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Empregada de Neymar o acusa de trabalho análogo à escravidão: “70 horas semanais”

Por CONTI outra — 17 de Novembro de 2023, 00:45

Uma ex-empregada brasileira de Neymar entrou com um processo na justiça francesa, alegando ter sido submetida a condições de trabalho semelhantes à escravidão durante o período em que o jogador atuou no Paris Saint-Germain (PSG), entre janeiro de 2021 e outubro de 2022. O caso está sendo julgado no tribunal industrial de Saint-Germain-en-Laye, no departamento de Yvelines.

De acordo com informações do jornal francês Le Parisien, a mulher, cujo nome não foi divulgado, afirma ter trabalhado sete dias por semana, sem folga, sem contrato de trabalho formal e recebendo 15 euros por hora, totalizando quase 70 horas semanais. No Brasil, essas condições seriam consideradas trabalho análogo à escravidão.

Além das tarefas domésticas, a empregada também alega ter cortado as unhas dos amigos de Neymar, indicando um escopo de responsabilidades que ia além das funções tradicionais de uma empregada doméstica.

Foto: Reprodução/Instagram

A brasileira busca uma indenização de 368 mil euros (aproximadamente R$ 1,9 milhões, na cotação atual). Segundo a reportagem, ela não foi remunerada por horas extras e trabalhou até 15 dias antes do nascimento de Mavie, o quarto filho do jogador, fruto de sua relação com Bruna Biancardi.

O processo está sendo movido por uma associação de caridade francesa, uma vez que a ex-empregada alega não ter condições de arcar com as custas judiciais. Antes de ingressar com a ação, ela teria tentado uma solução amigável por meio de advogados, mas Neymar não teria respondido às tentativas de contato.

Com informações de Revista Fórum

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Mulher denuncia discriminação em entrevista de emprego por ser mãe: “Estou sem acreditar”

Por CONTI outra — 13 de Setembro de 2023, 22:43

Uma mulher que mora em Cariacica, no Espírito Santo, utilizou as redes sociais para denunciar um incidente de discriminação que experimentou durante o processo de seleção para uma vaga de emprego, devido ao fato de ser mãe. Samara Braga tornou público o episódio ao compartilhar capturas de tela de uma conversa com o recrutador, que manifestou que “sempre é difícil contratar alguém com filhos”, provocando indignação.

Conforme relatado pela mulher, o recrutador atrasou a entrevista em três horas, agendada para as 8h. Quando Samara expressou sua impossibilidade de realizar a entrevista naquele horário, que já estava bem distante do horário combinado, o recrutador questionou a “a rotina de tantos compromissos de um desempregado” e considerou complicado contratar alguém com filhos, após ela mencionar que estava cuidando da família.

O incidente ocorreu por meio de uma conversa no WhatsApp no início de setembro. Samara Braga optou por compartilhar a experiência no LinkedIn, como uma forma de desabafo e para expor o ocorrido aos seus amigos e seguidores na rede social. O post recebeu mais de 26 mil reações e acumulou mais de 3.900 comentários.

“Aconteceu comigo e estou sem acreditar que exista profissional assim. Não é o tipo de publicação que as recrutadoras gostam de ver no perfil [da rede social], mas é necessário compartilhar”, escreveu a mulher.

Nos comentários, amigos e seguidores dela ofereceram mensagens de apoio, condenando a atitude do recrutador. Embora tenha havido insistência por parte de algumas pessoas, Samara não revelou o nome da empresa envolvida.

Em relação à legislação, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece que a legislação trabalhista proíbe qualquer forma de discriminação em todas as fases do contrato de trabalho, inclusive durante o recrutamento e contratação. Isso engloba situações de gravidez, circunstâncias familiares e outros fatores, que não devem prejudicar os candidatos.

Qualquer candidato que se encontre nessa situação pode buscar os canais internos da empresa para relatar o problema. Além disso, o MTE dispõe da Coordenação Nacional de Combate à Discriminação e Promoção da Igualdade de Oportunidades no Trabalho, bem como coordenações regionais descentralizadas. O canal para denúncias está disponível através do e-mail denuncia.sit@mte.gov.br.

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Redação Conti Outra, com informações do Terra.
Fotos: Reprodução.

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