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Será que a Realidade Virtual mudará o cinema nos próximos anos?

Por CONTI outra — 25 de Abril de 2024, 17:36

Talvez você não tenha percebido, mas estamos vivenciando uma nova revolução na indústria cinematográfica. De acordo especialistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, por conta da rápida expansão da Realidade Virtual, o jeito como consumimos cinema vai mudar drasticamente nos próximos anos.

Essa mudança parece ser tão grande quanto aquilo que aconteceu no início do século XXI, quando a era digital tomou conta de Hollywood e impactou todas as fases da produção de um filme.

Quando o cinema surgiu, a experiência de assistir a um filme era coletiva em uma sala de cinema com dezenas de pessoas — algo que persiste mais de um século depois, embora em menor peso após o advento dos streamings.

Agora, a perspectiva é que na próxima década, Hollywood invista pesado na construção de experiências imersivas através dos recursos de Realidade Virtual. Assim, será possível que você e qualquer pessoa assista à mesma película, mas tenha experiências totalmente individualizadas.

O futuro chegou

Os óculos Realidade Virtual, como Apple Vision Pro e o Meta Quest, têm como foco o entretenimento e a melhora na produtividade. Um app de meditação, por exemplo, pode muito bem aproveitar a tecnologia e produzir um ambiente virtual relaxante para as pessoas imergirem totalmente no momento de concentração.

Do mesmo jeito, uma banda pode construir um show que utiliza o recurso da realidade virtual para vender uma experiência única aos fãs. Assim, você, direto do seu quarto, pode se sentir em um estádio com 50 mil pessoas.

Agora imagina que, com a realidade virtual, você pode encarnar um explorador e ir até as misteriosas pirâmides egípcias? Nessa aventura você encontraria grandes tesouros e passaria por provações eletrizantes. Parece até um filme em Realidade Virtual do Indiana Jones, mas é o que pode acontecer em alguns anos no Book of Dead, um dos jogos de caça-níqueis com dinheiro real.

Fonte: Pixabay
Fonte: Pixabay

E é de se esperar que em poucos anos, a Realidade Virtual seja utilizada no cinema, permitindo que os estúdios transformem a experiência de “assistir” a um filme em “viver” um filme.

Imagine que ao invés de assistir passivamente ao Star Wars, em uma das cenas em que a Millenium Falcon é perseguida, você está na cabine da nave acompanhando Han Solo e Chewbacca, sentindo a urgência da fuga e o perigo iminente de ser capturado.

Seriam emoções totalmente marcantes na sua vida, não é? E uma vez marcado, lembraria com muito amor daquele filme. É justamente isso que Hollywood quer conseguir.

Uma nova forma de narrativa

Com a Realidade Virtual, os roteiristas e diretores têm à disposição uma nova forma de narrativas. No futuro, os filmes não devem se tratar apenas de contar uma história, mas de envolver o espectador nela, permitindo experiências sensoriais únicas e individualizadas.

E isso é afirmado com base em testes que foram feitos na última década, seja o experimento do primeiro cinema com realidade virtual do mundo ou o lançamento de alguns filmes que utilizam RV para contar a história, como Allumete, Pearl, ou Ashes to Ashes.

Já há até uma mostra especial de filmes de Realidade Virtual no Festival de Veneza, desde 2017. Quem sabe na próxima década não seja criada uma categoria no Oscar de melhor filme de Realidade Virtual?

O que resta é acompanhar com atenção e ver o que o futuro reserva. Algo é certo: as histórias continuarão movendo o mundo e mexendo com os sentimentos das pessoas.

Imagem de capa: Pixabay 

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O que é cinema imersivo? Filmes em realidade virtual chegam ao Festival de Cannes

Por Bob Furuya — 12 de Abril de 2024, 04:40

Sim, o futuro chegou aos festivais de cinema – talvez ao mais famoso e emblemático deles. O Festival de Cannes anunciou nesta quarta-feira (10) o lançamento de uma nova categoria dentro do prêmio, focada no chamado cinema imersivo.

Mas o que seria cinema imersivo? Em comunicado, a organização de Cannes explica que serão exibidos “trabalhos imersivos, coletivos e interativos que utilizam realidade virtual, realidade aumentada e outras tecnologias de ponta para transcender a narrativa convencional e transportar o público para outros mundos, narrativas e épocas”.

