coletados no Brasil tiveram destinação inadequada, como lixões e aterros controlados, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2022, levantamento feito pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).
O despejo de resíduos domiciliares e públicos não deveria ocorrer nesses espaços, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, e que estabelecia a extinção dos lixões e aterros irregulares.
Com o controle do local de coleta e despejo da caçamba, a tecnologia permite monitorar como está sendo feito o manejo dos resíduos e a distribuição geográfica das caçambas por meio de uma aplicação web.
Só precisa instalar o sistema nos caminhões de coleta e colar os adesivos identificadores nas caçambas. Depois disso, é tudo feito automaticamente.
Bruno Suguimoto Iwami, pesquisador da Escola Politécnica da USP
A promoção de políticas públicas de gestão adequada de resíduos sólidos urbanos no País, com o foco na geração, coleta e destinação desses materiais, é um fator-chave na aplicação da patente.
“Acredito que em breve o sistema estará no mercado porque, em algumas cidades do Brasil, o monitoramento de caçambas está se tornando obrigatório e o nosso sistema prevê um baixo custo de produção”, disse o pesquisador.
Desde 2017, a Prefeitura Municipal de São Paulo, por exemplo, adota o monitoramento eletrônico de caçambas pela garantia do descarte de lixo no destino correto.
Com informações do Jornal da USP
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A composição química de uma estrela estranha encontrada na nossa galáxia – a Via Láctea – representa a primeira evidência das mortes violentas dos primeiros astros do universo, relata um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (07) na revista científica Nature.
As primeiras estrelas do universo nasceram cerca de 100 milhões a 250 milhões de anos após o Big Bang, que ocorreu há cerca de 13,8 bilhões de anos. Mas os cientistas ainda não sabem como a massa dessa primeira geração foi distribuída.
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A modelagem de estrelas no início do universo indica que alguns desses corpos estelares podem ter massas equivalentes a centenas de sóis.
Estrelas massivas terminam suas vidas com gigantescas explosões cósmicas chamadas supernovas. Mas corpos estelares com massas entre 140 e 260 vezes a do Sol naquela época teriam terminado suas vidas em explosões de supernova diferentes daquelas tipicamente vistas no universo posterior (conhecido como Tipo II e supernovas do tipo Ia), disseram os membros da equipe de estudo.
Essas explosões únicas são chamadas de supernovas de instabilidade de pares (PISNe).
Todas as supernovas espalham elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio, que os astrônomos chamam de metais, por todo o universo. Os metais são sintetizados nos núcleos de estrelas gigantes e são incorporados na próxima geração de corpos estelares.
Como são bastante diferentes dos espasmos da morte estelar explosiva comuns, essas PISNe devem deixar para trás uma impressão digital química única na próxima geração de estrelas. No entanto, até agora, os astrônomos não conseguiram descobrir essas impressões digitais cósmicas.
Na nova pesquisa, uma equipe de cientistas descobriu que a estrela quimicamente peculiar LAMOST J1010+2358 poderia representar a primeira evidência de PISNe de estrelas massivas iniciais.
Os pesquisadores usaram dados coletados pelo levantamento do Large Sky Area Multi-Object Fiber Spectroscopic Telescope (LAMOST) e observações de acompanhamento do Subaru Telescope no Havaí para determinar que LAMOST J1010+2358 se formou numa nuvem de gás dominada pelos restos de uma estrela de massa solar 260 que morreu em uma explosão PISNe.
A evidência química mais significativa reunida pela equipe foi uma abundância extremamente baixa de sódio e cobalto e uma grande variação entre elementos que possuem números ímpares e pares de elétrons.
Isso é significativo, porque as PISNe ocorrem devido a uma instabilidade causada pela produção de pares de elétron e anti-elétron – também conhecida como pósitron . Essa instabilidade reduz a pressão térmica dentro do núcleo de uma estrela muito massiva e leva a um colapso parcial.
