Noticias em eLiteracias

🔒
✇ CONTI outra

Denise Rocha viraliza na web ao surgir irreconhecível após vários procedimento: “Outra pessoa”

Por CONTI outra — 31 de Outubro de 2023, 20:42

Denise Rocha causou furor nas redes sociais ao surgir muito diferente em suas últimas fotos postadas no Instagram. A ex-assessora parlamentar, que ficou conhecida como “Furacão da CPI” em 2012, enteve entre os assuntos mais comentados do Twitter/X nesta segunda-feira (30) ao exibir sua nova aparência após passar por diversos procedimentos estéticos, como peeling de fenol para “rejuvenescer o rosto”.

A modelo retirou o ácido hialurônico que havia colocado anos atrás e refez o preenchimento labial e a harmonização facial. Ela ainda aumentou as próteses nos seios e adotou cabelos platinados e muito lisos.

Denise Rocha impressionou com mudança no visual desde que foi vice-campeã de ‘A Fazenda 6’ — Foto: Reprodução Instagram

“Como pode a Denise Rocha, a furacão da CPI, ter saído disso para isso”, comentou um internauta. “Só eu que prefiro antes?”, questionou outro. “A mulher nasceu de novo. Irreconhecível”, escreveu uam terceira pessoa.

Antes e depois de Denise Rocha viralizou na rede social — Foto: Reprodução Instagram

Em 2013, Denise Rocha esteve entre os articipantes de “A Fazenda 6”, da Record TV, onde protagonizou várias brigas com a também modelo Andressa Urach, que à éopoca era conhecida como vice-Miss bumbum. Bárbara Evans foi a campeã da edição.

Denise Rocha apareceu irreconhecível após passar por procedimentos estéticos — Foto: Reprodução Facebook

Atualmente, Denise faz sucesso em uma plataforma de conteúdo adulto. Para os cuidados com o corpo, ela treina e se atenta à alimentação com acompanhamento médico.

Denise Rocha coleciona mais de 4 milhões de seguidores no Instagram — Foto: Reprodução Instagram

***
Redação Conti Outra, com informações da GQ.
Fotos: Reprodução/Redes sociais.

The post Denise Rocha viraliza na web ao surgir irreconhecível após vários procedimento: “Outra pessoa” appeared first on CONTI outra.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Cientistas querem usar os oceanos para combater as mudanças climáticas; entenda

Por Alessandro Di Lorenzo — 5 de Setembro de 2023, 15:16

Mais de 200 cientistas assinaram uma carta pedindo pesquisas “responsáveis” sobre maneiras de usar os oceanos para reter o dióxido de carbono que aquece o planeta. Eles defendem a adoção de medidas urgentes para conter as mudanças climáticas, que têm provocado o aumento de fenômenos extremos nos últimos anos.

Leia mais

Oceanos podem ajudar a capturar CO2

O aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) contribuiu com o aumento das temperaturas do planeta. Diversos alertas globais já foram emitidos destacando a urgência da diminuição da liberação desses gases na atmosfera, mas especialistas também têm estudado alternativas para absorver as substâncias já emitidas.

Nesse cenário, os oceanos podem ser grandes aliados. Eles já retêm cerca de 50 vezes mais carbono do que a atmosfera. A ideia dos cientistas é turbinar esse fenômeno natural. O problema é que há riscos nesse processo.

É por isso que eles pedem pesquisas responsáveis sobre o tema. Em outras palavras, a carta divulgada pede esforços para que a ciência possa entender melhor as potencialidades dos oceanos, juntamente com quaisquer efeitos colaterais.

Embora as abordagens de remoção de dióxido de carbono baseadas nos oceanos tenham um enorme potencial, também há riscos. A sociedade ainda não tem informações suficientes sobre a eficácia ou os impactos de qualquer abordagem específica e, portanto, não pode tomar decisões informadas sobre seu uso em escala.