Leia mais

O texto cita ainda o filme Carne y Arena, do diretor Alejandro González Iñárritu, longa que foi apresentado no festival em 2017 dentro desse formato: “virtualmente presente, fisicamente invisível”.

Vale destacar que Iñárritu recebeu um Oscar especial pelo projeto. A direção da Academia decidiu laurear o trabalho do diretor em “reconhecimento a uma experiência narrativa visionária e poderosa”.

A 77ª edição do Festival de Cannes, que acontecerá de 15 a 24 de maio, contará com oito obras na competição de cinema imersivo.

A premiação vai ocorrer em uma cerimônia especial separada.

O que foi o projeto Carne y Arena

  • Carne e Areia, na tradução em Português, conta a história de um grupo de imigrantes ilegais que tenta entrar nos EUA pela fronteira com o México.
  • Eles são levados por um coiote, uma espécie de traficante de seres humanos, e precisam escapar dos agentes da imigração americanos.
  • A obra foi fruto de 4 anos de trabalho de Iñarritu e de seu diretor de fotografia, Emmanuel Lubezki.
  • Iñarritu fez dezenas de entrevistas com imigrantes ilegais para tentar trazer a experiência mais próxima da realidade.
  • Não é um filme convencional.
  • Muito pelo contrário: o espectador precisa entrar em uma sala vazia com óculos de Realidade Virtual.
  • O visitante da instalação, além de usar óculos, capacete e mochila, deve estar descalço, pois o piso é de areia, para trazer uma sensação extra de realismo.
Imagem: Divulgação/Emmanuel Lubezki
  • A experiência durava cerca de 7 minutos apenas.
  • Tempo mais do que suficiente para te levar para dentro do deserto mexicano – e que rendeu mais um Oscar ao diretor.
  • O cineasta mexicano, aliás, já tem em sua coleção as estatuetas de melhor direção, melhor filme e melhor roteiro original por Birdman (2014), além do prêmio de melhor direção por O regresso (2015).

Mais sobre cinema imersivo

Por se tratar de uma modalidade relativamente nova e pouco explorada, o cinema imersivo se enquadra em uma série de experiências diferentes envolvendo telas e a sétima arte.

Fique agora com algumas experiências relatadas aqui no Brasil. Em Belo Horizonte, por exemplo, a empresa ZW Design desenvolveu uma sala de cinema diferente para a Arena MRV, do Clube Atlético Mineiro:

Tem ainda esse outro vídeo divulgado há alguns anos no Facebook da Escola de Atores Wolf Maya. O exemplo, porém, mostra um mega estúdio sul-coreano.

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM CINEMA IMERSIVO? 🤔🎞Hoje (21/04) é o Dia Mundial da Criatividade e Inovação! E quando falamos de criatividade, impossível não lembrarmos do mundo das artes, não é mesmo? Afinal, sempre nos surpreendemos com a capacidade de filmes e séries de nos pegar de surpresa com uma história chocante, uma atuação de tirar o fôlego ou uma produção inovadora.Falando em inovação, hoje vamos dar uma olhada no que está sendo criado para o futuro do Cinema: os cinemas imersivos! Considerado uma tendência para a produção audiovisual dos próximos anos, o cinema 360° já tem ganhado espaço em plataformas como o Youtube e o Facebook e entre diretores famosos, como o Wes Anderson (diretor dos premiados "O Grande Hotel Budapeste" e "Moonrise Kingdom"), que fez o Making Of de seu último filme "Ilha dos Cachorros" totalmente no formato 360°. 🐶🎥No vídeo, vemos o projeto do Museu Nacional de Gwangju, na Coreia do Sul, o primeiro Cinema do mundo de projeção esférica de 360°! Já pensou assistir seus filmes favoritos totalmente imerso? 😍#tv #cinema #audiovisual #cinema360 #diadacriatividadeeinovacao #criatividade #tecnologia #cinemaimersivo #produçãoaudiovisual #inovação #fotografia #3D

Publicado por Escola Wolf Maya em Quarta-feira, 21 de abril de 2021

As informações são da Variety.

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Meta e LG estão trabalhando em novo óculos VR, diz site

Por William Schendes — 5 de Setembro de 2023, 15:46

A Meta e a LG estão, supostamente, trabalhando juntas para construir uma nova versão dos óculos de realidade virtual Quest Pro para bater de frente com o Vision Pro da Apple.