Ele [o estudo] fornece uma pista essencial para restringir a função de massa inicial no início do universo. Antes desta pesquisa, nenhuma evidência de supernovas de estrelas massivas tinha sido encontrada nas estrelas pobres em metal.
Zhao Gang, autor correspondente do estudo e professor dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências (NAOC), em comunicado
A equipe também descobriu que LAMOST J1010+2358 é muito mais rica em ferro do que outras estrelas pobres em metais de idade semelhante no halo galáctico. Isso sugere que as estrelas de segunda geração forjadas em nuvens contendo os restos gasosos da PISNe podem ser mais abundantes em elementos pesados do que se pensa atualmente.
Um dos ‘santos graais’ da busca por estrelas pobres em metais é encontrar evidências para essas supernovas de instabilidade de pares iniciais.
Avi Loeb, astrofísico, ex-presidente do Departamento de Astronomia da Universidade de Harvard, em comunicado
Com informações da Nature
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O que começou como uma ligação simples virou um prejuízo de mais de R$ 250 mil para a servidora pública Eliana Miranda, de 32 anos. Isso porque golpistas tiveram acesso à conta dela no Nubank no celular e fizeram diversas transações bancárias, que culminaram num empréstimo de R$ 20 mil.
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Ao todo, os golpistas roubaram R$ 255.074,37 da conta de Eliana:
Nos dois casos, os valores eram expressivos, destoando das movimentações habituais da conta da servidora pública na conta. Depois, Eliana descobriu que os golpistas criaram oito cartões virtuais para fazer as compras.
Tudo começou por volta das 11h de 19 de maio, quando uma suposta funcionária ligou e disse ser do time de segurança de operações do Nubank. O contato era a pretexto de uma tentativa de instalar e cadastrar a conta de Eliana num iPhone 7 Plus, que não é o telefone dela.
Por segurança, a suposta funcionária disse que não pediria informações e orientou Eliana a não repassar senhas ou clicar em links. Pediu apenas para a servidora confirmar dados pessoais para entrar no aplicativo do Nubank, com objetivo de fazer uma validação de segurança.
Desconfiada, Eliana recusou, pois o banco não costuma fazer ligações. A golpista insistiu. Disse que se tratava de uma situação de emergência, pois a ação pretendia interromper uma tentativa de fraude, iniciada minutos antes.
Como a suposta funcionária tinha todos os seus dados, Eliana prosseguiu. Ao clicar em algum item na plataforma do Nubank, foi redirecionada para outra tela e um arquivo foi baixado automaticamente. Nervosa, ela não lembra exatamente qual era a sessão.
Na sequência, seguiu para a aba “segurança”, em que deveria fazer mais uma validação, dessa vez com reconhecimento facial e biométrico na plataforma do banco. Depois disso, a tela do celular apagou.
Assustada, Eliana foi tranquilizada pela golpista, que disse ser um protocolo do banco e que a operação seguia a resolução 4893/2001 do Banco Central. Essa resolução existe, mas diz respeito à segurança cibernética para instituições financeiras. Um email do Nubank, que chegou validando sua identidade, ajudou a convencer a servidora.
Ainda na ligação, a suposta funcionária disse que os golpistas já haviam feito um empréstimo no valor de R$ 20 mil. Mas que todas as operações seriam desconsideradas.
Segundos depois, chegou um email do Nubank informando da liberação do dinheiro de um empréstimo. Assustada, ela contatou o banco por e-mail, sem retorno imediato. Ainda ao telefone, a golpista disse que o setor responsável já cuidava da situação. Em seguida, a ligação caiu. E a tela do celular continuou preta.
Quando reiniciou o celular, Eliana percebeu que o app do Nubank não estava mais instalado. Ao entrar na conta, suas economias sumiram. Só foi às 13h32 que Eliana passou a receber avisos de “bloqueio preventivo” do Nubank. Foram três, mas impedindo transações de centavos. Às 15h12, ela foi informada de uma transação “não confirmada” no valor de R$ 4.139,58
Após conseguir acesso ao app, Eliana relatou por um chat a situação para um funcionário do banco, que fez os procedimentos padrões de bloqueio da conta. Em seguida, ele encaminhou o caso para o “time de segurança” e pediu para ela aguardar cinco dias.
