Dois gêmeos geneticamente idênticos britânicos, Hugo e Ross Turner, recentemente se tornaram o foco de uma pesquisa inovadora realizada pelo King’s College London, com o objetivo de determinar quais são os impactos das dietas veganas e carnívoras na saúde. Durante um estudo de 12 semanas, os irmãos mantiveram um estilo de vida idêntico, ingerindo a mesma quantidade de calorias e seguindo o mesmo padrão de exercícios físicos.
O professor Tim Spector, epidemiologista do King’s College e líder da pesquisa, explicou: “Queríamos usar o modelo de gêmeos idênticos, que são clones genéticos, para testar o efeito da dieta e dos exercícios e como esses indivíduos respondem a diferentes tipos de alimentos.”
Hugo Turner optou por uma dieta vegana, eliminando carne e laticínios de sua alimentação, enquanto seu irmão Ross continuou a consumir carne, laticínios e peixes. A diferença nas escolhas alimentares trouxe resultados surpreendentes.
Hugo relatou que a transição para uma dieta baseada em vegetais foi desafiadora, mas ele logo começou a sentir-se com mais energia. Ele compartilhou suas experiências, dizendo: “Eu estava fazendo dieta vegana e isso realmente afeta seu corpo. Acho que nas primeiras semanas eu estava com muita vontade de comer carne, laticínios e queijo. Eu amo queijo. Agora estava tendo que comer frutas e nozes e alternativas que não continham laticínios – e isso significava que eu estava comendo muito mais alimentos saudáveis, o que significava que meus níveis de açúcar estavam muito saciados durante o dia. Eu senti que tinha mais energia.”
Por outro lado, Ross Turner relatou que seu desempenho na academia oscilou “um pouco mais”. Ele experimentou dias com muita energia e outros com grandes baixas de energia.
Após 12 semanas, os resultados revelaram diferenças notáveis entre os irmãos. Hugo experimentou uma redução nos níveis de colesterol, perdeu peso e aumentou sua resistência ao diabetes tipo 2. Sua dieta vegana resultou em níveis de açúcar no sangue mais estáveis e uma sensação geral de maior energia. Enquanto isso, a dieta carnívora de Ross resultou em picos e quedas mais acentuadas de energia.
Um dado particularmente intrigante da pesquisa foi a diversidade de bactérias intestinais. Durante o período de estudo, a diversidade de bactérias intestinais de Hugo diminuiu em sua dieta vegana, enquanto a de Ross permaneceu estável. Isso levantou a questão de que, teoricamente, Hugo poderia estar mais suscetível a doenças do que seu irmão devido a essa diminuição na diversidade microbiana.
O professor Spector observou que, embora os gêmeos idênticos compartilhem muitos genes, eles compartilham apenas entre 25% e 30% de seus micróbios intestinais. Isso pode explicar por que suas respostas às dietas foram tão diferentes, destacando a complexidade das interações entre genética, dieta e microbioma.
Com informações de Realidade Simulada
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O evento da Apple nesta terça-feira (12) foi além dos lançamentos aguardados de novos produtos. A empresa aproveitou para anunciar o maior progresso em descarbonização da sua cadeia de abastecimento global.
Na Apple, estamos orgulhosos que muitos de nossos fornecedores estejam agindo em direção a um futuro neutro em carbono (…) todos temos a responsabilidade urgente de reduzir as emissões e nos proteger contra os piores impactos das mudanças climáticas
Sarah Chandler, vice-presidente de Meio Ambiente e Inovação da Cadeia de Fornecimento da Apple.
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Em 2022, foram gerados 13,7 gigawatts de eletricidade renovável pela cadeia de fornecimento global da Apple, evitando 17,4 milhões de toneladas métricas de emissões de carbono — o equivalente a retirar quase 3,8 milhões de carros das ruas, destaca a empresa.
A fabricação ainda é a maior fonte de emissões. Alimentá-la com energia 100% limpa é um fator-chave também para tornar os produtos Apple neutros em carbono — como os novos membros da linha Apple Watch.