Cientistas, em carta divulgada
Oceano é um grande aliado na absorção de CO2, mas existem riscos nesse processo (Imagem: Francesco Scatena/Shutterstock)

Existem riscos para a vida marinha

  • Existem algumas formas conhecidas de aumentar a capacidade dos oceanos de absorver e reter dióxido de carbono.
  • Algumas são naturais, como restaurar ecossistemas costeiros que retiram CO2 por meio da fotossíntese.
  • Outras dependem da tecnologia.
  • Algumas startups com sede na Califórnia construíram plantas-piloto para filtrar o CO2 do oceano, por exemplo.
  • A ideia é tirar o dióxido de carbono das águas para que elas tenham a capacidade de absorver ainda mais a substância.
  • Mas alguns defensores do meio ambiente alertam para os riscos de tais ações para a vida marinha, segundo reportagem da The Verge.

Não fazer nada é antiético, dizem os cientistas

Alguns grandes nomes das ciências climáticas e ambientais assinaram a carta. Caso de David King, ex-conselheiro científico chefe do governo do Reino Unido e James Hansen, ex-cientista climático da Nasa famoso por alertar o mundo sobre as mudanças climáticas durante um depoimento ao Congresso em 1988.

Os oceanos também sofrem o impacto das mudanças climáticas. Uma onda de calor no Atlântico está dizimando os recifes de coral da Flórida, por exemplo (saiba mais sobre o assunto clicando aqui).

Eu vi esses declínios maciços na saúde dos oceanos (…) Não fazer nada é antiético, essencialmente. Precisamos pelo menos descobrir os riscos e os benefícios, ver se podemos ajudar a resolver o problema que criamos.

Débora Iglesias-Rodriguez, presidente do departamento de Ecologia, Evolução e Biologia Marinha da Universidade da Califórnia

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal

O post Cientistas querem usar os oceanos para combater as mudanças climáticas; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Você sabia que peixes podem morrer afogados?

Por Mateus Dias — 29 de Agosto de 2023, 00:11

A temperatura da água é muito importante para a sobrevivência de alguns peixes que vivem em oceanos abertos. Se ela estiver excepcionalmente quente, os níveis de oxigênio no mar diminuem e esses animais acabam morrendo afogados.

À medida que as temperaturas oceânicas aumentam, o nível de oxigênio dissolvido na água diminui. Ao mesmo tempo, o calor aumenta a taxa metabólica dos peixes, necessitando de mais energia e oxigenação. Sem oxigênio, esses animais terão que retirar energia de outros processos, como reprodução e crescimento, podendo causar a morte deles.

Desde abril, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos vem monitorando as temperaturas oceânicas. Milhares de peixes mortos já chegaram às áreas costeiras da Flórida e do Texas e em agosto, durante uma semana inteira, as temperaturas do Oceano Atlântico e do Golfo do México ultrapassaram 31° C.

Além da morte por falta de oxigênio, chamada de hipóxia, as altas temperaturas também acarretam o aumento da salinidade do oceano, resultando em uma combinação estressante para os peixes. Animais que vivem em baías e estuários são mais tolerantes a essas condições, já os peixes que vivem em oceanos abertos estão acostumados com ambientes estáveis, não sendo tão resilientes às mudanças.

Leia mais:

Onda de calor e mudanças climáticas

Até 2080, cerca de 70% dos oceanos globais irão sofrer perda de oxigênio devido às altas temperaturas, segundo um estudo de 2021, publicado na Geophysical Research Letters. No entanto, de acordo com o pesquisador Martin Grosell, professor e presidente do Departamento de Biologia Marinha e Ecologia na Escola Rosenstiel de Ciências Marinhas, Atmosféricas e da Terra da Universidade de Miami, é difícil prever até que ponto as atuais ondas de calor marinha irão afetar a população global de peixes.