Leia mais:

O novo Meta Quest deve ser mais caro

  • A informação vem de uma reportagem do jornal coreano Maeil Business Newspaper, que informou sobre a parceria da Meta envolvendo diversas subsidiárias do grupo LG para construir seu novo óculos de realidade virtual;
  • A LG deve cuidar da produção do dispositivo, usando monitores LG Display, baterias LG Energy e mais componentes da LG Innotek;
  • Conforme a reportagem, o primeiro produto desta parceria estaria previsto para 2025, com preço em torno de US$2.000, o dobro do preço atual do Meta Quest Pro (US$999);
  • A expectativa é que o dispositivo tenha o nome de “Quest 4 Pro”;
  • No entanto, como lembra o UploadVR, isso é improvável. Anteriormente, algumas fontes sugeriram que o Quest Pro se chamaria “Quest 2 Pro”, enquanto o dispositivo da Apple se chamaria “Apple Reality Pro”.

Essa não é a primeira vez que a Meta realiza uma parceria com uma fornecedora de eletrônico para construir seus dispositivos VR. Isso já aconteceu com o Oculus Rift S, fabricado e co-projetado pela Lenovo, e com o Oculus Go, feito pela Xiaomi.

O UploadVR lembra que a Meta não é a única fazendo parcerias para lançar seus dispositivos VR. Durante o Unpacked de fevereiro, a Samsung anunciou uma parceria com Qualcomm e Google para criar um aparelho de Realidade Estendida (XR).

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“Via no lixo vontade de estudar”, diz ex-catador que ganhou vaga em Harvard

Por CONTI outra — 28 de Julho de 2023, 22:05

Ciswal Santos, de 31 anos, está prestes a embarcar em uma jornada que antes lhe parecia inviável. Ele foi agraciado com a rara oportunidade de estudar na renomada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conhecida mundialmente por sua excelência acadêmica e tradição centenária.

No entanto, a história de Ciswal vai muito além de sua conquista acadêmica. Originário de Juazeiro do Norte, ele enfrentou inúmeras dificuldades financeiras e obstáculos aparentemente intransponíveis. Como ex-catador de latinhas, Ciswal trabalhou em empregos temporários para juntar o dinheiro necessário para comprar materiais escolares básicos. Mas sua determinação em buscar conhecimento abriu caminho para um futuro brilhante.

“Eu via no lixo uma oportunidade de suprir minhas necessidades e minha vontade de estudar”, conta Ciswal, recordando os dias em que se esforçava para juntar alguns trocados catando latinhas após as aulas.

Foto: Valéria Alves/TV Verdes Mares

A trajetória de Ciswal foi marcada por momentos de desânimo, quase o levando a desistir. No entanto, ele encontrou apoio inesperado. “Eu me senti um fracasso e chorei”, revela. “Contei ao dono de um comércio o motivo da minha angústia, e ele colocou a mão no meu ombro, dizendo que eu não precisava sentir vergonha. Ele me aconselhou a não voltar tarde da noite e a utilizar esse tempo para estudar.”

A generosidade do proprietário do comércio foi um ponto de virada na vida do homem. “Ele guardou aquelas latinhas para que eu as pegasse pela manhã”, lembra emocionado. “Graças a esse anjo e às latinhas de cerveja que encontrei no lixo, consegui me formar.”

Ciswal pretende estudar a energia solar e tem o objetivo de torná-la acessível a todos. Com sua trajetória na renomada universidade, seus sonhos agora estão cada vez mais próximos.

Com informações de Manualidades Fáceis

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Mãe diz que funkeiro faleceu e pede pix para enterro, mas MC aparece vivo

Por CONTI outra — 13 de Julho de 2023, 10:09

Carla Ramos, mãe do MC PH Realidade, utilizou suas redes sociais na manhã da última quarta-feira (12) para comunicar o falecimento do filho. Ela ainda pediu ajuda dos fãs para arcar com as despesas do enterro. No entanto, horas depois, o funkeiro apareceu na web mostrando que está vivo.

