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Whindersson Nunes doará telescópio para piauiense de 9 anos que descobriu asteroide

Por CONTI outra — 26 de Abril de 2024, 01:27

Whindersson Nunes demonstrou mais uma vez seu coração generoso ao promover uma emocionante iniciativa em prol da jovem Thayla Janis Carvalho Figueiredo, de apenas 9 anos, que recentemente alcançou os holofotes ao descobrir um asteroide. A notícia encantou o país, ressaltando não apenas a precocidade e o talento da garotinha, mas também a nobreza de gestos como o de Whindersson.

Thayla, natural do Piauí, revelou sua aptidão para a astronomia durante sua participação em um programa da NASA no ano passado, onde teve sua descoberta de um asteroide reconhecida pela renomada Agência Espacial Americana. Desde então, seu brilho só tem aumentado, com mais de 13 novas descobertas em seu currículo.

Foto: Thayla Janis

O humorista e empresário não só reconheceu o potencial de Thayla, mas também decidiu agir. “Para você estudar, fazer suas pesquisas e olhar para o céu como você gosta”, expressou Whindersson em uma postagem emocionante no Instagram, anunciando sua decisão de presentear a jovem com um telescópio.

Segundo o CRN, Whindersson também estendeu um convite especial a Thayla para testar um novo telescópio desenvolvido pela empresa da qual é sócio, a Tron Robótica Educativa. “A Tron Robótica Educativa estava projetando um telescópio simples de Busca Inteligente, queria que você fosse a primeira a testar na sede da Tron em Parnaíba”, revelou o influenciador.

Foto: TRON Robótica Educativa

A homenagem não parou por aí. O telescópio, construído pela Tron, receberá o nome de “Saturn versão Janis 1”, em reconhecimento ao talento e à dedicação de Thayla à astronomia.

Emocionada com o gesto de apoio, Thayla expressou sua gratidão: “Agora eu vou poder observar o céu com minhas próprias pesquisas. Obrigado Whindersson Nunes e Tron, eu estou muito feliz”.

Confira o agradecimento completo de Thayla:

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Serviço de assinatura da EA fica mais caro nos EUA

Por Bob Furuya — 12 de Abril de 2024, 04:00

Experiência própria: eu acredito que um dia teremos tantas assinaturas de produtos e serviços online que não nos lembraremos de metade delas.

O problema é que o valor continua sendo debitado da sua conta – e essa quantia é reajustada com certa frequência.

Leia mais

E não estou falando somente das plataformas de streaming (das quais sou assinante de 4 atualmente), mas também dos serviços oferecidos por estúdios de games.

Além da PS Plus para os donos de PlayStation ou a Game Pass, para quem Xbox, existem diversas outras assinaturas que oferecem de jogos a skins e penduricalhos dentro dos games. Um dos mais famosos é o EA Play, da Electronic Arts.

Se você não ligou nome ao jogo, a EA é a responsável pelo famoso FIFA – que nem tem mais esse nome depois do fim do acordo dos direitos de imagem.

Segundo o site gringo Engadget, o nível padrão do EA Play aumentou de US$ 5 para US$ 6 por mês, enquanto a taxa anual subiu de US$ 30 para US$ 40.

Esses preços atualizados também impactam as assinaturas premium do EA Play Pro, que permitem acesso aos jogos da editora logo no lançamento.

Este nível agora custa US$ 17 por mês e US$ 120 a cada ano. Antes, os valores eram de US$ 15 e US$ 100 respectivamente.

Imagem: Reprodução/EA

Mais sobre a EA Play

  • Para os não iniciados, o EA Play é um serviço de assinatura que dá aos jogadores acesso a um número selecionado de jogos da empresa, além de incentivos adicionais como descontos e acesso a DLCs.
  • DLCs funcionam como expansões de conteúdo.
  • O acervo da EA conta com jogos excelentes e dos mais variados estilos.
  • Ou seja, o estúdio vai muito além do seu EA FC, Madden e outros jogos de esporte.
  • A biblioteca conta ainda com Battlefield, Dead Space, Dragon Age – Inquisition, Apex e o premiado It Takes Two.
  • Lembrando que o EA Play está disponível em consoles Xbox, consoles PlayStation e para PC.
  • Como mencionado anteriormente, o EA Play Pro dá um passo adiante ao permitir que os assinantes joguem jogos recém-lançados.
Acervo da EA Play – Imagem: Reprodução/PlayStation.com

Alta nos preços

Sim, é sempre muito triste quando o preço de uma dessas assinaturas sobe, e a EA não está sozinha nessa.

Só para lembrar de alguns casos, a Sony aumentou o preço do PS Plus no ano passado e a Microsoft fez o mesmo com as assinaturas do Game Pass.

De acordo com a Electronic Arts, a nova estrutura de custos vai “alinhar as taxas com o valor de mercado”.

O aumento de preço está ativo para novos membros, mas os assinantes pré-existentes não serão prejudicados até o dia 10 de maio.

Aqui no Brasil, o serviço custa R$ 29,90 na assinatura mensal e R$ 200 na anual. Não há informações sobre se haverá um reajuste por aqui também.

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Picanha brasileira vence eleição de melhor prato do mundo; escondidinho, tutu e vatapá também estão no ranking!

Por CONTI outra — 13 de Dezembro de 2023, 22:23

O Brasil celebra sua excelência gastronômica, conquistando destaque internacional com a eleição da picanha brasileira como o melhor prato do mundo. Essa distinção foi proclamada pelos usuários do guia online TasteAtlas e anunciada na terça-feira, dia 12. A picanha brasileira brilhou com uma classificação impressionante de 4,75 de 5 estrelas nas avaliações dos usuários, superando concorrentes como o roti canai da Malásia, o pão folhado phat kaphrao da Tailândia e a carne tailandesa.

Além da picanha brasileira, outras iguarias brasileiras também marcaram presença no ranking, reforçando a diversidade culinária do país. O vatapá conquistou a 16ª posição, com uma nota de 4,61, enquanto o escondidinho figurou em respeitável 58º lugar, com uma pontuação de 4,52. O tutu de feijão não ficou para trás, ocupando a 93ª posição com uma nota de 4,49.

A seleção dos melhores pratos baseou-se em mais de 270 mil avaliações, abrangendo quase 11 mil refeições, conforme os critérios estabelecidos pelo guia. Além disso, o TasteAtlas elaborou um ranking das melhores cozinhas do mundo, avaliando a média das notas dos 50 melhores pratos de cada país.

A Itália conquistou a primeira posição nesse quesito, liderando com sua renomada pizza. A cozinha brasileira recebeu o prestigioso 12º lugar entre as melhores cozinhas do mundo. Esse reconhecimento destaca a riqueza e a variedade da culinária brasileira em escala global.

Confira os 10 melhores pratos do mundo, conforme o ranking do TasteAtlas:

  1. Picanha (Brasil)
  2. Roti canai (Malásia)
  3. Phat kaphrao (Tailândia)
  4. Pizza napolitana (Itália)
  5. Guotie (China)
  6. Khao soi (Tailândia)
  7. Butter Garlic Naan (Índia)
  8. Tangbao (China)
  9. Shashlik (Rússia)
  10. Phanaeng Curry (Tailândia)

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Redação Conti Outra, com informações do SNB.
Fotos: Reprodução.

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4 webs para descargar libros gratuitos de dominio público (de forma legal)

Por Manu Velasco — 25 de Abril de 2024, 22:00


En estas webs podemos descargar de forma legal libros gratuitos de dominio público:

1. Digital Book

2. Bubok

3. eBiblio

4. Textos.info



✇ Open Culture

Astronomers Create a Digital Atlas of Over 380,000 Galaxies

Por Colin Marshall — 16 de Novembro de 2023, 09:00

In the observable universe, there are estimated to be between 200 billion to two trillion galaxies. By comparison to these super-Saganian numbers, the 383,620 galaxies captured by the Siena Galaxy Atlas may seem like small potatoes. But the SGA actually represents a landmark achievement among digital astronomy catalogs: as Samantha Hill writes in Astronomy, it draws its data from three Dark Energy Spectroscopic Instrument Legacy Surveys, which together constitute “one of the largest surveys ever conducted.” Coming to 7,637 downloadable pages, it “presents a new possible naming convention for the galaxies, and captures images of the objects in optical and infrared wavelengths. Each of the target’s data set includes a whole slew of other information including its size and morphology.”