No fim, como resultado dos esforços ambientais, incluindo design de produtos com baixo teor de carbono e novas tecnologias de reciclagem, a Apple afirma que reduziu as suas emissões em mais de 45% nos últimos oito anos sem impactar no crescimento dos negócios.
Desde 2015, a companhia de Tim Cook trabalha em estreita parceria com fornecedores para lidar com a eletricidade utilizada para fabricar os produtos, por exemplo.
O Brasil também foi citado na apresentação sobre questões ambientais. Mais informações serão divulgadas em breve, incluindo sobre os planos da empresa de Cupertino de investir em reflorestamento.
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Uma questão que ainda levanta críticas contra o uso de turbinas eólicas são as mortes de aves. A boa notícia é que pesquisadores noruegueses encontraram uma forma de reduzir drasticamente o número de vítimas. A resposta? Um sistema que deixa as turbinas mais inteligentes.
A ideia é de uma equipe de especialistas do SINTEF e do Centro Norueguês de Pesquisa Energética Favorável ao Meio Ambiente.
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É claro que isso ainda não resolve todas as situações. Isso não impedirá a colisão se as aves vierem voando pelas laterais ou se estiverem circulando ao redor da turbina, por exemplo. É o que explica Paula B. Garcia Rosa, uma das especialistas por trás do novo sistema.
É difícil prever a trajetória de voo de uma ave e o novo sistema não resolverá totalmente este problema (…) se uma ave jovem e inexperiente se aproximar de uma turbina com comportamento de voo irregular, não será possível prever exatamente onde estará alguns segundos depois. A previsão também é mais difícil se vários pássaros se aproximarem ao mesmo tempo
Paula B. Garcia Rosa, ao New Atlas
Confira abaixo um vídeo que mostra como a tecnologia funciona. A novidade deve estar disponível para uso comercial em até cinco anos.
“Com base nas nossas simulações, acreditamos que o projeto SKARV pode ajudar a reduzir o número de colisões fatais em até 80%”, diz a especialista. O próximo passo é integrar métodos para identificar mais trajetórias de voo das aves antes de uma demonstração prática, conclui a pesquisadora.
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A indústria global de energia eólica offshore deu passos significativos em 2022. É o que mostra a edição de 2023 de um relatório anual publicado nesta semana pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês).
O setor de energia eólica offshore registrou mais um ano de crescimento impressionante para reforçar os números recordes do ano passado. Este relatório destaca que o potencial está presente para um crescimento recorde a cada ano a partir de agora. Isso resultaria em um sistema de energia transformado, limpo e seguro – especialmente na região da Ásia-Pacífico.
Ben Backwell, CEO do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC)
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Segundo o documento, 8,8 GW foram adicionados na capacidade de geração de energia limpa. Isso tornou 2022 o segundo melhor ano já registrado neste setor.
Até o final de 2022, um total de 64,3 GW de capacidade de energia eólica offshore – quando empresas têm a sua contabilidade num país distinto daquele(s) onde exerce a sua atividade – estava em operação em 19 países e três continentes, de acordo com o relatório. Isso representa 7,1% das instalações do setor no mundo.
O Relatório Global de Energia Eólica Offshore 2023 do GWEC também destacou a contínua proeminência da China como líder no crescimento da energia eólica offshore para o próximo ano.
Embora as novas instalações da China tenham caído para 5 GW em 2022, ante um recorde de 21 GW em 2021, o país permaneceu na vanguarda do desenvolvimento global de energia eólica offshore – inclusive, é lá onde fica a maior turbina eólica do mundo. Essa queda foi atribuída ao fim do programa de tarifa de alimentação (FiT), que impulsionou o crescimento excepcional em 2021.
No entanto, o relatório também observa que, embora as previsões para o crescimento da energia eólica offshore na região da Ásia-Pacífico tenham sido revisadas para cima, a Europa e a América do Norte viram um rebaixamento de 17% em suas previsões de curto prazo.
Isso se deve a atrasos causados por questões de licenciamento e regulamentação, com gargalos na cadeia de suprimentos representando um risco para todas as regiões, exceto a China, de acordo com o documento.