Além disso, Eliana contestou as operações no cartão de crédito e logo recebeu a seguinte mensagem: “Em até 24 horas enviaremos um retorno com orientações. Não se preocupe, se a contestação for válida você não sofrerá prejuízo algum”.
A esperança durou pouco, pois o Nubank entendeu que não houve golpe no caso. Informou que o uso do Mastercard Secure Code —um protocolo de autenticação de dois fatores que traz uma camada adicional de segurança para compras online— “invalida a possibilidade de fraude”.
Em outro e-mail, um funcionário afirmou que “não houve comprometimento” do cartão.
No mesmo dia do golpe, Eliana registrou boletim de ocorrência online. Sem conseguir dormir, foi à delegacia na manhã seguinte. Durante o depoimento, ouviu que pouco poderia ser feito.
Após acionar o Nubank sem sucesso, ela entrou com uma ação na Justiça no fim de maio para o empréstimo ser anulado e receber indenização por danos morais e materiais no valor total de R$ 275 mil.
Até agora, ela conseguiu uma liminar para suspender o pagamento da fatura do cartão de crédito (R$ 11 mil) e da parcela do empréstimo. Já o banco informou que não foi intimado da decisão judicial nem do processo em curso.
Confira abaixo, na íntegra, a nota que o Nubank enviou ao Uol sobre o caso:
O Nubank não foi oficialmente intimado da decisão judicial ou do processo em curso. É importante ressaltar que, paralelamente, a empresa segue investigando detalhadamente o caso para tomar eventuais medidas cabíveis, se aplicáveis. Por questões de sigilo bancário, não é possível comentar o caso específico. A empresa se manifestará diretamente com a cliente via canais oficiais de atendimento quando concluir a análise interna e/ou no âmbito do processo judicial no momento propício. Investimos continuamente em ferramentas preventivas, canais de suporte e monitoramento do uso de seus serviços para proteger a experiência de seus clientes. A empresa também promove constantemente uma série de iniciativas com dicas de segurança e alertas sobre golpes para dificultar que incidentes dessa natureza ocorram.
Com informações do Uol
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A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) está investigando 27 instituições que atuam no Brasil, incluindo algumas redes sociais como TikTok, WhatsApp e Telegram, para verificar a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Como explica o coordenador-geral de fiscalização, Fabrício Lopes, a medida tem o objetivo de dar transparência à sociedade das atividades realizadas pelas instituições e comunicar sobre o trabalho realizado pela ANDP.
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WhatsApp e Telegram passam por uma “verificação de conformidade do tratamento de dados pessoais” enquanto a investigação do TikTok analisa o “tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes”.
A lista completa com os 16 processos de investigação inclui instituições de outros setores além das redes sociais, como educação, indústria farmacêutica e órgãos públicos.
Por exemplo, Centro de Mídias da Educação de São Paulo, Descomplica, Escola Mais, Estude em Casa, Explicaê, Manga High e Stoodi estão sob “verificação de conformidade do tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes por plataformas digitais de ensino”.
Em abril, um relatório da Human Rights Watch (HRW) identificou que as plataformas educacionais dessas empresas rastreavam dados pessoais de crianças e adolescentes.
O processo de fiscalização existe para verificar e analisar o cumprimento das obrigações trazidas pela LGPD. Por meio dele, a ANPD age para fortalecer o cumprimento da lei e a proteção do direito fundamental à proteção de dados pessoais, garantida pela Constituição Federal.
Ao longo do processo de fiscalização, a ANPD pode propor medidas preventivas ao agente regulado para que se adeque às disposições da lei, pode realizar auditorias, solicitar informações específicas e detalhadas sobre o tratamento de dados pessoais, com o foco em garantir a conformidade do tratamento de dados pessoais e o respeito à proteção de dados pessoais.
