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Você sabia que peixes podem morrer afogados?

Por Mateus Dias — 29 de Agosto de 2023, 00:11

A temperatura da água é muito importante para a sobrevivência de alguns peixes que vivem em oceanos abertos. Se ela estiver excepcionalmente quente, os níveis de oxigênio no mar diminuem e esses animais acabam morrendo afogados.

À medida que as temperaturas oceânicas aumentam, o nível de oxigênio dissolvido na água diminui. Ao mesmo tempo, o calor aumenta a taxa metabólica dos peixes, necessitando de mais energia e oxigenação. Sem oxigênio, esses animais terão que retirar energia de outros processos, como reprodução e crescimento, podendo causar a morte deles.

Desde abril, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos vem monitorando as temperaturas oceânicas. Milhares de peixes mortos já chegaram às áreas costeiras da Flórida e do Texas e em agosto, durante uma semana inteira, as temperaturas do Oceano Atlântico e do Golfo do México ultrapassaram 31° C.

Além da morte por falta de oxigênio, chamada de hipóxia, as altas temperaturas também acarretam o aumento da salinidade do oceano, resultando em uma combinação estressante para os peixes. Animais que vivem em baías e estuários são mais tolerantes a essas condições, já os peixes que vivem em oceanos abertos estão acostumados com ambientes estáveis, não sendo tão resilientes às mudanças.

Leia mais:

Onda de calor e mudanças climáticas

Até 2080, cerca de 70% dos oceanos globais irão sofrer perda de oxigênio devido às altas temperaturas, segundo um estudo de 2021, publicado na Geophysical Research Letters. No entanto, de acordo com o pesquisador Martin Grosell, professor e presidente do Departamento de Biologia Marinha e Ecologia na Escola Rosenstiel de Ciências Marinhas, Atmosféricas e da Terra da Universidade de Miami, é difícil prever até que ponto as atuais ondas de calor marinha irão afetar a população global de peixes.

Provavelmente não é bom, mas tentar determinar o impacto de uma onda de calor marinha isolada, como a que estamos vivendo este verão, nas populações de peixes é difícil para nós determinarmos. O que é importante perceber é que estas ondas de calor marinhas estão ocorrendo com mais frequência e são de maior gravidade do que costumavam ser com outros estressores.

Martin Grosell, em comunicado

Atividades de migração de peixes de áreas mais quentes para mais frias e com maior oxigenação já estão sendo observadas. Além disso, fisiologistas de peixes apontam que os peixes ficarão menores à medida que os oceanos continuam aquecendo.

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Onda de calor na China faz crescer a popularidade dos ‘facekinis’

Por CONTI outra — 22 de Julho de 2023, 21:16

As temperaturas estão novamente alcançando níveis recordes na China, com termômetros marcando acima de 35°C e, em algumas regiões, a superfície do solo chegando a uma impressionante marca de 80°C. Diante desse cenário escaldante, os cidadãos chineses encontraram formas peculiares de se protegerem, dando origem a uma verdadeira tendência de acessórios de proteção.

O item mais notável dessa tendência é o “facekini”, uma máscara facial completa que tem ganhado popularidade como uma forma de proteção contra o sol abrasador.

Além dos facekinis, os moradores e visitantes do país estão adotando outras estratégias inovadoras, como o uso de mangas separadas para cobrir os braços, jaquetas leves confeccionadas em tecidos resistentes aos raios UV e até mesmo chapéus equipados com ventiladores embutidos, tudo para aliviar o impacto do calor intenso.

Os números impressionantes mostram o impacto dessa tendência no mercado. De acordo com o jornal Global Times, os pedidos de roupas à prova de sol aumentaram assombrosos 136,8% ao ano, durante o período de maio a junho. Comparado ao ano anterior, o valor dos pedidos em 2023 aumentou incríveis sete vezes.

Uma exibição que chamou a atenção dos turistas e das mídias foi um termômetro colossal de 12 metros de altura, apresentado pela televisão estatal chinesa. Esse imponente instrumento indicava 80°C, temperatura registrada nas Montanhas Flamejantes, em Xinjiang, que ilustra a gravidade da situação.

@kokofaceyoga 🤣🤣🤣 I will go to beach with this on if the video hits 500k #kokohayashi #kokofaceyoga #faceposture ♬ Music For a Sushi Restaurant – Harry Styles

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, junho registrou a média global mais quente já documentada na história, e esse cenário ainda prevalece em julho.

Enquanto a China enfrenta as consequências desse calor extremo, os cidadãos continuam a buscar maneiras criativas e engenhosas para lidar com as condições desafiadoras do verão escaldante.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações do Terra.
Fotos: Reprodução.

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Quanto calor os humanos aguentam? Recordes de temperatura preocupam

Por Mateus Dias — 7 de Julho de 2023, 13:56

O mundo todo tem vivenciado altas de temperaturas, nos últimos dias batemos o recorde de dia mais quente da história, com média 17,01 °C, um dia depois o superamos e atingimos 17,18 °C. Apesar dessa temperatura não ser perigosa para nós, essa é apenas a média global, algumas regiões da África já atingiram 50 °C. Pensando nisso, quão quente é quente demais para os humanos?

Essa foi a pergunta que um grupo de pesquisadores da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, fez e respondeu em um relatório recentemente apresentado na Conferência do Centenário da SEB 2023, identificando o limite crítico superior.

Muito trabalho foi feito na faixa de temperaturas em que diferentes espécies de animais preferem viver em termos de taxas metabólicas mínimas e, portanto, de baixo gasto de energia. Mas, estranhamente , a informação é muito menos disponível para os humanos quando se considera os limites superiores da nossa zona térmica neutra. 

Lewis Halsey, líder da pesquisa, em comunicado

Leia mais:

Limite crítico para as temperaturas

No relatório, os pesquisadores apontam que o limite crítico que podemos aguentar é entre 40 e 50 °C. Essa inflexão é a taxa metabólica de repouso, correspondente ao consumo de energia em repouso, que pode ser maior quando os indivíduos são expostos a condições sufocantes.

Entender qual é esse limite é importante para estabelecer condições de trabalho seguras, visto os recentes aumento das temperaturas que só tendem a piorar com as mudanças climáticas.

Outros estudos estão sendo conduzidos pelos pesquisadores para entender como o aumento da temperatura pode influenciar no aumento da taxa metabólica. Eles também estão investigando como elas podem afetar o coração de pessoas em diferentes idades e grupos de condicionamento físico, isso porque durante a pesquisa foram encontradas diferenças na função cardíaca em resposta ao calor, principalmente entre homens e mulheres.

Esta pesquisa fornece conhecimento fundamental sobre como reagimos a ambientes abaixo do ideal e como o ‘ótimo’ difere entre pessoas com características diferentes.

Lewis Halsey

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