Provavelmente não é bom, mas tentar determinar o impacto de uma onda de calor marinha isolada, como a que estamos vivendo este verão, nas populações de peixes é difícil para nós determinarmos. O que é importante perceber é que estas ondas de calor marinhas estão ocorrendo com mais frequência e são de maior gravidade do que costumavam ser com outros estressores.

Martin Grosell, em comunicado

Atividades de migração de peixes de áreas mais quentes para mais frias e com maior oxigenação já estão sendo observadas. Além disso, fisiologistas de peixes apontam que os peixes ficarão menores à medida que os oceanos continuam aquecendo.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

O post Você sabia que peixes podem morrer afogados? apareceu primeiro em Olhar Digital.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Novo sistema de refrigeração pode reduzir emissão de gases poluentes

Por Mateus Dias — 2 de Agosto de 2023, 11:22

Atualmente os sistemas de refrigeração transportam o calor de um espaço por meio de algum gás que resfria a medida que expande. No entanto, muitos desses gases refrigerantes podem ser prejudiciais ao planeta e contribuírem para as mudanças climáticas e o aquecimento global, como os hidrofluorcarbonos (HFCs). Agora, pesquisadores podem ter descoberto um método de refrigeração melhor e mais seguro para a Terra.

Essa nova técnica é conhecida como resfriamento ionocalórico e o método foi desenvolvido por pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e utiliza da energia liberada ou absorvida de uma substância durante uma mudança de fases.

Um exemplo é quando o gelo derrete e se transforma em água. Ele faz isso absorvendo o calor do ambiente, ao mesmo tempo que o resfria. Mas se algum sal for adicionado ao processo, ele pode liberar íons que irão diminuir o ponto de solidificação e derreter o gelo sem que seja necessário absorver calor do ambiente. No sistema ionocalórico é utilizado um sal para derreter determinado fluido e resfriar os arredores.

Uma corrente passa pelo sistema composto pelo sal e o fluido e move os íons nele, deslocando o ponto de solidificação e fazendo com que ocorram alterações de temperatura sem adição de calor.

Leia mais:

Redução de gases do aquecimento global

Um dos experimentos realizados pela equipe utilizou um sal formado por iodo e sódio para derreter o carbonato de etileno, solvente orgânico produzido a partir de dióxido de carbono. Assim, o sistema ionocalórico além de ser zero poluente, também pode reduzir os gases do efeito estufa na atmosfera.

O experimento demonstrou ser mais eficiente do que outras tecnologias calóricas atuais. O sistema de refrigeração ionacalórico pode contribuir para redução da produção e consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs) e desempenhar um papel importante no acordo que visa reduzir a emissão desses poluentes. 

Agora os pesquisadores pretendem levar o sistema de refrigeração para fora dos laboratórios e colocá-lo em uso comercial, podendo ser utilizados tanto para resfriamento, quanto para aquecimento.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!

O post Novo sistema de refrigeração pode reduzir emissão de gases poluentes apareceu primeiro em Olhar Digital.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Pesquisa no Ártico vai coletar dados para treinar inteligência artificial

Por Pedro Borges Spadoni — 26 de Julho de 2023, 12:09

O navio quebra-gelo Healy, da Guarda Costeira dos EUA, iniciou uma missão científica de três meses no Ártico, com o objetivo de coletar dados para treinar ferramentas de IA (inteligência artificial).

Para quem tem pressa:

  • O navio quebra-gelo Healy, da Guarda Costeira dos EUA, vai passar três meses no Ártico, numa missão científica;
  • O objetivo dessa missão é coletar dados para treinar ferramentas de IA;
  • Câmeras instaladas por pesquisadores do MIT vão capturar imagens da região;
  • Essas imagens servirão para estudos sobre as mudanças climáticas;
  • Além disso, serão utilizadas para desenvolver ferramentas de IA capazes de analisar o ambiente ártico.