As projeções do GWEC indicam que uma capacidade nova significativa de energia eólica offshore de 380 GW deve ser construída até 2032. A região da Ásia-Pacífico deve contribuir com quase metade dessa capacidade, seguida pela Europa (41%), América do Norte (9%) e América Latina (1%).
Se concretizada, essa expansão resultaria numa capacidade total de energia eólica offshore de 447 GW até o final de 2032. No entanto, o relatório destaca que apenas um terço dessa capacidade projetada será adicionado nos anos de 2023 a 2027, devido a condições desafiadoras de mercado, que exigem mais investimento e colaboração global para abordar os gargalos.
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Google está planejando se aventurar em um novo setor. A big tech amplia cada vez mais seus serviços de mapeamento e pretende lucrar com isso vendendo acesso a API e dados relacionados a energia solar, qualidade do ar e até edifícios de cidades inteiras. Assim, a empresa procura atrair clientes de outras áreas, como construtoras, imobiliárias e até instaladoras de energia solar.
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De acordo com materiais vistos pelo site CNBC, o Google quer vender o acesso a APIs (interfaces de programação de aplicativos) com informações sobre índices solares, energéticos e de qualidade do ar para empresas que usam esses dados;
Um dos planos inclui uma API Solar, que forneceria um tipo de calculadora de economia solar. Com ela, os usuários inserem o endereço e recebem os custos estimados para instalar energia solar, bem como possíveis economias na conta de luz e as proporções da instalação;
Segundo documentos os quais o site teve acesso, empresas de instalações solares como SunRun e Tesla seriam os clientes alvo. Companhias de energia, imobiliárias e de hospitalidade também estão na mira do Google para esse serviço;
Outro serviço nos planos da big tech é vender acesso ao API de dados de edifícios individuais e de conjuntos de instalações de cidades ou condados inteiros, para serem aproveitados por construtoras ou instaladoras, por exemplo. Isso porque a empresa já revelou ter dados de mais de 350 milhões de edifícios.
Ainda, a big tech deve anunciar uma API de qualidade do ar, permitindo que os clientes solicitem dados de qualidade do ar, poluentes e recomendações de saúde para locais específicos, entre outros dados.
A empresa irá se aventurar no setor por um motivo: lucros. Um documento interno acessado pela CNBC mostrou que os dados solares, como os que o Google quer vender, gerarão uma receita de US$ 90 a US$ 100 milhões apenas no primeiro ano de lançamento.
Além disso, os materiais indicam que pode haver conexão entre as API e os produtos do Google, como o Cloud.
Os planos para o novo negócio vêm em meio à desaceleração na receita da empresa, ao mesmo tempo que já lucra com outras APIs.
No entanto, apesar da energia solar ser algo novo, o ramo das APIs não é inteiramente novidade para o Google. Atualmente, a big tech já vende dados de navegação para o Uber, por exemplo, que só até 2019 já havia desembolsado US$ 58 milhões.
Além disso, a empresa está investindo em seus serviços de mapeamento e deve ampliar as vendas.
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A última década registrou mudança significativa nos métodos de produção de energia elétrica em todo o mundo. No Brasil, mesmo com a predominância das hidrelétricas, as usinas termoelétricas também ganharam grande destaque.
Mas essa energia tem preço alto para o meio ambiente. “Sem dúvida, dentre as fontes disponíveis no Brasil, a termoelétrica é a fonte mais cara. Alguém pode até dizer que a energia nuclear é mais cara, mas ela ainda é fundamentalmente uma usina termoelétrica, só muda a fonte de combustível”, afirma Pedro Luiz Côrtes, titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP.
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Côrtes destaca que houve atraso em reconhecer os limites de atendimento das hidrelétricas, de forma que a fonte de energia seria incapaz de acompanhar a demanda crescente do Brasil. Como alternativa, o uso das termoelétricas em períodos específicos foi o método alternativo para suprir essa necessidade, segundo o Jornal da USP.
