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Que espécie é esta: mosca Bombomyia vertebralis

Por Equipa Wilder

O leitor Dário Martins encontrou este insecto no Montijo a 2 de Março e pediu ajuda para saber a espécie. Rui Andrade responde.

“Encontrei este insecto que nunca tinha visto antes. Sabem o que é?”, perguntou o leitor à Wilder.

Trata-se uma mosca Bombomyia vertebralis.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma mosca da espécie Bombomyia vertebralis (família Bombyliidae). O nome antigo, e ainda muito usado, é Bombomyia stictica.

Os adultos são moscas grandes que exibem um longo probóscide que usam para alcançar o néctar das flores.

A biologia das larvas é desconhecida.

A espécie apresenta uma distribuição paleárctica.


Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

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Que espécie é esta: louva-a-deus-do-corno

Por Equipa Wilder

A leitora Ann Bouckaert fotografou um insecto em Colmeal, Góis, a 9 de Outubro de 2019 e pediu ajuda para saber a espécie. Eva Monteiro responde.

“Encontrei esta criatura no meu braço no jardim em Colmeal, Góis. Por favor, qual é o seu nome?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de um louva-a-deus-do-corno (Empusa pennata).

Espécie identificada e texto por: Eva Monteiro, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

O nome comum é louva-a-deus-do-corno, porque tem uma espécie de corno cónico entre as antenas.

Trata-se de uma ninfa de louva-a-deus-do-corno. Por ser uma ninfa é aptera, ou seja, não tem asas.

Os adultos são parecidos, mas são maiores e têm as asas totalmente desenvolvidas. Embora também tenham a parte ventral do abdómen que parece uma espiga, as asas tapam-na e não se nota tanto como nas ninfas.

Veja aqui e aqui outras ninfas de louva-a-deus-do-corno já identificadas no Que Espécie É Esta.


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Que espécie é esta: percevejo-asiático

Por Equipa Wilder

A leitora Luísa Carvalho fotografou este percevejo a 6 de Outubro no Funchal, ilha da Madeira, e perguntou que espécie é esta. Rui Félix responde.

“Vivo no centro do Funchal, Ilha da Madeira, e de há duas semanas para cá que tenho nas varandas estes bichos. De dia para dia noto que aparecem mais; como tenho redes de protecção contra mosquitos estes seres estão frequentemente agarrados às ditas. Parece-me que voam. Julgo ser uma espécie de percevejo mas sem certeza nenhuma pois nunca nos meus 61 anos de vida vi este bicho. Que espécie é esta, constitui algum perigo para a nossa saúde e dos nossos animais domésticos?”, perguntou a leitora à Wilder.

Trata-se de um percevejo asiático (Halyomorpha halys).

Espécie identificada e texto por: Rui Félix, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

É o percevejo-asiático, ou percevejo-sugador-castanho-marmoreado, Halyomorpha halys, um percevejo da família Pentatomidae.

Considerando a sua enorme adaptabilidade e preferência por plantas hortícolas e frutícolas com interesse comercial, é uma espécie introduzida que apresenta um risco elevado para o nosso país, devido à sua capacidade de adaptação, preferência por culturas comerciais e facilidade de dispersão. A monitorização e controlo rigorosos são essenciais para evitar impactos económicos e ecológicos significativos. 

Este percevejo não é perigoso para pessoas e animais: não morde, não pica, não suga sangue, nem transmite doenças, exalando um cheiro forte e desagradável, razão pela qual é conhecido como brown marmorated stink bug (percevejo fedorento), à semelhança de outros percevejos da família Pentatomidae.

Para mais esclarecimentos pode consultar este esclarecimento sobre a espécie.

Com vista a acompanhar a expansão deste percevejo no território nacional, bem como a evolução fitossanitária, sugerimos que partilhe esta ocorrência em https://www.biodiversity4all.org/ 

Aqui pode ser observada a expansão deste percevejo no território dos Estados Unidos da América desde o ano 2000 até 2019.

Pode encontrar aqui mais informações.


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Que espécie é esta: mosca Stomorhina lunata

Por Equipa Wilder

O leitor Alberto Mateus fotografou esta mosca em Braga a 10 de Setembro e pediu ajuda para identificar a espécie. Rui Andrade responde.

“Ontem (10 de Setembro) tirei uma foto de uma rosa branca com um inseto, na zona da cidade de Braga. Perante algumas dúvidas levantadas, solicito o vosso apoio para a sua identificação”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma mosca Stomorhina lunata.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma fêmea de Stomorhina lunata, uma mosca da família Rhiniidae.

