Se você se considera alguém com olhar atento, tem apenas sete segundos para localizar o ratinho antes que o gato o faça. Desafie-se ou convide amigos e familiares para descobrir quem possui a visão mais apurada.
A importância de exercitar mente e olhos por meio de quebra-cabeças desafiadores é inegável. Nesta ilusão, o desafio está em identificar o rato antes que o gato o faça. Se estiver enfrentando dificuldades, pense de maneira criativa. A dica é desviar o olhar dos troncos, na direção para onde o gato está encarando, e explorar o canto inferior esquerdo da imagem.
Se você aimda não desvendou o mistério do paradeiro do rato, a resposta é a seguinte: sob os galhos! Os ratos são especialistas em escapar da observação aguçada de predadores como gatos, escondendo-se habilmente, especialmente em espaços apertados. Parabéns se você identificou o roedor; caso contrário, não se preocupe, a prática aprimora essa habilidade ao longo do tempo.
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Redação Conti Outra, com informações do Metro.
Imagem destacada: Reprodução.
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Um ususário do Twitter resolveu usar a inteligência artificial para gerar imagens que correspondam ao estereótipo de cidadãos de 30 diferentes países. Ele compartilhou o resultado do trabalho no Twitter e o post rapidamente viralizou, atingindo quase 4 milhões de pessoa.
O twitteiro, que se identifica na rede social apenas como Medeiros, explicou aos seus seguidores que, primeiro, pediu que o ChatGPTdescrevesse o cidadão de cada um dos 30 países. “Achei engraçado que o único país que a IA especificou que tinha que estar sorrindo foi o Brasil”, comentou, sobre o fato de a tecnologia ter reproduzido o clichê de “povo alegre” brasileiro.
Em seguida ele lançou os dados na plataforma Midjourney, especificando que a imagem deveria ser “feita” com uma determinada câmera, a Kodak Portra 400.
Embora muitas pessoas tenham elogiado a iniciativa de Medeiros, muitos outro usuários do Twitter apontaram a importância de refletir criticamente à respeito do que havia sido gerado pela tecnologia. Por exemplo, pelo fato de ignorar a diversidade de etnias e culturas de cada localidade.
“[A brasileira] É maravilhosa sim, mas eu acho impossível achar um(a) brasileiro(a) típico(a). A gente tem várias etnias misturadas”, escreveu uma seguidora. “Engraçado que todos poderiam ser brasileiros”, disse outra.
Também houve quem ponderasse que um estereótipo não representa necessariamente o perfil típico do cidadão do país. “O estereótipo da Irlanda parece muito com o que eu achei que veria morando aqui, mas o padrão que vejo é bem diferente”, afirmou um internauta.
Confira abaixo as imagens que viralizaram nas redes sociais:
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Redação Conti Outra, com informações d’O Globo.
Imagens: Reprodução/Twitter @rdfmedeiros
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Foi a primeira vez que participei no “Passa Palavra” em Oeiras. Muito agradeço o convite embora não tenha contado histórias (ainda estou em recuperação). Uma equipa, com grande apoio dos trabalhadores da Biblioteca Municipal, fazem acontecer este concorrido encontro onde apresentei a oficina “Desenhando os Medos” e o “Caça texturas”, tendo aproveitado a manhã de sábado dia 12 de Novembro para fazer alguns esboços para um conjunto de poemas para a infância que tenho vindo a escrever. Fiquei instalado numa banca do mercado; à minha volta dois ateliês plásticos animaram o espaço que foi pequeno para tanta gente - Tantas famílias! De vez em quando aproximava-se uma criança e lá mostrava o que estava fazendo de lápis na mão. Esboços e mais esboços – também é uma forma de partilhar o trabalho da ilustração...
Lá em baixo, junto à banca do peixe, a Renata Bueno fazia uns grandes e saborosos desenhos. De tarde foi a vez de caçar texturas na rua, bem em frente ao mercado. Um belo grupo de famílias aderiu à proposta e alguns dos mais pequenos demonstraram ser grandes caçadores de texturas – riscaram e riscaram... Depois com a preciosa ajuda da Susana Serrano, ficou montada uma pequena exposição. Faltaram alguns trabalhos, pois as famílias gostaram tanto do resultado final que levaram para casa a sua coleção de texturas. Gostei. Pois Viva o Passa Palavra!
