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Despesa e perda de assinantes: os streamings podem acabar?

Por Vitoria Lopes Gomez

Se de 2019 até o ano passado os streamings travavam uma guerra entre si, para ver qual seria o escolhido pelos assinantes, agora têm de descobrir como sobreviver sem dar prejuízos. Entre resultados trimestrais positivos e negativos, desaceleração no crescimento de assinaturas, demissões de funcionários e cortes nos conteúdos originais, as plataformas lutam para entender como serão seus próximos anos.

Leia mais:

Assinantes dos streamings

  • No mais recente relatório trimestral, a Disney anunciou que o Disney+ perdeu 4 milhões de assinantes durante os três primeiros meses de 2023, sendo 600 mil deles apenas nos Estados Unidos e Canadá.
  • Com isso, a plataforma vai de 161,8 milhões para 157,8 milhões usuários pagantes.
  • Além disso, a empresa perdeu mais 4,6 milhões de assinaturas no serviço indiano Disney+ Hotstar.
  • Já a Netflix ganhou 1,75 milhões de novos usuários no primeiro trimestre, atingindo 232,5 de assinaturas.
  • A Warner Bros. Discovery também ganhou 1,6 milhões de assinantes, chegando a 97,6 milhões.
Disney+
A Disney foi uma das empresas que já anunciou cortes de orçamentos para conteúdos e demissões de funcionários (Imagem: shutterstock/AFM Visuals)

Lucro

Para além dos novos assinantes, que oscilam durante o tempo, os streamings têm de descobrir como manter seus serviços lucrativos.

No relatório, a Warner anunciou que obteve um lucro de US$ 50 milhões e que deve continuar no saldo positivo esse ano. Já a Disney revelou que os prejuízos com o streaming continuam, mas diminuíram: foram de US$ 887 milhões para US$ 659 milhões.

A Netflix é rentável desde a pandemia.

Estratégias dos streamings

  • Para continuar com os números de receita positivos, as empresas adotaram diferentes estratégias.
  • Enquanto a Netflix restringiu o aumento de gastos com conteúdos, mas sem cortes, a Disney e a Warner Bros. Discovery ativamente cortaram esses orçamentos nos últimos meses.
  • Segundo a diretora financeira da Disney, Christine McCarthy, em teleconferência de resultados, a empresa vai “produzir volumes menores de conteúdos”.
  • As duas plataformas também anunciaram milhares de demissões de funcionários.
  • Porém, as empresas estão olhando além do que apenas números: a reação dos investidores e a qualidade do retorno dos usuários também conta.
  • Apesar de perder mais de 4 milhões de assinantes na Índia, a Disney parece concordar com as baixas, já que esses pagantes rendem apenas 59 centavos de dólar por mês (abaixo dos 74 centavos do último trimestre).
  • Além disso, a Disney está aumentando o valor da mensalidade em 20% nos Estados Unidos e Canadá para permitir que o serviço continua sem anúncios.
  • Ou seja, os números de assinantes não são o único fator, mas também a qualidade desses pagantes.
Paramount+ membros do Walmart+ terão acesso gratuito a plataforma de streaming
Outros streamings estão crescendo, como o Paramount Global e o Peacock (Imagem: JOCA_PH/Shutterstock)

E agora?

Dificilmente as taxas de crescimento dos streamings voltarão aos níveis da pandemia. As plataformas terão de pensar em novos meios de se manterem rentáveis que não dependam apenas do número de assinantes.

Aumentar a mensalidade e adicionar anúncios podem ser alternativas, mas os jogos são os candidatos mais óbvios para isso. A Netflix já investiu em um serviço de videogames, ainda em estágios iniciais. A Disney tinha uma divisão de jogos no metaverso, que foi desligada em meio a outros cortes de custos, mas pode ressurgir.

Parece que essa será a nova tendência dos streamings. Resta saber se as outras plataformas vão enxergar essa nova possibilidade. Se não, terão de achar outras formas de se manter relevantes e viáveis.

Com informações de CNBC

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Rio seco em Marte é fotografado por rover da NASA

Por Lucas Soares

Marte hoje é um enorme deserto, mas um dia o planeta vermelho já teve água. Indícios disso estão por toda parte, inclusive em um dos registros mais recentes feitos pelo rover perseverance, que fez imagens de um rio seco encontrado na Cratera Jezero.

Por que é importante? 

  • As fotos mostram um rio de fluxo rápido e profundo;
  • O que pode indicar que a presença de água era mais abundante por lá do que se pensava;
  • Entender esses ambientes pode nos ajudar a encontrar vida microbiana por lá.

O local possui enormes pedras em forma de leque com cerca de 250 metros de altura. As dezenas de curvas indicam um fluxo rápido, que pode fazer parte de um grande e poderoso sistema fluvial. 

Leia mais:

Isso indica um rio de alta energia que está transportando muitos detritos. Quanto mais poderoso o fluxo de água, mais facilmente é capaz de mover pedaços maiores de material

Libby Ives, pesquisadora de pós-doutorado no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA
montanha rio perseverance
Os cientistas acham que essas bandas de rochas podem ter sido formadas por um rio muito rápido e profundo – a primeira evidência desse tipo foi encontrada em Marte. O rover Perseverance Mars da NASA capturou esta cena em um local apelidado de “Skrinkle Haven” usando sua câmera Mastcam-Z entre 28 de fevereiro e 9 de março de 2023. Créditos: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS

Rover perseverance encontra rio em Marte

Os cientistas acreditam que as camadas eram bem mais altas no passado, mas o evento ao longo dos milhares de anos moveu sedimentos, formando pilhas de entulho nas laterais.

montanha rio perseverance
Os cientistas acham que essas bandas de rochas podem ter sido formadas por um rio muito rápido e profundo – a primeira evidência desse tipo foi encontrada em Marte. O rover Perseverance Mars da NASA capturou esta cena em um local apelidado de “Skrinkle Haven” usando sua câmera Mastcam-Z entre 28 de fevereiro e 9 de março de 2023. Créditos: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS

“O vento agiu como um bisturi que cortou o topo desses depósitos”, disse Michael Lamb, da Caltech, especialista em rios e colaborador da equipe científica do Perseverance. “Nós vemos depósitos como este na Terra, mas eles nunca estão tão bem expostos quanto aqui em Marte. A Terra está coberta de vegetação que esconde essas camadas.”

“O que é emocionante aqui é que entramos em uma nova fase da história de Jezero. E é a primeira vez que vemos ambientes como este em Marte,” disse a vice-cientista do projeto Perseverance, Katie Stack Morgan do JPL. “Estamos pensando em rios em uma escala diferente da que tínhamos antes.”

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Uber: gravação de vídeo chega a mais duas cidades brasileiros; confira

Por Ana Luiza Figueiredo

O Uber anunciou nesta quarta-feira (10) a expansão do piloto de gravação de vídeo que vem sendo realizado no Brasil desde o final do ano passado.

A nova etapa do piloto está sendo testada por motoristas parceiros de Campinas (SP) e Petrópolis (RJ) que utilizam o sistema operacional Android. Essa funcionalidade permite a gravação de vídeo diretamente pelo aplicativo Uber, utilizando o celular do motorista.

Leia mais:

Ampliação do piloto no Brasil

Com essa expansão, já são quatro as cidades brasileiras que participam do piloto de gravação de vídeo do Uber. Motoristas parceiros de Santos (SP) e João Pessoa (PB), utilizando aparelhos iOS, já testam o recurso desde o final do ano passado.

Além disso, testes semelhantes estão sendo realizados em algumas cidades dos Estados Unidos.

Importância das gravações para a segurança

Pessoa com celular na mão esperando, na beira de uma calçada, Uber chegar
Imagem: Reprodução

Mariana Esteves, gerente de produto do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Uber em São Paulo, destacou a importância das gravações para a empresa:

Quando pensamos em entender melhor situações que acontecem dentro do veículo, voltamos sempre ao tema das gravações. Sabemos que a gravação pode ser uma ferramenta poderosa para incentivar todos a se comportarem da melhor maneira possível, sabendo que estão sendo gravados, e que também ajuda a fornecer evidências concretas do que realmente aconteceu em um incidente.

Mariana Esteves

Como funciona a gravação de vídeo no aplicativo Uber

  • A gravação de vídeo é uma funcionalidade oferecida pelo Uber aos motoristas parceiros, que podem optar por utilizá-la durante suas viagens.
  • A câmera frontal do smartphone é utilizada para realizar a gravação, proporcionando uma visão do interior do veículo.
  • Ao habilitar o recurso, os motoristas têm a capacidade de gravar tanto o vídeo quanto o áudio durante toda a duração da viagem.
  • O registro de áudio e vídeo tem início quando o motorista se aproxima do ponto de embarque e se estende ao longo de toda a viagem.
  • Após o término da viagem, a gravação é encerrada automaticamente, com uma margem de tempo adicional de 20 segundos. Essa margem é necessária para capturar possíveis ocorrências ou interações que possam ocorrer no momento do desembarque.
  • Essa funcionalidade visa proporcionar uma maior segurança tanto para o motorista quanto para o passageiro, permitindo documentar eventuais incidentes ou situações problemáticas que possam ocorrer durante a viagem.

Privacidade e acesso às gravações

Motorista de Uber
Imagem: structuresxx / Shutterstock.com

Assim como no recurso de gravação de áudio, chamado U-Áudio, as gravações de vídeo e áudio são criptografadas no celular do motorista.