“Eu tô aqui no hospital para reconhecer o corpo do meu filho”, disse Carla Ramos, chorando, nos Stories do Instagram. Além de pedir respeito pelo momento de dor, ela fez um apelo para os seguidores: “A gente tá fazendo uma vaquinha virtual, porque é tudo é muito caro para tirar ele de Angra, mandar para Realengo e, de lá, fazer o enterro. Alguém ficou com o celular dele e não tem como por [esse pedido] lá”.

Após o comunicado da mãe de MC PH Realidade, começaram a aparecer diversos vídeos do funkeiro na internet. Depois, o cantor surgiu ao lado da mãe no Instagram. “A gente foi pra delegacia para poder agilizar, o carro da funerária atrás da gente. Quando a gente chegou na porta da delegacia, o meu filho me liga de uma mata. ‘Mãe, eu tô escondido na mata, eu não tô morto, eu tô vivo'”, relatou Carla Ramos.

“Nessa manhã, fui dado como morto pela mídia, falaram que eu era bandido, que tava traficando e eu só fui atrás do meu. Minha mãe foi me buscar como morto, está saindo vivo, inimigo perdeu mais uma vez”, escreveu o cantor, na legenda de uma foto em que aparece sendo filmado por um cinegrafista.

MC PH Realidade também garantiu que “as emissoras vão escutar a verdade”. Ele nasceu no Rio de Janeiro e entre seus maiores hits estão as músicas Nunca Foi Sorte, Sempre Foi Deus, Gol de Placa 2.0 e A Realidade Que eu Amo.

Informações preliminares dão conta de que a polícia entrou em contato com Carla Ramos para comunicar que o rapaz estava morto e pedir que ela fosse reconhecer o corpo do filho. Os rumores envolvendo o funkeiro deram o que falar. “Ele ficou escondido na mata por qual motivo?”, questionou uma usuária do Instagram identificada apenas como Giovanna.

“Coitada dessa mãe. Ainda bem que tá vivo, mas os minutos que ela passou achando que o filho tava morto nunca vai esquecer”, lamentou Gabriele Santos. “No Twitter estão cobrando o pix que fizeram para ajudar”, comentou Jessica Nascif.

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Redação Conti Outra, com informações do Na Telinha.

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Qual é a diferença entre realidade aumentada e realidade virtual?

Por Breno Pessoa — 9 de Junho de 2023, 12:20

Não é tão rara a confusão entre realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). No entanto, os dois termos não são sinônimos e representam coisas distintas, embora em algumas situações eles possam ser utilizados de forma combinada, como no metaverso e até em veículos. Para não deixar nenhuma dúvida, preparamos este artigo com distinção entre um e outro. Confira!

Leia também:

O que é realidade virtual (RV)?

Bill Gates testa realidade virtual
Bill Gates testa realidade virtual imagem: Reprodução/Bill Gates

Mais antigo do que realidade aumentada, o conceito de realidade virtual tem seu princípio por volta dos anos 1970, com a ideia de realidade artificial, uma proposta de uso combinado entre computadores e vídeos. Porém, existem experimentos anteriores utilizando ideias similares de imersão de usuário em um ambiente diferente do real.

Aliás, o cerne da realidade virtual é este: a partir do uso de determinados dispositivos, provocar em alguém a sensação/experiência de vivenciar/estar em outro ambiente, a partir da visualização de um ambiente em 3D e/ou com imagens em 360 graus. A premissa é trazer para o usuário de um dispositivo RV maior envolvimento e mais imersão ao observar uma realidade simulada.

Para esse tipo de experiência, são utilizados óculos especiais, como o recém-lançado PlayStation VR2. Outro dispositivo bastante conhecido é o Meta Quest Pro.

Valve IndexVR
Óculos de realidade virtual da Valve foi lançado em 2019. Geralmente, dispositivos contam com fones de ouvido e outros acessórios, como joysticks, para aumentar a imersão no ambiente virtual e a interação do usuário. Imagem: Valve/Divulgação

Os exemplos mais comuns de uso da realidade estão no entretenimento, como em jogos de videogame. Mas existem inúmeras aplicações, como na educação; um dispositivo RV pode ser utilizado, por exemplo, em uma aula de História para que um aluno possa ter experiência de imersão em determinado local em outro período. O uso como simulador também é bastante difundido, como na simulação de combates para militares ou de treinamentos para atletas.

O que é realidade aumentada (RA)?