Durante a missão, câmeras instaladas por pesquisadores do Laboratório Lincoln, do MIT, vão capturar imagens da região. Elas servirão para estudos sobre as mudanças decorrentes do aquecimento global.

Leia mais:

IA e pesquisa no Ártico

Navio quebra-gelo da Guarda Costeira dos EUA no Ártico
(Imagem: Paul Metzger/Guarda Costeira dos EUA)

As imagens coletadas serão utilizadas no desenvolvimento de ferramentas de IA capazes de analisar o ambiente ártico, contribuindo para uma navegação segura e eficiente.

A pesquisa ressalta a importância das imagens coletadas a partir de navios para treinar ferramentas de visão computacional. Isso porque as imagens de satélite ou aéreas fornecem informações limitadas sobre o ambiente no Ártico.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos está particularmente interessada nesse desenvolvimento. É que ele auxiliará o planejamento de missões navais, além de automatizar a análise de dados na região do Ártico.

Essa região está cada vez mais acessível ao tráfego marítimo – tanto navios militares quanto embarcações envolvidas em pesca ilegal.

Como a pesquisa será feita

Pesquisadores de IA no Ártico
Da esquerda para a direta, pesquisadores Paul Metzger, Michael Emily e Amna Greaves (Imagem: Ensign James Pizaro/Guarda Costeira dos EUA)

A instalação de câmeras infravermelhas no quebra-gelo Healy permitirá a coleta de imagens de alta qualidade em condições climáticas extremas e iluminação adversa, o que possibilitará uma melhor compreensão das mudanças ocorridas na região.

O objetivo da pesquisa é disponibilizar um conjunto de dados aberto ao público, para que a comunidade de pesquisadores possa desenvolver ferramentas que auxiliem nas operações no Ártico e no combate às mudanças climáticas.

A equipe de pesquisa também planeja disponibilizar modelos de detecção de objetos e classificadores para identificar e rastrear objetos nas imagens coletadas.

O projeto foi realizado em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Guarda Costeira dos EUA e a Teledyne FLIR.

Além disso, espera-se que os resultados contribuam para o avanço do conhecimento sobre a região e para a aplicação da IA em diversos desafios enfrentados pelos EUA.

Com informações de MIT

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal! 

O post Pesquisa no Ártico vai coletar dados para treinar inteligência artificial apareceu primeiro em Olhar Digital.

✇ CONTI outra

Onda de calor na China faz crescer a popularidade dos ‘facekinis’

Por CONTI outra — 22 de Julho de 2023, 21:16

As temperaturas estão novamente alcançando níveis recordes na China, com termômetros marcando acima de 35°C e, em algumas regiões, a superfície do solo chegando a uma impressionante marca de 80°C. Diante desse cenário escaldante, os cidadãos chineses encontraram formas peculiares de se protegerem, dando origem a uma verdadeira tendência de acessórios de proteção.

O item mais notável dessa tendência é o “facekini”, uma máscara facial completa que tem ganhado popularidade como uma forma de proteção contra o sol abrasador.

Além dos facekinis, os moradores e visitantes do país estão adotando outras estratégias inovadoras, como o uso de mangas separadas para cobrir os braços, jaquetas leves confeccionadas em tecidos resistentes aos raios UV e até mesmo chapéus equipados com ventiladores embutidos, tudo para aliviar o impacto do calor intenso.

Os números impressionantes mostram o impacto dessa tendência no mercado. De acordo com o jornal Global Times, os pedidos de roupas à prova de sol aumentaram assombrosos 136,8% ao ano, durante o período de maio a junho. Comparado ao ano anterior, o valor dos pedidos em 2023 aumentou incríveis sete vezes.

Uma exibição que chamou a atenção dos turistas e das mídias foi um termômetro colossal de 12 metros de altura, apresentado pela televisão estatal chinesa. Esse imponente instrumento indicava 80°C, temperatura registrada nas Montanhas Flamejantes, em Xinjiang, que ilustra a gravidade da situação.

