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Bibliotecas Escolares: aliadas essenciais para a nossa escola

9 de Fevereiro de 2024, 09:00

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A Importância das Bibliotecas Escolares para uma formação integral: aliadas essenciais para a nossa escola

As bibliotecas escolares são uma componente crucial do ensino e do trabalho no agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro. As bibliotecas, que hoje são espaços multifuncionais, passaram de simples depósitos de livros para verdadeiros e ativos espaços de aprendizagem e trabalho colaborativo, que apoiam o desenvolvimento da literacia e promovem a pesquisa, ampliando as experiências educativas e formativas dos nossos alunos.

É fundamental salientarmos a variedade de recursos que as nossas bibliotecas escolares têm à disposição de todos: os espaços oferecem acesso a uma imensa variedade de recursos digitais, conteúdos audiovisuais e tecnologias, para além dos tradicionais livros. A diversidade das nossas bibliotecas não acompanha somente os avanços tecnológicos, mas responde igualmente aos diferentes estilos de aprendizagem dos nossos alunos.

As bibliotecas permitem que os alunos explorem um enorme leque de recursos, tendo mesmo, em cada biblioteca do agrupamento, um pequeno espaço maker com uma impressora 3D, que faz as delícias dos nossos alunos.

Na biblioteca, a pesquisa, capacidade essencial para o crescimento académico e pessoal, encontra terreno fértil. Os alunos têm a oportunidade de aprender a navegar em bases de dados, utilizar fontes fiáveis e aperfeiçoar as suas competências de pesquisa e seleção de informação. Defendemos e acreditamos que estas competências são essenciais para o sucesso e para o exercício de uma cidadania informada, esclarecida e responsável, quanto a nós algo que urge trabalhar se queremos e acreditamos em democracias inteligentes.

Os professores bibliotecários e os professores das diferentes áreas trabalham juntos e de forma colaborativa para maximizar o potencial de todos os recursos. Esta colaboração eficaz faz com que que os recursos da biblioteca sejam incorporados no currículo escolar, melhorando e enriquecendo as experiências de aprendizagem de todos. Os professores bibliotecários, lado a lado com os outros docentes, desempenham um papel crucial ao ajudarem os alunos a usar recursos de forma mais eficaz, permitindo uma formação mais abrangente e prática.

A colaboração não se limita a utilizar os recursos da biblioteca de forma superficial: é importante que estes sejam integrados no processo educativo e é este o objetivo que procuramos sempre atingir. A interdisciplinaridade, ou a integração de conhecimentos de várias disciplinas, é uma parte fundamental desta estratégia de trabalho em equipa. São desenvolvidos projetos, apoiados pelos professores bibliotecários em conjunto com professores de outras disciplinas, que utilizam os recursos da biblioteca de forma sinérgica. Tal não significa que os professores interajam apenas no desenvolvimento de projetos: as nossas bibliotecas são, também,  um local ideal para atividades extracurriculares como clubes de leitura, atividades culturais e oficinas temáticas. Estas iniciativas não despertam apenas o interesse pela leitura, mas também fortalecem o sentido de comunidade escolar, tornando a biblioteca um ponto de encontro saudável e profícuo para vários interesses e talentos.

No Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro, o investimento na melhoria das bibliotecas escolares é constante e tem como objetivo o crescimento completo dos alunos, maximizando os benefícios do espaço para a formação dos jovens. As escolas do nosso agrupamento oferecem, garantidamente, uma educação mais rica, contextualizada e preparatória para os desafios, constantes, dos nossos dias, fortalecendo, permanentemente, a colaboração entre todos.

Filipa Carvalho
Diretora do AE da Venda do Pinheiro, Mafra

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Biblioteca Escolar – espaço de aprendizagem e colaboração

19 de Janeiro de 2024, 09:00

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A organização da Escola e dos tempos escolares está muito focada num currículo formal rígido, extenso e compartimentado, o que causa constrangimentos a todos os atores educativos. Alunos e professores vivem numa constante luta contra o tempo para fazer todas as aprendizagens, realizar todos os momentos de avaliação, obter bons resultados nas provas de avaliação externa.