Nem o Uber, nem o próprio motorista possuem acesso direto aos arquivos gravados, pois não possuem a chave de criptografia. Antes de embarcar, o usuário é informado de que sua viagem será gravada e pode optar por cancelar e solicitar outro carro, se preferir.

Análise e investigações

A equipe de atendimento do Uber só pode acessar o conteúdo das gravações mediante um reporte de incidente de segurança no aplicativo. Se o motorista parceiro abrir uma reclamação, ele terá a opção de adicionar o arquivo com o vídeo relacionado.

Nesse momento, o Uber, que possui a chave de criptografia, poderá acessar os registros. Além disso, as autoridades competentes têm o direito de solicitar acesso a essas gravações conforme a legislação vigente.

Outros recursos de segurança anunciados

Além da gravação de vídeo, o Uber anunciou outros recursos de segurança. Um deles é a criação de uma nova seção no Centro de Aprendizagem do aplicativo, que fornecerá dicas e orientações para lidar com situações difíceis.

Entre os temas abordados, estão a segurança viária, a interação com passageiros embriagados, o transporte de crianças e menores, e a maneira de lidar com passageiros mal-educados. Esses conteúdos foram desenvolvidos em colaboração com especialistas e motoristas experientes.

O Uber também implementou uma ferramenta que permite aos motoristas parceiros relatarem nomes de usuários potencialmente falsos ou inapropriados, como “Batman” ou “Super Homem”, para que possam ser corrigidos. Essa opção já está disponível na seção de Ajuda do aplicativo do motorista.

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Vídeo mostra navio naufragado há 700 anos no maior lago da Noruega

Por Flavia Correia

Em novembro do ano passado, o naufrágio mais antigo de que se tem conhecimento na Noruega foi descoberto no fundo do maior lago do país, chamado Mjøsa (pronuncia-se “Miossá”). Um vídeo divulgado na última sexta-feira (5) traz novas informações sobre o ocorrido.

Segundo pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU, sigla em norueguês), o navio data entre 1300 e 1850 (podendo ser ainda mais antigo) e foi localizado com o auxílio de um robô subaquático controlado remotamente (ROV) chamado Hugin. Isso porque os destroços estão a 400 m de profundidade, no meio do lago, onde é impossível mergulhar.

O vídeo acima foi apresentado na Semana do Oceano da NTNU, que aconteceu na unidade localizada na cidade de Gjøvik, que fica a 170 km da capital Oslo.

Øyvind Ødegård, arqueólogo marítimo da NTNU, revelou ao site Forskning.no que, para obter o registro, a equipe precisou contar com a sorte. Era necessário que o barco ficasse completamente parado enquanto o ROV se movia nas profundezas, além do clima favorável.

A descida levou cerca de 30 minutos, por isso, segundo Ødegård, o equipamento tinha apenas 6% de bateria quando chegou lá embaixo. “Quando chegamos lá, houve uma busca frenética no fundo do lago, dado o tempo escasso. Conseguimos pegar alguns segundos do naufrágio”, contou o pesquisador. “No vídeo, vemos o fundo do lago descoberto, uma nuvem de areia e, em seguida, alguns dos destroços aparecem”.

Navio encontrado na Noruega tem design viking

Com design semelhante ao das embarcações vikings clássicas ou ligeiramente maiores, o barco naufragado tem 10 metros de comprimento e 2,5 metros de largura. 

Com as novas imagens, a equipe pôde entender melhor os dados coletados pelo Hugin em 2022. “Fizemos algumas interpretações com base no que vimos nas imagens do sonar de alta resolução. Entre outras coisas, pela sobreposição das duas imagens, podemos dizer que se trata de uma embarcação construída em Clinker Built”, explica.

Traduzido livremente como “casco trincado”, esse é um método tipicamente nórdico de construção de barcos que se estendeu da Idade do Ferro até o século 20, em que as bordas das pranchas do casco se sobrepõem. Em navios maiores, pranchas mais curtas podem ser unidas de ponta a ponta em uma barra mais longa do casco. 

Leia mais:

Uma coisa que chamou a atenção dos pesquisadores foram as hastes. Uma é mais vertical, podendo ser um remo, acessório incomum na Noruega antes do século 14. Portanto, a equipe especula que o navio foi construído depois dessa época.

“Um remo de direção é um leme com dobradiças no final de um barco, como em um barco moderno. Em navios vikings, você tinha um leme lateral. É por isso que é chamado de estibordo do lado direito”, explicou Ødegård.

O vídeo inédito não mostra o leme. Outro acessório não encontrado são as forquetas, os suportes para colocar os remos no barco. Isso indica, segundo Ødegård, que a embarcação poderia ser automotora.

Esse trabalho de pesquisa faz parte do programa Oppdrag Mjøsa (Missão Mjøsa), que tem como objetivo criar um modelo 3D completo do terreno em Mjøsa, mapear locais de patrimônio cultural, identificar objetos perigosos que foram despejados e desenvolver métodos para gerenciar lagos.

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Ministro da Justiça diz que big techs desprezam soberania nacional

Por Rodrigo Mozelli

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, deu entrevista ao UOL e falou sobre vários assuntos em voga, como a polêmica envolvendo as big techs.

Para Dino, as big techs intimidam o Congresso Nacional com mentiras e que, se não houver a votação da PL das Fake News por parte do Legislativo, o STF deve intervir. O ministro disse ainda que as gigantes acham que “vão mandar no Brasil” por meio de seu poder econômico.

Leia mais:

O cenário mais provável é que teremos, nos próximos meses, um avanço dessa ideia de regulação democrática contra abusos de poder econômico de quatro ou cinco empresas que acham que vão mandar no Brasil.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, em entrevista ao UOL

Dino seguiu criticando tais companhias, ao afirmar que “algumas dessas empresas” sequer possuem sede ou representação no País, ponderando que elas desprezam a “soberania nacional”.

Temos, no mínimo, um desprezo à soberania nacional. Na medida em que essas plataformas vão de modo agressivo contra uma instituição como o Congresso Nacional, é claro que há algo estranho. Gostaria muito de saber se eles fizeram isso na Alemanha ou outros países da União Europeia.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, em entrevista ao UOL

O ministro ainda alegou falta de “lealdade” por parte das plataformas após debate realizado entre elas e o governo.

Todos eles foram ouvidos e convidados a opinar. Portanto, deveriam ter lealdade. Eles foram convidados e participaram de reuniões conosco aqui no Ministério da Justiça e na Secom, eles participaram de reuniões no TSE e no Congresso Nacional.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, em entrevista ao UOL

Alexandre de Moraes

Flávio Dino também opinou sobre o ministro do STF, Alexandre de Moraes, que vem incomodando alguns de seus colegas de Corte e do MPF com suas últimas decisões (algumas, relacionadas às big techs, como o Telegram).

O titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública defendeu Moraes, dizendo que o ministro tem “cumprido a lei”.

As decisões de Moraes têm sido confirmadas pelo pleno do STF reiteradamente. Não são superpoderes monocráticos, à medida que o princípio da colegialidade está respeitada pela ratificação das decisões.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, em entrevista ao UOL

Com informações de UOL

Ministra da Cultura quer leis para streamings e direitos autorais na web

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, defendeu, nesta terça-feira (9), que serviços de streaming e direitos autorais na internet sejam regulamentados.

A posição foi dada durante audiência na Comissão de Educação (CE), no Senado Federal, para apresentação dos planos do MinC para os próximos anos do atual governo.

O senador Humberto Costa (PT-PE) indicou que serviços de streaming não estão sujeitos às regras de outros setores audiovisuais.

Leia a matéria completa aqui.

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Corinthians x São Paulo: onde assistir, horário e escalações da partida do Brasileirão

Por Ana Luiza Figueiredo

Neste domingo, 14 de maio, Corinthians e São Paulo se enfrentam pela sexta rodada do Brasileirão 2023. O confronto acontece às 16h (horário de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo.

  • Corinthians x São Paulo
    • Competição: Campeonato Brasileiro
    • Rodada: 
    • Data: 14/05 (domingo)
    • Horário: 16h (de Brasília)
    • Local: Neo Química Arena, em São Paulo (SP)

Leia mais:

Onde assistir ao duelo entre Corinthians e São Paulo?

O clássico da sexta rodada do Brasileirão entre Corinthians e São Paulo será transmitida ao vivo exclusivamente na TV fechada, pelo Premiere (pay-per-view).

Possíveis escalações e arbitragem

  • Corinthians: Cássio, Fagner, Gil, Murillo e Matheus Bidu (Fábio Santos); Roni, Maycon (Paulinho) e Matheus Araújo; Adson, Pedro (Yuri Alberto) e Róger Guedes.
    • Técnico: Vanderlei Luxemburgo
    • Desfalques: Fausto Vera, Renato Augusto, Biro e Giovane
  • São Paulo: Rafael; Rafinha (Raí Ramos), Arboleda, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia (Méndez), Gabriel Neves, Luan e Alisson; Luciano (Marcos Paulo) e Calleri.
    • Técnico: Dorival Júnior
  • Arbitragem:
    • Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (FIFA/RJ)
    • Assistentes: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Michael Correia (RJ)
    • VAR: Wagner Reway (FIFA-PB)

Corinthians e São Paulo no Brasileirão 2023

O Corinthians não vive seu melhor momento. O clube paulista começou a competição com vitória sobre o Cruzeiro por 2 a 1, mas desde então foram duas derrotas para o Goiás por 1 a 3 e Palmeiras por 1 a 2, um empate com o Fortaleza por 1 a 1 e derrota para o Botafogo por 3 a 0. Assim, o Timão tem 4 pontos, e ocupa a 16ª posição no Brasileirão 2023.