Though publicly accessible online, the formidably technical SGA may present the non-astronomer with a somewhat steep learning curve. One way to approach the archive through some of the especially impressive galaxies it captures is to organize the list below its search filters according to size. The images that result are not, of course, photographs of the kind any of us could take by pointing a camera up at the night sky, no matter how pricey the camera. Rather, they’re the results, processed into visual legibility, of enormous amounts of data collected by advanced telescope and satellite.

To get more technical, the SGA is also “the first cosmic atlas to feature the light profiles of galaxies  —  a curve that describes how the brightness of the galaxy changes from its brightest point, usually at the center, to its dimmest, commonly at its edge.”

So writes Space.com’s Robert Lea, who also explains more about the SGA’s usefulness to scientific professionals. It “represents peak accuracy, promising to be a gold mine of galactic information for scientists aiming to investigate everything from the births and evolutions of galaxies to the distribution of dark matter and propagation of gravitational waves through space.” Its data could also help astronomers “find the sources of gravitational wave signals detected on Earth, because these faint ripples in the very fabric of space and time wash over our planet after traveling for millions of light years.” Even if you’re undertaking no such searches of your own, a trip through the SGA can still enhance your appreciation of how much humanity has come to learn about these “nearby” galaxies — and how much remains to be learned about all those that lie beyond. Enter the archive here.

Related content:

The Atlas of Space: Behold Brilliant Maps of Constellations, Asteroids, Planets & “Everything in the Solar System Bigger Than 10km”

When Galaxies Collide

What Would It Be Like to Fly Through the Universe?

10,000 Galaxies in 3D

Lux Aeterna: A Journey of Light, From Distant Galaxies to Small Drops of Water

NASA Releases a Massive Online Archive: 140,000 Photos, Videos & Audio Files Free to Search and Download

Based in Seoul, Colin Marshall writes and broadcasts on cities, language, and culture. His projects include the Substack newsletter Books on Cities, the book The Stateless City: a Walk through 21st-Century Los Angeles and the video series The City in Cinema. Follow him on Twitter at @colinmarshall or on Facebook.

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Colisão entre galáxias é registrada pelo Hubble

Por Mateus Dias — 22 de Setembro de 2023, 11:33

O Telescópio Espacial Hubble fotografou a colisão de duas galáxias. Na imagem, divulgada no dia 18 de setembro, é possível ver uma ponte de gás e poeira que conectam as formações galácticas conhecidas como sistema Arp 107.

As galáxias estão localizadas a cerca de 465 milhões de anos-luz de distância da Terra e foram observadas a partir da Advanced Camera for Surveys, do Hubble, administrado pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA). 

A observação das galáxias Arp 107 faz parte de uma iniciativa que pretende fazer analisar um grupo de formações galácticas conhecidas como Atlas de Galáxias Peculiares, compilado por Halton Arp em um livro de 1966. 

Galaxias Arp 107 (Credito: ESA/Hubble e NASA, J. Dalcanton)

Parte da intenção do programa de observação era fornecer ao público imagens destas galáxias espetaculares e de difícil definição.

ESA, em comunicado

Leia mais:

Galáxias em fusão

Na imagem é possível ver duas galáxias onde a menor está sendo absorvida pela maior. Essa fusão acaba criando a ponte conectando as duas, composto por um contínuo fluxo de gás e poeira.

A maior galáxia, a esquerda, é classificada como o tipo Seyfert. Elas são conhecidas por terem um núcleo ativo e brilhante, mas que ainda, sim, possibilita que a radiação emitida pelo restante da formação seja observada. Os núcleos galácticos ativos possuem um buraco negro central, e geralmente, emitem tanta luz que acaba ofuscando o brilho combinado de todas as estrelas de uma galaxia.

O braço espiral que se curva em torno do núcleo ativo da maior galáxia, está repleto de estrelas e é uma região conhecida por ser um berçário delas. Isso porque o gás e poeira que está sendo absorvido da formação galáctica menor fornece material para o seu crescimento.

Já a galáxia menor, no lado direito da captura, parece ter um núcleo menos brilhante e seu braços espirais não são bem definidos, provavelmente porque eles perderam suas forças enquanto eram absorvidos.

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Black Friday no TikTok? Rede social terá descontos de até 50% nos EUA

Por Gabriel Sérvio — 17 de Setembro de 2023, 18:26

O TikTok está levando a sério a aposta no ramo de comércio eletrônico com o ‘TikTok Shop’. Lançado recentemente nos EUA, a plataforma de vendas online promete grandes ofertas para a temporada de compras de fim de ano.

  • Segundo o Bloomberg, o marketplace do TikTok terá descontos de até 50%. 
  • Um porta-voz da plataforma confirmou que as ofertas da Black Friday começam no dia 23 de novembro, com descontos também para o Cyber ​​​​Monday de 28 a 30 de novembro.
  • A rede social deseja aproveitar a temporada de compras mais movimentada dos EUA para atrair compradores e replicar o sucesso de grandes varejistas como Amazon e Walmart.

Leia mais:

O que é o TikTok Shop?

  • Na última semana, o ‘TikTok Shop’ foi lançado nos EUA após meses de testes, oficializando a entrada da rede social no e-commerce americano.
  • A ideia da plataforma é, assim com a conterrânea Shein, oferecer um espaço para a venda e envio de produtos, tudo integrado ao TikTok.
  • O Shop terá centro de atendimento próprio e programa de afiliados para criadores que venderem produtos por meio de vídeos.
  • Só em 2023, a empresa espera movimentar US$ 20 bilhões com o novo negócio.
 Imagem: Divulgação

Por enquanto, não há notícia sobre o lançamento do TikTok Shop no Brasil. A rede social também está experimentando a venda de produtos em mercados no Reino Unido e Ásia. Para saber mais destalhes sobre a novidade, acesse o nosso artigo completo aqui.

Vale lembrar que a Black Friday, que também virou tradição no Brasil, acontece sempre na última sexta-feira do mês de novembro. Em 2023, o evento será no dia 24/11.

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Urnas eletrônicas: testes de segurança começam em novembro

Por Alessandro Di Lorenzo — 15 de Setembro de 2023, 20:00

Em 2024 teremos eleições municipais no Brasil. E os trabalhos para a realização de mais um processo eleitoral já começou. A primeira audiência pública que integra o cronograma do processo de testagem foi realizada nesta sexta-feira (15). Pelo cronograma da Justiça Eleitoral, o teste das urnas eletrônicas está previsto para acontecer de 27 de novembro a 1º de dezembro, na sede do TSE, em Brasília.

Leia mais

Avaliação de segurança das urnas

  • Nesta sexta, o Tribunal Superior Eleitoral divulgou a lista dos 85 pré-aprovados para participar do processo de avaliação da segurança do sistema eletrônico de votação que será usado nas eleições municipais de 2024.
  • Segundo o TSE, foram 56 interessados que se inscreveram em 15 grupos, além de outros 29 investigadores inscritos individualmente.
  • Do total, 67 são homens e 18 mulheres.
  • Em 2021, 39 pessoas haviam sido aprovadas a participar do processo de análise, individual ou coletivamente.
  • As informações são da Agência Brasil.
Urna eletrônica (Imagem: divulgação/TSE)

Sistema é seguro, garante TSE

Para o secretário de Tecnologia da Informação da Corte, Júlio Valente, a possibilidade de contribuir para a correção de eventuais falhas ou fragilidades do sistema não se limita aos investigadores selecionados pelo TSE.

A resolução que trata da realização periódica do Teste Público de Segurança estabelece que cabe ao TSE convidar membros da comunidade acadêmica, especialistas em segurança da informação, além de um representante do Ministério Público Federal (MPF); da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); da Polícia Federal (PF); do Congresso Nacional; da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) para integrar a comissão avaliadora responsável por homologar os resultados da fase de testes.

Se somarmos todas as instituições [aptas a participar do processo], chegaremos, certamente, à casa da centena de entidades que têm a possibilidade de vir ao TSE fiscalizar o desenvolvimento e inspecionar o código-fonte dos sistemas eleitorais.

Júlio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE

Ele lembrou que também é garantida a participação de representantes de partidos políticos e coligações partidárias, que acompanharam as seis edições do teste sem apontar qualquer problema no sistema eletrônico de votação e apuração capaz de interferir no resultado final das urnas.

Inclusive, é preciso dizer, que durante a fase de testes, o código-fonte das urnas é aberto a qualquer cidadão brasileiro, maior de 18 anos [aprovado para participar do processo]. Para as entidades representativas da sociedade, a abertura do código-fonte ocorre um ano antes de cada nova eleição. Neste momento, ele já está aberto a inúmeras entidades que representam a sociedade, incluindo os partidos e as coligações.