Óculos de realidade aumentada
Realidade aumentada integra elementos virtuais na visualização do ambiente real. Imagem: Zapp2Photo/Shutterstock

Como o nome sugere, a realidade aumentada não parte exatamente de um ambiente virtual. Pelo contrário, o ponto de partida é o ambiente real. Logo, trata-se da integração de elementos virtuais com o ambiente onde o usuário está inserido, a partir do uso de uma câmera e de sensores de movimento, por meio de uma tela.

Diferentemente da realidade virtual, a RA exige o uso de dispositivos mais comuns, como smartphones, computadores ou tablets.

Imagem promocional de Pokémon Go mostra smartphone exibindo imagem do pokémon Croagunk em realidade aumentada.
Um dos grandes atrativos de Pokémon Go é a possibilidade de ver os personagens em ambientes reais pela tela do smartphone. Imagem: Niantic/Divulgação

Assim como na realidade virtual, o entretenimento é um dos usos mais populares da realidade aumentada, como no jogo Pokémon Go. No game mobile, que utiliza GPS e a câmera dos smartphones, os jogadores veem as criaturas no ambiente externo reproduzido na tela. Portanto, o jogo sobrepõe os Pokémon e outros elementos virtuais à imagem capturada pela câmera. Desse modo, simula que os bichinhos estão no mesmo espaço que os jogadores.

Porém, a realidade aumentada não serve apenas aos videogames. Outro exemplo bastante presente no cotidiano são os filtros de Instagram. Assim, existem também aplicações bastante úteis no campo da simulação. Talvez você já tenha experimentado alguma ferramenta do tipo ao, por exemplo, testar novas cores para a parede da sua sala a partir de alguma ferramenta digital de decoração. Portanto, às vezes a realidade aumentada está no nosso dia a dia e nem percebemos.

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Apple deve demonstrar seus óculos de realidade mista na WWDC e por meses depois

Por André Fogaça — 3 de Junho de 2023, 11:47

A Apple já construiu uma área especial para demonstrar as capacidades de seu primeiro óculos de realidade virtual e aumentada, ao menos é o que garante Mark Gurman em seus pitacos na Bloomberg. Se confirmado, este rumor garante como estrela da festa para a WWDC, que começa na próxima semana, não um novo iOS, nem um Mac, muito menos o iPad, mas sim este novo dispositivo.

Leia mais:

O que você precisa saber:

  • A Apple vai lançar seu primeiro óculos de realidade virtual e aumentada na WWDC deste ano, destaca Mark Gurman para a Bloomberg
  • Segundo ele, a empresa da maçã construiu uma área para testes controlados e os convidados do evento poderão usar o produto lá
  • O ambiente está nas quadras de baseball e perto da academia de funcionários da empresa
  • Os testes práticos com convidados continuarão para além da WWDC, acontecendo durante os próximos meses com mais pessoas

Se tem um produto presente no mundo dos rumores com muita força nos últimos meses, este é o óculos de realidade aumentada e virtual da Apple. A informação mais recente vem de Mark Gurman, analista com palpites praticamente certos de produtos da maçã nos últimos anos e boa fonte de informações confidenciais.

Ele resolveu não esperar sua newsletter de domingo e adiantou dados sobre o que esperar durante a WWDC, evento anual da Apple para desenvolvedores que acontece nos Estados Unidos, na sede da empresa. Segundo Gurman, uma área especial para demonstração dos recursos do óculos já foi construída.

Apple testará os óculos com pessoas depois da WWDC

Mesmo com a apresentação feita em um vídeo editado e apresentado ao vivo, a Apple convidou alguns membros da imprensa e desenvolvedores para acompanhar as novidades apresentadas. Essa área especial para o óculos é para essas pessoas e a empresa da maçã deve seguir mostrando e exemplificando usos para mais gente no decorrer dos próximos meses, em mais ações presenciais para além da WWDC.

Gurman aponta que este ambiente para teste controlado foi construído dentro de uma área com campos de baseball, próximo do local com instrumentos para academia dos funcionários da própria Apple. Os conteúdos exibidos nas telas coladas aos olhos dos usuários devem ser jogos, séries e filmes do Apple TV+ e uma versão em VR do FaceTime.

Mesmo com a apresentação do produto já acabado na próxima segunda-feira (5) e as experimentações no decorrer dos próximos meses, Gurman prevê o lançamento para o público acontecendo apenas no final deste ano ou nos primeiros dois trimestres de 2024.