Já o São Paulo tem oito pontos e está na sétima colocação na competição de pontos corridos. O tricolor paulista começou com derrota para o Botafogo por 2 a 1, mas desde então venceu o América por 3 a 0, empatou com o Coritiba por 1 a 1, venceu o Inter por 2 a 0 e empatou sem gols com o Fortaleza.

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Tecnologia de IA pode diagnosticar ataque cardíaco

Por Alisson Santos

Um novo algoritmo desenvolvido a partir de inteligência artificial poderá se tornar ótimo recurso para diagnosticar ataques cardíacos com muito mais praticidade que os métodos comuns, aponta a pesquisa realizada pela Universidade de Edimburgo, foi publicada na Nature Medicine.

  • O algoritmo CoDE-ACS já foi testado em mais de 10,2 mil pacientes, em seis países;
  • Por meio dele, os pesquisadores descobriram precisão de 99,6% no diagnóstico de ataques cardíacos, sendo capaz de descartar a possibilidade dos ataques em mais da metade dos pacientes;
  • Com essa tecnologia, muitas suspeitas poderão ser descartadas reduzindo o número de internações hospitalares.

Leia mais:

Muito além do diagnóstico precoce, o CoDE-ACS também pode ajudar na identificação dos casos cujos níveis anormais de troponina foram causados pelos ataques cardíacos e não por outras condições de saúde.

Durante os testes, o bom desempenho da ferramenta diferiu de idade, sexo ou etnia. Todos apresentaram resultados precisos – se tornando mais um indicador do sucesso, descartando possíveis erros de diagnósticos.

Em comparação aos outros métodos avaliativos, as mulheres têm 50% de chances de ter diagnóstico errado. As pessoas com diagnóstico inicial equivocado tem risco 70% maior de morrer após 30 dias – o que valida mais uma vez a precisão do novo algoritmo.

O CoDE-ACS foi desenvolvido por meio dos registros de mais de dez mil pacientes na Escócia que estavam com suspeita de ataque cardíaco. Durante a avaliação, o algoritmo analisa os dados pessoais dos pacientes incluindo histórico de saúde e níveis de troponina para verificar as chances de esse indivíduo sofrer ataque cardíaco. O resultado apresenta pontuação de probabilidade que vai de zero a 100 por paciente.

Com informações de MedicalXpress

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Vasco x Santos: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão

Por William Schendes

Neste domingo (14), Vasco e Santos se enfrentam pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro de 2023. Os times jogam às 16h, no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro.

O Vasco vem de dois empates por 1 a 1 contra o Fluminense e Coritiba. Enquanto isso, o Santos vem de uma derrota de 2 a 1 para o Cruzeiro e uma vitória de 3 a 0 sobre o Bahia.

Leia mais:

Vasco x Santos

  • Data: 14/05 (sábado)
  • Horário: 14h (horário de Brasília)
  • Local: São Januário, Rio de Janeiro
  • Onde assistir: TV Globo (TV aberta) e Premiere (pay per view)
  • Árbitro: Ricardo Marques

Prováveis escalações

Vasco

Técnico: Maurício Barbieri

Equipe: Leo Jardim, Pumita, Leo, Robson, Piton, Rodrigo, Jair, Galarza, Alex Teixeira, Gabriel Pec e Pedro Raul.

Santos

Técnico: Odair Hellmann.

Equipe: João Paulo, Gabriel Inocêncio, Messias, Joaquim, Lucas Pires, Dodi, Camacho, Lucas Lima, Mendoza, Ângelo e Deivid Washington.

Como estão equipes no Brasileirão

  • O Vasco começou bem a competição, vencendo por 2 a 1 o Atlético-MG. Depois, empatou com o Palmeiras, vencedor do Brasileirão 2022, por 2 a 2. Na terceira rodada, o Gigante da Colina perdeu de 1 a 0 para o Bahia e empatou nas últimas rodadas contra Fluminense e Coritiba.
  • O time carioca está na décima quarta colocação da competição.
  • O Santos começou o Brasileirão perdendo do Grêmio por 1 a 0. Nos últimos três jogos do campeonato, o time paulista ganhou de 3 a 2 do América-MG, perdeu de 2 a 1 para o Cruzeiro e goleou o Bahia por 3 a 0.
  • O time comandado por Odair Hellmann ocupa a nona colocação do Brasileirão.

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Fone de realidade mista da Apple deve quebrar tradições da empresa

Por Rodrigo Mozelli

A Apple, nas próximas semanas, deve revelar o que talvez seja o produto mais experimental e não convencional de sua história: um chamado fone de ouvido de realidade mista que se assemelha a um par de óculos de esqui e vem com bateria, dizem pessoas familiarizadas com o assunto.

Os planos de lançamento da Apple quebram muitas de suas tradições e regras sobre novos produtos que se tornaram o padrão ouro da indústria. Ao contrário de outros produtos da empresa da maçã, o aparelho está estreando em modo ainda experimental.

Leia mais:

A companhia prevê adoção mais lenta do fone de ouvido em comparação com o Apple Watch ou o iPhone, que rapidamente se tornaram itens obrigatórios do consumidor. Levando sete anos em desenvolvimento antes de chegar ao mercado, será um dos produtos de consumo mais complexos que qualquer empresa já vendeu.

O fone de ouvido da Apple combinará realidade aumentada e virtual em um único dispositivo – tecnologia que a indústria chama de realidade mista.

Os usuários que usam o fone de ouvido, como, por exemplo, gamers, poderão experimentar seus mundos virtuais por meio da tela dos óculos, mas também poderão ver simultaneamente o mundo físico ao seu redor graças às câmeras voltadas para fora, segundo fontes internas.

Engenheiros e executivos da empresa passaram meses preparando apresentações com versão de demonstração do dispositivo para a próxima conferência anual de software da Apple em junho, mas não se espera que seja entregue para a maioria dos usuários antes do outono estadunidense, disseram pessoas familiarizadas com a cadeia de suprimentos.

Alguns funcionários e fornecedores da Apple questionaram se o lançamento poderia ser adiado devido aos desafios de integrar o fone de ouvido com o novo software, sua produção e o mercado mais amplo, segundo pessoas familiarizadas com o desenvolvimento do produto. A Apple ainda pode fazer alterações em sua linha do tempo, contudo.

Fora do comum

A tentativa de introdução do fone de ouvido no mercado, com obstáculos conhecidos, contrasta com o caminho usual da Apple, no qual os produtos são apresentados ao mundo como totalmente formados.

O preço esperado de US$ 3 mil está fora do alcance de muitos consumidores, e a empresa já está antecipando alguns problemas de produção. A Apple está lançando o fone de ouvido com bateria em pacote que deve ser do tamanho de algo que cabe em uma mão e separado dos óculos – concessão de design incomum para a filosofia de produto tipicamente elegante e minimalista da companhia, fundada por Steve Wozniak e Steve Jobs.

Executivos e analistas de tecnologia dizem que a Apple não espera mais porque levaria muito tempo para fazer sua versão ideal, os concorrentes já estão no mercado e a empresa já investiu muito capital e recursos no desenvolvimento do headset.

Tim Cook, CEO da Apple (Imagem: Divulgação)

Vale a pena?

Para o primeiro grande produto da Apple em uma década – o Apple Watch foi anunciado em 2014 – o presidente-executivo Tim Cook tem muito em jogo enquanto o dispositivo tenta dominar o mundo virtual, no qual as pessoas passam o tempo para trabalho ou lazer, chamado de metaverso, que ainda não alcançou nem adoção, nem compreensão em massa.

Há ceticismo crescente entre alguns investidores e potenciais futuros parceiros de que os consumidores gastarão dinheiro e tempo no metaverso. Eles observam que alguns dos primeiros usuários estão desiludidos com a tecnologia.

A Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, tem lutado para manter os usuários engajados e manter as vendas de seus mais recentes headsets de realidade virtual.

A Disney fechou a divisão de desenvolvimento de estratégias para o metaverso. A Microsoft fechou recentemente uma plataforma social de realidade virtual que adquiriu em 2017 e reduziu a equipe que estava construindo um fone de ouvido que vinha preparando como parte de um projeto militar dos EUA.

“A Apple está absolutamente no topo de muitos corpos que estão tentando escalar aquela montanha”, disse Rony Abovitz, fundador e ex-CEO da Magic Leap, startup de realidade aumentada cuja avaliação privada despencou nos últimos anos. “E, veja, se você é uma empresa de vários trilhões de dólares, pode se dar ao luxo de esperar.”

Analistas, engenheiros e executivos de tecnologia criaram outras maneiras de usar o headset além dos jogos, como aulas virtuais de condicionamento físico ou reuniões virtuais entre colegas de todo o mundo.

Alguns o veem como forma de aprimorar a educação, tornando alguns tipos de treinamento mais experimentais. Poderia um dia ser usado para ajudar os cirurgiões a realizar operações.

Muitos na indústria pensam que o mercado para esta tecnologia ainda tem longo caminho a percorrer antes de atingir todo o seu potencial: um par de óculos de aparência normal que poderia imergir alguém totalmente em um mundo digital.

As tecnologias necessárias para concretizar tal produto – incluindo hardware de computação pequeno e eficiente em termos de energia o suficiente para caber em óculos – ainda estão, provavelmente, a cerca de uma década de distância, de acordo com representantes do setor.