@kokofaceyoga 🤣🤣🤣 I will go to beach with this on if the video hits 500k #kokohayashi #kokofaceyoga #faceposture ♬ Music For a Sushi Restaurant – Harry Styles

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, junho registrou a média global mais quente já documentada na história, e esse cenário ainda prevalece em julho.

Enquanto a China enfrenta as consequências desse calor extremo, os cidadãos continuam a buscar maneiras criativas e engenhosas para lidar com as condições desafiadoras do verão escaldante.

***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Terra.
Fotos: Reprodução.

The post Onda de calor na China faz crescer a popularidade dos ‘facekinis’ appeared first on CONTI outra.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Mundo já enfrentou um El Niño de 270 anos

Por Mateus Dias — 6 de Julho de 2023, 11:15

O El Niño é um fenômeno natural onde as águas do Oceano Pacifico sofrem mudanças de temperatura na altura do equador, causando alterações climáticas mundialmente. Ele geralmente dura de 9 a 12 meses, mas uma pesquisa recente apontou que condições semelhantes às causadas pelo fenômeno podem ter durado 270 anos.

A descoberta veio depois que pesquisadores retiraram núcleos de sedimentos do Lago Bulusan, nas Filipinas. A análise do material revelou que durante os anos de 1630 a 1900, o mundo provavelmente viu o fenômeno acontecer, durante um período conhecido como Pequena Era do Gelo (LIA).

Leia mais:

El Niño e Pequena Era do Gelo

A Pequena Era do Gelo durou de 1300 a 1850 e foi marcada por temperaturas muito frias na Europa, no entanto, não se sabe se ele foi um evento global, devido a falta de registro na maior parte do mundo.

Tentando resolver esse problema, a pesquisadora Ana Prohaska liderou uma equipe que está coletando cerca de 1400 anos de sedimentos no Lago Bulusan. A análise revelou que entre 1600 e 1650, a ocorrência das chuvas no outono caiu drasticamente e permaneceu assim até 1900. Acredita-se que essa mudança tenha sido causada pela diferença de temperatura na superfície das águas entre o leste e oeste do pacífico, conhecidas como gradientes sazonais.

Isso não significa que o El Niño foi permanente durante quase 3 séculos. Ao invés disso, as condições climáticas foram deslocadas nessa direção, com flutuações em escalas anuais e decadais.  

Nosso estudo fornece evidências convincentes para a intrincada relação entre gradientes zonais na temperatura da superfície do mar e padrões hidrológicos no Pacífico tropical.

Ana Prohaska, em comunicado

A pesquisa, não consegue apontar se um El Niño tão duradouro como esse pode acontecer de novo. Mas pode ajudar a entender como o Oceano Pacifico pode responder às mudanças climáticas.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal! 

O post Mundo já enfrentou um El Niño de 270 anos apareceu primeiro em Olhar Digital.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Animação da NASA ilustra aumento do nível do mar em 30 anos

Por Flavia Correia — 22 de Junho de 2023, 20:48

Em 30 anos, o nível médio do mar da Terra subiu 9,85 centímetros, segundo a NASA. Embora pareça pouco, a agência diz que é um aumento “sem precedentes nos últimos 2.500 anos”. 

Já que pode não ser tão fácil imaginar como a elevação do nível do mar já está remodelando o planeta em que vivemos, o Estúdio de Visualização Científica da NASA desenvolveu uma animação para ilustrar isso em escala.

Na segunda-feira (19), o climatologista Zack Lab, cientista da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), compartilhou o vídeo no Twitter. No material, pode-se ver claramente como o nível da água dos oceanos do mundo aumentou significativamente nas últimas décadas – sem nenhuma perspectiva de que possa parar tão cedo.