Pensando em projeção futura, Côrtes acredita que a Bacia de Campos – uma das regiões onde se explora petróleo no Brasil – será capaz de abastecer boa parte da necessidade de energia da próxima década. “Nós estamos investindo tanto em energias renováveis que me questiono se nós vamos precisar tanto de combustíveis fósseis para a geração termoelétrica”, defende Côrtes.
O professor também defende o planejamento estratégico de médio a longo prazo sobre as demandas de geração elétrica e de combustíveis fósseis. “Acredito que, em dez anos, os recursos fotovoltaicos e eólicos superem nossa capacidade atual de geração termoelétrica.”
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Tudo começou com o Big Bang, uma violenta “explosão” de uma partícula muito densa e extremamente quente que teria dado origem ao Universo há cerca de 14 bilhões de anos. Isso é o que dizem as teorias mais aceitas na astronomia sobre o surgimento e a evolução do cosmos.
No entanto, recentes descobertas feitas pelo Telescópio Espacial James Webb podem revelar que, na verdade, a história começou muito antes disso: há quase 27 bilhões de anos, o que é praticamente o dobro da idade presumida.
Seja como for, tudo isso é estudado por um ramo da astronomia chamado cosmologia, que se baseia nesse conceito de uma inflação inicial e consequente expansão do Universo, impulsionada por algo que ainda não é totalmente compreendido pela ciência: a energia escura.
Na verdade, embora represente mais de 70% da composição do Universo (que tem somente 5% de sua massa constituída de matéria ordinária e cerca de 25% de matéria escura), a energia escura é um dos maiores mistérios cósmicos.
Para falar sobre tudo isso, o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (11) vai receber o professor Carlos Alexandre Wuensche de Souza. Graduado em física pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ele é mestre em astrogeofísica e doutor em cosmologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com estágio sanduíche na Universidade da Califórnia, Santa Barbara.
É também pesquisador titular de astronomia do Inpe, atuando principalmente nos seguintes temas: cosmologia, emissão galáctica em microondas, instrumentação em radioastronomia e radiação cósmica de fundo (RCF), com participação em diversos projetos internacionais ligados a este último há mais de 50 anos.
Atualmente, Wuensche é chefe da Divisão de Astrofísica do Inpe (DIAST) e da linha de pesquisa em cosmologia da DIAST, além de pesquisador principal do projeto BINGO.
Sigla em inglês para Oscilações Acústicas de Bárion de Observações Integradas de Gás Neutro, BINGO será o maior radiotelescópio do Brasil, tendo como principal objetivo ajudar a compreender a natureza deste grande enigma chamado energia escura.
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Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).
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Ciswal Santos, de 31 anos, está prestes a embarcar em uma jornada que antes lhe parecia inviável. Ele foi agraciado com a rara oportunidade de estudar na renomada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conhecida mundialmente por sua excelência acadêmica e tradição centenária.
No entanto, a história de Ciswal vai muito além de sua conquista acadêmica. Originário de Juazeiro do Norte, ele enfrentou inúmeras dificuldades financeiras e obstáculos aparentemente intransponíveis. Como ex-catador de latinhas, Ciswal trabalhou em empregos temporários para juntar o dinheiro necessário para comprar materiais escolares básicos. Mas sua determinação em buscar conhecimento abriu caminho para um futuro brilhante.
“Eu via no lixo uma oportunidade de suprir minhas necessidades e minha vontade de estudar”, conta Ciswal, recordando os dias em que se esforçava para juntar alguns trocados catando latinhas após as aulas.
A trajetória de Ciswal foi marcada por momentos de desânimo, quase o levando a desistir. No entanto, ele encontrou apoio inesperado. “Eu me senti um fracasso e chorei”, revela. “Contei ao dono de um comércio o motivo da minha angústia, e ele colocou a mão no meu ombro, dizendo que eu não precisava sentir vergonha. Ele me aconselhou a não voltar tarde da noite e a utilizar esse tempo para estudar.”