Esta espécie é bastante comum por todo o país e os adultos são visitantes regulares de uma grande diversidade de flores, alimentando-se do seu néctar e pólen.

As larvas são predadoras de ovos de gafanhotos.


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Que espécie é esta: libélula tira-olhos-menor

Por Equipa Wilder

O leitor Manuel João Moita fotografou esta libélula a 12 de Setembro de 2021 na Póvoa de Santa Iria e quis saber qual a espécie a que pertence. Albano Soares responde.

“Se me fizerem o favor de identificar esta libélula cuja foto envio em anexo, fico muito agradecido. Esta foto foi captada em 12/09/2021 nas antigas salinas da Póvoa de Santa Iria”, escreveu o leitor à Wilder. 

Trata-se de uma libélula tira-olhos-menor (Anax parthenope).

Espécie identificada por: Albano Soares, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Este indivíduo é um macho, respondeu Albano Soares.

É uma das 10 espécies da família Aeshnidae que ocorrem em Portugal e pode ser encontrada noutros países da Europa do Sul, Norte de África e Ásia.

A tira-olhos menor tem uma grande capacidade de voo, pelo que pode ser encontrada a caçar insetos longe da água. 

As asas da Anax parthenope ficam abertas e na horizontal quando está em repouso. 

Tem duas gerações no nosso país. Destas gerações, a última corresponde geralmente a vagas migratórias para Norte, que incluem parte do Outono.

A melhor forma para a identificar é procurar o seu abdómen escuro com o segundo e terceiro segmento azulados, e os olhos e tórax esverdeados. Voa sobre a água, pairando frequentemente. Procure-a em águas paradas, como charcas ou lagos, mesmo no centro das grandes cidades. 

Pode observá-la em qualquer altura entre Abril e Outubro, mas está menos visível entre Abril e Maio e depois entre Julho e Outubro.


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Que espécie é esta: percevejo-das-couves

Por Equipa Wilder

O leitor Joaquim António de Oliveira fotografou estes insectos em Abril em Santa Clara-a-Velha, Odemira, e perguntou que espécie é esta. Rui Félix responde.

“Gostaria de saber a que espécie pertencem estes ovos que me maravilharam! Encontrei-os numa folha de couve onde estava este insecto. Como ele me parece predador, fiquei com medo que os devorasse, e mudei-o para outra couve. Acabando depois por descobrir ovos iguais também nessa couve. Os primeiros ovos desapareceram, pelo que cortei a couve e metia-a num vaso, a ver o que poderá sair dali.

Trata-se de um percevejo-das-couves (Eurydema ventralis).

Espécie identificada e texto por: Rui Félix, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“Trata-se de uma Eurydema ventralis, percevejo-da-couve, ovos e adulto”, respondeu Rui Félix.

Este percevejo-das-couves, Eurydema ventralis, tem uma apetência especial por plantas da família das couves (Brassicaceae) sobretudo por Brassica oleracea, a couve comum, explicou Rui Félix.

O percevejo-da-couve é uma espécie da família Pentatomidae que foi descrita para a Ciência em 1846 por Friedrich August Rudolph Kolenati.

Ocorre na maior parte da Europa.


Pode gostar de saber que temos Fichas de Campo Wilder sobre estas espécies:

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Que espécie é esta: mosca-das-flores Sphaerophoria sp.

Por Equipa Wilder

A leitora Carolina Allegro fotografou este insecto na várzea de Sintra a 23 de Agosto e quis saber qual a espécie a que pertence. Rui Andrade responde.

“Tenho encontrado destes insetos, parecem-me abelhas, mas gostava de saber qual a espécie. São pequenas, não chegam a 1 cm de comprimento e parece que ficam paradas por instantes no mesmo local quando voam. Esta fotografia foi tirada na várzea de Sintra no dia 23 de agosto”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de uma mosca-das-flores do género Sphaerophoria.

Espécie identificada e texto por: Rui Andrade, dinamizador do grupo Diptera em Portugal no Facebook.

É uma fêmea de mosca-das-flores do género Sphaerophoria. Como é uma fêmea é mais difícil ter a certeza da espécie, mas é provável que seja Sphaerophoria scripta, a mais comum do género.

As moscas do género Sphaerophoria pertencem à família Syrphidae, um grupo que é conhecido em inglês por ‘hoverflies’ devido à  capacidade que muitas espécies desta família têm de pairar durante o voo (hover = pairar + flies = moscas), o comportamento que a leitora observou.