O Agrupamento de Escolas de Loureiro identificou a Biblioteca como um vetor importante no desenvolvimento de políticas de autonomia e flexibilidade curricular que visam um currículo mais articulado e integrado. O nosso Projeto Educativo reconhece as bibliotecas escolares como polos de aglutinação, articulação e dinamização de diferentes tipos de iniciativas e identifica-as como oportunidades de integração de projetos desenvolvidos na escola nas atividades letivas. Neste documento de política educativa do agrupamento, considera-se que

 A biblioteca favorece a educação inclusiva e enriquece os contextos e as estratégias de ensino e de aprendizagem, promovendo o desenvolvimento das literacias essenciais ao exercício de uma cidadania plena.

Esse desígnio pressupõe a existência de uma liderança da Biblioteca que se caracteriza pelo dinamismo, que aposta na proximidade e que está articulada com a direção, com os líderes das estruturas de orientação educativa e com os coordenadores das escolas. O coordenador da Biblioteca é reconhecido por todas as crianças e alunos do agrupamento e os docentes das várias áreas disciplinares assumem-no como um parceiro no desenvolvimento dos seus projetos.

O contexto de trabalho que criámos para o coordenador da Biblioteca é de grande autonomia para desenvolver atividades que se articulam com as disciplinas e com os projetos e clubes do agrupamento. Da parte da direção há uma total abertura e espírito de apoio e colaboração.

A título de exemplo, apresentam-se algumas atividades que têm sido desenvolvidas:

  • Currículo, literacias e aprendizagens - trabalho desenvolvido com as turmas do 3.º ao 7.º ano de escolaridade, através de sessões de formação, especialmente em articulação com a Cidadania e Desenvolvimento nos seus vários domínios.

  • Leitura e escrita - trabalho desenvolvido com todos os níveis de ensino através dos projetos Hora do Conto, 10 Minutos a Ler, Clube de Leitura e sessões de escrita.

  • Projetos e parcerias - são lançados desafios oriundos de entidades externas para todos os níveis de ensino, sendo de destacar a colaboração regular dos docentes dos Departamentos de Primeiro Ciclo, Línguas, Expressões, Ciências Sociais e Humanas e Matemática e Ciências Este ano, destacam-se as iniciativas Concurso Interconcelhio de Leitura, Campeonato de Ciência e Escrita Criativa, Campeonato PesquisOAz, Intercâmbio Internacional de Marcadores de Livros, Abril depois de Abril, Histórias da Ajudaris, Miúdos a Votos, 7 Dias com os Media e Media@ção.

Ana Rio
Diretora do AE de Loureiro, Oliveira de Azeméis

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O papel central das Bibliotecas Escolares

14 de Dezembro de 2023, 09:00

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Teresa Calçada, na entrevista dada ao Jornal de Letras (5 a 18 de março de 2014), afirma que Em Portugal temos das melhores bibliotecas escolares do mundo. Esta perceção do longo e frutuoso trabalho desenvolvido pela Rede de Bibliotecas Escolares é também visível no Agrupamento de Escolas de Campo (AECampo), Valongo, que atualmente conta com quatro bibliotecas escolares, uma na Escola sede e três em Escolas Básicas, todas elas bem equipadas e com um plano de trabalho inovador ao integrar projetos de leitura e escrita, teatro, literacia digital, entre muitos outros. A dinâmica das bibliotecas é ainda desenvolvida nas restantes escolas do Agrupamento, onde está presente de forma estruturada e organizada (organização do espaço e documentação e dinamização de atividades e projetos).

Subscrevendo o princípio (Quadro estratégico 2014-2020) de que as BE são “estruturas nucleares na escola” (p.11), promotoras da “igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento e ao exercício da cidadania” (p.12), as professoras bibliotecárias do AECampo têm projetado as bibliotecas como centros de aprendizagens múltiplas, como espaços físicos e virtuais de leitura e de pesquisa, de mediação no acesso à informação, contribuindo para a construção do conhecimento. Neste sentido, desenvolvem o seu trabalho no apoio ao currículo, incrementando práticas de gestão flexível do currículo, implementando atividades e projetos de caráter curricular e de enriquecimento curricular, tendo como a primeira área estruturante a literacia da leitura, seguida da literacia dos media e a literacia da informação, para além da perspetiva transversal da literacia digital.

