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Desafio de ilusão de ótica: Você consegue localizar o gato escondido em 7 segundos?

Por CONTI outra — 2 de Janeiro de 2024, 21:56

Se você se considera alguém com olhar atento, tem apenas sete segundos para localizar o ratinho antes que o gato o faça. Desafie-se ou convide amigos e familiares para descobrir quem possui a visão mais apurada.

A importância de exercitar mente e olhos por meio de quebra-cabeças desafiadores é inegável. Nesta ilusão, o desafio está em identificar o rato antes que o gato o faça. Se estiver enfrentando dificuldades, pense de maneira criativa. A dica é desviar o olhar dos troncos, na direção para onde o gato está encarando, e explorar o canto inferior esquerdo da imagem.

A Revelação Surpreendente:

Se você aimda não desvendou o mistério do paradeiro do rato, a resposta é a seguinte: sob os galhos! Os ratos são especialistas em escapar da observação aguçada de predadores como gatos, escondendo-se habilmente, especialmente em espaços apertados. Parabéns se você identificou o roedor; caso contrário, não se preocupe, a prática aprimora essa habilidade ao longo do tempo.

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Redação Conti Outra, com informações do Metro.
Imagem destacada: Reprodução.

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Conversas Pintadas no Festival Passa a Palavra.

Por Miguel Horta — 14 de Novembro de 2023, 19:23


Este ano, com mais energia, voltei a apresentar uma oficina de educação artística no Festival Passa a Palavra - “Conversas Pintadas”, em torno do discurso plástico de dois artistas; um, Neves de Sousa e outra Susa Monteiro, ilustradora que muito aprecio. Susa acrescenta à expressão naturalista de Neves de Sousa a presença das entidades mágicas de Angola. Como sempre fiz uma vista à exposição, antecedendo o trabalho de ateliê, promovendo a expressão individual e a comunicação entre gerações. Pensada para participantes a partir dos 8 anos, esta proposta contou com a presença de jovens, de crianças muito aplicadas e com clara inclinação para as Artes e os Pias. Haviam de ter visto as Mães e os Pais a trabalharem... Deu gosto.



Trouxe os meus materiais do ateliê: bons lápis para a fluidez do traço, lápis aguarela, propondo a integração da pintura e do desenho e técnicas compostas, múltiplos, através da utilização criativa de uma fotocopiadora. De vez em quando parava numa mesa e partilhava mais um modo de fazer. Não se ache que a qualidade do material não é importe, não é um capricho de artista – riscadores, pinceis , suportes profissionais, potenciam as expressões. Ora aqui está uma oficina pronta a replicar. Muito obrigado aos amigos Contabandistas que me mimaram e à dupla Cristina Taquelim Claúdia Fonseca, sempre muito atenta. Espero que tenham gostado da proposta e , se passarem por Oeiras, visitem a Galeria Verney onde tem lugar esta conversa entre artistas.




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Inteligência artificial cria estereótipo de pessoas de 30 países e causa debate nas redes

Por CONTI outra — 17 de Julho de 2023, 20:30

Um ususário do Twitter resolveu usar a inteligência artificial para gerar imagens que correspondam ao estereótipo de cidadãos de 30 diferentes países. Ele compartilhou o resultado do trabalho no Twitter e o post rapidamente viralizou, atingindo quase 4 milhões de pessoa.

O twitteiro, que se identifica na rede social apenas como Medeiros, explicou aos seus seguidores que, primeiro, pediu que o ChatGPTdescrevesse o cidadão de cada um dos 30 países. “Achei engraçado que o único país que a IA especificou que tinha que estar sorrindo foi o Brasil”, comentou, sobre o fato de a tecnologia ter reproduzido o clichê de “povo alegre” brasileiro.

Em seguida ele lançou os dados na plataforma Midjourney, especificando que a imagem deveria ser “feita” com uma determinada câmera, a Kodak Portra 400.

Embora muitas pessoas tenham elogiado a iniciativa de Medeiros, muitos outro usuários do Twitter apontaram a importância de refletir criticamente à respeito do que havia sido gerado pela tecnologia. Por exemplo, pelo fato de ignorar a diversidade de etnias e culturas de cada localidade.

“[A brasileira] É maravilhosa sim, mas eu acho impossível achar um(a) brasileiro(a) típico(a). A gente tem várias etnias misturadas”, escreveu uma seguidora. “Engraçado que todos poderiam ser brasileiros”, disse outra.

Também houve quem ponderasse que um estereótipo não representa necessariamente o perfil típico do cidadão do país. “O estereótipo da Irlanda parece muito com o que eu achei que veria morando aqui, mas o padrão que vejo é bem diferente”, afirmou um internauta.