Júlio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE

Valente ainda destacou que, nesta edição, serão testados os modelos mais recentes de urnas eletrônicas, de 2020 e 2022, os mesmos que serão empregados durante as próximas eleições, além da versão do software que está sendo desenvolvida especialmente para 2024.

Quanto ao fato de urnas de 2015 não passarem por novos testes, mesmo sendo usadas no próximo pleito, o secretário assegura que elas operarão com os mesmos parâmetros de segurança das mais recentes, além de já terem sido submetidas a testes anteriores, sem que qualquer vulnerabilidade tenha comprometido o funcionamento.

Caso os investigadores selecionados apontem alguma vulnerabilidade ou falha que coloque em risco a integridade do voto ou o anonimato dos eleitores, a Justiça Eleitoral buscará corrigir o problema até maio de 2024, quando os investigadores voltarão a participar de uma nova rodada de testes a fim de confirmar se o eventual defeito foi sanado. Antes disso, porém, os 85 inscritos pré-aprovados terão que apresentar, entre 9 de outubro e 3 de novembro, seus planos de teste, sem os quais não poderão participar do processo.

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Cometa mais brilhante do ano, Nishimura pode ser visto já neste fim de semana

Por Lucas Soares — 8 de Setembro de 2023, 16:05

O surpreendente cometa Nishimura, descoberto em agosto, pode ficar visível a olho nu já neste fim de semana, sendo possivelmente o mais brilhante do ano.

  • O C/2023 P1 Nishimura foi descoberto em 11 de agosto;
  • Recebeu o nome em homenagem ao seu descobridor: o astrônomo amador japonês Hideo Nishimura;
  • Cometas descobertos tão próximos da Terra é algo raro

A história desse cometa já é curiosa desde sua descoberta. O Nishimura passou despercebido por grandes observatórios do mundo inteiro e foi se aproximando escondido pelo brilho do Sol. O astrônomo amador japonês que fez o registro do astro estava usando uma câmera fotográfica convencional.

De acordo com o astrônomo Marcelo Zurita em sua coluna no Olhar Digital, apesar de ter parecido inicialmente fraco nas lentes da câmera de Nishimura, “esse brilho é excepcionalmente alto para cometas recém descobertos, que nos grandes telescópios já são observados mesmo quando estão muito distantes e apresentando um brilho muito mais tênue que este”.

Rota do cometa Nishimura (Imagem: Skywalk)

Como observar o cometa Nishimura?

Já a partir desta sexta-feira (8), o cometa deve começar a se aproximar da Terra, chegando a magnitude 4,6, que pode permitir a visualização, embora sejam necessárias condições extremamente ideais.

Já a partir do dia 12 de setembro pode ser mais fácil ver o Nishimura, ele vai estar com magnitude 4,0 (quando menor mais fácil de ver) e poderá ser visto próximo ao amanhecer de forma discreta a olho nu.

Leia mais:

Em 17 de setembro, o C/2023 P1 atingirá seu ponto mais próximo do Sol, chamado periélio. Estará realmente próximo da nossa estrela, a uma distância de cerca de 0,23 AU dela. Naquele momento, o cometa Nishimura pode ser tão brilhante quanto a magnitude 3,2, que é visível a olho nu. O cometa estará localizado a apenas cerca de 12° do Sol no céu, então não vai sobrar muito tempo para observá-lo, já que o brilho da estrela pode ofuscar o cometa.

Para encontrar o cometa na sua região e saber a posição exata dele, use os aplicativos de observação de estrelas, Star Walk 2 (baixe em App StoreGoogle Play) ou Sky Tonight (App StoreGoogle PlayAppGallery).

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A vida fora da Terra pode estar em Encélado, lua de Saturno?

Por Marcelo Zurita — 26 de Agosto de 2023, 00:39

Marcelo Zurita revela os segredos e os mistérios de Encélado, uma das luas de Saturno, que é candidata a abrigar vida

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TSE convida “hackers do bem” para testar as urnas eletrônicas

Por William Schendes — 25 de Agosto de 2023, 15:32

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, convocou nesta sexta-feira (25), interessados e especialistas em tecnologia para participar dos testes das urnas eletrônicas. 

A iniciativa será realizada por meio do Teste Público de Segurança das Urnas e dos Sistemas de Votação e Apuração (TPS), para assegurar a confiança e segurança da tecnologia que será usada as eleições municipais de 2024.

Leia mais:

É a oportunidade para que os especialistas em tecnologia da informação, os chamados ‘hackers do bem’, possam testar as urnas e os sistemas eleitorais para verificar a segurança e identificar vulnerabilidades, para que possamos aprimorar a segurança das urnas

Alexandre de Moraes.
  • O edital do teste foi publicado na última quarta-feira (23) e convida a todos os interessados para participar e fortalecer o processo eleitoral e a democracia brasileira, segundo Moraes;
  • “O Teste Público contempla ações controladas com o objetivo de identificar vulnerabilidades e/ou falhas relacionadas à violação da integridade, ou do anonimato dos votos de uma eleição, além de apresentar as respectivas sugestões de melhoria”, diz o TSE;
  • As etapas do teste serão realizadas na sede do TSE em Brasília de 27 de novembro a 1º de dezembro e todas as pessoas interessadas podem participar, reforça o comunicado;
  • As inscrições para o teste podem ser feitas no site.

Durante o Seminário Internacional de Segurança Cibernética nas Cortes Superiores, o presidente do TSE também defendeu investimentos em segurança digital e tecnologia para prevenir, combater e responsabilizar ataques eletrônicos a sistemas e dados de instituições públicas.

Temos um grande dever com o país de garantir uma segurança cibernética que permita a prevenção e, depois, com os dados colhidos dos ataques, consiga prender e punir os que tentaram invadir, como temos feito.

Alexandre de Moraes.

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“Apagar a memória” das células-tronco pode redefinir a medicina regenerativa

Por Ana Luiza Figueiredo — 20 de Agosto de 2023, 22:48

A pesquisa científica continua a desbravar novos horizontes, e uma recente descoberta de um grupo de pesquisadores australianos pode ser a chave para melhorar a medicina regenerativa. Publicado na renomada revista Nature, o estudo propõe uma abordagem inovadora para superar um dos principais desafios no campo das células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) — a “memória epigenética”.

Leia mais:

Um dos autores do estudo, Sam Buckberry, apresentou a descoberta em um artigo de sua autoria no site The Conversation.

Redefinindo a memória das células-tronco

  • As células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) têm revolucionado a medicina regenerativa, oferecendo a capacidade de regenerar, reparar e substituir tecidos e órgãos danificados.
  • No entanto, um obstáculo significativo tem sido a persistência da “memória epigenética” após a reprogramação celular.
  • O nosso DNA traz consigo sequências de instruções conhecidas como genes.
  • Quando variados fatores exercem influência sobre a atividade desses genes, ligando-os ou desligando-os, sem efetuar alterações na sequência de DNA propriamente dita, esse fenômeno é denominado epigenética — uma designação que literalmente se traduz como “além da genética”.
  • O epigenoma de uma célula é uma expressão geral utilizada para englobar todas as modificações epigenéticas que ocorrem nela.
  • Cada uma das nossas células possui o mesmo DNA subjacente, mas é o epigenoma que orquestra quais genes serão ativados ou silenciados.
  • E, por sua vez, esse processo dita se a célula se desenvolverá em um cardiócito, um nefrócito, um hepatócito ou qualquer outra tipologia celular.

Você pode pensar no DNA como um livro de receitas e no epigenoma como um conjunto de marcadores de página. Os marcadores de página não alteram as receitas, mas direcionam quais receitas são usadas. Da mesma forma, as marcas epigenéticas guiam as células para interpretar o código genético sem alterá-lo.

Quando reprogramamos uma célula madura para uma célula iPS, queremos apagar todos os seus ‘marcadores de página’. No entanto, isso nem sempre funciona completamente. Quando alguns marcadores permanecem, essa ‘memória epigenética’ pode influenciar o comportamento das células iPS.