Com a implementação do Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas (PADDE) no Agrupamento, a biblioteca tem dado um manifesto contributo ao envolvimento efetivo e ao trabalho articulado entre todos, integrando de forma mais sistemática as tecnologias digitais e as oportunidades fornecidas pelas redes sociais nos processos de trabalho, de interação e de aprendizagem, numa aplicação pedagógica para apoiar e melhorar o ensino, a aprendizagem e a avaliação de e para as aprendizagens dos alunos, tendo em vista a transformação dos modelos didáticos e dos esquemas concetuais dominantes.

No presente ano letivo, e com duas ações “Escola a Ler” e “Diários de Escrita” do Plano 23|24 Escola+, a biblioteca foca também a sua intervenção nas prioridades do Agrupamento: a melhoria dos resultados escolares dos alunos nos anos de transição de ciclo. Da mesma forma prioriza, no seu Plano de Atividades, o PNL e o Projeto “Os Amigos da Biblioteca”: projetos promovidos pelo PNL, que têm como objetivos gerais desenvolver a formação leitora, promover o gosto/prazer, os hábitos e as competências de leitura, facilitar o acesso à leitura e ao conhecimento e aumentar os hábitos e os índices de leitura; o Projeto “Os Amigos da Biblioteca”, a funcionar na EBS, que tem como objetivo responder às necessidades dos pais/EE, numa perspetiva de Escola a Tempo Inteiro, proporcionando-lhes atividades de enriquecimento curricular, fora do seu horário letivo, de acordo com um plano de trabalho.

É neste sentido que a biblioteca no AECampo desempenha um papel central no desenvolvimento das literacias, no suporte à aprendizagem, na aquisição de competências de informação e na formação de leitores, através da dinamização de atividades muito diversas que convergem na biblioteca e envolvem as várias valências do Agrupamento, como por exemplo: as Famílias (Projeto Leitura em Família - Leitura vai e vem, no Jardim de Infância), o trabalho colaborativo e cooperativo com os   professores (pretendendo o desenvolvimento de um currículo integrado, em que a docentes bibliotecárias e os outros professores se envolvem na planificação e na criação de situações de aprendizagem de conteúdos curriculares em parceria, envolvendo toda a escola),  prestando-lhes também um serviço de curadoria e a implementação de uma “Escola Inclusiva” (constituindo-se como centro de recursos e de apoio).

A mudança é grande. A sociedade, hoje em dia, exige dos cidadãos uma participação mais ativa, envolvendo-os numa mobilização de múltiplos saberes. Neste sentido, o AECampo, envolvendo a BE numa perspetiva de trabalho colaborativo entre TODOS, promove ambientes educativos que favoreçam o cumprimento da sua Missão: “Prestar um serviço de educação pública universal, promovendo o Sucesso com Tod@s e para Tod@s, através de um ensino de qualidade, rigor e exigência, com base humanista, proporcionando apoio diferenciado a cada um/a, imprescindível para uma cultura de sucesso em que Tod@s possam aprender” (PE do AECampo: p. 39).

A Diretora,
Virgínia Varandas
Agrupamento de Escolas de Campo, Valongo

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Papel vital das bibliotecas escolares e da professora bibliotecária: uma aliança para o desenvolvimento educativo

10 de Novembro de 2023, 09:00

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O Agrupamento de Escolas Cristelo, integrado no Programa TEIP e com um Plano de Inovação desde 2016 (integrou o Projeto Piloto de Inovação Pedagógica – P-PIP), tem três bibliotecas escolares, integradas na Rede de Bibliotecas Escolares: Escola EB 2/3/S de Cristelo; EB1 de Sobrosa e EB1 de Duas Igrejas. Todas as escolas do agrupamento estão integradas na rede.