Confira abaixo as imagens que viralizaram nas redes sociais:

África do Sul

Alemanha

Angola

Arábia Saudita

Argentina

Austrália

Brasil

Cazaquistão

China

Colômbia

Coreia do Sul

Egito

Espanha

Estados Unidos

França

Geórgia

Índia

Indonésia

Irlanda

Islândia

Itália

Jamaica

Japão

México

Nigéria

Portugal

Rússia

Tailândia

Taiwan

Ucrânia

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Redação Conti Outra, com informações d’O Globo.
Imagens: Reprodução/Twitter @rdfmedeiros

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Passa palavra: um festival alegre e luminoso.

Por Miguel Horta — 16 de Novembro de 2022, 18:02

 


Foi a primeira vez que participei no “Passa Palavra” em Oeiras. Muito agradeço o convite embora não tenha contado histórias (ainda estou em recuperação). Uma equipa, com grande apoio dos trabalhadores da Biblioteca Municipal, fazem acontecer este concorrido encontro onde apresentei a oficina “Desenhando os Medos” e o “Caça texturas”, tendo aproveitado a manhã de sábado dia 12 de Novembro para fazer alguns esboços para um conjunto de poemas para a infância que tenho vindo a escrever. Fiquei instalado numa banca do mercado; à minha volta dois ateliês plásticos animaram o espaço que foi pequeno para tanta gente - Tantas famílias! De vez em quando aproximava-se uma criança e lá mostrava o que estava fazendo de lápis na mão. Esboços e mais esboços – também é uma forma de partilhar o trabalho da ilustração... 

Lá em baixo, junto à banca do peixe, a Renata Bueno fazia uns grandes e saborosos desenhos. De tarde foi a vez de caçar texturas na rua, bem em frente ao mercado. Um belo grupo de famílias aderiu à proposta e alguns dos mais pequenos demonstraram ser grandes caçadores de texturas – riscaram e riscaram... Depois com a preciosa ajuda da Susana Serrano, ficou montada uma pequena exposição. Faltaram alguns trabalhos, pois as famílias gostaram tanto do resultado final que levaram para casa a sua coleção de texturas. Gostei. Pois Viva o Passa Palavra!

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Desenhando os Medos em Oeiras

Por Miguel Horta — 11 de Novembro de 2022, 19:54

 


É a primeira vez que participo no Festival Passa Palavra, não como narrador, mais como artista plástico/arte educador; o balanço não poderia ser mais positivo. É no meio das crianças que eu gosto de estar e partilhar o meu modo de fazer e os materiais que utilizo. O facto de os alunos utilizarem material de qualidade nos seus desenhos reflete-se claramente nos resultados expressivos. O tema desta oficina de desenho/ilustração (a preto e branco) foi o Medo. Que medos nos habitam? Que possibilidade existe de os exorcizar através de um traço? A turma de primeiro ano, de Oeiras que compareceu pontual na Galeria Municipal Verney, aderiu naturalmente à proposta. Ao princípio estranharam (a professora também) mas acabaram por entrar numa velocidade de criação muito bonita. Aos poucos libertaram-se do modo formatado com que se tratam as expressões na generalidade das escolas – a ideia é desconstruir e pegar num tema que faz pensar em profundidade. Em determinada altura, pegando no medo do Mar, pedi que me desenhassem uma tempestade feroz com vento e chuva - Tudo, desenhado a grafite sobre folhas grandes; quando a chuva chegou ao papel foi muito engraçado escutar a conversa do lápis contra o suporte - Tic! Tic! Tic! conversava a grafite e todos juntos fizeram uma saraivada. Nesta oficina tive o precioso apoio da Cristina Taquelim pois ainda necessito de apoio na realização destes ateliês; mas não tarda, estou fino. No fim de semana regresso a Oeiras para ilustrar/desenhar ao vivo e para realizar nova oficina, desta vez o “Caça Texturas” que se acontecerá no mercado municipal. Se o sol brilhar e tudo estiver bem seco, vamos para as ruas! Lá vos aguardamos – a entrada é livre.

Um dos miúdos disse-me que iria desenhar "uns monstros pequenos, uma espécie de minhocas, que entram dentro do meu corpo e roem-me o coração". E assim o fez, deixando-me a pensar...

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Medos na Biblioteca

Por Miguel Horta — 4 de Novembro de 2022, 13:12

 


A oficina Desenhando os medos teve lugar na Biblioteca de Cascais/Casa da Horta no dia 29 de Outubro. Levei os meus materiais de desenho e partilhei algumas técnicas. A sessão foi muito descontraída, sendo o público maioritariamente brasileiro (muito nervosos com o desenlace eleitoral no Brasil. Penso que o maior medo era o Bolsonaro...). Gosto muito de fazer esta oficina, onde adultos e crianças descontraem ao longo da tarde, conversando e desenhando, experimentando material profissional, o mesmo que utilizo para os meus trabalhos. Esta oficina repete, no contexto do festival Passa Palavra (Oeiras), no dia 8 de Novembro na Livraria-Galeria Municipal Verney.