A produção em massa do fone da Apple não é esperada até setembro devido a atrasos na fabricação, segundo fontes. As previsões de remessa para 2023 são estimadas em 200 mil a 300 mil unidades, disse o analista da Apple, Ming-chi Kuo – números muito menores do que a produção do primeiro ano para as gerações iniciais do iPhone e Apple Watch.

A montadora chinesa Luxshare se encarregou de produzir o dispositivo e planeja fazer versão de última geração, que deve ser lançada em 2025, enquanto a Foxconn, maior montadora de iPhone da Apple, deve fazer versão de baixo custo de segunda geração, segundo Kuo.

Como dito acima, espera-se que o dispositivo venha com preço alto, de cerca de US$ 3 mil – o triplo do fone mais caro da Meta, o Quest Pro. Mesmo nesse nível, isso significará margens de hardware estreitas para a Apple à medida que a empresa aumenta a produção, segundo fontes internas.

A Apple também teve que fazer concessões significativas de design, como a bateria externa do dispositivo, que pode ficar na cintura dos usuários. O headset também cobrirá totalmente os olhos do usuário, como um par de óculos de segurança, segundo fontes, impedindo que os usuários possam ver diretamente seus arredores como fariam com um par de óculos normal.

Meta Quest
Primeiro modelo do Meta Quest (Imagem: Divulgação/Meta)

“Simplesmente não faz sentido para mim como um produto da Apple”, disse Michael Gartenberg, ex-diretor sênior de marketing mundial de produtos da Apple que saiu em 2016. Ele disse que acha que Cook prefere vender produtos que atraem um público mercado de massa, e o fone de ouvido provavelmente atrairá os entusiastas.

Mike Rockwell, o vice-presidente da Apple responsável pelo projeto do fone de ouvido, ingressou na empresa em 2015 vindo da empresa de tecnologia de áudio Dolby e começou a formar equipe enorme.

No início, o grupo mantinha muita independência e funcionava quase como uma startup, com liberdade para experimentar, contaram ex-funcionários. A equipe construiu muitos protótipos e demonstrações de hardware diferentes, incluindo enorme dispositivo para mostrar o desempenho ideal de um fone de ouvido.

Mesmo que as capacidades do dispositivo fossem impressionantes, os membros da equipe estavam cientes de que as limitações técnicas de construir dispositivo que pudesse se encaixar no rosto de uma pessoa eram extremas.

Uma ideia inicial era que o fone de ouvido fosse conectado sem fio a uma estação base para descarregar a grande quantidade de computação necessária. Jony Ive, diretor de design da época, resistiu ao design do produto e incentivou o grupo a desenvolver um fone de ouvido autônomo. Ive deixou a Apple em 2019 e atuou como consultor externo até o ano passado.

Ainda em 2019, Kim Vorrath, antiga gerente de software da Apple, foi contratada para ajudar a mudar o foco do grupo para o lançamento do produto. Com Vorrath, a equipe trabalhou mais de acordo com os padrões e cronogramas de desenvolvimento de produtos da Apple.

Desde então, a equipe de Rockwell aumentou e tem operado em modo intenso e de alta pressão, com objetivo de lançar dispositivo elegante e funcional.

A equipe de Rockwell havia planejado enviar o dispositivo várias vezes nos últimos anos, e os atrasos incluíram a coordenação do software para funcionar corretamente com o hardware.

Os funcionários da Apple estão tentando desenvolver um “aplicativo matador” para o fone de ouvido e trabalharam em produto semelhante ao FaceTime e em maneiras de portar seus aplicativos móveis para o dispositivo.

Ao anunciá-lo na conferência de desenvolvedores em junho, a Apple estaria sinalizando que deseja que o evento desperte o interesse dos desenvolvedores em criar conteúdo para fones de ouvido. Muitas sessões deverão ser dedicadas ao desenvolvimento de software para o novo fone de ouvido.

Com informações de The Wall Street Journal

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Athletico/PR x Coritiba: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão

Por Rodrigo Mozelli

Neste domingo (14), Athletico/PR e Coritiba se enfrentam em clássico “Atletiba”, válido pela sexta rodada do Brasileirão 2023. O confronto acontece às 18h30 (horário de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). 

  • Athletico/PR x Coritiba
    • Competição: Brasileirão
    • Rodada: 6
    • Data: 14/05 (domingo)
    • Horário: 18h30 (horário de Brasília)
    • ​Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)

Leia mais:

Onde assistir ao duelo entre Athletico/PR e Coritiba?

A partida da sexta rodada do Brasileirão entre Athletico/PR e Coritiba será transmitida ao vivo na TV fechada, pela TNT e no streaming, pela Furacão Play.

Possíveis escalações e arbitragem

  • Athletico/PR: Bento; Khellven, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Pedrinho; Fernandinho, Alex Santana (Hugo Moura) e Christian; Terrans, Rômulo e Vitor Roque (Pablo).
    • Técnico: Paulo Turra
    • Desfalques: Não divulgado
  • Coritiba: Gabriel Vasconcelos; Henrique (Chancellor), Bruno Viana e Victor Luis; Natanael, Willian Farias, Bruno Gomes, Boschilia e Jamerson; Robson e Kaio César.
    • Técnico: Antônio Carlos Zago
    • Desfalques: Não divulgado
  • Arbitragem:
    • Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP/FIFA)
    • Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP/FIFA) e Evandro de Melo Lima (SP)
    • VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP/FIFA)

Campanha de Athletico/PR e Coritiba no Brasileirão 2023

Na quinta rodada do Brasileirão 2023, o Athletico/PR venceu o Internacional, em Porto Alegre (RS), por 2 a 0. Já o Coritiba jogou em casa, no Couto Pereira, em Curitiba (PR) e arrancou empate com o Vasco por 1 a 1. No momento, o Athletico/PR é o 4º, com nove pontos, enquanto o Coritiba é o 19º, com dois pontos.

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Skylab, primeira estação espacial americana, completa 50 anos

Por Marcelo Zurita

A guerra fria foi o combustível que manteve bem quente a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética, na segunda metade do século XX. Em 1957, os soviéticos colocaram o primeiro satélite artificial em órbita da Terra e, 4 anos depois, enviaram o primeiro homem para o espaço. Em 1969, os americanos enviaram uma missão tripulada para a Lua, e se tornaram os primeiros a caminhar em solo lunar.

Só que para conquistar definitivamente o espaço, precisaríamos fazer um pouco mais além de arriscadas excursões pelas proximidades da Terra. O homem precisaria se estabelecer no espaço. Um importante passo nessa conquista foi dado há 50 anos, em 1973, quando os Estados Unidos lançaram a Skylab, sua primeira estação orbital, capaz de abrigar humanos em longas estadias no espaço.

[ Uma visão do laboratório orbital Skylab na órbita da Terra fotografado pela tripulação da Missão Skylab 4 antes de retornar para a superfície – Créditos: NASA ]

A Skylab, como o nome sugere, foi um laboratório orbital, onde foram realizados centenas de experimentos em pouco menos de um ano de operação. Mas ela não foi a primeira estação espacial da história. Este mérito é dos soviéticos, que colocaram em órbita a Salyut 1, cerca de dois anos antes. 

Só que a estação soviética não teve muita sorte em sua curta estadia no espaço. Sua primeira tripulação não conseguiu desembarcar na Salyut 1 por uma falha de acoplamento. Já a segunda, depois de passar 23 dias a bordo da estação, teve um problema numa das válvulas da espaçonave Soyuz no momento em que voltava para a Terra. Esta falha acabou vitimando todos os três tripulantes. Três meses depois da tragédia, a Salyut 1, reentrou na atmosfera encerrando prematuramente a trajetória da primeira estação espacial da história.

[ Ilustração da Estação Espacial Salyut 1 com uma espaçonave Soyuz se aproximando acima e à esquerda – Créditos: RIA-Novosti ]

Já a Skylab, podemos dizer que teve sucesso naquilo que se propôs. Os americanos aproveitaram sua experiência adquirida nas missões Apollo, e parte do que havia sido desenvolvido para levar o homem à Lua para criar sua primeira estação orbital. O corpo principal da Skylab foi montado na estrutura de um segundo estágio do foguete Saturno V, e incluía o mesmo Módulo de Comando e Serviço utilizado nas missões lunares. 

Durante as viagens à Lua, foram realizadas várias manobras de encontro e acoplamento em órbita, experiência fundamental para que as falhas da primeira missão tripulada da Salyut 1 não se repetissem com os americanos. 

Leia mais:

A Skylab tinha 17 metros de comprimento, 6 de diâmetro e mais de 100 toneladas de massa. Possuía um adaptador de acoplamento múltiplo com duas portas e um módulo de câmara com escotilhas para atividades extraveiculares. Em seu interior, havia uma oficina, um observatório solar Apollo e várias centenas de experimentos físicos e biológicos.  A energia elétrica era gerada a partir de painéis solares e células de combustível do Módulo de Comando e Serviço. Na parte traseira, um tanque de resíduos e outro de propelente, utilizado para manobrar a nave.

[ Diagrama da Estação Espacial Skylab – Créditos: NASA ]

Toda essa estrutura foi colocada em órbita em uma versão modificada do poderoso foguete Saturno V, lançado no dia 14 de maio de 1973, a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Essa missão que colocou a estação espacial americana em órbita foi chamada de Skylab 1, e aquele seria o último voo do Saturno V, o foguete que levou o homem à Lua.

[ Imagem do Sol registrada a partir da Skylab – Créditos: NASA ]

Três missões subsequentes, as Skylab 2, 3 e 4, levaram três diferentes tripulações para a estação orbital. Essas missões foram lançadas em foguetes Saturno IB, uma versão menos potente do Saturno V.