A generosidade do proprietário do comércio foi um ponto de virada na vida do homem. “Ele guardou aquelas latinhas para que eu as pegasse pela manhã”, lembra emocionado. “Graças a esse anjo e às latinhas de cerveja que encontrei no lixo, consegui me formar.”
Ciswal pretende estudar a energia solar e tem o objetivo de torná-la acessível a todos. Com sua trajetória na renomada universidade, seus sonhos agora estão cada vez mais próximos.
Com informações de Manualidades Fáceis
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Os projetos eólicos offshore — que obtém energia através da força do vento em alto-mar — estão enfrentando uma grande crise econômica, que já eliminou milhões de dólares em investimentos. O aumento dos custos de produção estão tornando esses projetos inviáveis, mesmo com a alta demanda por essa energia renovável.
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As mudanças climáticas estão sobrecarregando as redes elétricas em todo o mundo, resultando na maior utilização dessa energia — e até em um apelo maior pela transição mais ágil dos combustíveis fósseis para a energia eólica.
A energia proveniente desses projetos é desesperadamente necessária […] Com as novas condições de mercado, não faz sentido continuar.
Helene Bistrom, chefe do negócio eólico da Vattenfall
Os parques eólicos offshore são equipados com turbinas maiores do que arranha-céus, que servem para extrair energia do ar do mar — onde os ventos são mais fortes. O aumento do custo de materiais para a produção, como o aço, induziu os fabricantes de turbinas a aumentar os preços.
Mesmo assim, grandes projetos dos EUA e da Europa seguem produzindo diante da demanda. Nesse mês, as empresas BP Plc e TotalEnergies SE ofereceram € 12,6 bilhões (R$ 66,2 bilhões) para desenvolver parques eólicos offshore no Mar do Norte da Alemanha.
Com informações de Tech Xplore
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Uma extensa rede elétrica construída em 12 países da África Subsaariana pode promover o crescimento do continente, além de reduzir significativamente as emissões de carbono. A proposta faz parte de um estudo desenvolvido por uma equipe de economistas e engenheiros da China, Turquia e Nigéria, e publicado na revista Scientific Reports.
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A rede proposta atravessaria partes do norte do continente de forma horizontal e depois seguiria para o sul perto da costa Leste. Os países incluídos seriam: África do Sul, Moçambique, Burundi, Tanzânia, Quênia, Uganda, Etiópia, Sudão, Chade, Nigéria, Níger e Mali.
Com informações de Tech Xplore.
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Uma descoberta inusitada e fruto do acaso. É assim que os pesquisadores responsáveis pela geração contínua de energia elétrica a partir da umidade do ar descrevem o feito.
A equipe da Universidade de Massachusetts Amhers publicou um artigo com a descoberta. “Para ser franco, foi um acidente. Na verdade, estávamos interessados em fazer um sensor simples para a umidade do ar”, afirmou o principal autor do estudo, o professor Jun Yao.
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Com informações do The Guardian.
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Estima-se que somente a cada 50 ou 100 anos, nosso planeta sofra um impacto tão grande como o que ocorreu em 2013 sobre Chelyabinsk, na Rússia. A raridade como esses eventos ocorrem nos dão uma falsa impressão de segurança, mas não se engane. A Terra não está livre de grandes eventos de impacto, e há um lugar no deserto do Arizona que não nos deixa esquecer que o nosso planeta é vulnerável a essas imensas rochas que vem do espaço.
A Cratera de Barringer é uma imensa cicatriz de um impacto relativamente recente. Com um diâmetro de 1.186 metros e 170 metros de profundidade. Ela foi formada há cerca de 50 mil anos, quando o clima na região era mais frio e úmido. A área era coberta por vegetação e habitada por mamutes e preguiças gigantes. Talvez os primeiros seres humanos a cruzar o Estreito de Bering e chegar à América, foram testemunhas do violento impacto que gerou a Cratera de Barringer.
Um asteroide metálico, com cerca de 50 metros de ferro e níquel, atingiu o solo a cerca de 45 mil km/h, com uma energia equivalente a 10 milhões de toneladas de dinamite. Energia suficiente para devastar milhares de quilômetros quadrados de florestas, acabar com toda vida existente num raio de uns 10 km. Não restaria por perto, ninguém vivo para contar a história. Mas então, como sabemos disso tudo?