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Namoro de Verão

Por Miguel Horta — 19 de Agosto de 2022, 22:34

Ilustração: Miguel Horta

Nas férias
que tal aproveitar
para conhecer um pouco melhor
o precioso Museu da nossa costa?

Nesta altura do ano, em zonas da nossa costa menos pressionadas pelo homem, é possível encontrar à beira mar uns cachos de cor grená escuro (quase preto), gelatinosos, que mais parecem algas; ora bem, trata-se de ovos de choco (Sepia Officinalis). É o resultado de um belo namoro entre estes moluscos que só afortunados e discretos observadores das marés conseguem assistir. Tal como o polvo ou a lula, o choco comunica (também) através da exibição e mudança de padrões da sua pele, expressando uma miríade de situações e reações, incluindo o discurso amoroso. Os machos, um pouco antes da cópula, apresentam um padrão às riscas e as fêmeas uma aparência mais neutral, enquanto flutuam num suave vai e vem com pequenos toques laterais, até se unirem num prolongado abraço de tentáculos. Às vezes, um maroto de um machozito mais pequeno decide envergar o padrão miudinho das fêmeas para se aproximar e, num momento de distração, zás! Engana o galã mais velho, no meio da confusão. Depois, cabe à fêmea colar os seus ovos, em cachos de cápsulas, a algas, rochas e até objetos submersos, onde ficam até à eclosão. Deixo-vos aqui o poema “Namoro” do meu livro “Rimas Salgadas”, para acompanhar estes dias de Verão.

Namoro


Namora o choco
a choca
na baixa-mar
sobre a areia
abre os tentáculos
e beija
a sua amante salgada

Deste enlace
delirante
que pode ser demorado
nascem cachos de filhotes
mais parecendo
uvas do mar



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Gotas de vozes em Arraiolos

Por Miguel Horta — 26 de Junho de 2022, 21:20


Uma sessão intensa na Biblioteca Municipal sobre um belo tapete de Arraiolos.

9 de Junho
Há muito tempo que tinha vontade de trabalhar com a Professora Bibliotecária Paula Gaspar; temos o mesmo gosto em trabalhar com crianças com necessidades educativas específicas em contexto de Biblioteca Escolar. Chegou finalmente esse dia, com o precioso apoio da Biblioteca Municipal de Arraiolos onde realizámos as sessões, em plena festa dos tapetes. A vila fica linda com aqueles tapetes pelo chão e nas varandas, ainda a possibilidade de assistir ao vivo à tosquia de uma ovelha (!) no meio da feira que montaram no centro. Realizámos a primeira sessão CEF (Tratadores de animais em cativeiro). E que bem que correu a sessão! Espero que tenha sido útil para os docentes envolvidos neste desafio. António Gedeão foi o poeta eleito e o livro Zoom fez com que todos viajassem pelo mundo através das memórias convocadas pelas imagens da obra. Aproveitei para ler dois textos do Rimas salgadas, com a participação alegre e ruidosa do "público marinho". A sessão foi transmitida em streaming por uma equipa da Câmara Municipal e ainda está disponível para visualização na sua página do facebook . Da parte da tarde, no contexto do projeto “Gotas de vozes” (tema central a água), estive com o 8º ano da Professora Bibliotecária, uma turma inclusiva, muito variada. Falei sobre os meus livros (em especial o Rimas Salgadas) e brinquei com eles, falei um pouco de mim, li um poema de Maria Alberta Menéres e fiz uma ilustração ao vivo (o Pedro lá ficou retratado no desenho...), aturei a lateral direita do campo, lancei algumas perguntas e levei o meu peixe – robô que nadou e nadou num aquário improvisado.


Só agora, com calma, consegui apreciar como deve ser a vossa produção escrita – Sim! Estou a falar para vocês, alunos. Fartaram-se de trabalhar; a vossa professora já me tinha enviado informação sobre a pesquisa que realizaram – Parabéns! Gostei bastante de estar convosco, apesar dos zangados do costume, vocês sabem bem quem são… Espero que tenha sido agradável o vosso início da tarde – Façam o favor de ter um Verão fantástico!

Gotas de vozes: que bonitas ficaram as capas dos trabalhos...


Fica aqui a minha palavra de apreço à
Carla Cândido, pela atenção e hospitalidade, reflexo do apoio do Município a esta iniciativa.

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