No dia 4 de julho, aconteceu no Sol duas tempestades solares que podem estar enviando bilhões de toneladas de plasma para a Terra. As ejeções de massa coronal foram detectadas pelo Observatório Solar e Heliosférico da NASA (SOHO), um orbitador do Sol, e devem chegar até nosso planeta na sexta-feira, 7.
As ejeções de massa coronal são carregadas de plasma, partículas ionizadas que quando se chocam com a magnetosfera terrestre podem desencadear tempestades geomagnéticas. Estas por sua vez, podem acabar interrompendo as redes elétricas e de comunicação aqui na Terra.
Em seu perfil no Twitter, a física do clima espacial, Tamitha Skov, compartilhou imagens feitas pelo SOHO das tempestades solares e brincou que era uma comemoração pelo dia da independência nos Estados Unidos, feriado comemorado com explosões de fogos de artifícios.
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O modelo da NASA apontou que a primeira ejeção de massa coronal é mais lenta e deve chegar à Terra, por volta de 9 horas, do horário de Brasília, seguindo principalmente para o nordeste.
Já a segunda tempestade solar, está mais rápida e mais direcionado para a Terra, com previsão de chegada para a madrugada do dia 7 de julho, e um ligeiro desvio para o sul. O soco duplo de ejeções, como descreve o relatório da NASA, deve causar uma tempestade geomagnética do nível G-1, nível definido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), como tempestades mais fracas, mas que podem causar flutuações na rede elétrica e interrupções em espaçonaves na órbita.
Além disso, quando as partículas ionizadas chegarem a Terra, eles podem interagir com o campo magnético e a atmosfera terrestre e formar as auroras. Geralmente esse show de luzes é observado somente em altas latitudes, mas em tempestades solares como essas podem ser visíveis em latitudes médias.
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Uma explosão solar atingiu o campo magnético da Terra no domingo (7), às 12h44 (pelo horário de Brasília). Embora o impacto tenha sido considerado fraco, segundo a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, a radiação ultravioleta extrema da erupção causou um pequeno apagão de rádio de ondas curtas sobre o oeste dos EUA e o Oceano Pacífico, interferindo nas comunicações navais e nas operações de rádio amador.
Tudo isso foi provocado por um jato de plasma disparado de uma mancha solar de polaridade invertida denominada AR3296, que está em constante atividade e produziu mais uma explosão de classe M (mesma categoria daquela que atingiu a Terra na tarde de domingo) que deve chegar ao planeta na quarta-feira (10).
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Esse segundo evento se deu às 19h34 do mesmo dia em que a explosão anterior atingiu a nossa atmosfera. Ele foi captado pelos instrumentos Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) e Conjunto de Imagiologia Atmosférica (AIA), do Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), da NASA.
A agência estima que o impacto pode provocar tempestades geomagnéticas de classes G2 e G3 (de graus médio e forte, respectivamente, em uma escala definida pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica – NOAA – que vai de G1 a G5).
Manchas solares são regiões escuras na superfície do Sol por baixo das quais poderosos campos magnéticos, criados pelo fluxo de cargas elétricas, se entrelaçam antes de, repentinamente, estalarem jatos explosivos de material solar carregados de radiação e, algumas vezes, com ejeções de massa coronal (CMEs). Por sua vez, as CMEs são caracterizadas pelo disparo de gás ionizado a alta temperatura, provenientes da coroa solar.
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