Foi a partir da Skylab que o primeiro grande reparo de uma espaçonave foi realizado no espaço. Durante o lançamento, o escudo de micrometeoróides se desprendeu, danificou um dos painéis solares principais e bloqueou o outro conjunto principal. Isso criou uma “crise energética” que colocou a Skylab em “bandeira vermelha” e expôs a nave a um maior aquecimento solar, o que ameaçava torná-la inutilizável. Por isso, a primeira equipe da Skylab precisou substituir a proteção térmica danificada e liberar os painéis solares bloqueados. E isso, garantiu o correto funcionamento da estação. 

Na parte científica, o telescópio Apollo realizou importantes observações do Sol a partir do espaço, os astronautas também tiraram milhares de fotos da Terra, das estrelas e do cometa Kohoutek. Um pacote de experimentos também observou a Terra tanto em luz visível, quanto no infravermelho e micro-ondas, além de outras centenas de experimentos nas áreas da fisiologia humana, biomedicina, física espacial, recursos minerais, geologia e meteorologia, incluindo 19 experimentos enviados por estudantes.

[ Imagem do Sol registrada a partir da Skylab – Créditos: NASA ]

Um dos experimentos realizados na Skylab, rendeu ao cientista Riccardo Giacconi, o Prêmio Nobel de Física em 2002, por seus estudos na astronomia de raios-X.

O recorde de permanência no espaço também foi estendido dos 23 dias estabelecidos pela tripulação da Soyuz 11 a bordo da Salyut 1, para 84 dias pela tripulação do Skylab 4. 

O fim da Skylab

Só que o sucesso da Skylab não a livrou de um final não muito feliz. Com o fim do combustível do Módulo de Comando e Serviço, a estação não era mais capaz de elevar a sua órbita que decaia dia após dia. O plano americano era utilizar o ônibus espacial para acoplar na Skylab e impulsionar o laboratório para uma órbita mais alta. 

Infelizmente, o projeto do ônibus espacial atrasou e ele não ficaria pronto a tempo de salvar a estação americana. Uma solução alternativa foi planejada, mas o orçamento de mais de US$ 60 milhões não foi liberado, o que condenou a Skylab à uma reentrada descontrolada na atmosfera.

O fim da Skylab chamou a atenção da mídia internacional. Afinal, não é todo dia que uma estação orbital de mais de 100 toneladas cai de forma descontrolada na Terra. O último recorde da Skylab foi a de reentrada mais perigosa da história da exploração espacial. Um relatório da NASA calculou que havia uma chance de 0,7% de que os destroços da Skylab atingissem uma pessoa, e cerca de 14% de possibilidades de que alguma parte da estação espacial caísse em uma grande cidade. 

Estima-se que cerca de 30 toneladas de detritos tenham resistido ao calor da passagem atmosférica e atingido o solo no sudoeste da Austrália. Muitos deles foram recuperados e hoje estão expostos em museus. Felizmente, não houve nenhum ferido nem maiores danos, mas o fim da primeira estação espacial americana foi quase tão espetacular quanto os feitos alcançados por ela, desde 50 anos atrás, quando a Skylab foi colocada em órbita da Terra e ajudou a humanidade a conquistar de vez o espaço. 

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Animação da NASA dimensiona monstruosos buracos negros do Universo; assista

Por Ronnie Mancuzo

Uma animação muito interessante da NASA reforça o quanto os buracos negros merecem ser considerados verdadeiros “monstros” cósmicos. Eles se encontram no centro da maioria das grandes galáxias (inclusive em nossa própria Via Láctea), possuindo entre 100.000 e dezenas de bilhões de vezes a massa do nosso Sol.

Conforme explica a agência espacial norte-americana, qualquer luz que cruze o horizonte de eventos – o ponto sem retorno do buraco negro – fica presa para sempre, e qualquer luz que passe perto dela é redirecionada pela intensa gravidade do objeto supermassivo. Juntos, esses efeitos produzem uma “sombra” com cerca de duas vezes o tamanho do horizonte de eventos real do buraco negro.

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10 buracos negros

Na animação, os protagonistas são 10 dos mais conhecidos buracos negros – acompanhados pelo Sol, que começa ao centro da tela e nos permite entender melhor a dimensão dos gigantes. De início, com uma massa cerca de 100.000 vezes maior que a massa de nossa estrela, surge J1601+3113.

Em seguida, muito maior que o primeiro objeto, surge o buraco negro da galáxia Circinus e, logo depois, aparece o da galáxia M32. Este último parece maior que o da galáxia Circinus, por causa da sombra, mas tem metade da massa.

Chega então a vez do buraco negro localizado em nossa galáxia. Sagitários A* possui o peso de 4,3 milhões de Sóis com base no rastreamento de longo prazo de estrelas ao seu redor. Há cerca de um ano, a primeira imagem deste gigante foi divulgada, como mostramos no vídeo abaixo:

Dupla de gigantes

Outras cenas da animação mostram dois buracos negros monstruosos na galáxia conhecida como NGC 7727. Separados por cerca de 1.600 anos-luz de distância, um pesa 6 milhões de massas solares e o outro mais de 150 milhões de sóis. Segundo os astrônomos, o par vai se fundir nos próximos 250 milhões de anos.

Com massa 5,4 bilhões de vezes maior que a do nosso Sol, surge M87*. Ele teve a imagem obtida pela primeira vez em 2017, que foi publicada 2 anos depois. A agência espacial explica que a sombra deste buraco negro é tão grande, que mesmo um raio de luz – viajando a 1 bilhão de quilômetros por hora – levaria cerca de dois dias e meio para atravessá-la.

Por fim, fechando a magnífica galeria, aparece TON 618, um dos poucos buracos negros extremamente distantes e maciços para os quais os astrônomos têm medições diretas. “Este gigante contém mais de 60 bilhões de massas solares e possui uma sombra tão grande, que um feixe de luz levaria semanas para atravessá-lo”, conforme explica a NASA.

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Imagem: NASA/Divulgação

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América/MG x Cruzeiro: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão

Por Rodrigo Mozelli

Neste domingo (14), América/MG e Cruzeiro se enfrentam pelo clássico mineiro pela sexta rodada do Brasileirão 2023. O confronto acontece às 18h30 (horário de Brasília), no Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG). 

  • América/MG x Cruzeiro
    • Competição: Brasileirão
    • Rodada: 6
    • Data: 14/05 (domingo)
    • Horário: 18h30 (horário de Brasília)
    • ​Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)

Leia mais:

Onde assistir ao duelo entre América/MG e Cruzeiro?

A partida da sexta rodada do Brasileirão entre América/MG e Cruzeiro será transmitida ao vivo na TV fechada, pelo SporTV e Premiere.

Possíveis escalações e arbitragem

  • América/MG: Mateus Pasinato; Marcinho, Éder, Ricardo Silva e Nicolas; Alê, Juninho e Benítez, Everaldo, Adyson e Aloísio.
    • Técnico: Vágner Mancini
    • Desfalques: Não divulgado
  • Cruzeiro: Rafael Cabral; William, Lucas Oliveira, Luciano Castán e Marlon; Filipe Machado, Neto Moura e Mateus Vital; Wesley (Nikão), Bruno Rodrigues e Gilberto.
    • Técnico: Pepa
    • Desfalques: Não divulgado
  • Arbitragem:
    • Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO/FIFA)
    • Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Leone Carvalho Rocha (GO)
    • VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN/FIFA)

Campanha de América/MG e Cruzeiro no Brasileirão 2023

Na quinta rodada do Brasileirão 2023, o América/MG ficou no empate com o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista (SP), por 2 a 2. Já o Cruzeiro jogou em casa, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG) e perdeu para o Fluminense por 2 a 0. No momento, o América é o 20º, com um ponto, enquanto o Cruzeiro é o 5º, com nove pontos.

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Novo robô doméstico da Amazon deve ganhar IA avançada

Por Ronnie Mancuzo

Futuras unidades do Astro, robô doméstico inteligente da Amazon, poderão ganhar um “up” com inteligência artificial (IA) avançada, semelhante à usada em chatbots como o ChatGPT. Segundo informações obtidas pelo Business Insider, essa tecnologia está sendo desenvolvida pela empresa em um projeto chamado Burnham.

Astro foi projetado para monitoramento de segurança doméstica e atendimento remoto de parentes idosos, por exemplo. Então, a ideia deve permitir ao robô da Amazon “se comunicar” melhor com os usuários.

Leia também:

Um robô para conversar

Atualizado com Burnham, Astro poderia atuar melhor em um ambiente doméstico movimentado. Os documentos acessados pelo Insider apontam para uma tecnologia de modelo de linguagem que “lembra tudo o que viu e mapeou ao redor”. Assim, tendo uma capacidade aprimorada para se envolver em uma conversa dentro de casa, deixando os moradores informados sobre o que aconteceu.

Por exemplo, o robô da Amazon com IA avançada avisaria que o fogão está aceso, sem panela em cima. Ou, de repente, que uma torneira está vazando. Ao ver um acidente dentro de casa, ele faria uma ligação para a emergência. Já no caso do morador não estar encontrando as chaves, Astro ajudaria a encontrar.

No entanto, a tecnologia ainda está em fases iniciais de desenvolvimento – e deve demorar um pouco para ser implementada no robô. Além disso, outro detalhe deixa Astro um pouco longe da popularização: ele é, praticamente, a própria definição de um produto de nicho, disponível apenas por meio de convite e com um preço que subiu de US$ 100 para US$ 1.599.