Os adultos deste género visitam flores para se alimentar, enquanto que as larvas são predadoras de afídeos, também conhecidos por pulgões.

Muitas espécies de moscas-das-flores têm coloração semelhante à de muitas abelhas e vespas, um mimetismo que confere a estas moscas protecção em relação aos predadores que geralmente evitam estes insectos venenosos. 

Uma forma de separar moscas de outros insectos semelhantes é através do número de asas. As moscas apresentam apenas um par, enquanto que a maioria dos restantes insectos apresenta dois pares de asas.


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Que espécie é esta: joaninha Oenopia conglobata

Por Equipa Wilder

O leitor Paulo Fernando Leitão fotografou este insecto a 16 de Março em Vilamoura, Loulé, e quis saber qual a espécie a que pertence. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Não sei se esta espécie é a joaninha-das-carpetes (se é que se pode chamar assim). Tenho encontrado vários exemplares junto das janelas este mês (Março) em Vilamoura (Loulé). Peço a ajuda dos vossos especialistas. Obrigado”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se da joaninha Oenopia conglobata.

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Esta joaninha pertence à família Coccinellidae e é uma espécie que foi descrita em 1758 por Lineu.

É nativa da Europa continental, da Ásia e de África.

Os adultos medem até cinco milímetros e têm corpos ovais e ligeiramente curvos. São rosa pálidos ou amarelos pálidos – também há espécimes que são totalmente escuros – e têm manchas escuras que variam de tamanho e que, por vezes, se sobrepõem.

Tanto os adultos como as larvas alimentam-se de afídeos.


Pode gostar de saber que temos Fichas de Campo Wilder sobre estas espécies:


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Que espécie é esta: percevejo fede-fede ou frade

Por Equipa Wilder

O leitor Nuno Seixas fotografou este insecto a 28 de Maio na Chamusca, Santarém, e perguntou que espécie é esta. Rui Félix responde.

Trata-se do percevejo fede-fede ou frade (Nezara viridula).

Espécie identificada e texto por: Rui Félix, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

Também conhecido por fede-fede ou frade, o percevejo em causa é uma ninfa de Nezara viridula, um percevejo verde também frequentemente chamado de percevejo-verde-fedorento por causa do odor desagradável que exala quando ameaçado. 

Este produto muito pungente com odor a amêndoa amarga rançosa (cianeto) ou semelhante ao do coentro (aldeídos) é uma uma secreção glandular exsudada pelos poros do tórax.

É um percevejo conhecido dos agricultores pelos estragos que pode causar em hortícolas sobretudo tomate, soja, feijão, grão-de-bico, couve-flor, mas na realidade alimenta-se não só destes produtos hortícolas, mas também de mais de 145 géneros de plantas, distribuídos por mais de 32 famílias de flora.

 


Pode gostar de saber que temos Fichas de Campo Wilder sobre estas espécies:


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Que espécie é esta: cigarra Tettigettalna sp.

Por Equipa Wilder

O leitor Manuel Machado fotografou esta cigarra em Julho de 2021 em Guimarães e quis saber qual a espécie a que pertence. Vera Nunes responde.

“Junto envio algumas fotos de uma cigarra que me pousou, por breves instantes, na correia da minha máquina fotográfica. Ficaria grato se as publicassem com a identificação desta cigarra. Estas fotos foram captadas na região de Guimarães, mais propriamente nas coordenadas do Google Earth, que aqui envio : 41º 24′ 41″ N – 8º 20′ 23″ W”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de uma cigarra do género Tettigettalna.

Espécie identificada e texto por: Vera Nunes, investigadora do projecto Cigarras de Portugal.

A cigarra da foto é uma fêmea do gênero Tettigettalna. Existem duas espécies desde género com ocorrência na região de Guimarães, a Tettigettalna argentata (cigarra-prateada ou cigarra-argêntea) e a Tettigettalna estrellae (cigarra-do-norte ou cigarra-da-Serra-da-Estrela). A morfologia destas espécies é idêntica, sendo a sua distinção feita pelo canto, que tem diferenças bem marcadas de ritmo.

Como as fêmeas não cantam, a identificação seria feita pelo canto dos machos presentes no local. No caso de ser audível o canto das duas espécies de Tettigettalna em simultâneo no local, apenas uma análise genética poderia dissipar as dúvidas na identificação desta fêmea.