"Sea Level Through a Porthole" – new animation by @NASAViz at https://t.co/YADfJXlaq7

Learn more from @NASAClimate at https://t.co/kAiasdwZGl #ClimateChange pic.twitter.com/4X0c7ibKXa

— Zack Labe (@ZLabe) June 19, 2023

A animação mostra o ponto de vista da vigia de um barco. Conforme os anos passam, o nível da água sobe um pouco mais.

O clipe documenta a mudança no nível global do mar a partir de 1993, quando os satélites começaram a fazer um registro confiável da mudança, até 2022. Os dados são alimentados em modelos climáticos globais que tentam conciliar diversos elementos das condições da superfície do nosso planeta. 

Leia mais:

O que provoca o aumento do nível do mar

Para analisar o aumento do nível do mar, essas três décadas de observações por satélite são acompanhadas de medições de marégrafos costeiros, dados sobre massas de gelo e, claro, o aumento das emissões de gases de efeito estufa – algo diretamente relacionado com as mudanças climáticas impulsionadas pelo homem, especialmente pela queima de combustíveis fósseis, que retém o calor.

Sintetizar esses dados e deixar bem claro o que tudo isso significa para as pessoas em todo o mundo tem sido um dos maiores problemas no centro da crise climática.

Embora a atmosfera tenha sido por muito tempo o cobertor aconchegante da Terra, o planeta agora está sufocando sob o peso das emissões de dióxido de carbono. E são os oceanos que absorvem 90% do calor que nós, seres humanos, adicionamos ao sistema.

Grandes quantidades de água procedentes das camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida estão derretendo a uma taxa alarmante, o que também é um fator determinante para o aumento dos oceanos. Por último, mas não menos importante, o derretimento das geleiras de montanha também está contribuindo consideravelmente.

Segundo a NASA, o impacto dessas mudanças será profundo. As regiões costeiras e as áreas baixas assumirão grande parte do fardo inicial, mas o aumento do nível do mar também tem o potencial de permitir que tempestades e inundações cheguem mais para dentro no continente. Isso será devastador para um grande número de assentamentos humanos em todo o mundo, além da destruição dos ambientes naturais.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

O post Animação da NASA ilustra aumento do nível do mar em 30 anos apareceu primeiro em Olhar Digital.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Aquecimento global faz pais reconsiderarem planos para mais filhos

Por Daniel Junqueira — 20 de Junho de 2023, 20:23

As mudanças climáticas estão alterando os planos da população global para o futuro. É isso o que indica um estudo publicado pela Morning Consult, que afirma que ao menos 53% dos pais e mães entrevistados mudaram de ideia em relação a quantos filhos terão.

O estudo entrevistou mais de 5 mil pessoas na Índia, Singapura, Estados Unidos e Reino Unido. Ao menos mil pais ou mães foram questionados no período.

Leia mais:

Ameaças do aquecimento global são consenso

Praticamente todos os pais e mães entrevistados concordam que o aquecimento global e as mudanças climáticas são ameaças reais à humanidade — 91% dos entrevistados confirmaram se preocupar com a questão.

Pais mudaram de ideia em relação a ter mais filhos graças ao aquecimento global.
Pais mudaram de ideia em relação a filhos devido ao aquecimento global. Imagem: fizkes/Shutterstock

Entre as principais preocupações estão o aumento das temperaturas globais (62%), falta de água potável (51%), mudança nos níveis do mar (43%) e grandes eventos climáticos (43%).

Além disso, mais da metade dos pais entrevistados afirmam que os riscos causados pelo aquecimento global alteraram a decisão de ter mais filhos.

Consumo e trabalho também são afetados

Hábitos de consumo e trabalho também podem ser modificados graças às ameaças das mudanças climáticas. Dos pais e mães entrevistados, 43% afirmou ter reconsiderado um emprego em determinada empresa devido ao comprometimento ambiental e social corporativo.

Além disso, 64% dos entrevistados preferem adquirir produtos de fontes sustentáveis, e 60% dizem que a sustentabilidade é fundamental na decisão de uma compra.