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Via The Verge e Tom’s Guide

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Influencer lança versão dela mesma em IA para tecnologia “namorar” com seguidores

Por Ronnie Mancuzo

Caryn Marjorie, uma influencer que faz muito sucesso no Snapchat (com quase 2 milhões de seguidores), lançou uma versão dela mesma baseada em inteligência artificial (IA). A ideia era oferecer uma “namorada virtual” para os fãs – 98% homens.

CarynAI é uma Caryn Marjorie em chatbot com modelo de linguagem GPT-4, o mais avançado do ChatGPT. A tecnologia de IA replica a voz da influencer, usando até mesmo o jeito dela falar, bem em linha com a personalidade da jovem de 23 anos.

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US$ 1 por minuto para conversar com a versão da influencer

i have turned myself into an ai

— Caryn Marjorie (@cutiecaryn) May 2, 2023

Por US$ 1 o minuto, os fãs podem conversar com CarynAI. A influencer “real” tem expectativa de ganhos em cerca de US$ 5 milhões por mês com a influencer “virtual”. Na primeira semana, a novidade rendeu mais de US$ 100 mil, segundo a moça.

Em contrapartida, a IA da criação também começou a ter conversas um pouco mais “picantes” com os usuários. Segundo Marjorie, a tecnologia não foi programada para isso e “parece ter se desviado”. Esse problema já está sendo acompanhado de perto pela equipe da influencer.

caryn AI coming soon… pic.twitter.com/xgNuPudzLf

— Caryn Marjorie (@cutiecaryn) May 2, 2023

Para ela, embora a versão virtual de si mesma deva ser “divertida”, é essencial que o chatbot não manche sua reputação. Já para evitar que os usuários se tornem viciados, CarynAI é programada para tentar encerrar as conversas após cerca de uma hora, prometendo estar acessível mais tarde. Acontece que, como não há um limite de tempo específico para uso, alguns usuários passam horas conversando com a versão virtual da influencer.

CarynAI é o primeiro grande lançamento de uma empresa chamada Forever Voices, que já criou chatbots de IA realistas com versões replicadas de Steve Jobs, Kanye West, Donald Trump e Taylor Swift. A versão da influencer, no entanto, é um produto muito mais sofisticada, tendo como um dos principais objetivos fornecer aos usuários uma experiência de namoro mesmo, para um relacionamento emocional.

🎤Introducing Forever Voices.
Experience the magic of a live, 2-way audio debate with an AI copy of a former President. Get advise on your startup from AI Steve Jobs. Get taught by Albert Einstein. Or collaborate on your music with AI Taylor Swift. pic.twitter.com/hcEkF8thR0

— Forever Voices (@ForeverVoicesAI) March 30, 2023

John Meyer, CEO e fundador da Forever Voices, disse que a ideia para esse tipo de tecnologia surgiu após ele usar a IA para replicar a voz de seu falecido pai. A experiência foi positiva e emocionalmente impactante, inspirando o empresário.

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Via The Washington Post

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Lamborghini impresso em 3D pode ser pilotado

Por Ronnie Mancuzo

Um projeto ambicioso: criar um poderoso Lamborghini Aventador SV a partir de impressão 3D e que (mais importante) possa ser pilotado. Bom, o projetista Sterling Backus está às vésperas de mostrar o veículo em funcionamento.

A ideia surgiu há cerca de 4 anos, com os trabalhos de Backus sendo a partir de ácido poliláctico (PLA), um material sustentável na maior parte do carro. Há ainda aplicação de fibra de carbono e outros ingredientes que se tornaram necessários, levando em consideração, por exemplo, a alta temperatura ambiente do estado norte-americano do Colorado, onde o projetista vive.

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No design, o Lamborghini (que não foi 100% impresso em 3D), teve a parte de trás ampliada em 20 centímetros e a da frente em 10 centímetros. Painéis da carroceria, das portas, a tampa traseira do motor, os para-lama dianteiro e o capô foram todos impressos em 3D.

Ajuda direta da própria Lamborghini

Os faróis de um Aventador real foram doados pela própria Lamborghini. Uma ajuda bem importante, já que cada unidade custa cerca de US$ 5 mil. Já as portas borboleta foram a parte mais difícil de fazer mecanicamente. Porém, Backus conseguiu criar dobradiças de verdade com a ajuda de um amigo do Texas.

Por dentro, o veículo também contou com peças impressas em 3D. Mas o volante é de um Aventador real, portando o único emblema Lamborghini oficial. Na parte do motor, o projetista inseriu um componente V8 de um Chevy Corvette 2005 que estava em um ferro-velho.

Backus deve apresentar o Lamborghini em uma exposição de carros em Denver, capital do Colorado, no dia 13 de agosto. Até lá, ainda faltam pequenos ajustes a serem feitos no veículo, incluindo na pintura, parte elétrica e mecânica, além de detalhes no interior.

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Imagem: 3D Printing Nerd/YouTube/Reprodução

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Empresa aposta em fabricação robótica de painéis solares para promover energia limpa

Por Ronnie Mancuzo

A californiana Terabase Energy está iniciando a fabricação de painéis solares por meio de tecnologia robótica. Como objetivo, ajudar na implementação dessa energia limpa em escala de serviços públicos, por exemplo.

Batizada de Terafab, ela é uma fábrica de campo digital automatizada capaz de dobrar a produtividade em relação aos métodos tradicionais. Instalada na Califórnia-EUA, a unidade está atualmente fabricando o primeiro gigawatt (GW) das linhas de montagem – que possuem capacidade para construir mais de 10 GW por ano.

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Braços robóticos levantando painéis

O sistema usa braços robóticos que levantam e conectam painéis solares a rastreadores. Enquanto isso, o gerenciamento da fábrica é auxiliado por um gêmeo digital (ou seja, um modelo virtual da “fazenda solar”).

Há ainda sistemas voltados para a logística e um centro de comando digital sem fio no local.
Além da linha de montagem automatizada implantada em campo, rovers de instalação especializados atuam de forma contínua (24 horas por dia, 7 dias por semana).

Today, we're excited to officially launch Terafab™, the world's first automated, digital field factory for solar power plant construction, increasing productivity by 2x over traditional methods.

Press release: https://t.co/ue19GsPsWc#TerawattSolar #Terafab #SolarEnergy pic.twitter.com/U5EhiDlTNd

— Terabase Energy (@TerabaseEnergy) May 11, 2023

A Terafab também possui um design modular – assim pode ser escalável. Segundo a empresa, entre os benefícios da fabricação robótica de painéis solares, há melhorias para a saúde e segurança do trabalhador, diminuição de custos e alívio em relação à escassez de mão de obra especializada para essas tarefas.

Vários projetos devem receber o sistema Terafab comercialmente a partir do próximo semestre, de acordo com a Terabase Energy. As expectativas da empresa incluem ainda implementações econômicas de hidrogênio verde com tecnologia fotovoltaica no futuro.

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Deputado propõe substitutivo ao PL das Fake News; saiba mais

Por Rodrigo Mozelli

Enquanto o PL das Fake News segue em impasse para ser votado na Câmara dos Deputados, as big techs estão tentando reagir e contra-atacar.

O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) apresentou ao Plenário, nesta segunda-feira (15), projeto substitutivo ao PL das Fake News.

Leia mais:

Segundo o portal Tele Síntese, Andrada é presidente da Frente Parlamentar Digital, financiada pelo Instituto Cidadania, que, por sua vez, é financiado pelas big techs.

Do que consiste o substitutivo

O PL substitutivo cria o Sistema Brasileiro de Defesa da Liberdade de Expressão e Combate Integrado à Prática de Atos Ilegais na Internet (SBDL).

Determina que todos os provedores operem conforme a ordem jurídica brasileira. Isso garante efetividade aos direitos fundamentais dos usuários brasileiros e traz celeridade à justiça, tão necessária quando os danos são potencializados pela velocidade de disseminação da internet. Há obrigações mais amplas para os provedores que oferecem serviços pagos.

Trecho do PL substitutivo ao PL das Fake News

Em tese, o novo órgão manteria os poderes de decisão sobre o que deve ou não ser publicado e monetizado na internet na mão das big techs, em modelo similar ao sistema atual, segundo o Tele Síntese.

Os poderes públicos ainda não estão preparados para exercer suas competências nas redes. Isso é notório. É um problema complexo e a solução é necessária, mas não virá do dia para a noite e nem pode ser alcançada simplesmente pela existência de uma lei. A pressa em combater a prática de atos ilegais na internet não justifica a imposição das funções públicas, indelegáveis, à iniciativa privada.

Deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG)

Segundo o parlamentar, as versões do PL apresentado por seu relator, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), são “inconstitucionais” nos pontos onde Silva “pretende impor hierarquia” entre direitos e liberdades fundamentais, além de que o texto atual prevê delegar aos órgãos públicos a liberdade de expressão.

Andrada queria protocolar o substitutivo ainda nesta segunda-feira (15), mas isso só poderá ocorrer após o PL das Fake News ser incluído na pauta de votações da Casa novamente por se tratar de uma emenda.

Andrada queria protocolar o substitutivo ainda nesta segunda-feira (15), mas isso só poderá ocorrer após o PL das Fake News ser incluído na pauta de votações da Casa novamente por se tratar de uma emenda. “Encaminhei o texto substitutivo aos colegas parlamentares para receber suas contribuições”, afirmou o edil em nota.