Pois é, não sabíamos. Nosso conhecimento sobre a natureza dessas crateras é algo muito recente para a humanidade. Até pouco tempo atrás, se imaginava que elas teriam origem vulcânica. Mas foi a Cratera de Barringer, que nos levou a compreender que os impactos de asteroides, também podem ajudar a moldar a superfície da Terra.
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A curiosa feição do relevo encravada no meio do Deserto do Arizona chamou a atenção dos cientistas deste de que ela foi descoberta por colonos no século XIX.
Em 1891, o mineralogista Albert Foote recebeu uma rocha de ferro coletada no Norte do Arizona e imediatamente a reconheceu como meteorito. Foote liderou então uma equipe de buscas que coletou cerca de 270 kg de meteoritos nas proximidades da Cratera de Barringer. Os estudos de Foote, além de confirmarem a origem espacial daquelas rochas, também induziram novas pesquisas sobre a formação da cratera.
No final daquele ano, o geólogo Grove Karl Gilbert investigou se o então chamado Monte Coon, poderia se tratar de uma cratera gerada por um impacto de uma rocha vinda do espaço sideral. Entretanto, ele concluiu que que ela era resultado de uma explosão de vapor vulcânico. A conclusão foi baseada no fato de haver uma cratera vulcânica a apenas 80 km de lá, e também por não haver nenhum vestígio do asteroide impactador.
Só que em 1903, certo de que a cratera seria resultado de um impacto cósmico e que esse impacto teria relação com os meteoritos metálicos encontrados na região, o engenheiro Daniel Barringer comprou o terreno a fim de minerar a área. Barringer acreditava que poderia encontrar no subsolo, cerca de 100 milhões de toneladas de ferro oriundo do asteroide que gerou a cratera. Aquilo faria de Barriger um milionário, mas depois de 27 anos de buscas, tudo que ele conseguiu encontrar foi a falência e o descrédito de seus investidores. Além disso, o insucesso de Barringer em encontrar os detritos do asteroide, pôs em dúvida a tese da origem meteorítica da cratera.
Em 1929, Barringer recebeu um relatório do astrônomo Forest Ray Multon, que concluía que o impactador que gerou aquela cratera pesava apenas 300 mil toneladas e teria sido completamente vaporizado pelo calor do impacto. Essa foi de matar… e de fato, Barringer morreu apenas 10 dias depois de receber o relatório.
Algum tempo depois, entre os anos 30 e 50, Harvey Nininger reuniu evidências de que a cratera de Barringer teria sido criada pelo impacto de um asteroide. Ele encontrou no local impactitos, que são rochas de formadas pelo resfriamento aerodinâmico de material derretido em impactos, esférulas de ferro e níquel, formadas pelo resfriamento de gotículas da rocha espacial vaporizada, e lascas de ferro meteorítico semiderretidas e misturadas com rochas locais. Nininger defendia a criação de um parque nacional e um museu público na área. Por isso, em 1953, a família de Barringer criou um museu privado na borda da cratera.
Mas as provas definitivas de que Barringer seria uma cratera de impacto vieram dos estudos do jovem geólogo e astrônomo Eugene Shoemaker. Baseado nos artefatos geológicos encontrados nas crateras geradas por testes de explosões nucleares, Shoemaker somou ainda mais evidências a favor da origem cósmica da cratera.
Ele encontrou cristais e estruturas geológicas que só se formam sob uma enorme e instantânea pressão, como as que ocorrem durante as explosões nucleares e como propôs Shoemaker, nos impactos de asteroides.
Ele confirmou a teoria proposta por Nininger de que temperaturas extremamente elevadas geradas com o impacto, teriam vaporizado grande parte do corpo impactador. O trabalho de Eugene Shoemaker fez de Barringer a primeira cratera comprovadamente originada do impacto de um asteroide. Ele também se tornou referência na área e motivou a busca de novas crateras como a de Barringer, que são um lembrete de que o nosso planeta não está livre dos grandes impactos.