Eles estariam dispostos a pagar mais por um produto caso soubessem que as práticas das empresas envolvidas são consideradas sustentáveis. Dos entrevistados, 75% pagariam mais por roupas sustentáveis; 62% por suprimentos para animais de estimação; 59% pros produtos tecnológicos e 66% por celulares.

Os pais e mães entrevistados ainda afirmaram que a responsabilidade por boas decisões climáticas cabem às empresas — 51% deles diz que grandes corporações tem “muita” responsabilidade nessas questões, e 36% afirmam que cabe ao consumidor exigir boas práticas ambientais por parte das empresas.

Via CNBC

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

O post Aquecimento global faz pais reconsiderarem planos para mais filhos apareceu primeiro em Olhar Digital.

✇ Olhar Digital :: Olhar Digital Geral

Submundo da Sibéria está revelando segredos de 650 mil anos

Por Mateus Dias — 7 de Junho de 2023, 21:55

Os permafrosts são terrenos permanentemente congelados por pelo menos dois anos, mas alguns deles se formaram há tanto tempo que podem fornecer informações sobre o clima e até mesmo a vida de milhares de anos atrás, como a cratera Batagay, na Sibéria, que está congelada a 650 mil anos.

A Batagay é o permafrost mais antigo já encontrado na Sibéria e o segundo do mundo, sendo conhecida pelos locais como “porta de entrada para o submundo”. Ela possui cerca de 0,8 quilômetros quadrados de área e seu paredão principal chega a medir 55 metros de altura, da onde os pesquisadores conseguiram coletar amostras de diferentes períodos.

As primeiras descobertas foram publicadas em um estudo na revista Quaternary Research em 2021, e agora, em abril deste ano, os resultados finais foram apresentados durante a Assembleia Geral da União Europeia de Geociências.

Leia mais:

Datação do permafrost

Para datar as diferentes camadas do permafrost, os pesquisadores usaram três métodos. O primeiro, por radiocarbono, forneceu uma janela de 60 mil anos atrás. Os outros dois foram a datação por cloro-36 e luminescência, que mede a última vez que sedimentos foram expostos à luz solar a partir da energia liberada pelos fótons em cristais minerais no subsolo, ambos fornecendo datações que podem remontar entre 500 mil a 1 milhão de anos.

As medições revelaram então que a camada mais antiga se formou há 650 mil anos durante o maior período glacial do hemisfério norte dos últimos milhões de anos. Depois disso, existe uma lacuna até cerca de 200 mil anos atrás, que os pesquisadores não sabem dizer se foi causada pelo derretimento das camadas intermediárias ou se simplesmente não houve camadas de permafrost adicionais nesse período.

Outra lacuna foi encontrada por volta de 130 mil anos, causada provavelmente pelo aquecimento do planeta durante um período interglacial. Estudar o permafrost antes e depois dessas lacunas pode fornecer informações sobre a época e até mesmo revelar mais sobre as mudanças climáticas atuais.

Dado o fato de que há tanto carbono antigo no permafrost, esperamos poder ajudar um pouco a prever como o permafrost pode reagir às mudanças climáticas no futuro.

Thomas Opel, paleoclimatologista, em resposta a Live Sicence

Além disso, ele também pode fornecer pistas sobre a fauna e flora do passado. Em 2018, um potro de cavalo do Pleistoceno, de cerca de 40 mil anos, foi encontrado pendurado na cratera de Batagay, e estava tão preservado que parecia ter acabado de morrer.

Outros vestígios de vida encontrados no local, datam dos últimos 60 mil anos, mas os cientistas estão estudando as camadas mais antigas, observando a química e qualquer resto de DNA antigo que possa ser encontrado.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

O post Submundo da Sibéria está revelando segredos de 650 mil anos apareceu primeiro em Olhar Digital.

❌