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Zuckerberg aposta em realidade aumentada nos carros – começando pela BMW

Por Pedro Borges Spadoni — 22 de Maio de 2023, 14:47

A Meta e a BMW anunciaram que progrediram no uso de realidade aumentada e realidade virtual em carros. Segundo empresas, avanços recentes podem aliviar quaisquer problemas de interação com objetos virtuais enquanto usuários se movem pelo mundo real em alta velocidade.

O que você precisa saber:

  • Meta e BMW exploram maneiras de fazer VR (realidade virtual) e AR (realidade aumentada) funcionarem num carro em movimento;
  • Empresas acreditam que essa tecnologia poderá revolucionar viagens em carros, trens e aviões;
  • Meta também informou que novo recurso pode aprimorar tanto entretenimento quanto produtividade dentro dos carros.

Acordo foi anunciado originalmente em 2021. Mas as duas empresas dizem que fizeram um grande avanço ao combinar dados do IMU (sensor de movimento inercial) de um modelo da BMW em tempo real com o sistema de rastreamento dos óculos do Projeto Aria da Meta.

Leia mais:

Assista abaixo ao vídeo sobre o avanço recente da Meta e BMW em realidade aumentada nos carros:

Meta, BMW e realidade aumentada

Empresas, então, conseguiram transferir esse trabalho para o Meta Quest Pro para demonstração de VR (realidade virtual) e uso de realidade mista em carros em movimento.

De acordo com engenheiros da Meta, “o acesso ao preciso sistema de posicionamento 6DOF do carro pode nos permitir renderizar conteúdo virtual ambiental fora do veículo, como identificar pontos de referência e outros pontos de interesse”.

Mark Zuckerberg disse, num vídeo postado no Instagram (rede social da Meta), que “as pessoas costumam me perguntar se podem usar o Quest enquanto estão no carro”. Assista abaixo:

Estamos trabalhando com a BMW para explorar como a tecnologia AR [realidade aumentada] e VR pode funcionar dentro de um veículo em movimento rápido. No futuro, acreditamos que tecnologia como essa pode levar a experiências de passageiros mais produtivas e divertidas na estrada.

Meta, em post publicado no blog da empresa

Próximos passos

Visão em primeira pessoa do banco de trás de uma BMW com óculos de realidade aumentada mexendo em tocador de música
(Imagem: Reprodução/YouTube)

Segundo a empresa de Zuckerberg, essa tecnologia poderá revolucionar viagens em carros, trens e aviões. Meta acredita que pode abrir formas de comunicação, entretenimento e utilidade sem as mãos. “Dando-nos muito mais valor do que as telas e instrumentos que estamos acostumados a ver em veículos hoje”, acrescentou a empresa.

No futuro, Meta espera continuar trabalhando com a BMW para alavancar recursos de percepção da máquina em carros modernos. Empresa também torce para recursos desenvolvidos nesta parceria serem “inestimáveis” para futuros modelos de óculos de realidade aumentada e assistentes personalizados de IA.

Novo aplicativo da Meta

Slide com demonstrações de aplicativo da Meta que junta Twitter com Instagram
(Foto: Reprodução)

Em outra frente, empresa de Mark Zuckerberg parece estar trabalhando num novo aplicativo, que juntaria conceitos do Twitter e Instagram. É o que revelou o boletim ICYMI, ao compartilhar um slide de marketing aparentemente vazado. Inicialmente, plataforma estaria sendo chamada de “novo aplicativo baseado em texto do Instagram para conversas”.

Neste aplicativo novo, usuários poderiam publicar textos de até 500 caracteres e anexar links, fotos e vídeos. Ainda de acordo com a apresentação vazada, pessoas poderiam fazer login com nome de usuário e senha do Instagram – e seguidores, nickname, bio e dados de verificação seriam importados automaticamente.

Com informações da Meta

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Fone de realidade mista da Apple deve quebrar tradições da empresa

Por Rodrigo Mozelli — 14 de Maio de 2023, 10:30

A Apple, nas próximas semanas, deve revelar o que talvez seja o produto mais experimental e não convencional de sua história: um chamado fone de ouvido de realidade mista que se assemelha a um par de óculos de esqui e vem com bateria, dizem pessoas familiarizadas com o assunto.