No complexo cenário educacional de hoje, as bibliotecas escolares surgem como verdadeiros oásis de conhecimento, desempenhando um papel crucial na formação dos estudantes. Nessas bibliotecas, o mundo dos livros entrelaça-se com o vasto universo digital, proporcionando uma rica experiência de aprendizagem que vai além das salas de aula. No entanto, para que esse ambiente se torne verdadeiramente enriquecedor, é essencial a presença ativa e dedicada de uma professora bibliotecária exemplar, como é o caso da professora Célia Barbosa.

As bibliotecas escolares não são apenas depósitos de livros; são espaços onde a imaginação floresce, onde a literatura ganha vida e onde as competências de pesquisa e literacia digital são cultivadas. Sob a orientação atenciosa da professora bibliotecária, esses espaços transformam-se em centros de descoberta e de aprendizagem. Com a sua paixão pela leitura e a sua habilidade para incentivar os alunos a explorar novos horizontes literários, ela desempenha um papel vital na promoção da leitura entre os estudantes. Não apenas fornece recomendações de livros personalizadas, mas também organiza atividades interativas, como clubes de leitura e eventos literários, tertúlias dialógicas, no âmbito do Projeto INLUD-ED, que inspiram os alunos a tornarem-se leitores ávidos e críticos, desafiando-os através de olimpíadas de leitura, entre outros.

A nossa professora bibliotecária trabalha, ainda, em colaboração com os professores para integrar recursos da biblioteca nas atividades curriculares, oferecendo suporte às aulas e ajudando os alunos a encontrar informações relevantes para seus estudos. Interage com pais e encarregados de educação, promovendo atividades de leitura, como são exemplo: Os meus pais também leem; Letras que Falam; A Ler Vamos e Matiga; Links-B; Escola a ler: MEL; 10 minutos de leitura diária; Ouvintes Sortudos; Um conto patudo de esperança. Atividades e projetos estes integrados na ação 2 do Plano Plurianual de Melhoria (PPM) do Programa TEIP.

Além de seu papel como promotora da leitura, a Professora Bibliotecária é sensível à literacia da informação e do digital. Ela desenvolve nos alunos, para além da perícia em encontrar informações, a capacidade de como avaliá-las criticamente e utilizá-las de maneira ética e eficaz, numa prática de cidadania que se quer cada vez mais ativa e responsável. A sua orientação capacita os alunos para navegarem no vasto oceano de informações digitais com confiança, preparando-os para um mundo vertiginosamente mais digitalizado.

No entanto, o sucesso das bibliotecas escolares não seria possível sem o apoio firme e sempre presente da direção da escola. O diretor desempenha um papel fundamental ao garantir que a biblioteca tenha os recursos necessários para prosperar. Ele reconhece a importância das bibliotecas escolares como espaços de aprendizagem colaborativa (veja-se o exemplo do projeto Coopera) e apoia ativamente iniciativas que promovem a leitura, a pesquisa e a inovação, bem patente em ações que constituem o Plano Plurianual de Melhoria e Plano de Inovação. Sob a sua liderança, a biblioteca não é apenas um local de estudo, mas um ambiente dinâmico onde o conhecimento é explorado, questionado e celebrado.

A ampliação do espaço, a atualização de mobiliário e os desafios constantes são evidências disso mesmo.

Para além disso, através de uma liderança que se quer também pedagógica, a direção, assumindo esse papel, estabelece padrões de excelência académica e promove a colaboração entre os professores, incluindo a professora bibliotecária, para melhorar a qualidade da educação oferecida aos alunos.

Por fim, é crucial o apoio ao desenvolvimento profissional dos professores, proporcionando oportunidades de capacitação e incentivando a atualização das competências pedagógicas e técnicas.

Em última análise, a colaboração entre a professora bibliotecária e a direção é essencial para o sucesso da biblioteca escolar. Enquanto a professora Célia Barbosa nutre o amor pela leitura e capacita os alunos com competências essenciais, o diretor proporciona o apoio estratégico e logístico necessário para que a biblioteca seja verdadeiramente eficaz.