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A instalação dos últimos aerogeradores na usina eólica offshore, também conhecida como usina marítima ou usina oceânica, Hollandse Kust Zuid, na Holanda, está quase completa.
A usina, com capacidade de 1,5 gigawatt (GW), está localizada a 18-35 quilômetros da costa holandesa, no Mar do Norte. Os proprietários da usina são Vattenfall, BASF e Allianz.
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Em 2 de junho, a Vattenfall anunciou nas redes sociais que os últimos componentes dos aerogeradores foram carregados no navio de instalação de turbinas eólicas Wind Osprey e já chegaram ao local.
A usina eólica offshore é composta por 140 aerogeradores Siemens Gamesa 11.0-200 DD — os maiores aerogeradores já instalados em escala. Eles possuem um diâmetro de rotor de 200 metros e uma área varrida de 31.400 metros quadrados.
Além de se tornar a maior usina eólica offshore do mundo — superando a usina Hornsea 2, no Reino Unido, com capacidade de 1,3 GW — Hollandse Kust Zuid também é a primeira usina eólica offshore a ser construída sem subsídios.
A usina Hollandse Kust Zuid terá uma produção de eletricidade renovável equivalente ao consumo anual de incríveis 1,5 milhão de residências holandesas. A previsão é que a usina entre em operação nos próximos meses, no verão europeu (entre junho e setembro).
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O futuro da energia renovável pode estar no Sol e um passo importante foi anunciado semana passada pela Caltech. Os cientistas do instituto conseguiram pela primeira vez transmitir energia solar sem fio diretamente do espaço para a Terra.
O experimento foi conduzido pela equipe do Projeto de Energia Solar Espacial com o protótipo Space Solar Power Demonstrator (SSPD-1), lançado em janeiro.
Captar energia solar diretamente do espaço é mais eficiente do que fazer isso aqui na Terra, onde existem diversas camadas que filtram os raios solares. No entanto, o maior desafio em coletar esse calor em órbita é trazer essa energia para cá.
É aí que entram os experimentos em transmitir isso sem fios. Para realizar o procedimento, os cientistas utilizaram o sistema Maple (sigla em inglês para Microwave Array for Power-transfer Low-orbit Experiment). Basicamente um receptador foi instalado no telhado da universidade e recebeu sinais de micro-ondas diretamente do espaço.
O sistema basicamente é uma série de transmissores de microondas leves e flexíveis controlados por chips eletrônicos personalizados. Dessa forma, é possível captar energia solar e transmiti-la para as estações receptoras desejadas em todo o mundo.
A demonstração da transferência de energia sem fio no espaço usando estruturas leves é um passo importante em direção à energia solar espacial e amplo acesso a ela globalmente. Os painéis solares já são usados no espaço para alimentar a Estação Espacial Internacional, por exemplo, mas para lançar e implantar grandes o suficiente matrizes para fornecer energia à Terra, a SSPP precisa projetar e criar sistemas de transferência de energia solar que sejam ultraleves, baratos e flexíveis.
Harry Atwater, presidente da Otis Booth Leadership Chair da Divisão de Engenharia e Ciências Aplicadas
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Se funcionar em larga escala, o sistema pode ajudar a trazer energia limpa e renovável para a Terra, sendo mais uma opção dentro deste que está se tornando um dos segmentos mais disputados dentro do mercado energético no mundo.
“Nenhuma infraestrutura de transmissão de energia será necessária no solo para receber essa energia”, diz o comunicado. “Isso significa que podemos enviar energia para regiões remotas e áreas devastadas por guerras ou desastres naturais”.
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A californiana Terabase Energy está iniciando a fabricação de painéis solares por meio de tecnologia robótica. Como objetivo, ajudar na implementação dessa energia limpa em escala de serviços públicos, por exemplo.
Batizada de Terafab, ela é uma fábrica de campo digital automatizada capaz de dobrar a produtividade em relação aos métodos tradicionais. Instalada na Califórnia-EUA, a unidade está atualmente fabricando o primeiro gigawatt (GW) das linhas de montagem – que possuem capacidade para construir mais de 10 GW por ano.