Os planos de lançamento da Apple quebram muitas de suas tradições e regras sobre novos produtos que se tornaram o padrão ouro da indústria. Ao contrário de outros produtos da empresa da maçã, o aparelho está estreando em modo ainda experimental.

Leia mais:

A companhia prevê adoção mais lenta do fone de ouvido em comparação com o Apple Watch ou o iPhone, que rapidamente se tornaram itens obrigatórios do consumidor. Levando sete anos em desenvolvimento antes de chegar ao mercado, será um dos produtos de consumo mais complexos que qualquer empresa já vendeu.

O fone de ouvido da Apple combinará realidade aumentada e virtual em um único dispositivo – tecnologia que a indústria chama de realidade mista.

Os usuários que usam o fone de ouvido, como, por exemplo, gamers, poderão experimentar seus mundos virtuais por meio da tela dos óculos, mas também poderão ver simultaneamente o mundo físico ao seu redor graças às câmeras voltadas para fora, segundo fontes internas.

Engenheiros e executivos da empresa passaram meses preparando apresentações com versão de demonstração do dispositivo para a próxima conferência anual de software da Apple em junho, mas não se espera que seja entregue para a maioria dos usuários antes do outono estadunidense, disseram pessoas familiarizadas com a cadeia de suprimentos.

Alguns funcionários e fornecedores da Apple questionaram se o lançamento poderia ser adiado devido aos desafios de integrar o fone de ouvido com o novo software, sua produção e o mercado mais amplo, segundo pessoas familiarizadas com o desenvolvimento do produto. A Apple ainda pode fazer alterações em sua linha do tempo, contudo.

Fora do comum

A tentativa de introdução do fone de ouvido no mercado, com obstáculos conhecidos, contrasta com o caminho usual da Apple, no qual os produtos são apresentados ao mundo como totalmente formados.

O preço esperado de US$ 3 mil está fora do alcance de muitos consumidores, e a empresa já está antecipando alguns problemas de produção. A Apple está lançando o fone de ouvido com bateria em pacote que deve ser do tamanho de algo que cabe em uma mão e separado dos óculos – concessão de design incomum para a filosofia de produto tipicamente elegante e minimalista da companhia, fundada por Steve Wozniak e Steve Jobs.

Executivos e analistas de tecnologia dizem que a Apple não espera mais porque levaria muito tempo para fazer sua versão ideal, os concorrentes já estão no mercado e a empresa já investiu muito capital e recursos no desenvolvimento do headset.

Tim Cook, CEO da Apple (Imagem: Divulgação)

Vale a pena?

Para o primeiro grande produto da Apple em uma década – o Apple Watch foi anunciado em 2014 – o presidente-executivo Tim Cook tem muito em jogo enquanto o dispositivo tenta dominar o mundo virtual, no qual as pessoas passam o tempo para trabalho ou lazer, chamado de metaverso, que ainda não alcançou nem adoção, nem compreensão em massa.

Há ceticismo crescente entre alguns investidores e potenciais futuros parceiros de que os consumidores gastarão dinheiro e tempo no metaverso. Eles observam que alguns dos primeiros usuários estão desiludidos com a tecnologia.

A Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, tem lutado para manter os usuários engajados e manter as vendas de seus mais recentes headsets de realidade virtual.

A Disney fechou a divisão de desenvolvimento de estratégias para o metaverso. A Microsoft fechou recentemente uma plataforma social de realidade virtual que adquiriu em 2017 e reduziu a equipe que estava construindo um fone de ouvido que vinha preparando como parte de um projeto militar dos EUA.

“A Apple está absolutamente no topo de muitos corpos que estão tentando escalar aquela montanha”, disse Rony Abovitz, fundador e ex-CEO da Magic Leap, startup de realidade aumentada cuja avaliação privada despencou nos últimos anos. “E, veja, se você é uma empresa de vários trilhões de dólares, pode se dar ao luxo de esperar.”

Analistas, engenheiros e executivos de tecnologia criaram outras maneiras de usar o headset além dos jogos, como aulas virtuais de condicionamento físico ou reuniões virtuais entre colegas de todo o mundo.

Alguns o veem como forma de aprimorar a educação, tornando alguns tipos de treinamento mais experimentais. Poderia um dia ser usado para ajudar os cirurgiões a realizar operações.