Sam Buckberry, autor do estudo, no The Conversation
  • Quando uma célula madura é reprogramada para se tornar uma célula iPS, o objetivo é apagar todos os “marcadores”.
  • No entanto, essa tarefa nem sempre é totalmente bem-sucedida.
  • Quando alguns marcadores persistem, essa “memória epigenética” pode influenciar o comportamento das células iPS resultantes.
  • Uma célula iPS criada a partir de uma célula da pele pode preservar uma espécie de “memória” parcial de sua condição original, o que a torna mais propensa a se converter novamente em um tipo celular similar à pele e menos inclinada a se diferenciar em outras tipologias.
  • Esse fenômeno acontece porque algumas das marcas epigenéticas do DNA têm a capacidade de instruir a célula a adotar características de uma célula cutânea.
  • Essa particularidade pode representar um desafio no uso de células iPS, uma vez que pode influenciar o processo de direcionar essas células para os tipos celulares desejados.
  • Além disso, pode impactar a função das células depois de terem sido criadas.
  • Caso o objetivo seja empregar células iPS para auxiliar na regeneração de um pâncreas, por exemplo, mas essas células mantiverem a “memória” de serem células da pele, é provável que não desempenhem com êxito o papel de verdadeiras células pancreáticas.

Reescrevendo a história celular

Crédito: Yurchanka Siarhei/Shutterstock

Os pesquisadores realizaram um avanço notável no campo das células-tronco, apresentando um método inovador para apagar a memória celular e tornar as iPS mais semelhantes às células-tronco embrionárias. O estudo destaca um processo revolucionário que imita a redefinição epigenética natural que ocorre durante o desenvolvimento embrionário.

Os cientistas investigaram como o epigenoma se transforma quando células adultas são reprogramadas em células-tronco pluripotentes induzidas. Inspirados pela maneira como as células embrionárias começam com um novo conjunto de “páginas em branco”, os pesquisadores introduziram uma etapa durante o processo de reprogramação das iPS que imita esse processo de reinicialização natural.

Durante o desenvolvimento inicial de um embrião, antes de ser implantado no útero, as marcas epigenéticas hereditárias das células espermáticas e ovulares são apagadas. Esse “reset” permite que as células embrionárias comecem um novo caminho, sem carregar bagagem epigenética anterior.

Ao aplicar esse conceito, a equipe conseguiu produzir células-tronco pluripotentes induzidas que se assemelham mais às células embrionárias, sem os impeditivos éticos, eliminando a memória epigenética e permitindo que se transformem em qualquer tipo de célula necessária.

Essa descoberta não apenas abre novos horizontes para a medicina regenerativa, mas também poderia revolucionar a maneira como enxergamos o potencial das células-tronco. A possibilidade de “reprogramar” células para agir como uma folha em branco oferece esperança para tratamentos mais eficazes e personalizados para uma variedade de doenças, desde diabetes até doenças neurodegenerativas.

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Diarista de 63 anos paga curso de culinária com faxinas e realiza sonho

Por CONTI outra — 20 de Agosto de 2023, 15:24

Recentemente, uma história inspiradora passou a ter grande repercussão nas mídias sociais. Marli Silva, uma dedicada mãe de família de 63 anos lutou contra todas as adversidades para realizar seu sonho pessoal: se formar em culinária. Marli, que antes desempenhava a função de diarista, não apenas venceu barreiras, mas também se tornou um sucesso nas redes sociais, cativando o público com suas habilidades na cozinha.

Foto: Reprodução/ Instagram

Originária de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Marli da Silva concluiu seu curso de culinária, especializando-se em pratos franceses e confeitaria. A jornada até esse ponto não foi fácil; no entanto, sua determinação e paixão pela cozinha a impulsionaram a superar desafios financeiros e pessoais. Com o dinheiro obtido através de faxinas, Marli financiou integralmente seu curso de três anos. Essa jornada tripla incluía as atividades de diarista, a dedicação ao curso noturno e o compromisso com a educação de seus filhos.

Foto: Reprodução/ Instagram

Em uma entrevista ao G1, Marli compartilhou seus anseios e aspirações. Sua busca por aprendizado culinário a levou ao Instituto Gastronômico das Américas, onde encontrou o curso dos seus sonhos. Mesmo questionando se seria aceita devido à idade, Marli foi acolhida com entusiasmo, marcando assim o início de uma nova fase em sua vida.

O destaque para sua conquista veio por meio das redes sociais, quando seu filho, Patrik da Silva, que é especialista em informática, postou uma imagem de sua mãe sorridente e imersa em sua paixão: cozinhar. A postagem viralizou e o tweet agora acumula mais de 18 mil retweets, 1300 comentários e 225,4 mil curtidas.

Foto: Reprodução/ Instagram

Marli e Patrik compartilharam sobre os desafios enfrentados durante o curso e a alegria avassaladora que sentiram ao alcançar a formatura. A mulher, que por vezes era a única mulher negra em sua turma, ultrapassou obstáculos e conquistou o respeito de seus colegas. Sua experiência acadêmica foi enriquecida com aulas de francês, que somaram um toque especial à sua jornada.

Minha princesa preta formada em culinária francesa, merece o mundo 😍❤❤ pic.twitter.com/siwvREbcvu

— P K A L H A (@pkalha777) June 24, 2020

Além das repercussões online, Marli Silva já conquistou mais de 11 mil seguidores em sua conta no Instagram, onde compartilha sua rotina como chef e confeiteira. Suas criações culinárias variadas e saborosas, como mousse de queijo com goiaba, torta de doce de abóbora, quindim e quiche de linguiça com alho-poró, têm sido elogiadas por seus seguidores e até resultaram em encomendas.

Com informações de O Amor

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Conheça os movimentos da “dança da Lua” no céu desta semana

Por Flavia Correia — 15 de Agosto de 2023, 10:50

Esta semana, o céu servirá de pista para uma verdadeira “dança da Lua”. O satélite natural da Terra vai atingir o ponto mais distante do planeta (apogeu), rodopiar pelo salão celeste e alcançar o ponto mais próximo do Sol (periélio) em sua órbita atual. Depois dessa estonteante apresentação solo, ela ainda faz dois números acompanhada.

De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, o espetáculo tem início na quarta-feira (16), às 8h54 da manhã (pelo horário de Brasília). Nesse momento, a Lua vai chegar no ponto mais distante do nosso planeta de seu percurso ao redor dele.

Lua atinge o apogeu nesta quarta-feira (16). Imagem: Triff – Shutterstock (Terra/fundo) – Edição: Olhar Digital

A distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que a Lua atravessa esse caminho elíptico ao redor do planeta a cada mês, sua distância varia 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu (ponto mais longe).

O tamanho angular do astro também varia pelo mesmo fator, bem como seu brilho se altera, embora isso seja difícil de detectar na prática, já que as fases da Lua estão mudando ao mesmo tempo. Desta vez, por exemplo,ela estará no primeiro dia da fase nova, ou seja, quase inobservável no céu.

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O tempo do circuito da Lua entre perigeu, apogeu e perigeu novamente é de 27,55 dias – um período de tempo chamado de mês anomalístico. Isso é um pouco mais do que o período orbital do nosso satélite natural (27,322 dias). 

Lua tira dois planetas para dançar

Finalizando a coreografia solo, a Lua chega ao periélio, ou seja: o mais próximo possível do Sol. Isso acontece na sexta-feira (18) às 5h41, quando ela estará a 1,0099 unidades astronômicas (UA) da nossa estrela hospedeira – pouco mais de 150 milhões de km. 

Em seguida, a Lua encontra um par para dançar: entrando em conjunção com Mercúrio às 8h26. No entanto, é nos braços de Marte que ela termina a noite, com aproximação máxima às 22h17.

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Bicicleta Nitro da Cyrusher chega com motor potente e bateria de longa duração

Por Rodrigo Mozelli — 15 de Agosto de 2023, 08:40

A Cyrusher, conhecida por oferecer bicicletas de qualidade feitas na China a preços acessíveis, está lançando sua primeira bicicleta eletrônica de aventura com motor central, a Nitro.

Até agora, todos os modelos da Cyrusher contavam com motores na roda traseira, mas o novo modelo traz um motor central Bafang M620 de mil watts, com pico de 1.500 W e capaz de produzir um torque de 160 Nm.

Leia mais:

Mais sobre a Cyrusher Nitro

Conforme relata a New Atlas:

  • A bicicleta possui bateria de 960 Wh que permite um alcance de até 136,8 km em uma única carga e no modo de assistência mais baixo;
  • Um display retroiluminado da Bafang exibe informações, tais como velocidade, carga restante, alcance estimado e níveis de assistência;
  • A Nitro também oferece maior flexibilidade aos ciclistas com um conjunto de marchas Shimano de dez velocidades.

Outras características

Para proporcionar maior conforto em terrenos acidentados, a bicicleta conta com uma suspensão a ar ajustável na dianteira e na traseira, bem como a presença de pneus Kenda de 26″ e 4″ de largura, resistentes a furos.