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O sistema usa braços robóticos que levantam e conectam painéis solares a rastreadores. Enquanto isso, o gerenciamento da fábrica é auxiliado por um gêmeo digital (ou seja, um modelo virtual da “fazenda solar”).
Há ainda sistemas voltados para a logística e um centro de comando digital sem fio no local.
Além da linha de montagem automatizada implantada em campo, rovers de instalação especializados atuam de forma contínua (24 horas por dia, 7 dias por semana).
A Terafab também possui um design modular – assim pode ser escalável. Segundo a empresa, entre os benefícios da fabricação robótica de painéis solares, há melhorias para a saúde e segurança do trabalhador, diminuição de custos e alívio em relação à escassez de mão de obra especializada para essas tarefas.
Vários projetos devem receber o sistema Terafab comercialmente a partir do próximo semestre, de acordo com a Terabase Energy. As expectativas da empresa incluem ainda implementações econômicas de hidrogênio verde com tecnologia fotovoltaica no futuro.
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Recentemente viralizou nas redes sociais um vídeo mostrando a famosa Praia do Laboratório, localizada perto do complexo nuclear de Angra dos Reis. A proximidade com a usina faz com que a água seja quente durante o ano inteiro no local; mas será que o mar dali é seguro?
De acordo com a empresa que administra a usina, a Eletronuclear, o aquecimento é causado por conta da grande captação de água feita pela central para o vapor resultante do aquecimento do reator.
A água usada nesse processo vem do mar e não é contaminada com resíduos nucleares. Segundo a administradora, o processo de resfriamento ocorre em um circuito separado, o que faz com que a água não tenha contato com o material radioativo.
Basicamente, o reator esquenta e esquenta a água em um gerador de vapor. Esse vapor move uma turbina que gera energia. A água é usada para resfriar o vapor, mas não tem contato diretamente com a central nuclear, já que apenas o calor do reator é aproveitado no processo, sem nenhum dejeto nuclear.
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Uma reportagem do G1 mostra que nadar no mar da região traz uma sensação próxima do que é causado por águas termais. Além disso, a praia sempre recebe banhistas e não foram encontrados indícios de contaminação.
A água é lançada cerca de três a cinco graus acima da temperatura de entrada. No entanto, o programa de mapeamento hidrotérmico realiza medições quinzenais da temperatura da água do mar nas áreas de captação e de lançamento para verificar a dispersão térmica e avaliar uma possível influência sobre as populações marinhas. O programa constatou que o impacto térmico permanece concentrado a uma profundidade de até meio metro, o que faz com que esse calor seja rapidamente disperso para a atmosfera, livrando as comunidades bióticas que vivem abaixo dessa profundidade dos efeitos do aumento de temperatura
Eletronuclear, em nota
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Afrontar la crisis provocada por la covid-19 requerirá del desarrollo de unos planes de reconstrucción de una magnitud sin precedentes. Con ellos no solo se facilitará la recuperación, sino que podrían convertirse en una oportunidad para transformar nuestra economía, haciéndola más moderna y más sólida, más internacionalizada y más competitiva.
A los pies del monte Fuji y en un espacio de 70 hectáreas, Toyota prepara desde hace meses un laboratorio tecnológico viviente donde desarrollará tres grandes líneas de trabajo, posiblemente las más ambiciosas de las que tiene en marcha: el hidrógeno, la movilidad autónoma y la robótica. Woven City es para la marca japonesa un tres en uno perfecto: gracias a esta ciudad tejida (es decir, conectada), la marca japonesa dará salida a los terrenos de una antigua fábrica, acogerá a empleados, exempleados y científicos y, sobre todo, ensayará en un territorio manejable tecnologías que difícilmente puede exprimir al 100% en el mundo real. Si los planes siguen adelante a pesar de la crisis del coronavirus —y nadie ha dicho lo contrario hasta ahora—, el fabricante nipón empezará a construir su ciudad ideal en 2021.