Muitos na indústria pensam que o mercado para esta tecnologia ainda tem longo caminho a percorrer antes de atingir todo o seu potencial: um par de óculos de aparência normal que poderia imergir alguém totalmente em um mundo digital.

As tecnologias necessárias para concretizar tal produto – incluindo hardware de computação pequeno e eficiente em termos de energia o suficiente para caber em óculos – ainda estão, provavelmente, a cerca de uma década de distância, de acordo com representantes do setor.

A produção em massa do fone da Apple não é esperada até setembro devido a atrasos na fabricação, segundo fontes. As previsões de remessa para 2023 são estimadas em 200 mil a 300 mil unidades, disse o analista da Apple, Ming-chi Kuo – números muito menores do que a produção do primeiro ano para as gerações iniciais do iPhone e Apple Watch.

A montadora chinesa Luxshare se encarregou de produzir o dispositivo e planeja fazer versão de última geração, que deve ser lançada em 2025, enquanto a Foxconn, maior montadora de iPhone da Apple, deve fazer versão de baixo custo de segunda geração, segundo Kuo.

Como dito acima, espera-se que o dispositivo venha com preço alto, de cerca de US$ 3 mil – o triplo do fone mais caro da Meta, o Quest Pro. Mesmo nesse nível, isso significará margens de hardware estreitas para a Apple à medida que a empresa aumenta a produção, segundo fontes internas.

A Apple também teve que fazer concessões significativas de design, como a bateria externa do dispositivo, que pode ficar na cintura dos usuários. O headset também cobrirá totalmente os olhos do usuário, como um par de óculos de segurança, segundo fontes, impedindo que os usuários possam ver diretamente seus arredores como fariam com um par de óculos normal.

Meta Quest
Primeiro modelo do Meta Quest (Imagem: Divulgação/Meta)

“Simplesmente não faz sentido para mim como um produto da Apple”, disse Michael Gartenberg, ex-diretor sênior de marketing mundial de produtos da Apple que saiu em 2016. Ele disse que acha que Cook prefere vender produtos que atraem um público mercado de massa, e o fone de ouvido provavelmente atrairá os entusiastas.

Mike Rockwell, o vice-presidente da Apple responsável pelo projeto do fone de ouvido, ingressou na empresa em 2015 vindo da empresa de tecnologia de áudio Dolby e começou a formar equipe enorme.

No início, o grupo mantinha muita independência e funcionava quase como uma startup, com liberdade para experimentar, contaram ex-funcionários. A equipe construiu muitos protótipos e demonstrações de hardware diferentes, incluindo enorme dispositivo para mostrar o desempenho ideal de um fone de ouvido.

Mesmo que as capacidades do dispositivo fossem impressionantes, os membros da equipe estavam cientes de que as limitações técnicas de construir dispositivo que pudesse se encaixar no rosto de uma pessoa eram extremas.

Uma ideia inicial era que o fone de ouvido fosse conectado sem fio a uma estação base para descarregar a grande quantidade de computação necessária. Jony Ive, diretor de design da época, resistiu ao design do produto e incentivou o grupo a desenvolver um fone de ouvido autônomo. Ive deixou a Apple em 2019 e atuou como consultor externo até o ano passado.

Ainda em 2019, Kim Vorrath, antiga gerente de software da Apple, foi contratada para ajudar a mudar o foco do grupo para o lançamento do produto. Com Vorrath, a equipe trabalhou mais de acordo com os padrões e cronogramas de desenvolvimento de produtos da Apple.

Desde então, a equipe de Rockwell aumentou e tem operado em modo intenso e de alta pressão, com objetivo de lançar dispositivo elegante e funcional.

A equipe de Rockwell havia planejado enviar o dispositivo várias vezes nos últimos anos, e os atrasos incluíram a coordenação do software para funcionar corretamente com o hardware.

Os funcionários da Apple estão tentando desenvolver um “aplicativo matador” para o fone de ouvido e trabalharam em produto semelhante ao FaceTime e em maneiras de portar seus aplicativos móveis para o dispositivo.

Ao anunciá-lo na conferência de desenvolvedores em junho, a Apple estaria sinalizando que deseja que o evento desperte o interesse dos desenvolvedores em criar conteúdo para fones de ouvido. Muitas sessões deverão ser dedicadas ao desenvolvimento de software para o novo fone de ouvido.

Com informações de The Wall Street Journal

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