O sistema de freios é composto por discos hidráulicos de quatro pistões e rotores de 180 mm, com corte de energia do motor ao acionar os freios. Também possui faróis de LED de 250 lumens e luzes traseiras de LED.

Com peso total de 34 kg (com bateria instalada), a bicicleta pode suportar cargas de até 200 kg, incluindo o peso do ciclista. A Nitro está disponível para pré-encomenda por US$ 4.499 (R$ 22,33 mil), e a previsão de envio é no início do próximo mês.

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Qual a distância da Terra até outros planetas do Sistema Solar?

Por Danilo Oliveira — 14 de Agosto de 2023, 14:29

O Sistema Solar é um cenário impressionante de corpos celestes, com planetas que variam em tamanho, composição e, claro, distância do nosso lar, a Terra. Olhar para o céu noturno e contemplar as estrelas é uma atividade que nos faz questionar sobre as vastas distâncias cósmicas e o quão grande é o nosso universo. Uma dúvida que com certeza já lhe ocorreu: qual é a distância da Terra até outros planetas? Prepare-se para uma viagem cósmica pela nossa vizinhança espacial.

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A Dança Celestial: Movimento dos Planetas

Antes de mergulharmos nas distâncias exatas, é importante entendermos o movimento dos planetas em nosso Sistema Solar. Todos os planetas, incluindo a Terra, giram ao redor do Sol em órbitas elípticas. Essas órbitas não são perfeitas, mas sim ligeiramente elípticas, o que significa que elas não círculos perfeitos, mas tendem a “fazer um percurso” que se assimilaria com o formato de um ovo ou algo assim, o que significa que a distância entre um planeta e o Sol pode variar ao longo do tempo a depender da posição em que ele está, e o mesmo vale para a Terra e os demais planetas, uma vez que suas órbitas são diferentes.

Para medir as distâncias no espaço, os astrônomos utilizam uma unidade de medida conhecida como “Unidade Astronômica” (UA). Uma UA é a distância média entre a Terra e o Sol, o que equivale a cerca de 149,6 milhões de quilômetros. Mas claro, as medidas dos demais planetas para o nosso não necessariamente é medida com tal unidade astronômica.

A distância da Terra para os outros planetas

Como você pode notar, a distância de um planeta para o outro não será a mesma em todos os momentos, uma vez que suas órbitas também diferem, com algumas sendo mais curtas e outras extremamente longas, por isso, pode-se dizer que a distância que um planeta está hoje da nossa Terra, não será a mesma que ela estará amanhã.

Por isso, adotamos aqui uma distância média de cada um desses planetas para a nossa querida Terra, de quando ele está mais próximo e seu ponto mais distante da nossa morada.

Mercúrio: O Vizinho Escaldante

Vamos começar nossa jornada cósmica pelo planeta mais próximo do Sol, Mercúrio. A distância média entre a Terra e Mercúrio varia de aproximadamente 77,3 milhões de quilômetros, quando Mercúrio está em sua posição mais próxima da Terra, a cerca de 222,5 milhões de quilômetros quando está em sua posição mais distante.

Vênus: O Planeta Irmão

O próximo destino em nossa viagem é Vênus, muitas vezes chamado de “planeta irmão” da Terra devido às suas semelhanças em tamanho e composição. A distância média entre a Terra e Vênus varia de aproximadamente 38 milhões de quilômetros a cerca de 261 milhões de quilômetros, dependendo das posições relativas dos dois planetas em suas órbitas.

Marte: O Planeta Vermelho

Marte, frequentemente chamado de “planeta vermelho” devido à cor de sua superfície, é o próximo em nossa lista. A distância média entre a Terra e Marte varia de aproximadamente 54,6 milhões de quilômetros a cerca de 401 milhões de quilômetros, dependendo de suas posições orbitais.

Júpiter: O Gigante Gasoso

Agora, prepare-se para conhecer o gigante gasoso do Sistema Solar, Júpiter. A distância média entre a Terra e Júpiter varia de aproximadamente 628 milhões de quilômetros a cerca de 928 milhões de quilômetros, à medida que ambos os planetas continuam suas órbitas em torno do Sol.

Saturno: O Senhor dos Anéis

Outra parada fascinante em nossa viagem cósmica é Saturno, famoso por seus deslumbrantes anéis. A distância média entre a Terra e Saturno varia de aproximadamente 1,2 bilhão de quilômetros a cerca de 1,6 bilhão de quilômetros, à medida que ambos os planetas continuam a dança cósmica.

Urano: O Planeta Inclinado

Urano, o primeiro dos dois planetas “externos” em nosso Sistema Solar, tem uma característica única: ele gira de lado, como se estivesse rolando pelo espaço. A distância média entre a Terra e Urano varia de aproximadamente 2,6 bilhões de quilômetros a cerca de 3,2 bilhões de quilômetros, dependendo de suas órbitas.

Netuno: O Último Gigante

Chegamos ao último planeta em nossa viagem cósmica: Netuno, o planeta azul. A distância média entre a Terra e Netuno varia de aproximadamente 4,3 bilhões de quilômetros a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros, à medida que ambos os planetas continuam suas órbitas em torno do Sol.

Plutão: O Antigo nono Planeta

Embora Plutão já tenha sido considerado o nono planeta do Sistema Solar, sua classificação foi redefinida, e agora é considerado um “planeta anão”. A distância média entre a Terra e Plutão varia de aproximadamente 4,4 bilhões de quilômetros a cerca de 7,4 bilhões de quilômetros, à medida que ambos os corpos continuam a seguir suas órbitas excêntricas.

sistema-solar-site-nasa
Imagem: Representação do Sistema Solar. Créditos: Sergey Nivens/Shutterstock

Ao explorarmos as distâncias entre a Terra e os outros planetas do Sistema Solar, somos lembrados da vastidão do espaço e da maravilhosa dança cósmica que ocorre a cada dia. Cada planeta possui sua própria personalidade, características únicas e mistérios a serem desvendados.

Entender as distâncias entre os planetas é crucial para a exploração espacial, seja em missões robóticas ou, quem sabe, em futuras missões tripuladas. À medida que continuamos a expandir nosso conhecimento sobre o espaço, olhar para os planetas vizinhos nos ajuda a compreender melhor nossa própria Terra e a preciosa natureza do Sistema Solar.

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Visite a simulação de Marte onde astronautas vão ser confinados pela NASA

Por Alessandro Di Lorenzo — 4 de Julho de 2023, 19:40

Quatro astronautas estão confinados dentro de um habitat simulado de Marte em preparação para uma missão que será realizada em 2024. A NASA divulgou imagens da base especial simulada.

Leia mais

Porta de entrada para o Mars Dune Alpha (Imagem: NASA)

Mars Dune Alpha: a casa dos astronautas pelos próximos meses

  • Localizada no Johnson Space Center da NASA, em Houston, nos Estados Unidos, a base marciana simulada foi impressa em 3D e é conhecida como Mars Dune Alpha;
  • Ela será a casa da primeira missão Crew Health and Performance Exploration Analog (CHAPEA) da agência para os tripulantes Kelly Haston, Ross Rockwell, Nathan Jones e Anca Selariu;
  • No total, serão três missões que a NASA está usando para investigar a melhor forma de projetar e planejar futuras missões a Marte.

A tripulação de quatro pessoas viverá e trabalhará dentro do habitat enquanto se coordena com os operadores de controle da missão para realizar atividades semelhantes às esperadas de uma tripulação de astronauta real, na verdade em Marte, incluindo o atraso de comunicação de 22 minutos que existe entre a Terra e o planeta vermelho.

Enquanto o quarteto cumpre suas funções, os pesquisadores da NASA estarão de olho na própria tripulação. Desde como eles interagem com seu habitat, e uns com os outros, ao longo de sua estadia de um ano fornecerá dados cruciais que podem informar tudo, até o layout do mobiliário e planejamento de refeições, até atribuições da tripulação e manutenção do equipamento.

  • A Mars Dune Alpha oferece quatro dormitórios separados, com um interior total de 1.700 metros quadrados;
  • O solo marciano simulado e o pano de fundo de penhascos rochosos vermelhos revestem as paredes da estrutura;
  • A intenção é oferecer à tripulação a imersão mais completa possível enquanto realizam pesquisas da missão.

Confira o vídeo postado pela NASA:

Mars Habitat Tour 📹

CHAPEA, or Crew Health and Performance Exploration Analog, is @NASA's first one-year ground-based mission that will simulate living on @NASAMars. The crew will live and work in this 3D-printed, 1,700-square-foot habitat.