Juntos, tentamos moldar não apenas leitores proficientes, mas também cidadãos informados, críticos e criativos, preparando os alunos para enfrentar os desafios do mundo moderno com confiança e sabedoria, rumo ao efetivo desenvolvimento do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, alinhado com os desígnios do LifeComp (The European Framework for Personal, Social and Learning to Learn Key Competence) - Quadro Europeu para Competência: Pessoal, Social e Aprendizagem.

Mário Rocha, diretor do AE de Cristelo

 

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Filme que tem feito sucesso na Netflix recicla fórmula de programa extinto da Globo

Por Felipe Souza — 9 de Setembro de 2023, 13:40

Se você tem mais de 30 anos, certamente se lembra do clássico programa ‘Você Decide’, exibido na grade da rede Globo entre 1992 e 2000. Na era pré-internet, a atração inovava ao apresentar uma teledramaturgia não seriada que tinha como principal atrativo uma inédita proposta de interatividade. Em cada episódio, o público era apresentado a uma trama ficcional que propunha um dilema irresistível e era instigado a fazer uma ligação 0800 para escolher uma entre as duas opções de caminhos a serem seguidos pelo protagonista da trama. Ao final do programa, a escolha mais votada pelo público determinava o desfecho da história.

O Você Decide foi extinto há mais de 20 anos, mas os órfãos do programa tem agora uma nova chance de matar a saudade do formato. Isso porque a Netflix lançou recentemente o filme interativo ‘As Escolhas do Amor’, que assim como a saudosa atração da Rede Globo, coloca o público no comando da história. É claro que os tempos saõ outros, então a proposta de interatividade segue o imediatismo que a era das redes sociais pede. Como em um vídeo game, o espectador define o final da trama com apenas um clique.

A Netflix já havia testado o formato antes, através da série ‘Black Mirror: Bandersnatch’, sobre a qual falamos à época no texto que você lê clicando AQUI. A diferença para o produto recém-lançado é que trata-se agora de um filme de 1h17m muito menos pretensioso e que requer bem menos paciência do seu público. Aqueles que escolherem ver todos os 6 finais possíveis para a história, o farão sem encontrar muita dificuldade, visto que há um claro aprimoramento da tecnologia usada pelo streaming para proporcionar a experiência interativa.

A trama de ‘As Escolhas do Amor’ não escapa dos conhecidos clichês que fizeram o sucesso das mais clássicas comédias românticas do cinema. A protagonista é a engenheira de som Cami, interpretada pela encantadora Laura Marano (O Date Perfeito). Com uma vida estável e já tendo alcançado importantes metas na vida, Cami agora planeja se casar e ter filhos com o namorado de longa data, Paul. No entanto, ela sente que tem algo faltando, apesar de não conseguir dizer o quê.

Na pele dos três pretendentes de Cami estão os atores Ava Jogia (Victorious), Jordi Webber (Power Rangers- Aço Ninja) e Scott Michael Foster (Greek). Completam o elenco Megan Smart, Benjamin Hoetjes, Nell Fisher e Blair Strang. A direção é de Stuart McDonald, conhecido pelas séries ‘Crazy Ex-Girlfriend’ (2015) e ‘Black-ish’ (2014). O roteiro é assinado por Josann McGibbon.

Veja abaixo o trailer de “As Escolhas do Amor”.

 

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Bibliotecas escolares: papel central nos hábitos de leitura e na literacia digital

28 de Julho de 2023, 08:00

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Entendo ser fundamental o papel central das Bibliotecas Escolares (o Agrupamento de Escolas Figueira Norte tem duas, uma na Escola EB 2/3 Pintor Mário Augusto, Alhadas, e outra na Escola Secundária com 3.º CEB de Cristina Torres, Figueira da Foz) no desenvolvimento dos hábitos de leitura e da literacia digital de docentes e discentes. Esta função das Bibliotecas tem sido mais evidente na Escola Cristina Torres do que na Escola Pintor Mário Augusto, situação que pretendemos alterar. Verifica-se a necessidade de ambas as Bibliotecas estarem aferidas em relação ao trabalho a desenvolver. A renovação da Equipa de professoras bibliotecárias com a chegada de um novo elemento, em 2017, foi um ponto de viragem na forma como se passou a entender e a ver as bibliotecas escolares na Comunidade Educativa. Perdemos o sentido tradicional da biblioteca como um repositório do saber, a que alunos e professores acediam para se cultivarem e melhorarem o seu nível de conhecimento.