Com informações de Tele Síntese e Jovem Pan

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Milhões de celulares Android vieram com vírus direto da fábrica

Por Vitoria Lopes Gomez

Milhões de dispositivos celulares Android foram infectados por um vírus antes mesmo de saírem da fábrica. Os aparelhos afetados foram principalmente modelos de baixo custo vindos da China, comprometidos diretamente no firmware a partir de plugins maliciosos, com a intenção de roubar dados e códigos de autenticação de dois fatores.

Leia mais:

Aparelhos infectados

  • Segundo a empresa de cibersegurança Trend Micro, pelo menos dez fabricantes chinesas tiveram seus aparelhos infectados;
  • No entanto, outros relatos indicam mais de 40 marcas como suspeitas;
  • Já dados revelados por cibercriminosos na dark web mostram que são mais de 8,9 milhões de aparelhos contendo os malwares, instalados com o intuito de roubar dados;
  • A maioria estaria localizado na Ásia e no leste europeu, mas a lista completa não foi divulgada;
  • A descoberta foi anunciada na semana passada por Fyodor Yarochkin, pesquisador sênior da Trend Micro, em evento de cibersegurança em Singapura, o Black Hat Asia;
  • Ele revelou que o esquema funciona como uma árvore absorvendo líquidos: infectar um telefone saído de fábrica é o jeito mais simples de garantir que milhões de dispositivos sejam comprometidos, porque ele passará o vírus para cada novo dispositivo que for plugado.

Malware
Malwares são qualquer software malicioso usado para causar prejuízo ao usuário (Imagem: Reprodução)

Como funciona

Pelo que Yarochkin deu a entender, esse não é o primeiro caso da ação criminosa e ele a atribui à competição acirrada no setor de firmwares.

Ao passo que o processo de instalação de plugins foi facilitado, um mercado surgiu na dark web: a intenção é comprometer o sistema operacional Android com vírus para, então, acessar dados e vendê-los.

Na ação, os criminosos instalam plugins que redirecionam dados, como cookies de acesso a redes sociais ou credenciais pessoais. Eles vendem essas informações ou “alugam” os malwares para outros criminosos, que os usariam para redirecionar o tráfego do vírus para outros dispositivos comprometidos.

Dispositivos contaminados foram apenas os que rodam o sistema Android (Imagem: rafapress/Shutterstock)

Como se prevenir

  • Yarochkin e os pesquisadores da empresa afirmaram que foi difícil localizar o ponto em que os criminosos contaminaram a cadeia;
  • Porém, marcas globais têm mecanismos de proteção mais preparados para identificar e combater esses firmwares, minimizando a chance de comprometer um dispositivo logo na fábrica;
  • Evite comprar celulares e outros dispositivos móveis de pessoas desconhecidas ou em redes sociais, principalmente se estiverem muito abaixo do preço da marca;
  • Priorize sempre marcas conhecidas e que têm maior controle sobre seu processo de produção.

Com informações de The Register

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Confira o Olhar Digital News na íntegra

Por Redação

As principais notícias do mundo da tecnologia, nesta segunda-feira, dia 15 de maio de 2023

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Suécia terá a primeira rodovia que carrega EVs do mundo

Por Rodrigo Mozelli

Imagine que você está em uma de nossas longas rodovias em seu EV e, de repente, percebe que seu veículo está com pouca bateria. Não seria ótimo ter carregadores durante o caminho para não ser pego de surpresa?

Pois é esta a proposta que está sendo testada na Suécia. O país escandinavo vem realizando testes para eletrificar 20 km da rodovia E20, que liga Hallsberg a Örebro. O projeto prevê a eletrificação total da estrada até 2025.

Leia mais:

Quem está cuidando da novidade é a administradora de transportes local, a Trafikverket. Contudo, ela segue avaliando a melhor tecnologia a ser implantada no trecho. São três as possibilidades:

  • Catenária: cabos elevados ligados ao pantógrafo (dispositivo no topo do veículo, que recebe energia);
  • Alimentação pelo solo;
  • Alimentação indutiva pelo solo.

Confira abaixo a diferença entre cada tecnologia:

Alimentação catenária

A forma catenária de eletrificação é comum entre trólebus e bondes, por exemplo. Dessa forma, a E20 só poderia carregar este tipo de veículo. Os demais sistemas, todavia, poderia suportar veículos menores.

Alimentação pelo solo

Este tipo de eletrificação transfere energia por meio de trilhos instalados acima ou abaixo da pavimentação, suportado por braço mecânico.

Alimentação por indução

A tecnologia por indução exige que sejam instaladas bobinas condutivas na rodovia e nos veículos que por ela passem.

Os três sistemas vêm sendo testados com louvor pela Suécia, mais especificamente com veículos de transporte público. Mas, desde 2018, os projetistas analisam e testam as tecnologias para poderem operar com veículos leves.

Muito além de uma simples carga

Mas engana-se quem pensa que o único benefício oferecido por uma rodovia eletrificada seja carregar os veículos que por ela passam. Estudo feito pela Universidade Chalmers de Tecnologia atesta que tais instalações podem diminuir a demanda que a rede elétrica precisa suprir durante seus picos de utilização com o carregamento de veículos em suas casas.

Isso porque, normalmente, o pico de carregamento é à noite, naturalmente sobrecarregando a rede. Carregando-se de forma espaçada e constante durante o dia aliviariam bastante a demanda.

Há ainda a expectativa de que o carregamento de um EV enquanto cruza uma rodovia eletrificada permita a diminuição de até 70% das baterias utilizadas, significando menos recursos minerais raros explorados, menor custo e EVs mais acessíveis.

Além da Suécia, pelo menos cinco outros países estudam e testam a viabilidade dessa tecnologia: Reino Unido, Estados Unidos, Israel, Itália e Alemanha.

Com informações de Chalmers e PopSci

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TikTok: perfis exploram usuários da Cracolândia por dinheiro e fama

Por Rodrigo Mozelli

Com o boom das redes sociais e a incessante busca por visualizações, seguidores e dinheiro nessas plataformas, muitos usuários extrapolam a moralidade e o que é considerável por nossa sociedade para obter essas coisas.

Uma rede visada para isso é o TikTok, famosa por suas lives e vídeos – e influencers desesperados por tudo que citamos no primeiro parágrafo.

Leia mais:

E um caso recente chamo a atenção: um perfil, de nome Jasmine Carter, transmitia, ao vivo, de uma das várias janelas nas ruas que circundam a Cracolândia, em São Paulo (SP), um grupo de usuários de drogas presente no local.

Além disso, ela propagou fake news, ao afirmar que o governo possui auxílio chamado “Bolsa Crack de R$ 700 e pouco”. Também prometeu que, caso chegasse aos dez mil seguidores, jogaria moedas para o grupo. Alguns seguidores faziam piadas.

Porém, ela não alcançou seu objetivo e, de quebra, teve sua conta banida na quarta-feira (10), quando o conteúdo viralizou no Twitter. O vídeo em si rendeu 250 mil curtidas.

Entrei no TikTok à noite, bem na hora da live dela, peguei uma parte dela rindo dos usuários sob efeito de K9, e, depois, comemorando o tanto de visuzalizações. Saí com a sensação de ter visto um episódio muito triste de ‘Black Mirror’ [série de TV].

Comentário de um usuário do TikTok

A citação do usuário à série britânica de TV da Netflix, “Black Mirror”, calha, pois a produção aborda, em realidade distópica, aspectos sombrios da vida de seus personagens, sendo que, em muitas das vezes, o enredo de sofrimento é provocada pela tecnologia.

Outros casos

O perfil de Jasmine não está sozinho na exploração de tragédias por fama e dinheiro. Um motociclista filmou usuários na Cracolândia e a musicalizou com a canção “Ilusão (Cracolândia)”, de MC Hariel, além de comentar: “Cena apocalíptica”.

Foram 4,6 milhões de visualizações e 223 mil curtidas. Outra postagem similar foi postada em 30 de março e recebeu 6,8 milhões de visualizações, 223 mil curtidas e 5,3 mil comentários: “Não é um filme de zumbi, é a Cracolândia no Centro de São Paulo”, comentou.

Outro vídeo na plataforma mostra GCMs (Guardas Civis Metropolitanos) em ação de limpeza das ruas nas quais os usuários permanecem e dão vida à Cracolândia. Isso é algo rotineiro na vida dos policiais, mas quem postou o vídeo quis brincar com a situação. “Zumbis ladrões na Cracolândia”, escreveu. O registro é de 23 de abril, um domingo. São 5,6 milhões de visualizações, 146,9 mil curtidas e 1,2 mil comentários.

Remuneração

Recentemente, o TikTok passou a remunerar os criadores de conteúdo, porém, não se sabe quais os valores praticados pela plataforma. A maneira de isso ser feito é via apoio dos seguidores, que enviam “presentes virtuais” aos criadores de conteúdo, comprados com dinheiro real.

O usuário efetua a compra de moedas, que podem ser trocadas por figurinhas, que são os “Presentes virtuais”. O pacote mais barato de moedas custa R$ 0,90 e vem com 12.

No mundo, o TikTok possui cerca de um bilhão de usuários com contas ativas. No Brasil, porém, a rede não faz essa contabilização.

Violação dos direitos humanos

A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Priscila Akemi Beltrame, há clara violação de direitos humanos nos conteúdos publicados na rede social sobre a Cracolândia. “A população vulnerável tem direito à privacidade”, alerta.

Outros especialistas em direitos humanos entendem haver possibilidade de dano moral mesmo após a retirada do conteúdo.

Esses vídeos banalizam a falta de humanidade e o caráter de fragilidade. O que a gente espera é que [os usuários] sejam tratados com dignidade pelo poder público e pela sociedade.