MORE: https://t.co/aA6dSIRWLG pic.twitter.com/fgiznfV0uU

— NASA_SLS (@NASA_SLS) April 22, 2023

Com informações de Space.com.

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Quase 2 mil galáxias iluminam o céu noturno nesta foto; veja!

Por Pedro Borges Spadoni — 28 de Junho de 2023, 13:52

A imagem acima concentra pouco mais de 1.890 galáxias, imersas em nuvens de formação de estrelas. Quem a tirou foi Miguel Claro, fotógrafo especialista em “fotos astronômicas” do céu noturno que mora em Lisboa (Portugal).

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Apesar de ser uma imagem só, a foto é, na verdade, uma junção de capturas realizadas ao longo de 11 noites. O fotógrafo as tirou de uma área oficial de céu escuro no Observatório do Alqueva, em Portugal.

Para capturá-la, Miguel Claro usou uma lente de 300 mm, compreendendo quatro horas de exposição de integração total. O resultado mostra galáxias a uma distância de 48 milhões de anos-luz da Terra.

Foto de quase 2 mil galáxias

Foto de galáxias em céu noturno
(Imagem: Miguel Claro)

Na imagem acima, com anotações do fotógrafo, dá para ter uma noção mais precisa de quantas galáxias a imagem abarca. As anotações estão em inglês e são baseadas nos apelidos da União Astronômica Internacional que a comunidade usa (mas cada cultura chama de um jeito).

À esquerda na imagem, está a galáxia Messier 100 (M100), enquanto no centro à direita está um “ponto de interrogação” invertido formado por outras galáxias, conhecido como Cadeia de Markarian. A cadeia inclui a gigantesca galáxia elíptica M87, a enorme galáxia elíptica M86 e M84 e as coloridas galáxias M90, M91 e M88.

O aglomerado de Virgem forma o coração do maior Superaglomerado de Virgem, do qual pertence o Grupo Local de galáxias, contendo a nossa galáxia: a Via Láctea. Ela também traz nuvens de gás hidrogênio entre nós e o Aglomerado de Virgem.

As imagens estão disponível em alta resolução no site do fotógrafo.

‘Fotografia Astronômica do Ano’

Câmera capturando foto astronômica do céu noturno
(Imagem: Allexxandar/Shutterstock)

As fotos de Miguel Claro não impressionam só os internautas. Elas também encantaram os olhos dos jurados que selecionaram os melhores registros astronômicos de 2023 para a 15ª edição do tradicional concurso fotográfico do Observatório Real de Greenwich, no Reino Unido.

Este ano, o Astronomy Photographer of the Year, considerada a maior competição de astrofotografia do mundo, atraiu mais de quatro mil inscrições de 64 países diferentes.Os ganhadores serão anunciados no dia 14 de setembro e as fotografias premiadas serão exibidas no Museu Marítimo Nacional de Londres.

Confira algumas das imagens selecionadas pelo júri do 15º concurso “Fotografia Astronômica do Ano”.

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Artemis: astronautas vão procurar vida na Lua?

Por Flavia Correia — 12 de Junho de 2023, 15:42

Existe muita expectativa na busca por vida em outros planetas do Sistema Solar, ou mesmo em mundos mais distantes ao redor das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea. No entanto, pouco se fala sobre a possibilidade de microrganismos habitarem um corpo celeste muito mais próximo da Terra do que se imagina: a Lua.

Agora, parece que isso está prestes a mudar. A NASA anunciou que um dos focos dos astronautas das futuras missões de pouso na superfície lunar pelo Programa Artemis será, justamente, investigar locais com potencial para abrigar microrganismos.

Uma nova pesquisa conduzida pela agência sugere que os futuros visitantes do polo sul lunar devem estar atentos a evidências de vida em crateras superfrias permanentemente sombreadas.

De acordo com o astrofísico Prabal Saxena, pesquisador planetário do Centro de Voos Espaciais Goddard (GSFC), a vida microbiana poderia potencialmente sobreviver nas condições adversas daquela região.

Topografia e regiões permanentemente sombreadas (PSRs) do polo sul da Lua. Crédito: NASA

“Uma das coisas mais impressionantes que nossa equipe descobriu é que, dados os estudos recentes sobre as faixas em que certa vida microbiana pode sobreviver, pode haver nichos potencialmente habitáveis para essa vida em áreas relativamente protegidas em alguns corpos sem ar”, disse Saxena ao site Space.com.

“Estamos atualmente trabalhando para entender quais organismos específicos podem ser mais adequados para sobreviver em tais regiões e quais áreas das regiões polares lunares, incluindo locais de interesse relevantes para a exploração, podem ser mais propícias para suportar vida”, revelou o cientista.

Leia mais:

Possível vida na Lua teria se originado na Terra

Em trabalho apresentado em um recente workshop sobre os potenciais locais de pouso da missão Artemis 3, prevista para decolar entre 2025 e 2026, Saxena e os coautores do estudo relataram ainda que pequenos pedaços do nosso planeta podem ter sido lançados à Lua como “meteoritos da Terra” por poderosos impactos cósmicos.

Assim, a equipe pretende descobrir se, durante esses episódios, microrganismos terrestres podem ter sobrevivido a essa viagem pelo espaço profundo e prosperado em solo lunar. 

Além disso, há também outra possibilidade: que micróbios tenham sido deixados pelos humanos na Lua da última vez que estiveram lá (ou quando um módulo de pouso fracassado espalhou um monte de tardígrados resistentes na superfície lunar em 2019).

Saxena explica que essas descobertas seriam extremamente relevantes, já que a NASA selecionou 13 áreas perto do polo sul para escolher o local de pouso da primeira missão tripulada à superfície da Lua em mais de meio século.

Diagrama mostra as 13 regiões candidatas a local de pouso na Lua da missão Artemis 3. Créditos: NASA

“Vemos os humanos como o vetor mais provável [pelo envio de micróbios à Lua], com base nos extensos dados que temos sobre nossa história de exploração e o registro de impacto como uma segunda, embora menos influente, fonte terrestre inicial”, disse a geoquímica orgânica Heather Graham, também cientista do GSFC.

Resumindo: se algum dia encontrarmos vida na Lua, provavelmente terá vindo da Terra – mas isso não deve ser considerado desanimador. Pelo contrário. Segundo os pesquisadores, confirmar que os micróbios poderiam sobreviver na Lua teria vastas implicações na busca por vida genuinamente alienígena.

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Fim de semana começa com a Lua em conjunção com Saturno

Por Flavia Correia — 9 de Junho de 2023, 10:21

Tem início nesta sexta-feira (9), a “turnê mensal” de junho da Lua pelos planetas do Sistema Solar, e o primeiro a ser visitado será Saturno. Neste dia, o gigante dos anéis vai aparecer bem próximo do nosso satélite natural no céu, em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica. 

De acordo com o site In-The-Sky.org, isso acontece às 17h22. Pouco antes das 19h30, ocorre o chamado appulse, termo que se refere à separação mínima aparente entre dois corpos no céu, de acordo com o guia de astronomia Starwalk Space – todos os horários mencionados têm como referência o fuso de Brasília.

No entanto, devido à posição dos astros abaixo da linha do horizonte, eles não poderão ser observados em nenhum desses dois momentos. Do ponto de vista de um observador baseado em São Paulo, por exemplo, a dupla só começará a estar visível a partir das 23h12, permanecendo acessível até às 11h54 do dia seguinte.

O que diferencia as duas expressões é que, embora o termo “conjunção” também seja utilizado popularmente para representar uma aproximação aparente entre dois astros, tecnicamente, a conjunção astronômica só ocorre no momento em que os dois objetos compartilham a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre).

A conjunção entre Lua e Saturno acontece às 17h22 desta sexta-feira (9); no entanto, a dupla estará visível no céu somente no final da noite, após as 23h12. Crédito: Stellarium Web

Leia mais:

A Lua estará em magnitude de -12.2, e a de Saturno será de 0.7, ambos na constelação de Aquário. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o objeto mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

O par não estará próximo o bastante para caber dentro do campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou com um par de binóculos.

Depois de Saturno, será a vez de Júpiter (14), Mercúrio (16), Vênus (21) e Marte (22). Essa série de conjunções ocorre porque a Lua orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.

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Estrela estranha pode resolver mistério sobre início do universo

Por Pedro Borges Spadoni — 7 de Junho de 2023, 16:17

A composição química de uma estrela estranha encontrada na nossa galáxia – a Via Láctea – representa a primeira evidência das mortes violentas dos primeiros astros do universo, relata um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (07) na revista científica Nature.