Ouça aqui os cantos de Tettigettalna argentata e Tettigettalna estrellae.


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Que espécie é esta: ralo

Por Equipa Wilder

A leitora Sofia Santos encontrou este insecto no parque de campismo de Quiaios a 20 de Julho e pediu ajuda para saber a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Envio uma fotografia de um animal que observei no parque de campismo de Quiaios no dia 20 de julho de 2023 e fiquei intrigada com o que seria. Por isso, peço ajuda aos especialistas da Wilder com muito gosto”, escreveu a leitora à Wilder.

Trata-se de um ralo (Gryllotalpa sp.).

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

É um ralo, do género Gryllotalpa sp.

Os ralos são muito fáceis de ouvir mas normalmente difíceis de observar!

Estes animais são um exemplo espetacular de convergência evolutiva entre um grupo de insetos e um de mamíferos (as toupeiras) por adaptação ao mesmo tipo de vida subterrânea e deslocação em galerias escavadas pelos próprios.


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Que espécie é esta: centopeia-comum

Por Equipa Wilder

O leitor Carlos Antunes encontrou este animal em Tondela a 2 de Agosto e pediu para saber qual a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Encontrei este pequeno animal no concelho de Tondela, hoje (2 de Agosto). Na minha ignorância, parece-me ser uma espécie de centopeia mas se me pudessem elucidar, agradecia.”

Trata-se de uma centopeia-comum ou doméstica (Scutigera coleoptrata).

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

É uma centopeia-doméstica, Scutigera coleoptrata.

A centopeia caseira é uma espécie profundamente incompreendida e mal-amada (para não dizer “detestada”) mas que é uma das nossas melhores aliadas pois alimenta-se de moscas, mosquitos e muitos outros insetos que geralmente não queremos a viver connosco, dentro das nossas casas.

Eu não tenho problema em admitir que tenho várias destas centopeias a viver em minha casa…


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Que espécie é esta: longicórnio do eucalipto

Por Equipa Wilder

O leitor Luís Vitorino fotografou este insecto a 28 de Julho em Viça Verde dos Francos, Alenquer, e pediu ajuda para saber a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Gostava de saber mais acerca desta espécie”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um longicórnio do eucalipto da espécie Phoracantha semipunctata.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

O escaravelho fotografado é um dos longicórnios do eucalipto, neste caso da espécie Phoracantha semipunctata

É uma espécie de origem australiana, conhecida em Portugal desde o início da década de 1980.


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Que espécie é esta: percevejo Dolycoris baccarum

Por Equipa Wilder

O leitor Nuno Seixas fotografou este insecto a 25 de Julho em Tomar e perguntou que espécie é esta. Rui Félix responde.

“Agradeço ajuda na identificação desta espécie”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um percevejo Dolycoris baccarum.

Espécie identificada e texto por: Rui Félix, Rede de Estações da BiodiversidadeTagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal.

“É um Dolycoris baccarum, percevejo pertencente à família Pentatomidae”, explicou Rui Félix.

Segundo o Museu Virtual da Biodiversidade, da Universidade de Évora, este é um percevejo com 10 a 12,5 milímetros de comprimento”.

Pode ter várias cores, tendencialmente roxo-avermelhado. Durante o Inverno torna-se uniformemente castanho.

Passa o Inverno no estádio adulto, pelo que o podemos observar durante todo o ano.

“Ocorre em orlas de bosques e florestas, sebes, parques e jardins. Demonstra preferência por plantas das famílias Rosaceae e Asteraceae.”


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Que espécie é esta: longicórnio do eucalipto

Por Equipa Wilder

O leitor Pedro B. Silva fotografou este insecto a 15 de Julho em Abrigada, Alenquer, e pediu ajuda para saber a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Gostaria de saber a que espécie pertence este inseto. A fotografia foi tirada hoje (15 de Julho), em Abrigada (Alenquer)”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um longicórnio do eucalipto da espécie Phoracantha semipunctata.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

O escaravelho fotografado em Abrigada (Alenquer) é um dos longicórnios do eucalipto, neste caso da espécie Phoracantha semipunctata.

É uma espécie de origem australiana, conhecida em Portugal desde o início da década de 1980.


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Que espécie é esta: pirilampo do género Lampyris

Por Equipa Wilder

A leitora Margarida Velindro quis saber que insectos viu uma noite no jardim, na zona de Coimbra, dia 4 de Julho. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Há pouco vi estes insectos no meu jardim e nunca tinha visto tal. Parecia um pirilampo às costas de uma lagarta, mas essa lagarta é que emitia luz. Será possível dizerem-me o que são?”, pediu Margarida Velindro, numa mensagem enviada à Wilder.