ANDP em comunicado.
Com informações de ANDP.
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O inventor brasileiro Klaus Raizer, da Ericsson, revelou sua mais recente invenção: o multi-agent reinforcement learner for shadow mitigation. Traduzindo: é um sistema que combina a tecnologia de aprendizado por reforço com a colaboração de múltiplos agentes.
A criação de Raizer e coautores tem o potencial de transformar setores industriais, como agricultura, manufatura e telecomunicações. Isso porque ela permite a cooperação autônoma entre agentes para atingir objetivos comuns.
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Diferentemente dos sistemas tradicionais, em que um único agente toma decisões no ambiente, o desenvolvido por Raizer traz múltiplos agentes trabalhando de forma independente, porém, colaborativa. O sistema se baseia na técnica de aprendizado por reforço, no qual os agentes recebem recompensas pelo desempenho de suas ações no ambiente em que estão inseridos.
A invenção é resultado de uma colaboração entre filiais da Ericsson no Brasil, na Índia e na Suécia. Por isso, a empresa destacou a importância da cooperação global para o avanço tecnológico.
Para ilustrar o funcionamento de algoritmos de aprendizado por reforço, imagine um robô que deseja aprender a andar. A cada vez que ele consegue se manter em pé por um determinado período, é concedida uma recompensa positiva. Por outro lado, se ele cair, recebe uma recompensa negativa. O agente, nesse caso, é o próprio robô, que está aprendendo o comportamento desejado de andar de forma autônoma.
No contexto do método desenvolvido, a aplicação se estende para além de um único agente aprendendo a realizar uma tarefa específica. Pode-se considerar, por exemplo, uma frota de drones com o objetivo de monitorar uma área agrícola em busca de problemas ou identificar áreas afetadas por desastres naturais. Esses drones funcionam de forma independente, como agentes individuais, mas precisam cooperar entre si para alcançar os objetivos estabelecidos.
Outro exemplo que inspirou a criação da patente foi a crescente utilização de robôs móveis em fábricas, responsáveis por diversas tarefas, como transporte de materiais e equipamentos internos. Em tais ambientes, é essencial que haja cobertura de rede em todas as áreas críticas para o controle dos equipamentos ou fornecimento de sinal para os operadores.
O método de multi-agent reinforcement learning permite que os agentes colaborem para estender a cobertura da rede, superando desafios de comunicação e sombras de sinal, sem a necessidade de infraestrutura em excesso.
Ericsson, em comunicado
No entanto, ainda não há previsão para comercialização do sistema desenvolvido por Raizer.
A aplicabilidade do sistema desenvolvido por Klaus Raizer e coautores é ampla e pode ser implementada em diferentes ambientes. A patente abrange casos em que a colaboração entre agentes é necessária e nem sempre é possível uma comunicação direta. Nesses cenários, os próprios agentes podem atuar como repetidores de internet, ampliando o alcance do sinal de rede por meio de antenas distribuídas estrategicamente.
Uma das principais vantagens da invenção é sua compatibilidade com redes 4G e 5G, tornando-a uma solução pronta para o futuro das comunicações. A tecnologia resultante da patente combina diversas técnicas inovadoras, consolidando um conhecimento multidisciplinar para sua criação.
Por meio da invenção, empresários de diversos setores poderão reduzir custos operacionais e minimizar falhas e acidentes por meio de uma cobertura de rede mais abrangente. No entanto, a adoção efetiva da tecnologia requer que as empresas estejam digitalizadas e prontas para integrar o sistema em suas operações.
Com esta invenção, Klaus Raizer e colaboradores colocam o Brasil no mapa da inovação tecnológica, demonstrando a capacidade do país em desenvolver soluções avançadas que têm o potencial de transformar a indústria global.
Ericsson, em comunicado
Agora, resta aguardar os próximos passos para sua implementação e as possíveis mudanças que essa tecnologia trará aos diferentes setores.