Para quem tem pressa:

  • A composição química de uma estrela estranha traz evidência das mortes violentas das primeiras estrelas do universo;
  • Descoberta da evidência levanta pistas sobre “impressões digitais cósmicas” de estrelas massivas da aurora do universo;
  • Antes deste estudo, nenhuma evidência de supernovas das massivas tinha sido encontrada nas estrelas pobres em metal, segundo um dos autores;
  • A pesquisa também sugere outra composição para a segunda geração de astros do universo.

As primeiras estrelas do universo nasceram cerca de 100 milhões a 250 milhões de anos após o Big Bang, que ocorreu há cerca de 13,8 bilhões de anos. Mas os cientistas ainda não sabem como a massa dessa primeira geração foi distribuída.

Leia mais:

Nuvem nebulosa no meio de um céu estrelado
(Foto: Stephen Rahn/Negative Space)

A modelagem de estrelas no início do universo indica que alguns desses corpos estelares podem ter massas equivalentes a centenas de sóis.

Estrelas massivas terminam suas vidas com gigantescas explosões cósmicas chamadas supernovas. Mas corpos estelares com massas entre 140 e 260 vezes a do Sol naquela época teriam terminado suas vidas em explosões de supernova diferentes daquelas tipicamente vistas no universo posterior (conhecido como Tipo II e supernovas do tipo Ia), disseram os membros da equipe de estudo.

Essas explosões únicas são chamadas de supernovas de instabilidade de pares (PISNe).

Explosões de estrelas

Nebulosa com muitas estrelas dentro
(Imagem: PxHere)

Todas as supernovas espalham elementos mais pesados ​​que o hidrogênio e o hélio, que os astrônomos chamam de metais, por todo o universo. Os metais são sintetizados nos núcleos de estrelas gigantes e são incorporados na próxima geração de corpos estelares.

Como são bastante diferentes dos espasmos da morte estelar explosiva comuns, essas PISNe devem deixar para trás uma impressão digital química única na próxima geração de estrelas. No entanto, até agora, os astrônomos não conseguiram descobrir essas impressões digitais cósmicas.

Na nova pesquisa, uma equipe de cientistas descobriu que a estrela quimicamente peculiar LAMOST J1010+2358 poderia representar a primeira evidência de PISNe de estrelas massivas iniciais.

Como o estudo foi feito

Estrelas, planetas e galáxias espalhados pelo firmamento
(Imagem: Nasa/ESA)

Os pesquisadores usaram dados coletados pelo levantamento do Large Sky Area Multi-Object Fiber Spectroscopic Telescope (LAMOST) e observações de acompanhamento do Subaru Telescope no Havaí para determinar que LAMOST J1010+2358 se formou numa nuvem de gás dominada pelos restos de uma estrela de massa solar 260 que morreu em uma explosão PISNe.

A evidência química mais significativa reunida pela equipe foi uma abundância extremamente baixa de sódio e cobalto e uma grande variação entre elementos que possuem números ímpares e pares de elétrons.

Isso é significativo, porque as PISNe ocorrem devido a uma instabilidade causada pela produção de pares de elétron e anti-elétron  – também conhecida como  pósitron . Essa instabilidade reduz a pressão térmica dentro do núcleo de uma estrela muito massiva e leva a um colapso parcial.

Ele [o estudo] fornece uma pista essencial para restringir a função de massa inicial no início do universo. Antes desta pesquisa, nenhuma evidência de supernovas de estrelas massivas tinha sido encontrada nas estrelas pobres em metal.

Zhao Gang, autor correspondente do estudo e professor dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências (NAOC), em comunicado

Outras descobertas na estrela

A equipe também descobriu que LAMOST J1010+2358 é muito mais rica em ferro do que outras estrelas pobres em metais de idade semelhante no halo galáctico. Isso sugere que as estrelas de segunda geração forjadas em nuvens contendo os restos gasosos da PISNe podem ser mais abundantes em elementos pesados ​​do que se pensa atualmente.

Um dos ‘santos graais’ da busca por estrelas pobres em metais é encontrar evidências para essas supernovas de instabilidade de pares iniciais.

Avi Loeb, astrofísico, ex-presidente do Departamento de Astronomia da Universidade de Harvard, em comunicado

Com informações da Nature

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O que é um estabilizador de rede elétrica e por que usar um?

Por Ana Bondance — 7 de Junho de 2023, 01:20

Os estabilizadores se tornaram parte integral de aparelhos elétricos em sistemas residenciais, industriais e comerciais, especialmente durante os anos 2000 e 2010, pois eles filtram a energia proveniente da rua e a adaptam a uma determinada tensão.  

Esse aparelho foi projetado para fornecer uma tensão constante em seus terminais de saída, independentemente das alterações na tensão de entrada ou de alimentação. Ele, em teoria, protege o equipamento contra sobretensão, subtensão e outras inconsistências.

Leia também:

O que é um estabilizador?

Distribuição de energia. Foto: My Foto Canva/Unsplash
Distribuição de energia. Foto: My Foto Canva/Unsplash

Como as redes elétricas estão sujeitas à variação e queda energia, que podem ser causadas por relâmpagos, falhas elétricas ou fiação defeituosa, os estabilizadores atuam como um filtro, controlando a tensão e oscilação da rede.

Em geral, todo e qualquer equipamento ou dispositivo elétrico é projetado para uma faixa de tensão de entrada, como os estabilizadores mantêm a tensão elétrica entre 110v e 220v nos equipamentos conectados, eles ficam protegidos da oscilação na energia, podendo impedir que os aparelhos queimem, e também aumentar a durabilidade destes equipamentos.

Em momentos de queda de energia, os estabilizadores aumentam a tensão para evitar que os aparelhos desliguem abruptamente. Por outro lado, em momentos de grande oscilação e instabilidade, um fusível de proteção queima no lugar dos aparelhos conectados ao estabilizador. 

Estabilizador. Foto: Ragtech/Reprodução
Estabilizador. Foto: Ragtech/Reprodução

No entanto, como eles não geram energia sozinhos, os aparelhos conectados aos estabilizadores também desligam no caso de interrupção da rede elétrica.

Por que (não) usar um estabilizador?

Existem diversos tipos de estabilizadores disponíveis no mercado, com o modelo mais conhecido sendo aquele destinado para computadores ou equipamentos de escritório. Entretanto, com o passar dos anos e da evolução da tecnologia, algumas razões surgiram para justificar o não usar estabilizadores. 

Não é recomendado, por exemplo, usar estabilizadores com aparelhos mais valiosos, como videogames, computadores e notebooks mais modernos. Principalmente, estabilizadores não são compatíveis com aparelhos que possuem a própria fonte ou mecanismos internos de regulação na tensão da rede, podendo ser a causa da queima do aparelho. 

Estabilizador. Foto: Lexman/Reprodução
Estabilizador. Foto: Lexman/Reprodução

Ainda assim, para uso com aparelhos menos valiosos ou mais antigos, como sistemas de som e rádios, estabilizadores podem adicionar certa segurança. Outro uso sugerido é como um extensor de múltiplas entradas, a exemplo de um filtro de linha.

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OVNIs: “Sem provas extraordinárias, são apenas alegações”, diz ex-astronauta

Por Flavia Correia — 2 de Junho de 2023, 20:57

Na última quarta-feira (31), conforme noticiado pelo Olhar Digital, a NASA realizou uma conferência pública para apresentar os primeiros resultados das investigações sobre objetos voadores não-identificados (OVNIs) feitas por um grupo de estudos especializado da agência.

O foco da sessão, que durou em torno de quatro horas, foi apresentar “deliberações finais” antes que a equipe publique um relatório oficial, planejado para ser divulgado até o fim de julho.

Paralelamente aos estudos da NASA, o Departamento de Defesa (DoD) dos EUA (Pentágono) também tem um escritório específico dedicado a rastrear o que o governo norte-americano prefere chamar de “fenômenos aéreos não identificados” (UAPs).

Veterano da NASA revela que colega confundiu balão com OVNI

Entre os participantes da conferência de quarta-feira estava o ex-capitão da Marinha dos EUA Scott Kelly, que também é ex-astronauta, com quatro missões espaciais no currículo: a primeira, atuando como piloto do ônibus espacial Discovery, em 1999, e as outras três, sendo comandante de expedições à Estação Espacial Internacional (ISS).