De repente, turmas inteiras e respetivos professores passaram a ter “aulas” na Biblioteca, aprendendo a aceder a conteúdos digitais, a transformar informação em conhecimento, a desenvolver o espírito crítico, a aprender a citar as suas fontes nos trabalhos a apresentar, a perceber que citações eram admissíveis e como as fazer. A cultura digital passou a complementar os livros.

As nossas bibliotecas são também importantes na divulgação da leitura nas escolas do primeiro ciclo (8) e nos jardins-de-infância (8), continuando a promover a partilha e troca de livros entre as diversas escolas e jardins de infância e a incentivar a leitura, com o trabalho das professoras bibliotecárias nas nossas “escolinhas”.

Temos apostado na modernização das condições físicas e informáticas das bibliotecas e dos seus fundos documentais. Na escola sede do Agrupamento, literalmente, partimos as paredes de duas salas de aula e um anexo para concretizar um sonho antigo. Aproveitámos a oportunidade de obras de fundo realizadas na escola para finalmente podermos dizer que temos uma biblioteca. Grande, espaçosa, com “tudo a que temos direito”: 192 metros quadrados, tetos falsos, iluminação LED embutida, chão de madeira de pinho sueco envernizado, janelas amplas de caixilharia com vidros duplos, portas de vidro, aquecimento central e um fundo documental em franco crescimento, a juntar-se a equipamentos informáticos modernos para utilização dos alunos e professores.

Fidelizar leitores, fomentar o desenvolvimento de competências literárias e consolidar competências e aprendizagens na era digital, indispensáveis ao exercício de uma cidadania plena são alguns dos objetivos previstos, assim como a manutenção do Clube de Leitura. Apoiamos e desenvolvemos os “10 minutos a ler” e concorremos ao projeto “Ideias com Mérito” com o tema “Da informação ao conhecimento: aprender na era digital”, que mereceu o apoio da RBE.

Iremos desenvolver um projeto de interação com os clubes de leitura das bibliotecas da cidade de Quelimane, no norte de Moçambique, por via digital e a disponibilização e envio de livros.

Muito mais poderia dizer sobre as bibliotecas do Agrupamento. Visitem-nos em https://www.aefigueiranorte.pt. Será um prazer receber-vos!

Concluo com um desafio para a Rede de Bibliotecas Escolares. Entendo que não deveria ser necessário contabilizar o número de alunos de um agrupamento para se determinar o número de professores bibliotecários. O simples facto de existir uma escola EB 2/3 e uma escola secundária, deveria possibilitar a colocação de dois professores bibliotecários.

Maomede Cabrá
Diretor do AE Figueira Norte, Figueira da Foz

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Planificar um ano letivo sem articularmos com a Biblioteca Escolar? Impossível.

29 de Maio de 2023, 08:00

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Quando me sugeriram escrever sobre Bibliotecas Escolares logo me veio à lembrança o cheiro a papel que sentia, a escuridão e estantes altas e fechadas da biblioteca do então Liceu Nacional Infanta D. Maria, onde estudei, depois nos Institutos Linguísticos da Faculdade de Letras e, claro, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. O cheiro a papel, a escuridão e o silêncio…..!

Mas hoje em dia a Biblioteca Escolar é muito mais do que isso. Encontramos livros, encontramos silêncio, mas também encontramos recursos digitais, jogos didáticos, diálogos, interações e por vezes barulho, muito barulho, que não é ruído, mas sim vida.

A luz vem das janelas e dos livros, dos computadores dos alunos que por lá circulam, dos professores que ajudam na dinâmica da Biblioteca, das Assistentes Operacionais que entram e saem para apoiar tudo e todos, sempre conhecedoras e imprescindíveis,  e da professora Bibliotecária que, de queixo levantado, procura com curiosidade e interesse os olhares que pedem ajuda, orientação.

