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Luisa Sonza relata paranoia em novo documentário: ‘Me imaginava pulando do prédio’

Por CONTI outra — 15 de Dezembro de 2023, 15:15

No documentário “Se eu fosse Luisa Sonza”, da Netflix, a cantora brasileira abre o coração sobre os desafios enfrentados durante um dos anos mais turbulentos de sua vida, revelando detalhes íntimos de sua batalha contra a depressão, paranoia e o vício em remédios controlados. A obra, que mergulha na vida pessoal da artista, expõe os bastidores de um sucesso musical que contrastava com a luta silenciosa nos bastidores.

Luisa Sonza, que na época tinha 22 anos, compartilhou os efeitos devastadores do ódio online que recebeu durante sua separação de Whindersson Nunes e seu relacionamento subsequente com Vitão. Os comentários negativos não apenas resultaram em episódios recorrentes de depressão, mas também a levaram a depender de medicamentos para dormir e ficar acordada.

Foto: Se eu fosse Luisa Sonza/Documentário

“Eu não queria dormir, misturava com bebida, ficava ligada. Eu tinha medo de dormir porque vinham muitas alucinações. Aí depois eu ficava tão cansada que tomava outros para apagar. Eu não falava disso para ninguém porque eu achava que estava ficando louca”, relata Luisa em um dos momentos marcantes do documentário.

As alucinações frequentes se transformaram em paranoia, a ponto de a cantora relatar um episódio durante uma sessão de massagem. “Eu estava deitada na maca e comecei a pensar que aquela pessoa ia me matar. Que iria pegar uma faca e enfiar nas minhas costas”, revela, destacando a gravidade de sua condição na época.

Foto: Reprodução/Instagram

Mesmo diante das tentativas da equipe de Sonza em fazê-la enxergar a realidade, a cantora resistia. “Eu queria esquecer, passei a ter medo da realidade. Tinha uns pesadelos… cheios de sangue”, relembra.

O documentário destaca a oscilação emocional de Sonza, entre momentos de profunda tristeza e felicidade, especialmente quando conhece um novo amor, Chico Moedas. O relacionamento é apresentado como um ponto de luminosidade em meio à escuridão que a artista enfrentava.

Nos momentos mais dramáticos, Luisa Sonza revela ter enfrentado pensamentos autodestrutivos: “Eu me imaginava correndo, no alto de um prédio, bem reto assim, e eu correndo e pulando. Ninguém quer morrer. A gente só quer que aquela dor acabe”, reflete, expondo a gravidade de seus conflitos internos.

Foto: Reprodução/Netflix

Além das questões emocionais, Sonza revela problemas físicos decorrentes do estresse, incluindo síndrome do pânico, distúrbios do sono e o diagnóstico surpreendente de quatro úlceras. “Eu sentia muita dor. Na boca do estômago, no braço esquerdo, tinha taquicardia. Pensava, vou infartar. Não conseguia comer, doía demais, queria vomitar. Aí fui fazer endoscopia e descobriram quatro úlceras. Uma bem grande e outras menores”, explica.

“Eu tô cansada de ficar triste. Tem muita coisa que não sei lidar ainda”, desabafa Sonza, destacando a importância de destigmatizar as conversas sobre saúde mental e encorajar outros a buscarem ajuda.

O documentário oferece uma visão íntima da jornada de Luisa Sonza, ressaltando a importância de abordar abertamente os desafios mentais e emocionais enfrentados por figuras públicas, contribuindo para uma conversa mais ampla sobre saúde mental.

Com informações de EXTRA

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Novo exame é capaz de detectar anomalias no início da gravidez

Por Alisson Santos — 6 de Julho de 2023, 05:40

Um novo tipo de exame de sangue está sendo utilizado por dinamarqueses para identificar possíveis anormalidades fetais genéticas no início da gestação. Por mais que seja promissor, esse método também tem levantado questões éticas.

O exame foi desenvolvido por pesquisadores do Aarhus University Hospital, na Dinamarca, e, embora seja um pouco diferente, o novo procedimento deve apresentar o mesmo nível de precisão do que é utilizado atualmente.

Leia mais:

Hoje em dia, as gestações com alto risco de anormalidades são submetidas à biópsia de vilosidades coriônicas (BVC) — método tradicional para diagnósticos. Esse exame é um teste de placenta, onde se insere uma agulha no estômago da mãe.

Até o momento, esse teste é o mais seguro e recomendado para esse tipo de avaliação, além de ser mais preciso para doenças cromossômicas, tais como a Síndrome de Down — porém, apresenta risco de 0,5% de aborto espontâneo.

  • O novo método desenvolvido pelos pesquisadores dinamarqueses é chamado de EVITA e se baseia em tipo de exame de sangue que isola as células fetais do sangue da gestante;
  • No EVITA, cerca de dez células fetais são isoladas de cerca de 200 milhões de células encontradas na amostra de sangue da mulher;
  • Segundo a equipe, esse DNA é mais que suficiente para as análises necessárias. Todavia, os pesquisadores esperam que o exame também seja capaz de apontar pequenos defeitos nos cromossomos.

Por enquanto, o novo exame de sangue pode revelar uma série de doenças cromossômicas — ainda mais do que o exame de sangue já existente — mas, no futuro, poderemos encontrar muito mais doenças.

Ida Vogel, professora de diagnóstico fetal na Departamento de Mulheres

“A longo prazo, você pode ter a oportunidade de rastrear doenças que não pode examinar durante a gravidez, mas apenas quando a criança nascer, incluindo fibrose cística”, complementa Vogel.

Com informações de Euronews

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