Scott Kelly, ex-astronauta da NASA, já foi capitão da Marinha dos EUA. Crédito: Robert Markowitz/NASA

Em determinado momento, depois de permanecer boa parte da reunião em silêncio, ele pediu a palavra para compartilhar uma experiência pela qual passou enquanto pilotava um caça supersônico F-14 Tomcat. “Lembro-me de uma vez em que estava voando nas áreas de alerta da zona de operação militar de Virginia Beach, e meu RIO [oficial de interceptação de radar] – o cara que fica na parte de trás do Tomcat – estava convencido de que passamos por um OVNI. Eu não vi. A gente se virou para olhar: acontece que era um balão do Bart Simpson”.

Em seguida, um repórter do site Space.com perguntou a Kelly o que os avistamentos relatados, principalmente, por aviadores civis e militares podem implicar sobre a segurança dos céus e a busca por vida inteligente, e o que ele achava sobre os inúmeros ex-pilotos, oficiais de inteligência e conselheiros do governo dos EUA que afirmam que a Casa Branca tem ciência de objetos ou naves que desafiam a sabedoria convencional sobre aerodinâmica, propulsão e física.

Scott Kelly participou da reunião promovida pelo grupo de estudo da NASA sobre OVNI, ocorrida na quarta-feira (31). Crédito: NASA/Joel Kowsky

“Como disse Carl Sagan, ‘alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias’. Você sabe, eles têm todo o direito de fazer reivindicações extraordinárias, mas sem as provas extraordinárias, são apenas alegações”, respondeu o ex-astronauta. “Em um tribunal, depoimentos de testemunhas oculares são considerados prova – o que eu não concordo. Mas, na ciência, faz parte de uma hipótese. É como, ‘Oh, nós vemos isso!’ Então, vamos investigar”.

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Avistamentos de OVNIs podem ser ilusões de ótica

Para Kelly, os tipos de alegações extraordinárias associadas a alguns dos avistamentos de UAP relatados divulgados na mídia nos últimos anos, ou mencionados na conferência desta semana, se devem em grande parte ao fato de que, ao voar sobre a água ou no espaço, pode ser difícil avaliar a velocidade e o tamanho dos objetos devido à falta de pontos de referência.

“Se você vê algo que sabe que é um avião, e geralmente sabe quão grandes são os aviões, você pode dizer a distância relativa”, explicou. “Mas, quando você não tem pontos de referência, seja no espaço ou voando sobre a água, está realmente propenso a ilusões de ótica”.

Segundo ele, não apenas os olhos humanos estão sujeitos a percepções errôneas, como também muitos dos sensores a bordo de caças e outras aeronaves enfrentam a mesma dificuldade.

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Mil “astronautas” foram mandados para o espaço

Por Mateus Dias — 29 de Maio de 2023, 12:28

No último dia 20, 1000 astronautas decolaram da Eslovênia em um voo onde foi possível ver a curva da Terra. Mas não eram quaisquer “pessoas” que estavam a bordo da missão, na verdade, eram astronautas de Lego divididos em três pequenas espaçonaves acopladas a balões estratosféricos. 

A decolagem aconteceu a partir de um pequeno aeroporto e o lançamento foi feito a bordo de uma espaçonave, semelhante a um ônibus espacial sem teto. O veículo foi impresso em 3D usando como base um material composto de carbono resistente e leve.

Os balões levando os astronautas de Lego chegaram a uma altitude de 34 quilômetros, na estratosfera, quando estouraram. O retorno das figuras atingiu cerca de 300 quilômetros por hora, mas os paraquedas garantiram um pouso seguro em uma plataforma especialmente projetada.

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Desenvolvimento da missão

A missão espacial foi idealizada por arquitetos e engenheiros espaciais da Eslovênia e da República Tcheca que possuem como objetivo inspirar as futuras gerações a aprenderem mais sobre o espaço.

De acordo com Dominik Matusinsky, relações públicas da Kreativ Gang e produtor da campanha para Lego, em resposta a Space.com, um dos principais desafio da equipe era garantir que durante o retorno em altíssimas velocidades nenhum dos astronautas se soltasse da plataforma.

Fazer com que as figuras [de Lego] permaneçam no ônibus espacial após o estouro do balão foi um grande desafio. Queríamos que [as figuras] fossem expostas diretamente ao espaço, não armazenadas dentro de nada. Mas durante a fase de queda livre [antes da abertura do paraquedas], elas alcançaram velocidades de até 300 km/h [186 mph], então isso foi um desafio.

Dominik Matusinsky

A plataforma precisou ser projetada de forma que o seu peso mais os dos astronautas de Lego não ultrapassassem 2,7 quilos, o ideal para os balões decolarem confortavelmente. Para isso foram utilizados fibra de carbono, aço inoxidável impresso em 3D e plástico.

O voo espacial foi filmado por duas câmeras: uma monitorando a tripulação e outra toda espaçonave. Os astronautas de Lego agora serão sorteados entre as pessoas que adquirirem um brinquedo Lego na República Tcheca ou na Eslováquia e registrarem a compra.

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SpaceX leva 600ª pessoa da história ao espaço

Por Flavia Correia — 22 de Maio de 2023, 13:37

Neste domingo (21), aconteceu o lançamento da missão Ax-2, da Axiom Space, para a Estação Espacial Internacional (ISS). Os quatro tripulantes decolaram a bordo da cápsula Crew Dragon Freedom, no topo de um foguete Falcon 9, da SpaceX, às 18h37 (pelo horário de Brasília), a partir do Centro Espacial Kennedy, da NASA, na Flórida. Na ocasião, o número de pessoas a ir ao espaço em toda a história chegou a 600.

Ax-2, uma missão repleta de marcos importantes:

  • Este foi o segundo voo privado da Axiom Space à Estação Espacial Internacional;
  • A tripulação foi composta por Peggy Whitson (comandante), Rayyanah Barnawi e Ali Alqarni (especialistas da missão) e John Shoffner (piloto);
  • Ex-astronauta da NASA, Whitson é a pessoa de nacionalidade norte-americana com mais tempo a bordo da ISS na história (665 dias, até agora), além de ser a mulher com mais número de caminhadas espaciais no currículo – um total de dez, com 60 horas acumuladas fora da estação;
  • Esta foi a primeira vez que um voo comercial foi comandado por uma mulher;
  • Barnawi e Alqarni, astronautas da Comissão Espacial Saudita, estavam em seu primeiro voo para fora da Terra;
  • Além disso, Barnawi se tornou a primeira mulher da Arábia Saudita a ir ao espaço e a 72ª mulher do mundo a alcançar o feito;
  • Também estreante em missões espaciais, Shoffner, aviador com mais de 8,5 mil horas de voo acumuladas em diversas aeronaves comerciais e helicópteros, foi o único cliente pagante;
  • Lançamento levou a 600ª pessoa da história à órbita.

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Dois astronautas dividem o título de 600ª pessoa a ir ao espaço

Pela ordem de escalação, o título foi conferido a Rayyanah Barnawi. O número não leva em conta os voos suborbitais (aqueles que não ultrapassam a Linha de Kárman).

Esse é o nome dado a um limite convencionado que fica a uma altitude de 100 km acima da superfície terrestre, definindo a fronteira entre a atmosfera do planeta e o espaço exterior aceita pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI).

Rayyanah Barnawi, da Comissão Espacial Saudita, se tornou a 600ª pessoa a orbitar a Terra. Ela também é a primeira mulher árabe a dar a volta no planeta, a primeira mulher saudita e a 72ª mulher do mundo a voar para o espaço. Crédito: SpaceX

Considerando todos voos para fora da Terra (incluindo os suborbitais), o mérito pertence ao astronauta Matthias Maurer, da Agência Espacial Europeia (ESA). O alemão obteve o título em outubro de 2021, durante a missão Crew-3, o terceiro voo tripulado da SpaceX para a ISS sob contrato com a NASA.

Como a 600ª pessoa a entrar em órbita ao redor da Terra, estou animada por representar o Reino da Arábia Saudita e a Comissão Espacial Saudita durante esta missão histórica. É uma verdadeira honra fazer parte de uma missão que está expandindo o acesso à órbita baixa da Terra para pessoas como eu e você e poder inspirar pessoas ao redor do mundo a alcançar as estrelas e perseguir seus sonhos

Rayyanah Barnawi, primeira mulher da Arábia Saudita e 600ª pessoa da história a ir ao espaço.

Assim que chegarem ao laboratório orbital, o que deve ocorrer na manhã desta segunda-feira (22), os membros da missão Ax-2 serão recebidos pela tripulação da Expedição 69, da qual faz parte o astronauta dos Emirados Árabes Unidos (EAU) Sultan AlNeyadi, marcando a primeira vez que três astronautas árabes estarão no espaço ao mesmo tempo.

Com informações do Space.com

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