É a primeira vez que participo no Festival Passa Palavra, não como narrador, mais como artista plástico/arte educador; o balanço não poderia ser mais positivo. É no meio das crianças que eu gosto de estar e partilhar o meu modo de fazer e os materiais que utilizo. O facto de os alunos utilizarem material de qualidade nos seus desenhos reflete-se claramente nos resultados expressivos. O tema desta oficina de desenho/ilustração (a preto e branco) foi o Medo. Que medos nos habitam? Que possibilidade existe de os exorcizar através de um traço? A turma de primeiro ano, de Oeiras que compareceu pontual na Galeria Municipal Verney, aderiu naturalmente à proposta. Ao princípio estranharam (a professora também) mas acabaram por entrar numa velocidade de criação muito bonita. Aos poucos libertaram-se do modo formatado com que se tratam as expressões na generalidade das escolas – a ideia é desconstruir e pegar num tema que faz pensar em profundidade. Em determinada altura, pegando no medo do Mar, pedi que me desenhassem uma tempestade feroz com vento e chuva - Tudo, desenhado a grafite sobre folhas grandes; quando a chuva chegou ao papel foi muito engraçado escutar a conversa do lápis contra o suporte - Tic! Tic! Tic! conversava a grafite e todos juntos fizeram uma saraivada. Nesta oficina tive o precioso apoio da Cristina Taquelim pois ainda necessito de apoio na realização destes ateliês; mas não tarda, estou fino. No fim de semana regresso a Oeiras para ilustrar/desenhar ao vivo e para realizar nova oficina, desta vez o “Caça Texturas” que se acontecerá no mercado municipal. Se o sol brilhar e tudo estiver bem seco, vamos para as ruas! Lá vos aguardamos – a entrada é livre.
Um dos miúdos disse-me que iria desenhar "uns monstros pequenos, uma espécie de minhocas, que entram dentro do meu corpo e roem-me o coração". E assim o fez, deixando-me a pensar...
A oficina Desenhando os medos teve lugar na Biblioteca de Cascais/Casa da Horta no dia 29 de Outubro. Levei os meus materiais de desenho e partilhei algumas técnicas. A sessão foi muito descontraída, sendo o público maioritariamente brasileiro (muito nervosos com o desenlace eleitoral no Brasil. Penso que o maior medo era o Bolsonaro...). Gosto muito de fazer esta oficina, onde adultos e crianças descontraem ao longo da tarde, conversando e desenhando, experimentando material profissional, o mesmo que utilizo para os meus trabalhos. Esta oficina repete, no contexto do festival Passa Palavra (Oeiras), no dia 8 de Novembro na Livraria-Galeria Municipal Verney.
Ilustração: Miguel Horta |
Nesta altura do ano, em zonas da nossa costa menos pressionadas pelo homem, é possível encontrar à beira mar uns cachos de cor grená escuro (quase preto), gelatinosos, que mais parecem algas; ora bem, trata-se de ovos de choco (Sepia Officinalis). É o resultado de um belo namoro entre estes moluscos que só afortunados e discretos observadores das marés conseguem assistir. Tal como o polvo ou a lula, o choco comunica (também) através da exibição e mudança de padrões da sua pele, expressando uma miríade de situações e reações, incluindo o discurso amoroso. Os machos, um pouco antes da cópula, apresentam um padrão às riscas e as fêmeas uma aparência mais neutral, enquanto flutuam num suave vai e vem com pequenos toques laterais, até se unirem num prolongado abraço de tentáculos. Às vezes, um maroto de um machozito mais pequeno decide envergar o padrão miudinho das fêmeas para se aproximar e, num momento de distração, zás! Engana o galã mais velho, no meio da confusão. Depois, cabe à fêmea colar os seus ovos, em cachos de cápsulas, a algas, rochas e até objetos submersos, onde ficam até à eclosão. Deixo-vos aqui o poema “Namoro” do meu livro “Rimas Salgadas”, para acompanhar estes dias de Verão.
Namoro
Uma sessão intensa na Biblioteca Municipal sobre um belo tapete de Arraiolos. |
Gotas de vozes: que bonitas ficaram as capas dos trabalhos... |