Trata-se de pirilampos do género Lampyris.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

O macho tem asas e a fêmea não. Em bom rigor, na fêmea as asas estão muito reduzidas, parecendo pequenas “escamas”. Assim, as fêmeas emitem luz para que os machos consigam localizá-las, e foi esse o comportamento que a leitora observou.


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Que espécie é esta: arrebenta-bois

Por Equipa Wilder

O leitor Bruno Morais encontrou estes animais entre Ourique e Odemira em Junho e pediu para saber qual a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Sou fã do vosso trabalho, andava à espera de uma oportunidade destas. Estes insetos muito compridos meio lagarta meio escaravelho andavam no quintal de uma casa em São Martinho das Amoreiras (entre Ourique e Odemira), no fim de semana de 10 de Junho. Foram vistos pelo menos três. Comiam folhas quase sem parar”, escreveu o leitor à Wilder.

Tratam-se de arrebenta-bois (Berberomeloe castuo).

Espécie identificada por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Trata-se de um exemplar de Berberomeloe castuo, também conhecido como vaca-loura em algumas regiões.

Este escaravelho é uma espécie nativa em Portugal e pertence à família Meloidae.

As espécies do género Berberomeloe não têm asas, parasitam abelhas solitárias durante o seu estado larvar e são especialmente reconhecíveis pelo seu abdómen grande e volumoso, incluindo dentro do grupo as maiores espécies de escaravelhos do Mediterrâneo.


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Que espécie é esta: escaravelho Cerambyx sp.

Por Equipa Wilder

O leitor Nuno Silvestre encontrou este animal a 10 de Maio na Guia, Albufeira, e pediu para saber qual a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Encontrei este bicharoco no meu quintal zona da Guia, Albufeira, a 10 Maio. Gostaria de saber o que é, se é perigoso para cães e para árvores (tenho como hobby o bonsai, devo ter algum cuidado?)”, escreveu o leitor à Wilder.

Trata-se de um escaravelho Cerambyx sp.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

É um escaravelho do género Cerambyx, muito provavelmente C. welensii.

As larvas alimentam-se de madeira de folhosas. 

Esta espécie não representa qualquer perigo para cães ou outros animais domésticos e não creio que seja um risco para os Bonsai.


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Que espécie é esta: larva de escaravelho Silphidae

Por Equipa Wilder

O Adventure Club Bichos de Lisboa encontrou este animal a 11 de Abril de 2022 perto de São João da Talha, Loures, e pediu para saber qual a espécie. José Manuel Grosso-Silva responde.

“Encontrei no dia 11 de abril de 2022 uma espécie de bicho muito estranho. A sério, muito estranho mesmo. Parece uma trilobite. Encontrei-o num descampado no Bairro da Fraternidade, perto de São João da Talha, em Loures. Estava debaixo de um cartão, num terreno húmido, onde os isópodes gostam de estar. Acredito que seja da família Polydesmida ou Chordeumatida. Espero que me consigam ajudar a identificar, porque eu acho que isto é uma nova espécie!”, escreveu à Wilder.

Trata-se de um escaravelho da família Silphidae.

Espécie identificada e texto por: José Manuel Grosso-Silva, responsável pelas colecções entomológicas do Museu de História Natural e da Ciência (Universidade do Porto).

Que fotos interessantes! Mas vou ter que dar a “má” notícia: não é uma espécie nova.

Trata-se da larva de um escaravelho da família Silphidae, muito provavelmente do género Silpha, que está representado em Portugal continental por quatro espécies.

Estes escaravelhos são necrófagos, tanto durante a fase larvar como no estado adulto, alimentando-se de cadáveres de minhocas, moluscos, insetos e quase de certeza também de vertebrados.


Pode gostar de saber que temos Fichas de Campo Wilder sobre estas espécies:

Agora é a sua vez.

Encontrou um animal ou planta que não sabe a que espécie pertence? Envie para o nosso email a fotografia, a data e o local. Trabalhamos com uma equipa de especialistas que o vão ajudar.

Explore a série “Que espécie é esta?” e descubra quais as espécies que já foram identificadas, com a ajuda dos especialistas.

O conteúdo Que espécie é esta: larva de escaravelho Silphidae também está disponível em Wilder.

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