Priscila Akemi Beltrame, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB

A OAB afirma que a desumanização dos dependentes químicos é tão banalizada, que está presente até em operações policiais, como a Operação Caronte (Caronte é um personagem da mitologia grega, barqueiro responsável por levar as almas dos recém-mortos ao inferno). Desde fevereiro, ela se chama Resgate.

Ações

Quanto a atitude do TikTok de remover o perfil de seus servidores, Ivo Correa, advogado e professor do Programa de Políticas Públicas do Insper, a elogiou, destacando que casos assim são mais óbvios, mas que há conteúdos disfarçados, como publicam o vídeo de uma coisa e falam de outra.

O advogado e professor chama esse limiar de “fronteira”, o grande desafio na hora de controlar o é publicado em redes sociais.

Há também toda uma indústria de como violar as regras de uma plataforma. As plataformas podem criar as regras que quiserem, mas qualquer pessoa pode discordar e pedir a remoção de conteúdo. As autoridades têm papel importante. Tem coisas que a plataforma pode fazer, mas tem coisas que só o Judiciário pode fazer.

Ivo Correa, advogado e professor do Programa de Políticas Públicas do Insper

Ele também comentou sobre a PL das Fake News e suas consequências nas redes sociais e big techs. “Isso gera problemas para elas, sobrecarrega a Justiça. Terrorismo, atentado à instituição democrática, isso as plataformas têm que remover imediatamente. É o que está em discussão no Congresso”, pontua.

Resposta do TikTok

Respondendo ao questionamento do g1, o TikTok alega que está comprometido “em defender a dignidade humana individual e garantir que nossa plataforma não seja usada para que se aproveitem de pessoas vulneráveis”.

Para moderar conteúdos, a plataforma detalha haver misto de denúncias, tecnologia e moderação humana. “A plataforma identifica, faz análise e derruba o perfil, em muitos casos o vídeo sequer sobe”, explica.

Leia abaixo a resposta completa do TikTok:

Nós levamos extremamente a sério a responsabilidade que temos em proteger a integridade da plataforma e da nossa comunidade, seguindo o compromisso de combater comportamentos de exploração humana. Estamos comprometidos em defender a dignidade humana individual e garantir que nossa plataforma não seja usada para que se aproveitem de pessoas vulneráveis, proibindo e removendo conteúdos que violem nossas Diretrizes da Comunidade sempre que identificados.

TikTok, em resposta ao g1

Com informações de g1

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Mais barato? Amazon apresenta novo sistema de entrega nos EUA

Por Alisson Santos

Um novo formato no serviço de entrega de pacotes foi apresentado pela Amazon, com o intuito de reduzir a distância percorrida pelas encomendas nos EUA agilizando na entrega e se tornando mais lucrativo.

  • Com a reforma, a empresa conseguiu reduzir os prazos de entregas e transformou o gerenciamento de estoque;
  • Essa reforma já refletiu nos resultados da pesquisa apresentada no site principal;
  • As mudanças também já demonstram resultados positivos no financeiro da empresa.

Leia mais:

Essas mudanças estão acontecendo há alguns meses e já representam uma das maiores reformulações no sistema de entrega da Amazon em todo o mundo. Durante a pandemia, para arcar com a demanda, a empresa adicionou novos armazéns, caminhões e mais funcionários para acompanhar as grandes remessas.

Mas não foram expansões simples. A empresa de Jeff Bezos praticamente dobrou seus espaços de armazenamento nos Estados Unidos em dois anos, e hoje atua com mais de mil instalações somente no país, segundo o consultor de logística MWPVL International

Com a redução na alta demanda desse período, a empresa está viabilizando cortes de possíveis excessos. O desaceleramento do crescimento já está sendo refletido em diversas unidades de investimento, inclusive na América do Norte, onde ocorrem as vendas de comércio eletrônico.

Quanto às entregas, a Amazon costumava operar suas remessas domésticas no formato nacional, ou seja, transportando produtos desejados pelos clientes de sua base para todo o país independente do custo de transporte. Em 2022, a empresa criou oito pontos em diversas regiões, projetados para suprir a demanda de cada região, evitando a necessidade de locomoção por longos trajetos.

“Isso não é algo que poderíamos ter feito facilmente em 2019, porque tínhamos uma rede muito mais esparsa”, disse Udit Madan, vice-presidente de transporte da Amazon. “A duplicação da área ocupada realmente nos permitiu ter muito mais instalações mais próximas dos clientes.”

Essa mudança poderá afetar a disponibilidade de determinados itens em algumas regiões. Mas, por outro lado, a Amazon aponta que cerca de 76% dos produtos encomendados já estão em instalações próximas à região do consumidor, em comparação com 62% no ano anterior.

Com informações de The Wall Street Journal

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Não use adoçantes se estiver tentando perder peso, diz OMS

Por Ana Luiza Figueiredo

A OMS emitiu uma nova diretriz nesta segunda-feira, 15 de maio, sobre adoçantes livres de açúcar — como aspartame, sacarina, sucralose, estévia e seus derivados — e desaconselha o seu uso para controle do peso corporal ou redução do risco de doenças não transmissíveis relacionadas à dieta. A recomendação de uso ainda se aplica a indivíduos com diabetes pré-existente.

Leia mais:

A recomendação baseia-se nos resultados de uma revisão sistemática das evidências disponíveis, que sugere que o uso de adoçantes não proporciona benefícios a longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças.

Os resultados da revisão também indicam que o uso prolongado de adoçantes pode ter efeitos indesejáveis, como um maior risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

Substituir os açúcares livres por adoçantes não ajuda no controle do peso a longo prazo. As pessoas precisam considerar outras formas de reduzir o consumo de açúcares, como consumir alimentos com açúcares naturalmente presentes, como frutas, ou alimentos e bebidas não adoçados. Adoçantes não são elementos essenciais na dieta e não possuem valor nutricional. As pessoas devem reduzir a doçura da dieta como um todo, começando desde cedo, para melhorar sua saúde.

Francesco Branca, Diretor de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS

A recomendação inclui todos os adoçantes não nutritivos sintéticos, naturais ou modificados, que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos separadamente para serem adicionados aos alimentos e bebidas pelos consumidores. Exemplos comuns de adoçantes livres de açúcar incluem acesulfame K, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, estévia e derivados de estévia.

adoçantes
Estévia. Imagem: Dionisvera / Shutterstock.com

A recomendação não se aplica a produtos de higiene pessoal e cuidados, como pasta de dente, creme para a pele e medicamentos, nem a açúcares de baixa caloria e álcoois de açúcar (polióis). Estes são açúcares ou derivados de açúcar que contêm calorias e não são considerados adoçantes.

Devido à possibilidade de confusão entre a relação observada nas evidências entre adoçantes e os resultados das doenças, devido às características basais dos participantes do estudo e aos padrões complicados de uso, a recomendação foi avaliada como condicional, seguindo os processos da OMS para desenvolvimento de diretrizes.

Isso indica que as decisões políticas com base nesta recomendação podem requerer discussões substanciais em contextos específicos de cada país, ligadas, por exemplo, à extensão do consumo em diferentes faixas etárias.

A diretriz da OMS sobre adoçantes faz parte de um conjunto de diretrizes existentes e futuras sobre dietas saudáveis, que visam estabelecer hábitos alimentares saudáveis ao longo da vida, melhorar a qualidade da dieta e reduzir o risco de doenças não transmissíveis em todo o mundo.

Com informações de OMS.

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WhatsApp vai lançar canais parecidos com os do Telegram

Por Vitoria Lopes Gomez

Alguns usuários do WhatsApp Beta para Android já puderam notar novidades no aplicativo: de acordo com o site WaBetaInfo neste sábado, 13 de maio, a plataforma de mensagens está testando um recurso de canais, semelhantes aos do Telegram. A função pode ser liberada em breve.

Leia mais:

Novo recurso: canais

A função já está disponível há muito tempo no Telegram, aplicativo concorrente do WhatsApp, e permite aos usuários administradores publicar mensagens que serão enviadas a todos os seguidores. É possível anexar fotos e vídeos, e incluir textos e outros tipos de arquivos nas mensagens, assim como já é feito em chats convencionais.

O WhatsApp não revelou mais informações sobre a sua versão do possível recurso.

Como funciona

  • De acordo com as capturas de tela compartilhadas, os canais em questão poderão receber um selo de verificado, em verde.
  • Assim, o usuário pode confirmar a autenticidade de quem envia a mensagem, assim como ver a descrição e o número de seguidores.
  • Ainda é possível silenciar as notificações da pessoa.
  • É possível que, quando um canal aparecer como “público”, ele poderá ser buscado e seguido por qualquer usuário, semelhante ao que já é feito no Telegram.
  • Porém, o administrador daquele canal pode torná-lo “privado”, selecionando quem tem acesso.
  • O novo recurso do WhatsApp ainda deve facilitar a vida dos usuários e colocar botões de atalho para realizar ações, como encaminhar mensagens, compartilhar o canal, silenciar o canal, deixar de seguir ou denunciar à equipe de moderação.
Os canais do WhatsApp podem chegar ao aplicativo nas próximas semanas, após o período de testes (Foto: WABetaInfo/Reprodução)

Quem pode usar o recurso

O novo recurso do WhatsApp ainda está em fase de testes e deve ser liberado após esse período.

As prévias da atualização, porém, já foram encontradas no WhatsApp beta para Android 2.23.10.19, que está disponível no Google Play Store para quem é um testador do mensageiro.

Ainda não há uma data prevista para o lançamento dos canais.

Com informações de WABetaInfo

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