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Alguns pacientes com HIV conseguem manter o vírus totalmente sob controle sem a ajuda de medicamentos. Isso é um fenômeno raro que intriga pesquisadores e um estudo pode ter revelado o motivo: trata-se de uma versão anormal e poderosa do glóbulo branco que combate infecções.
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A pesquisa descobriu uma versão poderosa do glóbulo branco chamado célula T CD8+. Trata-se de um tipo de célula T, que é comum ao sistema imunológico de todos, e, em pacientes com HIV, se acumula nos gânglios linfáticos.
Porém, em algumas pessoas, essa célula tem a capacidade de encurralar o HIV e impedi-lo de criar outras doenças, porque elas são significativamente mais rápidas em identificar e quebrar o vírus.
Segundo o Dr. Bruce Walker, diretor do Ragon Institute of MGH, MIT e Harvard, um centro de pesquisa do sistema imunológico em Cambridge, Massachusetts, apenas uma em cada 300 pessoas é capaz de controlar o vírus sem medicamentos e isso acontece porque “a resposta das células T CD8+ que atinge esse controle”.
Porém, para o Dr. Michael Horberg , diretor de HIV/AIDS e DST do Kaiser Permanente and Care Management Institute, em Rockville, Maryland, esse é um resultado difícil de alcançar.
Ele defende que as pesquisas nesse setor são importantes, mas que pacientes com o quadro são difíceis de encontrar. Segundo Horberg, quando um médico especialista em HIV encontra um indivíduo elegível, ainda tem de reunir um grupo de pessoas com a mesma característica para um estudo ser desenvolvido.
No entanto, assim como Horberg e Walker, outros especialistas continuam estudando a relação da doença com outros aspectos, bem como a qualidade de vida dos pacientes, para avançar no conhecimento sobre ela.
Com informações de Medical Xpress
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A Receita Federal alertou sobre a existência de sites que aplicam golpes, prometendo antecipação de restituição do Imposto de Renda. Algumas empresas, utilizando-se da boa-fé das pessoas, prometem vantagens financeiras a fim de obter dados das vítimas.
Além dos dados, empresas pedem documentos e informações fiscais das vítimas. Em alguns casos, solicitam até o pagamento de taxas, a fim de “acelerar” a antecipação da restituição do Imposto de Renda.
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O golpe geralmente começa por e-mail, SMS ou mensagens no WhatsApp. Os contatos chegam em nome do governo federal, simulando inclusive o design e a aparência da Receita ou do Governo Federal, trazendo em seu conteúdo a opção de o contribuinte receber antecipadamente altos valores de restituição da Declaração do Imposto.
As mensagens geralmente vêm acompanhadas de links para cadastro ou acesso a um sistema para visualização de comprovantes de pagamento ou realização de saques. A Receita reafirmou que não envia comunicações eletrônicas contendo links ou solicitações de dados cadastrais ou fiscais.
A Receita Federal já recebeu mais de 26 milhões de declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física em 2023. A expectativa é que 39,5 milhões de declarações sejam entregues até o dia 31 de maio.
Como apontado pela Receita Federal, não existe maneira de agilizar declaração do Imposto de Renda. Além disso, os valores são definidos no momento da entrega da declaração, sem mudanças em relação à data de recebimento.
De acordo com José Carlos da Fonseca, supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda da Receita Federal, fraudes desse tipo se aproveitam da boa-fé das pessoas e também de problemas financeiros. Em uma situação complicada, adiantar valores ligados à restituição é uma boa notícia. Mas, na verdade, trata-se de uma notícia falsa.
Ao receber tais comunicações, o ideal é ignorar o contato e bloquear o usuário que a mandou, seja no WhatsApp ou no e-mail. Os cidadãos não devem acessar sites que não sejam os oficiais da Receita Federal, muito menos entregar dados em domínios assim.
O mesmo vale, principalmente, para eventuais pagamentos relacionados ao Imposto de Renda, que não devem ser feitos a terceiros por meio de Pix ou qualquer outro meio.
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