Hoje é impossível organizar e planear um ano letivo sem articularmos com a Biblioteca Escolar e isso torna o nosso Projeto Educativo, o Plano Anual de Atividades do Agrupamento (PAAA), as planificações e toda a atividade pedagógica, muito mais rica.

Os alunos, com a orientação dos seus professores, fazem da Biblioteca o seu local privilegiado para pesquisa de informação contando com o apoio e orientação dos trabalhos de pesquisa, aprendendo ao longo do seu percurso a diferenciar o que é considerado “fake” e aquilo em que devem acreditar; aprendem que nem tudo o que encontram na Internet é fidedigno, tem um existência comprovada, interessa para o seu [crescimento no] conhecimento; sabem que a Internet tem “caminhos” perigosos e valorizam o que uma navegação segura lhes dá! Este é um programa de biblioteca bem pensado, que muito nos orgulha.

Pode lá haver Escola sem Biblioteca Escolar? Quem disser que pode, que não é significativo o seu peso na estratégia da aprendizagem, não sabe o que é Escola, ensino, aprendizagem, sabedoria, conhecimento, mas também curiosidade e felicidade.

Decerto pensa, quem me lê, que estou a ser romântica! Claro que não estou. Circulemos pelas escolas deste nosso Portugal, entrem nas salas de aula e sintam lá as Bibliotecas (a articulação que propicia, o trabalho articulado e conjunto). Sim, porque embora tenhamos todos (as escolas) um espaço específico dedicado à Biblioteca, ela está nos vários espaços das escolas: nas salas de aula, nos corredores, nas salas de convívio, nos ginásios, nas paredes que nos suportam o olhar, em todo o lado onde são suscetíveis momentos de encontro (s) e dinâmicas inovadoras que vão para além destes momentos de transição digital. Anteriores a todo um processo, mas presentes, para o futuro. E é isso que engrandece e torna a Biblioteca tão especial para todos os que lá trabalham e aprendem.

Por vezes também nos confrontamos com situações menos interessantes que quase nos poderiam fazer desistir. Sim, também há os que não gostam de ler, não gostam de livros, não sentem necessidade de estarem informados, de serem jovens ativos e com pensamento crítico. Não gostam de Bibliotecas (pensam eles!). É exatamente nesse momento que entram as fadas, as nossa professoras bibliotecárias (no nosso Agrupamento são duas). Fadas porque transformam e fazem com que o brilho da leitura e dos livros, dos desafios culturais e os valores da cidadania, na sua variadíssima forma, chegue aos olhos de todos, mesmo aos mais renitentes. A vida delas vai para além dos livros que leem avidamente em jeito de atualização para recomendarem, laboram entre diversos públicos e procuram a todos responder, sugerir, ajudar… E, todos os dias, testemunham na comunidade a importância que se deve atribuir ao trabalho com as Bibliotecas Escolares para o desenvolvimento das várias literacias, em articulação com o currículo lecionado no nosso Agrupamento. Desafio que se cumpre sob o lema de que ler abre caminhos para além de Penacova!

Aproveito esta minha reflexão para agradecer a uma das colegas professora bibliotecária, que nestes largos anos, em que com ela trabalho, me lança desafios constantes para o sucesso dos alunos, me inquieta perante situações que são sempre de melhoria e até consegue ter a minha participação em momentos privados e públicos de leitura de textos, de contos, ou… E eu, nessas alturas, sinto-me mais pequenina que um “ratito de biblioteca”, mas sempre com gosto enorme.  Bem hajas L.D.

Escrevo na semana da leitura, sem saber quando será este texto publicado, mas isso deu-me o alento de que precisava, para conseguir escrever, eu que também aprendi a ser fã dos livros, da leitura, das bibliotecas e, hoje confesso, mesmo daquelas escuras, com estantes altas e fechadas e a cheirar a papel de livros lidos, lidos e lidos.

Ana Clara Elvas de Andrade Almeida

Diretora do AE de Penacova

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